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Resumo do 2 bimestre Educação Mediada por Tecnologia

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RESO 2ª SEMANA-EDUCAÇÃO MESIADA POR 
TECNOLOGIAS
NOVAS CONSTRUÇÕES DOCIAIS DE APRENDIZADO (JOSÉ PACHECO)
 OS PROJETOS HUMANOS CONTEMPORANEOS NÃO SE UNEM COM AS PRATICAS 
ESCOLARES DE HOJE, PRECISAM DE UM NOVO SISTEMA ÉTICO E DE UMA MATRIZ 
SOCIOLÓGICA CLARA, BASEADA NO SABER CUIDAR E CONVIVER. TEMOS QUE 
ABANDONAR ESTEREOTÓTIPOS E PRCONCEITOS, EXIGE QUE SE TRANSFORMEUMA 
ESCOLA OBSOLETA NUMA ESCOLA QUE A TODOS E A CADA QUAL DÊ 
OPORTUNIDADES DE SER E DE APRENDER. A EDUCAÇÃO TEM QUE SER 
HUMANIZADA E TER NOVAS CONSTRUÇÕES SOCIAIS DE APRENDIZAGEM, PARA SE 
CONCRETIZAR A EDUCAÇÃO INTEGRAL. NECESITA-SE CONSTRUIR REDES DE 
APRENDIZAGEM QUE PROVOQUEM DESENVOLVIMENTO HUMANO SUSTENTÁVEL.
 O ALUNO PRECISA SER PROTAGONISTA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM, 
TANTO EM SALA DE AULA, QUANTO FORA, DESENVOLVENDO NOVAS FORMAS DE 
APRENDER.
RESUMO TEXTO BASE- CONHECIMENTO E ENSINO: FUNDAMENTOS PARA A 
NOVA REFORMA
 LEE S. SHULMAN ENFATIZA QUE NA REFORMA DO ENSINO, UM ENSINO QUE 
ENFATIZA COMPREENSÃO E RACIOCÍNIO, TRANSFORMAÇÃO E REFLEXÃO. ESCREVE 
QUE Ä ENFASE É JUSTIFICADA PELA DETERMINAÇÃO QUE3 A PESQUISA E A 
POLÍTICA PÚBLICA TÃO FLAGRANTEMENTE IGNORAVAM ESSES ASPECTOS DO 
ENSINO NO PASSADO.
_QUATRO PEGUNTAS RESPONDIDAS POR SHULMAN:
1ª QUAIS SÃO AS FONTES DA BASE DE CONHECIMENTO PARA O ENSINO?
2ª EM QUE TERMOS ESSAS FONTES PODEM SER CONCEITUADAS?
3ª QUAIS SÃO OS PROCESSOS DE RACIOCÍNIO E AÇÃO PEDAGÓGICA?
4ª QUAIS SÃO AS IMPLICAÇÕES PARA A POLÍTICA DE ENSINO E A REFORMA 
EDUCACIONAL?
Resposta: INFORMADAS PELA PSICOLOGIA, PELA FILOSOFIA E POR UM CORPO 
CRESCENTE DE ESTUDO DE CASOS BASEADOS EM PROFESSORES EXPERIÊNTES E 
INICIANTES. VÃO MUITO ALÉM DAS ATUAIS PREMISSAS E INICIATIVAS 
RELACIONADAS À QUESTÃO DE REFORMA. O RESULTADO PARA PROFGESSORES, 
PESQUISADORES E FORMULADOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS REDIRECIONA O MODO 
DE ENTENDER O ENSINO E DE FORMA E AVALIAR PROFESSORES.
A BASE DO CONHECIMENTO
 O ENSINO É TRIVIALIZADO, SUAS COMPLEXIDADES SÃO IGNORADAS E SUAS 
DEMANDAS SÃO REDUZIDAS. OS PROFESSORES TÊM DFICULDADES DE ARTICULAR 
O QUE SABEM E COMO SABEM. A CAPACIDADE PARA ENSINAR CENTRA AO REDOR 
DOS SEGUINTES LUGARES¨COMUNS¨DO ENSINO. UM PROFESSOR SABE ALGUMA 
COISA QUE OUTROS NÃO SABEM, NESSE CASO, OS ALUNOS.
 O ENSINO COMEÇA COM O PROFESSOR ENTENDENDO O QUE DEVE SER 
ENSINADO E COMO DEVE SER ENSINADO. PROCEDE COM UMA SÉRIE DE 
ATIVIDADES, DURANTE AS QUAIS OS ALUNOS RECEBEM INSTRUÇÕES E 
OPORTUNIDADES ESPECÍFICAS PARA APRENDER.
_CATEGORIAS DA BASE DO CONHECIMENTO PARA O PROFESSOR.
°CONHECIMENTO DO CONTEÚDO
°CONHECIMENTO PEDAGÓGICO EM GERAL, COM ESPECIAL REFERÊNCIA AO 
PRINCÍPIO E ESTRATÉGIAS MAIS ABRANGENTES DE GERENCIA
°CONHECIMENTO DO CURRÍCULO, PARTICULARMENTE DOS MATERIAIS E 
PROGRAMAS QUE SERVEM COMO FERRAMENTAS DO OFÍCIO PARA OS 
PROFESSORES.
°CONHECIMENTO PEDAGÓGICO DO CONTEUDO, ESSE ANÁLGAMA ESPECIAL DE 
CONTEÚDO E PEDAGOGIA QUE É O TERRENO EXCLUSIVO DOS PROFESSORES, SEU 
MEIO ESPECIAL DE3 COMPREENSÃO PROFISSIONAL.
°CONHECIMENTO DOS ALUNOS E DE SUAS CARACTERÍSTICAS.
°CONHECIMENTO DE CONTEXTOS EDUCACIONAIS, DESDE O FUNCIONAMENTO DO 
SISTEMA DA SALA DE AULA, PASSANDO PELA GESTÃO E FINANCIAMENTO DOS 
SISTEMAS EDUCACIONAIS, ATÉ AS CARACTERÍSTICAS DAS COMUNIDADES E SUAS 
CULTURAS.
°CONHECIMENTOS DOS FINS, PROPÓSITOS E VALORES DA EDUCAÇÃO E DE SUA 
BASE HISTÓRICA E FILOSÓFICA.
QUATRO FONTES PARA ABASE DE CONHECIMENTO PARA O ENSINO.
1) FORMAÇÃO ACADÊMICA NAS ÁREAS DE CONHECIMENTOS OU DISCIPLINAS. 
(EX: O PROFESSOR DE LINGUAGEM DEVERIA CONHECER PROSA E POESIA, O 
USO E A COMPREENSÃO DA LINGUA ESCRITA E FALADA, E GRAMÁTICA)
2) OS MATERIAIS E OS ENTORNOS DO PROCESSO EDUCACIONAL 
INSTITUCIONALIZADO (EX: CURRÍCULO, MATÉRIAIS DIDÁTICOS, ORGANIZAÇÃO 
E FINANCIAMENTO EDUCACIONAL, E A ESTREITO DA PROFISSÃO 
DOCENTE).OS PROFESSORES NECESSARIAMENTE OPERAM DENTRO DE UMA 
MATRIZ CRIADA POR ESSES ELEMENTOS, USANDO-OS E SENDO USADO POR 
ELES, PORTANTO, OS PRI,CÍPIOS POLITICOS E OS FATOS RELACIONADOS AO 
SEU FUNCIONAMENTO DEVEM COMPOR SUA FUNDAMENTAL NA BASE DO 
CONHECIMENTO PARA O ENSINO.
