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CULTURA VALORES E CRENÇAS
O homem é um ser predominantemente cultural.
Graças à cultura, ele superou suas limitações orgânicas. 
Conseguiu sobreviver através dos tempos com um equipamento biológico relativamente simples. Um esquimó que deseje morar num país tropical, adapta-se rapidamente, ele pode substituir seu iglu e seus grossos casacos por um apartamento refrigerado e roupas leves enquanto o urso polar não pode adaptar-se fora de seu ambiente.
Ao invés de adaptar o seu equipamento biológico, como os animais, o homem utiliza equipamentos extra-orgânicos.  
A cultura é um processo acumulativo. O homem recebe conhecimentos e experiências acumulados ao longo das gerações que o antecederam e, se estas informações forem adequada e criativamente manipuladas, permitirão inovações e invenções
Claude Lévi-Strauss definiu a principal tarefa da cultura como a de garantir a existência do grupo [sociedade] como grupo, e, portanto de substituir o acaso pela ordem e organização. 
A cultura é uma lente através da qual o homem vê o mundo.
 Pessoas de culturas diferentes usam lentes diferentes e, portanto, têm visões distintas das coisas.
ETNOCENTRISMO: o homem vê o mundo através de sua cultura tem como conseqüência a propensão em considerar o seu modo de vida como o mais correto e o mais natural. É um comportamento universal
Qualquer sistema cultural está num contínuo processo de mudança.
Existem dois tipos de mudança cultural: 
INTERNA: resulta da dinâmica do próprio sistema cultural. Esta mudança é lenta; porém, o ritmo pode ser alterado por eventos históricos, como catástrofe ou uma grande inovação tecnológica. 
EXTERNA: é resultado do contato de um sistema cultural com outro. Esta mudança é mais rápida e brusca. 
A cultura pode ser: 
MATERIAL: consiste em artefatos e objetos em geral. Um machado tosco, feito com lasca de pedra, é, numa sociedade não-letrada, uma expressão de sua cultura material; um avião, na nossa sociedade, é componente da parte material da nossa cultura. 
NÃO-MATERIAL: compreende o domínio das idéias: a ética, as crenças, os conhecimentos, as técnicas, os valores, as normas etc. 
VALORES
Junto com as normas e as crenças compartilhadas, os símbolos e os rituais, os valores constituem os elementos da cultura de uma sociedade. A cultura é para a sociedade o que a memória é para os indivíduos.
Inclui todas as soluções que tem funcionado no passado.
As pessoas passam, mas suas contribuições ficam e se transformam em comportamento da cultura sob a forma de meta ou valores , de crenças ou modelos de comportamento de rituais ou ferramentas.
Os valores são todos relativos à época e ao contexto da sua descoberta na história dos seres humanos. 
As formas que os valores assumem variam com o tempo. Quanto mais básicos são, mais variam as formas da sua vivência. Em sentido contrário, quanto mais elevados são os valores, mais estável é o seu núcleo intangível, de tal modo que, através das vicissitudes das suas formas de apresentação, eles se manifestam como valendo apenas para todos os seres humanos.”
Tais valores, que regulam a vida relacional entre seres humanos, pressupõem um longo percurso civilizacional, ex.: “Direitos do Homem” foram, depois de 1789, proclamados solenemente em 1948, no termo de uma guerra mundial que fez mais de 50 milhões de mortos.
Os valores podem estéticos, éticos e políticos.
Valor estético: refere-se a valoração da aparência, do belo, do agradável, do feio, e pode ser diferente para um e outro estando ligado a cultura, o que é bonito e agradável a uma pessoa ou povo, região pode ser feio e desagradável a outros.
Valor ético: pode ser observado em classes trabalhistas onde os membros da classe são fiéis as regras mesmo que estas não sejam corretas. 
São formados por um conjunto de “crenças” que se misturam com “princípios” e que juntos determinam o comportamento das sociedades ou num outro olhar empresas independentemente de seu tamanho, origem ou segmento de mercado.
Valores implicam escolhas. Elas não existem a priori, instalam-se na relação entre um desejo e uma ação. 
 refletem o renunciar, pois não existem escolhas sem perdas, Neste contexto, os valores implicam oposições entre principal x secundário, essencial x acidental, desejável x indesejável, significante x não significante.
Como são construídos dentro de uma cultura, numa época, são mutáveis. Modificam de acordo com as experiências e por meio das relações com o outro, resultando, assim, em novos códigos e princípios.
Valores como uma construção sociopsíquica
Nas grandes transformações nas sociedades ocidentais, que se caracteriza pela universalização e radicalização do individualismo, há uma contraposição entre as conseqüências da modernidade e as formas tradicionais de vivência que valorizam e perpetuam a experiência de gerações. 
São tempos de adesões frágeis e fáceis, sem compromissos, da alienação e do desenraizamento Nesse contexto, valores são re-significados, outros abandonados ou substituídos por novos, mais adaptáveis às rápidas e constantes mudanças sociais e políticas. 
O caráter do consumo moderno envolve uma busca interminável de necessidades, ou seja, uma insaciabilidade, resultante da alta produtividade, que o produto capitalista desenvolve sob a égide de uma constante criação de novos produtos e serviços que se transformam rapidamente em objetos obsoletos. Assim, a cultura material cresce em importância com o crescimento das sociedades, as relações face a face são substituídas por relações anônimas e o reconhecimento é feito pela aparência e posse, o valor dos indivíduos se mede por sua capacidade de consumo.
Os valores que ressaltam os triunfos e os sacrifícios do dia-a-dia como, por exemplo,
 A perfeição;
A precisão;
E a objetividade.
 Causam ansiedade e frustração quando há alguma falha no cumprimento dos seus objetivos, pois o indivíduo que não atende essa ideologia é excluído socialmente. A sobrevivência na sociedade montada neste sistema de valores pode exigir mais do que a capacidade de aderir às regras. Ela requer um comportamento compatível com os valores eleitos.
O papel dos valores tanto é para dominação quanto para libertação do sujeito, uma vez que são códigos socialmente construídos e, como tal, são mutáveis e definidores dos destinos da sociedade.

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