3) PESQUISA SOBRE ESCOLARIZAÇÃO, ORGANIZAÇÕES SOCIAIS, APRENDIZADO 
4) HUMANO, ENSINO E DESENVOLVIMENTO, E OUTROS FENÔMENOS SOCIAIS E 
CULTURAS QUE AFETAM OS QUE OS PROFESSORES FAZEM. ESSA 
LITERATURA OS RESULTADOS E OS MÉTODOS DA PESQUISA EMPÍRICA NAS 
ÁREAS DE ENSINO, APRENDIZADO E DESENVOLVIMENTO HUMANO, ASSIM 
COMO OS FUNDAMENTOS NORMATIVOS, FILOSÓFICO E ÉTICA DA EDUCAÇÃO.
5) A SABEDORIA QUE DERIVA DA PRÓPRIA PRÁTICA. É A PRÓPRIA SABEDORIA 
ADQUIRIDA COM A PRÁTICA (OU PROMOVER RACIONALIZAÇÃO REFLEXIVA 
PARA A PRÁTICA DE PROFESSORES COMPETENTES).
COMPREENSÃO: ENSINAR É, PIMEIRO ENTENDER. O PROFESSOR DEVE 
COMPREENDER CRITICAMENTE IUM CONJUNTO DE IDÉIAS OU CONTEÚDOS A 
SER ENSINADOS.
TRANSFORMAÇÃO: IDÉIAS COMPRENDIDAS PRECISAM SER TRANSFORMADAS 
DE ALGUMA MANEIRA PARA SER ENSINADA.
INSTRUÇÃO: ESSA ATIVIDADE ENVOLVE O DESEMPENHO OBSERVAVEL DE 
VÁRIOS ATOS DE ENSINO.
AVALIAÇÃO: ESSE PROCESSO INCLUI VERIFICAÇÃO IMEDIATA DA 
COMPREENSÃO E DOS MAL-ENTENDIDOS QUE UM PROFESSOR DEVE USAR 
PARA ENSINAR INTERATIVAMENTE, ASSIM COMO OS TEXTOS E AVALIAÇÕES 
MAIS FORMAIS QUE OS PROFESSORES FAZEM PARA ORGANIZAR OS 
PORTIFÓLIOD E NOTAS.
REFLEXÃO: ISSO É O QUE FAZ UM PROFESSOR QUANDO OLHA PARA O ENSINO 
E O APRENDIZADO QUE ACABARAM DE OCORRER E RECONSTRÓI REENSINA 
E/OU RECAPTURA OS EVENTOS, AS EMOÇÕES E REALIZAÇÕES.
NOVA COMPREENSÃO-UMA EXPECTATIVA DE POR MEIO DE ATOS DE ENSINO 
PENSADOS E LÓGICOS, O PROFESSOR ATINJA UMA NOVA COMPREENSÃO, 
TANTO DOS PRÓPOSTOS E DOS CONTEÚDOS ASEREM ENSINADOS COMO DOS 
ALUNOS E DOS PRÓPRIOS PROCESSOS DISÁTICOS.
 
RESUMO DA ATIVIDADE DE APOIO-EXPERÊNCIAS INOVAORAS NA 
EDUCAÇÃO (JOSÉ PACHECO)
_ TRES RAZÕES POSSÍVEIS PARA SE TORNAR PROFESSORES
1º - PARA TER UM EMPREGO
2º - POR AMOR
3º - OU PO VINGANÇA
 NOTA-SE QUE O ROFESSOR TEM ÀS VEZES UMA INCOMPETÊNCIA 
PROFISSIONAL, PIS NÃO SABE, EM CERTAS OCASIÕES, LIDAR COM ALUNOS 
DIFERENTES, (EX:AUTISTAS). NA VERDADE, SE ANALIZAR ASSIM, CHEGA-SE A 
CONCLUSÃO QUE SOMOS TODOS AUTISTAS NUMA SALA DE AULA, INCLUSIVE O 
PRÓPRIO PROFESSOR, PIS CADA UM VIVE EM SEU PRÓRIO MUNDO E NÃO 
COMPARTIÇHA COM O OUTRO SEUS SABERES E NEM QUEREM APRENDER OS 
SABERES DO OUTRO.
SUA CULTURA É O QUE SABE E O QUE ALMEJA APRENDER. POR ESSE MOTIVO, O 
ENSINO PRECISA URGETEMENTE DE MUDANÇAS. DE UMA INTERAÇÃO ENTRE 
CADA UM. ISSO SIGNIFICA O CHAMADO COMUNICAR-SE.
RESUMO DO VIDEO DE APOIO-E SE A EDUCAÇÃO FOSSE 
PERSONALIZADA?(THIAGO RAYDAN)
 A SALA DE AULA NÃO SE ATUALIZA. AINDA VIVEMOS UMA ESCOLHA DO 
SÉCULO PASSADO, SONHANDO COM A ESCOLA DO FUTURO.
 PARA CADA TECNOLOGIA CRIADA, DEVIA-SE CRIAR TAMBÉM UMA 
TECNOLOGIA DE APRENDIZADO COM BASE NESSA NOVA TECNOLOGIA.
 O PAPEL DO EDUCADOR PRECISA SER REINVENTADO. O PROFESOR 
PRECISA DEIXAR DE SER UM INFORMATIZADOR E PASSAR A SER UM 
DESENVOLVEDOR DE PESSOAS. POR MUITO TEMPO TIVEMOS UM MODELO DE 
ESCOLA ONDE AS PESSOAS TINHAM QUE SE ADAPTAR A UM SISTEMA PARA 
APRENDER E ISSO ESTA FALHANDO, POIS O SESTEMA MANTÊN-SE O MESMO, 
MAS AS PESSOAS E O MUNDO MUDARAM.
 PELA PRIMEIRA VEZ AS ESCOLAS ESTÃO TENDO QUE SE ADAPTAR ÀS 
PESSOAS. A EDUCAÇÃO PRECISA SER PERSONALIZADA.
 
- CINCO APRENDIZADOS PARA SE CONSEGUIR ESSA PERSONALIZAÇÃO SENDO 
CADA UM DELES, DEPENDENTE DOS OUTROS.
1º –NÃO TERIA PROFESSOR NA SALA DE AULA, OU SEJA, SERIA TUDO 
INFORMATIZADO.
2º - NÃO EXISTIRIA HORÁRIO OU PROGRAMAÇÕES PADRONIZADAS PARA 
TODOS, OU SEJA, SERIAM CRIADOS MOMENTOS PARA O APRENDIZADO DIA 
APÓS DIAS, SEMANA APÓS SEMANA, ETC.
3º - TERIA – SE METAS E PROPÓSTAS COLETIVOS, OU SEJA, UM ESCOLHERIA A 
TURMA E CADA TURMA TERIA UM APRENDIZADO DISTINTO POR SEREM GRUPOS 
DIFERENTES, APRENDENDO A MESMA COISA.
4º - A ESCOLA COMO COMUNIDADE, OU SEJA, NÃO HAVERIA COMPETITIVIDADEENTRE OS ALUNOS.
5º - UMA SALA DE AULA SEM ALUNOS (ABOLIÇÃO DA PALAVRA ALUNO). SÃO 
APENAS ALUNOS COM RESPONSABILIDADES DE APRENDIZADO.
RESUMO TEXTO DE APOIO-MUDAR A FORMA DE ENSINAR E DE 
APRENDER
 DEVE-SE ENSINAR DE FORMAS DIFERENTES PARA PESSOAS 
DIFERENTES.
COM A INTERNET, É NECESSÁRIO MUDAR A FORMA DE ENSINAR E APRENDER, 
SEJA NOS CURSOS PRESENCIAIS OU NOS DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA.
 MUITAS FORMAS DE EDUCAR HOJE NÃO SE JUSTIFICAM MAIS. TÊM-SE A 
SENSAÇÃO, TANTO OS ALUNOS, QUANTO OS PROFESSORES, QUE EM MUITAS 
AULAS CONVENCIONAIS HÁ PERCA DE TEMPO.
 PRECISA-SE DE UM ENSINO MAIS COMPARTILHADO, ORIENTADO E 
COORDENADO PELO PROFESSOR, MAS CO PROFUNDA PARTICIPAÇÃO DOS 
ALUNOS, INDIVIDUAL E GRUPALMENTE, ONDE AS TECNOLOGIAS NOS AJUDARÃO 
MUITO, PRINCIPALMENTE AS TELEMÁTICAS.
 
EDUCAR O EDUCADOR.
 DE UM PROFESSOR ESPERA-SE, PRIMEIRO, QUE SEJA COMPETENTE EM 
SUA ESPECIALIDADE, CONHECENDO A MATÉRIA E ESTEJA ATUALIZADO. E 
SEGUNDO QUE SAIBA COMUNICAR-SE COM O ALUNO, MOTIVÁ-LO, EXPLICAR O 
CONTEÍDO E MANTER O GRUPO ATENTO, ENTROSADO, COOPERATIVO E 
PRODUTIVO.
 NÃO SÓ DO PROFESSOR, AS MUDANÇAS NA EDUCAÇÃO DEPENDEM 
TAMBEM DE TERMOS ADMINISTRADORES, DIRETORES E CORDENADORES MAIS 
ABERTOS, QUE ENTENDAM TODAS AS DIMENSÕES QUE ESTÃO ENVOLVIDAS NO 
PROCESSO PEGAGÓGICO; QUE APÓIEM OS PROFESSORES INOVADORES, QUE 
EQUILIBREM O GERENCIAMENTO EMPRESÁRIAL TECNOLÓGICO E O HUMANO, 
CONTRIBUINDO PARA QUE HAJA UM HAMBIENTE DE VÁRIAS INOVAÇÕES, 
INTERCÂMBIO E COMUNICAÇÃO.
 ESSAS MUDANÇAS DEPENDEM TAMBEM DOS ALUNOS. QUE SEJAM 
CURIOSOS, MOTIVADOS, FACILITADORRES DO PROCESSO, ESTIMULADORES DAS 
MELHORES QUALIDADES DOS PROFESSORES, TORNANDO-SE INTERLOCUTORES 
 E PARCEIROS DA CAMINHADA DO PROFESSOR-EDUCADOR. ALUNOS ASSIM, 
APRENDEM E ENSINAM.
 
A INTERNET.
 A INTERNET AJUDA A DESENVOLVER A INSTRUÇÃO, FLEXIBILIDADE 
MENTAL, ADAPTAÇÃO A RITMOS DIFERENTES.
 A INSTRUÇÃO: PORQUE AS INFORMAÇÕES VÃO SENDO DESCOBERTAS 
POR ACERTOS E ERROS, POR CONEXÕES ESCONDIDAS.
 A FLEXIBILIDADE: PORQUE A MAIOR PARTE DAS SEQUENCIAS SÃO 
IMPREVISÍVEIS. ABERTAS.
 ADAPTAÇÃO A RÍTMOS DIFERENTES: PERMITE A PESQUISA INDIVIDUAL, 
EM QUE CADA ALUNO VAI AO SEU PRÓPRIO RÍTMO E A PESQUISA EM GRUPO, EM 
QUE SE DESENVOLVE A APRENDIZAGEM EM GRUPO, EM QUE SE DESENVOLVE A 
APRENDIZAGEM COLABORATIVA.
 PORÉM, EXISTEM ALGUNS PROBLEMAS NO USO DA INTERNET NA 
EDUCAÇÃO:
_ CONFUSÃO ENTRE INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO= NA INFORMAÇÃO OS 
DADOS ESTÃO ORGANIZADOS DENTRO DE UMA LÓGICA, DE UM CÓDIGO, DE UMA 
ESTRUTURA DETERMINADA. ENTRETANTO, O CONHECIMENTO NÃO SE PASSA, 
OS CONHECIMENTOS SE CRIAM, SE CONSTROEM.
_ ALGUNS ALUNOS NÃO ACEITAM FACILMENTE ESSA MUDANÇA NA FORMA DE 
ENSINAR E DE APRENDER= POR ESTAREM ACOSTUMADOS A RECEBEREM TUDO 
PRONTO DO PROFESSOR E ESPERAM QUE ELE CONRINUE DANDO AULA, COM 
SINONIMO DE ELE FALAR E OS ALUNOS ESCUTAREM.
_FACILIDADE DE DISPERSÃO= MUITOS SE PERDEM NO EMARANHADO DE 
POSSIBILIDADES DE NAVEGAÇÃO. NÃO PROCURAM O QUE FOI COMBINADO, 
DEIXANDO-SE ARRASTAR PARA AREAS DE INTERESSES PESSOAIS.
_IMPACIÊNCIA DE MUITOS ALUNOS= ELA NOS LEVA A APROFUNDAR POUCO AS 
POSSIBILIDADES QUE HÁ EM CADA PÁGINA ENCONTRADA, PERDEM-SE EM 
PÁGINAS DE INTERESSES DESCOBRINDO MUITAS COISAS INTERESSANTES, 
DEIXANDO MOUTRAS TANTAS, TÃO OU MAIS IMPORTANTES DE LADO.
RESUMO DO TEXTO DE APOIO- NOVAS COMPETÊNCIAS DOCENTES 
FRENTE ÀS TECNOLOGIAS DIGITAIS INTERATIVAS
 _ ACREDITA-SE QUE O ACESSO À TECNOLOGIA E PROGRAMAS DE 
FORMAÇÃO DE PROFESSORES PODE CONTRIBUIR SIGNIFICATIVAMENTE PARA 
QUE O DOCENTE SE SINTA MAIS PREPARADO E CAPACITADO PARA O USO 
DIDÁTICO DAS TECNOLOGIAS.
 DESTA FORMA, ALNOS QUE VIVENCIAM DURANTE SEU PROCESSO DE 
FORMAÇÃO ACADEMICA, MOMENTOS EM QUE PODEM FAZER USO PEDAGÓGICO 
DAS TECNOLOGIAS, POSSUEM MAIORES CHANCES DE COMPREENDER E 
UTILIZAR FUTURAMENTE TAIS TECNOLOGIAS, SENTINDO-SE MAIS SEGUROS EM 
RELAÇÃO AO SEU USO.
TECNOLOGIA DIGITAL E INTERATIVA: ESCLARECENDO CONCEITOS
 É IMPORTANTE ESCLARECER PRIMEIRAMENTE OS CONCEITOS DE 
TECNOLOGIA, ECNOLOGIA DIGITAL E INTERATIVIDADE ANTES DE ADENTRAR NA 
PARTE CENTRAL DESTE TRABALHO QUE SÃO AS NOVAS COMPETÊNCIAS 
DOCENTES EXIGIDAS PELA QUAL SOCIEDADE DIGITAL NO DESENVOLVIMENTO 
DO TRABALHO PEDAGÓGICO EM SALA DE AULA.
NOVAS COMPETÊNCIAS DOCENTES FRENTE ÀS TECNOLOGIAS 
INTERATIVAS
 
 PERRENOUD (1999) AFIRMA QUE SE TRATA DE EM TERMO POLISSEMICO E 
O DEFINE COMO A ACAPACIDADE DE AGR DE MODO EFICAZ EM UMA SITUAÇÃO 
ESPECÍFICA, APOIADA EM CONHECIMENTOS, MAS SIM QUE SE LIMITE A ELES, 
PARA QUE ASSIM SEJA POSSIVEL ATUAR EM CONTEXTO DIFERENTES DE DORMA 
CONSCIENTE.
SÃO 2 OS TIPOS DE COMPETÊNCIAS BÁSICAS QUE O PROFESSOR PRECISA 
ADQUIRIR:
_A PRIMEIRA SE REFERE A ATENÇÃO DADAS ÀS DIFERENÇAS EDUCATIVAS 
INTERCULTURAIS DOS ESTUDANTES, QUE SÃO PROVENIENTES DE DIFERENTES 
CONTEXTOS E CULTURA, E TAMBEM AO RECONHECIMENTO DA PRÓPRIA 
IDENTIDADE CULTURAL DE CADA AULA.
_A SEGUNDA ESTA SITUADA NO CONTEXTO DE LETRAMENTO DIGITAL E REQUER 
DO PROFESSOR A AQUISIÇÃO DE HABILIDADES PARA INTEGRAR AS 
TECNOLOGIAS AO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM.
°COMPETENCIAS TECNOLÓGICAS-DOMÍNIO DE FERRAMENTAS DE APLICAÇÃO 
E CRIAÇÃO COM O USO DA INTERNET.
°COMPETÊNCIAS DIDÁTICAS-CAPACIDADE DE CRIAR MATERIAIS E PRODUZIR 
TAREFAS RELEVANTES PARA OS ALUNOS DE ADAPTAÇÃO A NOVOS FORMATOS 
E PROCESSOS DE ENSINO, DE PROUÇÃO DE AMBIÊNTES DIRECIONADOS À 
AUTOREGULAÇÃO POR PARTE DO ALUNO E UTILIZAÇÃO DE VARIOS RECURSOS 
E POSSIBILIDADES DE EXPLORAÇÃO.
°COMPETENCIAS TUTORIAIS-HABILIDADES DE COMUNICAÇÃO, MENTALIDADE 
ABERTA PARA NOVAS PROPOSTAS E SUGESTÕES, CAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO 
À CARACTERÍSTICAS E CONDIÇÕES DOS ALUNOS E PARA ACOMPANHAR O 
PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DO ALUNO.
 O USO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO SIGNIFICA IR ALÉM DE 
TÊ-LA COMO SIMPLES SUPORTE AO PROFESSOR PARA A DISPONBILIDADE DE 
INFORMAÇÃO E CONTEUDO. SIGNFICA TAMBEM DUPERAR AS CONCEPÇÕES 
INSTRUMENTALISTAS E DETERMINISTAS DE SEU USO, OU SEJA, SUPERAR A 
CRENÇA DE QUE A TECNOLOGIA É NEUTRA E SERVE COMO SIMPLES 
FACILIDADES DE TRABALHOS PEDAGÓGICOS ASSIM COMO DE QUE ELA POSSUI 
CAPACIDADE AUTONOMIA PARA ESTABELECER, POR SI MESMA, AS MUDANÇAS 
E AS TRANSFORMAÇÕES DE PARADIGMAS.
RESUMO DO TEXTO DE APOIO - PADRÕES E COMPETÊNCIAS EM TIC PARA 
PROFESSORES.
 OS PROFESSORES NA ATIVA PRECISAM ADQUIRIR A COMPETÊNCIA QUE 
LHES PERMITIRÁ PROPORCIONA A SEUS ALUNOS OPORTUNIDADE DE 
APRENDIZAGEM COM APOIO DA TECNOLOGIA. PRECISAM ESTAR PREPARADOS 
PARA OFERTAR AUTONOMIAS A SEUS ALUNOS COM AS VANTAGENS QUE A 
TECNOLOGIA PODE TRAZER.
 A META DO PRJETO DA UNESCO DE PODER DE COMPETÊNCIA EM TIC 
PARA PROFESSORES. (ICT- CST) É MELHOR A PRÁTICA DOCENTE EM TODAS AS 
ÁREAS DE TRABALHO. COMBINANDO AS HABILDADES DAS TIC COM AS VISÕES 
EMERGENTES, NA PEDAGOGIA, NO CURÍCULO E NA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR, OS 
PADRÓES FORAM ELABORADOS PARA O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL 
DOS PROFESSORES QUE UTILIZARÃO AS HABILIDADES E OS RECURSOS DE TIC 
PARA APRIMORAR O ENSINO, COOPERAREM COM OS COLEGAS E TALVES SE 
TRANSFORMAREM EM LIDERES INOVADORES EM SUAS INSTITUIÇÕES.
 
 RESUMO TEXTO DE APOIO- PRATICAS E FORMAÇÃO DE PROFESSORES 
NA INTEGRAÇÃODE VIDA. PRATICA PREDAGÓGICA E FORMAÇÃO DE 
PROFESSORES COM PROJETOS: ARTICULAÇÃO ENTRE CONHECIMENTOS, 
TECNOLOGIAS E VIDA.
- APESAR DA DIFICULDADE DE MUDAR E DE SE ADEQUAR AO NOVO, OS 
EDUCADORES BRASILEIROS QUE HOJE ATUAM EM NOSSA ESCOLA VIVEM UMA 
ÉPOCA SINGULAR, QUE LHES PERMITE VISLUMBRADAS SAÍDAS PARA VENCER OS 
DESCOMPASSOS ENTRE AS DEMANDAS SOCIAIS E SUAS EFETIVAS POSSIBILIDADES 
DE AÇÃO. SE DE UM LADO HÁ DIVERSOS OBSTÁCULOS A ENFRENTAR, DOMOUTRO, 
É POSSIVEL CAPITALIZAR OS RECURSOS ADVINDOS DAS TECNOLOGIAS DE 
COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO PARA REDUZIR, COM RAPIDEZ,INIGUALAVEL A 
POUCOS ANOS, A DISTÂNCIA ENTRE A ESCOLA E AS DIVERSAS INSTÂNCIAS DA 
SOCIEDADE, VISUALIZANDO O ACESSO À PESQUISA ATUALIZADAS E A 
INFORMAÇÕES DE NATUREZA DIVERSAS, PROVENIENTES DOS MAIS VARIADOS 
LOCAIS DO MUNDO.
*************************************************************************************************************
*************************************************************************************************************
RESUMO FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO SEMANA 2
A FILOSOFIA QUE PENSA A EDUCAÇÃO parte 1 e 2
ANTROPOLOGIA FILOSÓFIA EDUCAÇÃO-RESUMO TEXTO BASE-
EDUCAÇAO É O PROCESSO DE FORMAÇAO HUMANA
O QUE É FORMAÇÃO HUMANA?
 FORMAÇAO TEM A VER COM FORMAR, COM FORMA: FORMAÇÃO COM O 
PROCESSO QUE DÁ FORMA OU QUE CONSTITUI ALGO.
 PARA PLATÃO, ESSA FORMA É O PROPRIO SER. AS ESSENCIAS OU AS 
FORMAS EXISTEM EM UMA REALIDADE PROPRIA DENOMINADA “MUNDO DAS 
ESSENCIAS" E AS REALIZA, DE ALGUMA MANEIRA, AQUI NESSE MUNDO.
 PARA ARISTOTELES A FORMA É A ESSENCIA DE ALGO E DISTINGUE-SE DA 
MATÉRIA, MAS QUE JUNTAMENTE COM ELA CONFIGURA ESSE ALGO. CADA SER É 
CONSTITUÍDO DE MATÉRIA E DE FORMA. PARA ELE, DIFERENTE DE PLATÃO, NÃO HÁ 
UM MUNDO DAS FORMAS OU DAS ESSENCIAS. AS FORMAS ESTÃO DE ALGUMA 
MANEIRA, EM CADA SER. A FORMA CONSTITUI O SER JUNTAMENTE COM A MATÉRIA 
DE QUAL O SER É FEITO. OS SERES HUMANOS RECEBEM UMA FORMA DE GENTE E A 
EDUCAÇAO SERIA O DESENVOLVIMENTO DESSA FORMA JÁ DADO.
 OUTRAS POSIÇÕES AFIRMAM SER A FORMA RESULTANTE DA CONSTITUIÇÃO 
ATIVA DOS PRÓPRIOS SERES HUMANOS QUEBOCORRE NO CONJUNTO DAS 
RELAÇÕES DAS WUAIS ELES PARTICIPAM.
 A FORMAÇÃO SE DA NAS RELAÇÕES QUE OS HUMANOS ESTABELECEM UNS 
COM OS OUTROS SE FAZENDO, MAS NINGUEM SE FAZENDO SOZINHO, 
SOLITARIAMENTE. A FORMAÇAO, NESTA PERSPECTIVA É SOLIDARIA.
 É UM PROCESSO NECESSÁRIO NO CASO DOS SERES HUMANOS. ELES 
NASCEM INCOMPLETOS E NECESSITAM COMPLETAREM-SE NESSE PROCESSO. ÉVO 
QUE É DENOMINADO EDUCABILIDADE.
 OPINIÃO DE ALGUNS AUTORES SOBRE A NECESSIDADE DE FORMAÇAO
_SAVATER (1998,P 29) DIZ: NASCEMOS HUMANOS, MAS ISSO NÃO BASTA, TEMOS 
TAMBÉM QUE CHAGA SÊ-LO.O CAMINHO É O DA EDUCAÇÃO.
_KANT AFIRMA: O HOMEM NÃO PODE TORNAR-SE UM VERDADEIRO HOMEM SENÃO 
PELA EDUCAÇAO. ELE É AQUILO QUE ADUCAÇAO DELE FAZ (1996,P.15)
_SEVERINO, ALEM DE AFIRMAR A NECESSIDADE E O FATO DE ELA SER INEVITÁVEL, 
APONTA COMO NECESSARIO PARA A FORMAÇAO HUMANA, O DESENVOLVIMENTO 
DE CERTAS SENSIBILIDADES. OU SEJA, DE CERTAS DISPOSIÇOES OU DESEJOS 
RELATIVOS A CONHECIMENTOS, A VALORES, A ORGANIZAÇAO DA SOCIEDADE. ELE 
DIZ DE SENSIBILIDADE AOS VALORES MORAIS, SENSIBILIDADE AOS VALORES 
ESTÉTICOS E SENSIBILIDADE AOS VALORES POLITICOS. OU SEJA, ÀS RELAÇÕES DE 
CONVIVÊNCIA NA SOCIEDADE.
IDÉIAS DE ALGUNS FILÓSOFOS SOBRE EDUCAÇAO-HANNAH ARENTT-FILOSOFIA DO 
SECULO XX
KANT, "SOBRE A PEDAGOGIA"(1996,P.11). DIZ: O HOMEM É A UNICA CRIATURA QUE 
PRECISA SER EDUCADA
SAVATER, "O VALOR DA EDUCAÇÃO".NASCEMOS HUMANOS, MAS ISSO NÃO BASTA, 
TEMOS TAMBEM QUE CHEGAR E SÊ-LO.(1998,P.29), PARA ISSO, DIZ ELE, É 
NECESSARIO A EDUCAÇAO
.
RESUMO TEXTO 07, ANTROPOLOGIA E EDUCAÇAO-PARTE 1 E 2
FILOSOFIA-FOI AFIRMADO QUE A FILOSOFIA É UMA DAS FORMAS DE SABER 
PRODUZIDO PELA HUMANIDADE PARA TENTAR DAR CONTA DE "CERTAS 
QUESTÕES" DE FUNDO OU AINDA, DAS PERGUNTAS DA VIDA.
PARA A POSIÇAO RACIONALISTA SOBRE O SER HUMANO O QUE MAIS DISTINGUE O 
HOMEM DOS DEMAIS ANIMAIS É O FATO DE QUE ELE É UM SER RACIONAL.
-SER CIENTIFISTA SIGNIFICA SOBRE O SER HUMANO-
UMA CONCEPÇAO MATERIALISTA DA REALIDADE E DO SER HUMANO SIGNIFICA 
AFIRMAR QUE TUDO O QUE EXISTE É MATÉRIA OU DECORRÊNCIA DELE. O SER 
HUMANO É UM CORPO MATERIAL E, COMO TAL, ELE PARTICIPA DA REALIDADE 
MATERIAL OBEDECENDO AS SUAS LEIS.
-MATERIALISMO MECANICISTA-AFIRMA QUE TODA A REALIDADE MATERIAL, 
INCLUSIVE O SER HUMANO ESTA CONSTITUÍDA DE TAL FORMA QUE NELA NÃO HÁ 
MUDANÇAS. TUDO FUNCIONA GUIADO POR LEIS FISICAS E QUE NUNCA SE 
MODIFICAM. TUDO FUCIONA COMO UM GRANDE MECANISMO. 
_MATERIALISMO HISTORICO DOCIAL/MATERIALISTA DIDÁTICO, OU AINDA, 
MATERIALISMO HISTORICO DIALÉTICO=AFIRMA QUER A REALIDADE E O SER 
HUMANO SÃO MATÉRIAS, MAS AMBOS EM PROCESSO DE CONTÍNUA CONSTRUÇÃO 
E RECONTRUÇÃO. TUDO ESTÁ EM DEVIR: TUDO ESTÁ TORNANDO-SE UMA OUTA 
REALIDADE, OU UMA OUTA MANEIRA DE SER.
CONSEQUENCIAS DE CONCEPÇÃO FILOSOFICA SOBRE O SER HUMANO 
PARA A EDUCAÇÃO
COMO DEVE SER A EDUCAÇÃO DO HOMEM, JÁ QUE É VISTO PELA VISÃO 
EACIONALISTA COMO UM SER RACIONA?
MERECE UMA ATENÇÃO ESPECIAL NA SUA FORMAÇÃO (EDUCAÇÃO), ENQUANTO 
CRIANÇA E JOVEM.
 AS ATIVIDADES EDUCACIONAIS REPORTAM AO COGNITIVO, NO 
DESENVOLVIMENTO INTECTUAL, À APRENDIZADO DE CONHECIMENTO, TUDO 
RELACINADO À RACIONALIDADE. ISSO NÃO É ERRADO, MAS É INSUFICIENTE. E TEM 
SIDO PERCEBIDO ISSO E PROVOCADO ALGUMAS MODIFICAÇÃO NAS PROPOSTAS 
EDUCACIONAIS. APESAR DE A ENFASE AINDA SER GRANDE NA RACIONALIDADE, 
OUTROS ASPECTOS HUMANOS TEM CAUSADO PREOCUPAÇÕES DE EDUCADORES 
ESCOLARES DE AÇGUNS ANOS PRA CÁ.
_CONCEPÇÃO REDUCIONALISTA-QUANDO A CONCEPÇÃO DE SER HUMANO REDUZ O 
HUMANO PREDOMINATE A UM DE SEUS ASPECTOS.
_CONCEPÇÃO CIENTIFICISTA-DIZ QUE OS SERES HUMANOS E SUAS ATIVIDADES SÃO 
DETERMINADOS PELA LEI DA FISICA, DA QUIMICA, DA BIOLOGIA, OU SEJA, PELAS 
CARACTERÍSTICAS ESTUDADAS POR ESTAS CIENCIAS NOS SERES DA NATUREZA, 
UNCLUINDO O HOMEM.
_EDUCAÇÃO NATURAISTA-É UMA EDUCAÇÃO PENSADA APENAS A PARTIR DESSAS 
REFERÊNCIAS CIENTÍFICAS, NÃO CONTANDO MUITO OS ASPÉCTOS EMOCIONAIS, 
ESTÉTICO OU OS DO ESPÍRITO (SEJA QUAL FOR A CONCEPÇÃO QUE SE TENHA DE 
ESPÍRITO), E AS VEZES, NEM MESMO OS DA SOCIALIDADE E, MENOS AINDA, 
ASPECTOS RELACIONADOS A UMA EDUCAÇÃO PARA VALORES MORAIS.
CONCEPÇÕES MATERIALISTAS SOBRE O SER HUMANO (TUDO O QUE EXISTE 
É MATÉRIA OU DECORRENTE DELA)
_TIPO DE MATERIALISMO: AFIRMA QUE TODA REALIDADE MATÉRIAS, INCLUSIVE O 
SER HUMANOS, ESTA CONSTITUIDO DE TAL FORMA QUE NELA NÃO HÁ MUDANÇAS. 
TUDO FUNCIONA COMO UM GRANDE MECANISMO. EDUCAR, NESSE CASO, ´´E 
ADAPTAR OS EDUCANDO A UMMUNDO JÁ DADO. ADAPTA-LOS ÀS LEIS NATURAIS, 
AO FUNCIONAMENTO MECÂNICO DA NATUREZA E DA SOCIEDADE.
 NÃO SE EDUCA PARA A TRANSORMAÇÃO, EDUCA-SE APENAS PARA A 
CONSERVAÇÃO, E, MUITAS VEZES, APENAS PARA A ADAPTAÇÃO.
_MATERIALISMO HISTORICO-DIALÉTICO: PARA ELE A REALIDADE E O SER HMANO 
ESTAO EM PROCESSO DE CONTÍNUA CONSTRUÇÃO E RECONSTRUÇÃO. HÁ UMA 
HISTÓRIA QUE OCORRE NUMA LUTA CONTÍNUA DE CONTRÁRIOS: DAÍ ESSA 
DENOMINAÇÃO. ESSE DEVIR É UM MOVIMENTO DE INTENSAS E MÚLTIPLAS 
RELAÇÕES NO INTERIOR DA QUAL TUDO RESULTA.
 PARA LEMBRAR:
1-ANTROPOLOGIA= REFLETE DOBRE QUEM É O SER HUMANO E O QUE O FAZ SER 
DIFERENTE DOS OUTROS SERES.
2-A INVESTIGAÇÃO FILOSÓFICA, ALÉM DE SE PREOCUPAR COM AS QUESTÕES 
RELATIVAS AO SER HUMANO (ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA) À REALIDADE EM 
GERAL (ANTROPOLOGIA E Á ESTÉTICA), ELA SE PREOCUPA TAMBEM COM OS 
PRINCIPIOS E CRITÉRIOS, QUE DEVEM ORIENTAR AS REGRAS DO BEM AGIR (ÉTICA) 
E AS CONDIÇÕES DE UMA BOA ARGUMENTAÇÃO (LÓGICA), AO QUE SE ENTENDO 
POR SOCIEDADE E PELAS BOAS MANEIRAS DA CONVIVÊNCIA SOCIAL E AS 
RELAÇÕES DE PODER AÍ PRESENTES (FILOFIA SOCIAL E POLÍTICA), AO 
CONHECIMENTO HUMANO (TEORIA DO CONHECIMENTO) E À EDUCAÇÃO (FILOSOFIA 
DA EDUCAÇÃO).
3-POSIÇÃO RACIONALISTA-CONCEPÇÃO QUE TEM ORIGEM NA FILOSOFIA GREGA 
(SÓCRATES, PLATÃO E ARISTÓTELES) E PERSISTE ATÉ HOJE E ENTENDE QUE O 
GRANDE DIFERENCIAL ENTRE OS HUMANOS E OS ANIMAIS RESIDE NA SUA 
CAPACIDADE COGNITIVA. Na visão racionalista, a ênfase é dada aos aspectos 
cognitivos e racionais das práticas escolares.
4-POSIÇÃO CIENTIFICISTA OU RACONALISTA - CONCEPÇÃO QUE ENTENDE O 
SER HUMANO A PARTIR DAS MESMAS LEIS QUE GOVERNA TODOS OS OUTROS 
SERES DA NATUREZA.
5-POSIÇÃO ESSENCIALISTA-DEFINE O SER HUMANO A PARTIR DAS 
CARACTERÍSICAS BASICAS QUE NÃO SE MODIFICA NO DECORRER DO TEMPO, MAS 
SÃO APENAS DESENVOLVIDAS AO LONGO DA EXISTENCIA. Na visãoessencialista, a ênfase é dada ao desenvolvimento das características 
essenciais ou aos talentos inatos dos alunos.
6-POSIÇÃO MATERIALISTA MECANICISTA-AFIRMA QUE TODA REALIDADE 
MATERIAL, INCLUSIVE O SER HUMANO, NÃO SOFRE MUDANÇAS, POIS FUNCIONA DE 
ACORDO COM LEIS FÍSICAS QUE NUNCA SE MODIFICAM.
7-POSIÇÃO MATERIALISTA HISTORICO-DIALÉTICO-AFIRMA QUE A REALIDADE E 
O SER HUMANO ESTÃO EM PROCESSO DE CONTÍNUA CONSTRUÇÃO E 
RECONTRUÇÃO NUMA LUTA CONTÍNUA DE CONTRÁRIOS. Na visão materialista 
histórico-dialética, a educação cumpre o papel de desenvolvimento da 
capacidade crítica do aluno.
8-CABE À EDUCAÇÃO AJUDAREM AOS EDUCANDO TOMARE4S CIÊNCIA DAS 
RELAÇÕES SOCIAL NAS QUAIS ELES ESTÃO ENVOLVIDOS, PROPOR-LHES ANÁLISES 
CRÍTICAS DAS MATÉRIAS.
9- VISÃO CIENTIFICISTA=PARA ELA, EDUCAR É ADAPTAR OS EDUCANDOS A UM 
MUNDO JÁ DADO, SEGUNDO AS LEIS MATERIAIOS. NESSA VISÃO, EDUCA-SE PARA A 
CONSERVAÇÃO DO FUNCIONAMENTO MECANICO DA SOCIEDADE, VISANDO A SUA 
ADAPTAÇÃO. Na visão cientificista, a ênfase é dada ao desenvolvimento e 
bom funcionamento do aluno em seus aspectos bio-físicos-químicos
10-Na visão mecanicista=a ênfase é dada aos processos de adaptação 
do aluno ao bom funcionamento da sociedade e do mundo regido por 
regras fixas, imutáveis.
RESUMO SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO SEMA 2- CONTRIBUIÇÃO DE 
EMILIE DURKHEIN E MAX WEBER À SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
RESUMO VIDEO AULA 3
EMILIE DURKHEIN-PARA GABRIEL COHN, DURKHEIN ERA CONSIDERADO O HOMEM 
QUE BOTAVA ORDEM NA CASA E FOI QUEM ATRIBUIU A SI PRÓPRIO A CAPACIDADE 
DE DIZER:¨SOCIOLOGIA É ISSO¨. CICIOLOGIA É A CIENCIA DO FATO SOCIAIS, QUE É 
TUDO AQUILO QUE POR VIA DO MODO COMO OS HOMENS ESTÃO RELACIONADOS 
NUMA SOCIEDADE, SE IMPÕE A ELES, COMO AÇÃO QUE ELES TÊM QUE REALIZAR 
DOB PENA DE FICAR FORA DO CONJUNTO.
 SEGUNDO A DEFINIÇÃO DE DURKHEIN, AS LEIS SÃO FATOS SOCIAIS, E IMPÕE 
AÇÕES A CADA UM DE NÓS, NÃO ROUBAR, NÃO ACEITAR SUBORNOS, NÃO PASSAR 
NO SINAL VERMELHO, ETC. DURKHEIN TINHA UMA CONCEPÇÃO DE QUALQUER 
SOCIEDADE, MAS ESPECIFICAMENTE DAQUELA EM QUE ELE VIVIA, QUE O 
COMPONETE IDEAL SERIA O SEGUINTE: IDEALMENTE PARA ELE UMA SOCIEDADE 
ESTAVA IMPECAVELMENTE ORGANIZADA, COMO UMA ASSOCIAÇÃO DOS HOMENS, 
EM QUE TODOS SE SINTAM BEM AO MESMO TEMPO QUE OBEDECEM ÀS EXIGENCIAS 
DO MOMENTO.NESSA PERSPECTIVA DURKHEINEANA, A ESCOLA É IMPORTANTE 
PORQUE É LÁ QUE AS CRIANÇAS APRENDEM A OBEDECER.
RESUMO VIDEO AULA 4- MAX WEBER= A IMPORTANCIA DE WEBER PARA A 
SOCIELOGIA, SUAS IDÉIAS E A EDUICAÇÃO NA CONCEPÇÃO WEBWRIANA.
 PARA WEBER, A SOCIEDADE É UM SISTEMA DE PODER QUE ESTÁ EM TODOS 
OS NÍVEIS DA SOCIEDADE, DESDE AS RELAÇÕES DE CLASSE ATE AS RELAÇÕES 
ENTRE GOVERNANTES E GOVERNADOS E TAMBEM ESTA PRESENTE NAS RELAÇÕES 
MAIS INTIMAS, AQUELAS QUE A GENTE ESTABELECE NO AMBITO DA FAMILIA OU 
COM OS AMIGOS E AS RELAÇÕES PROFISSIONAIS NO ÂMBITO DAS EMPRESAS.
 PARA ELE A SOCIEDADE SE CONSTITUI A PARTIR DESSAS RELAÇÕES, A 
ÊNFSE ESTA NA AÇÃO INDIVIDUAL. COMO O INDIVÍDUI ESTABLECE ESSAS RELAÇÕES 
DENTRO DA SOCIEDADE. WEBWE PRETENSIA DIZER: A SOCIOLOGIA É FEITA DE 
AÇÕES SOCIAIS PRATICADAS POR INDIVÍDUOS, NÃO É DE SAÍDA UMA CIÊNCIA DOS 
GRUPOS E SIM UMA CIÊNCIA DFOS INDIVÍDUOS AGINDO SOCIALMENTE. AGIR, PARA 
WEBER, É PRATICAR AÇÕES SOCIAIS. A AÇÃO SOCIAL DELE É DIFERENTE DO FATO 
SOCIAL DE DURKHEIN. O FATO SOCIAL DIZ RESPEITO AO COLETIVO AO CABO QUE, A 
AÇÃO SOCIAL, É CENTRADA NO AGENTE.
MAX WEBER DEFINE AÇÃO SOCIAL EM SUA OBRA ¨ECONOMIA E 
SOCIEDADE¨,PUBLICADA EM 1922, DOIS ANOS APÓS SUA MORTE.
O QUE É BUROCRACIA?
 BUROCRACIA É A FORMA DO ESTADO SE ORGANIZAR , É UM SISTEMA QUE SE 
CARACTERISTA, POR DOCUMENTOS ESCRITOS QUE SÃO A BASE DA 
ADMINISTRAÇÃO, PELA NECESSIDADE DE DAR TREINAMENTO COMPLETO A UMA 
PESSOA QUE IRÁ EXERCER UMA CERTA FUNÇÃO, CAPACITANDO ESSE FUNCIONARIO 
PARA O TRABALHO E AS REGRAS QUE TERÁ QUE APRENDER POR MEIO DE UM 
ENSINO TECNICO E ESPECIAL.ELA É ESSENCIAL PARA QUE SE ORGANIZE NA 
ESTRADA CAPITALISTA.
RESUMO TEXTO BASE 1- SOCIOLOGIA SEGUNDO EMILIE DURKHEIN
_Modelo estrutural-funcionalista e sociologia da educação_
 O modelo de Durkheim estabelece, logo de início, a especifici-
dade dos fenômenos sociais, não redutíveis, em particular, a fatos
de caráter psicológico. Mesmo que o sociólogo necessite fazer refe-
rência à psicologia, a regra é explicar o social pelo social. Por outro
lado, é um modelo que resgata a importância da contribuição dos
“primeiros sociólogos”, reivindicada, de bom grado, por Durkheim,
ou seja, a analogia de uma sociedade como um organismo vivo,
constituído de órgãos (estrutura) que preenchem funções
para se entender melhor a sociologia da educação
durkheimiana, convém relacionar os textos fundamentais, que são
Educação e sociologia, A educação moral e A evolução pedagógica na França, 
a essas duas modalidades da abordagem estruturo-funcionalista, que,
por sinal, não poderiam ser consideradas numa descontinuidade.
 A FUNÇÃO DA EDUCAÇAO
 Para determinar a função preenchida por um fenômeno social, diz 
Durkheim em As regras do método sociológico¨¨, é preciso, antes de tudo, 
estabelecer“se há correspondência entre o fato considerado e as 
necessidades gerais do organismo social e em que consiste essa 
correspondência”(p.957).
Em um texto de 1911,
intitulado A Educação, Sua Natureza e Seu Papel e publicado em
Educação e sociologia, Durkheim recorre à “observação histórica”,
para afirmar que “cada sociedade, considerada num momento
determinado de seu desenvolvimento, tem um sistema de educa-
cão que se impõe aos indivíduos”. 
para afirmar que “cada sociedade, considerada num momento
determinado de seu desenvolvimento, tem um sistema de educa-
cão que se impõe aos indivíduos”. 
 Através da educação, o “ser individual” transforma-se em “ser
social”. Trata-se, no entanto, de uma homogeneidade relativa – nas
sociedades caracterizadas pela divisão do trabalho social, quanto mais as 
profissões são diferentes e solidárias, mais se torna indispensável
uma certa heterogeneidade: “Chegamos, portanto, à seguinte fór-
mula. A educação é a ação exercida pelas gerações adultas sobre
aquelas que não estão ainda maduras para a vida social.Tem por
objeto suscitar e desenvolver na criança um certo número de esta-
dos físicos, intelectuais e morais, que requerem dela, tanto a socie-
dade política em seu conjunto, quanto o meio especial ao qual ela
é mais particularmente destinada... Resulta da definição acima que
a educação consiste em uma socialização metódica da jovem gera-
ção” 
_Sistema social e subsistema escolar
 A originalidade de
Durkheim foi a de mostrar que, apesar desse “subsistema” ser
dependente do todo social, ele tem, mesmo assim, as característi-
cas estruturais próprias a todo sistema social, o que lhe dá uma
“autonomia relativa” e, como todo sistema social, ele é simultane-
amente submetido a forças de permanência e a forças de mudan-
ça: forças de permanência que têm sua fonte no sistema de con-
junto e forças de mudança, em resposta às necessidades emergen-
tes e que lhe são próprias.
 
 Convém lembrar as grandes linhas do modelo durkheimiano.
Neste, a noção de “consciência coletiva” é central. Uma sociedade
é feita de indivíduos que “conseguem viver” juntos porque têm
em comum valores e regras, parcialmente transmitidos pela esco-
la.
 
 Durkheim recorre à metáfora da “cristalização”, para desig-
nar essa presença da consciência coletiva em todos os setores da
vida social. Aqui, é preciso particularizar dois pontos: de umA par-
te, os “patamares” das representações e das instituições compor-
tam aspectos tanto formalizados (ideologias constituídas, direito
escrito), como não formalizados (representações efervescentes,
segundo Durkheim, esse esquema geral vale tambémpara
o sistema escolar. O sociólogo da educação poderá identificar, na
constituição da escola e em um dado momento da história, repre-
sentações pedagógicas – algumas, formalizadas e outras, “eferves-
centes” –, instituições e, sem dúvida, um substrato (a organização da
classe, a estrutura do colégio).
Dinâmica social e pedagógica
 Se entendermos, com Durkheim, a pedagogia como sendo a
teorização, implícita ou explícita, da prática educativa, coloca-se,
então, a questão de saber qual poderá ser a contribuição da ciência
da educação para a pedagogia. Mais precisamente, em que aspec-
to a sociologia da modernidade poderá influenciar não somente a
análise do sistema educativo, mas também as pedagogias que nele
são praticadas?
 O fato de que a sociedade moderna funda-se sobre uma in-
dustrialização e uma divisão crescentes das tarefas traz como
consequência uma diferenciação cada vez maior dos papéis sociais, a 
especialização das funções sociais e, no fim, um risco de
ruptura da “solidariedade social”. Esse risco deve ser contrabalan-
çado, diz Durkheim, pelo desenvolvimento dos valores supremos,
os que dizem respeito à legitimação dos direitos, à responsabilida-
de e à vocação dos atores sociais.
_O respeito pela humanidade no homem, valor supremo_
 Após 1895, quan-
do Durkheim já havia exposto a ideia de que toda sociedade engen-
dra uma ou várias religiões, que o Deus (ou os deuses) simboliza(m),
aos olhos dos atores sociais, a própria sociedade e que o “sagrado”
da religião exprime o caráter transcendente do grupo, ele chega à
conclusão de que é o próprio homem, em sua “humanidade”, que
se torna um “deus para o homem”, o novo sagrado, que exclui
todos os outros. Um texto de 1898, intitulado “O Individualismo e
os Intelectuais”, define esse novo individualismo, que deve, “daqui
por diante”, concretizar-se por mudanças políticas e sociais: “Cami-
nha-se pouco a pouco para um Estado no qual os membros de um
mesmo grupo social não terão mais nada em comum entre eles, a
não ser sua qualidade de homem, ou os atributos constitutivos da
pessoa humana em geral.
 
 Durkheim reconhece que a pedagogia da moral encontra-se aí
diante de um dilema: ensinar a disciplina e, ao mesmo tempo, a
autonomia. É que a vida moral é complexa, que “abriga até mes-
mo elementos contrários” e que, por consequência, o ideal que
nos traça a moral é “uma singular mistura de dependência e de
grandeza, de submissão e de autonomia.
_A relação mestre-aluno_
 E, de fato, ao tratar dos meios “pedagógicos” de educação,
Durkheim salienta o papel eminente do mestre como indivíduo e
dos mestres enquanto corpo profissional, enquanto “grupo”. Vi-
mos que, se deve haver “mudança” no sistema escolar, incumbe
essencialmente aos mestres promovê-la, a fim de responder às
novas necessidades sociais, bem como às necessidades próprias
do sistema. 
é necessária uma “cultura psicológica”, que possibilitará
ao mestre determinar as atitudes pertinentes para o cumprimento de
sua “missão”. Os modelos pedagógicos devem levar em conta a psi-
cologia da criança, que nos ensina, por exemplo, que a criança não é
fundamentalmente nem egoísta, nem altruísta. Por outro lado, ensina-
nos que a criança “entra naturalmente em comunicação com os ou-
tros”, qualidade que é preciso saber utilizar.Até as experiências com hipnose 
(muito em voga na época de
Durkheim) podem contribuir para compreender melhor a natureza –
mas, também os perigos – da relação mestre-aluno, que tem seme-
lhanças com a relação hipnotizador-hipnotizado (A Educação, Sua
Natureza e Seu Papel
_O meio escolar_
 Por “meio escolar”, Durkheim entende tanto a sala de aula
como o estabelecimento no qual está situada. Trata-se de uma “as-
sociação” mais extensa do que a família, menos abstrata do que a
sociedade política. Nela, pode se formar “o hábito da vida em
comum na classe, a vinculação à essa classe e mesmo à escola, da
qual a classe é apenas uma parte.
”
 O que deve ser a escola, o que deve ser a
classe, para responder a essa expectativa?
 Pressentindo a contribui-
ção ulterior dos trabalhos sobre o “grupo-classe”
, Durkheim es-
boça uma concepção da classe como grupo mestre-alunos, con-
cepção que voltará a abordar com frequência: “Há uma forma
especial da psicologia, que tem para o pedagogo uma importância
muito particular: é a psicologia coletiva. Com efeito, uma classe é
uma pequena sociedade e não se deve conduzí-la como se fosse
apenas uma simples aglomeração de indivíduos, independentes uns
dos outros. As crianças na classe pensam, sentem e agem de forma
diferente do que quando estão isoladas.
_O poder do mestre_
 Durkheim opõe-se aos pedagogos libertários de
sua época que, como Tolstoi, quando este descreve sua experiên-
cia de Iasnaia-Poliana, postulam que “o direito de educar não exis-
te” e que a escola deve deixar aos alunos “a plena liberdade de
aprender e de se arranjar entre eles como bem entenderem”1.
 O problema
ao qual o mestre é confrontado não é o de ter de ocultar essa
relação de poder, através de uma atitude qualquer de não-inter-
venção, mas o de ter plena consciência da violência que lhe é ine-
rente e de saber controlá-la.
_Os saberes escolares_
 A escola é não somente um lugar de “educação”, em particu-
lar, de educação “moral”, mas também e, ao mesmo tempo, um
lugar de “instrução”, de aquisição de saberes. Dentro da perspec-
tiva dos meios de “socialização” de Durkheim, este se interessou
essencialmente ao sentido que poderia ser dado, na escola primária
e na secundária, aos ensinos da literatura, das artes, da matemática
e das ciências da natureza.
 O “ensino do homem”, ele deve não apenas familia-
rizar os alunos com as principais obras literárias e artísticas do
passado, como também, através dos exemplos dessas obras “fa-
zer sentir o que há de irredutivelmente diverso na humanidade”,
mostrar a maleabilidade e a fecundidade da natureza do homem.Se a 
sociologia
é “ainda rudimentar demais para ser ensinada na escola”, a história
pode suprir essa lacuna, para dar aos alunos o sentimento da depen-
dência de uma geração em relação às gerações anteriores, da conti-
nuidade das sociedades na mudança, do papel que desempenha a
consciência coletiva em uma sociedade.
_A formação dos docentes_
 A escola é um modelo reduzido, no qual
tanto as relações sociais como as relações dos indivíduos com a
sociedade mediatizam-se na relação mestre-aluno e, de uma ma-
neira geral, na relação com o saber.Se a formação pedagógica dos docentes 
deve comportar uma
“cultura psicológica”, tal como sempre insiste Durkheim, não resta
dúvida de que os trabalhos dos sociólogos podem e devem tam-
bém ajudar os docentes a situar-se melhor no processo educativo.
Iniciando-os à sociologia, no âmbito de seus programas de forma-
ção, será conveniente conduzir os mestres para uma reflexão, ao
mesmo tempo individual e coletiva, que tenha em vista captar me-
lhor o sentido das práticas pedagógicas, enfrentar as rotinas e as
sobrevivências e tomar consciência das exigências da dinâmica so-
cial. 
_Da autonomia_
Autonomia
 A sociologia de Durkheim insiste, permanentemente, nos
determinismos sociais, na necessária criação de um indivíduo soci-
alizado, no aprendizado da disciplina de grupo, mas também – o
que pode parecer contraditório – nas “novas” necessidades, pró-
prias das sociedades modernas, necessidades que se inserem na
concepção emergente dos direitos humanos, tanto no plano do
sistema social global como no do subsistema educativo.
Se a educação é “coisa de autoridade”, a autoridade pedagó-
gica deve, todavia, submeter-se a certas regras, demaneira a evitar
que a escola seja um “foco de barbárie” (A educação moral, p. 157).
 Permitir aos alunos uma autonomia que os constitua como sujei-
tos requer a tomada de consciência pelo mestre dos riscos ineren-
tes à “sociedade monárquica”, que é a classe, e às suas próprias
tendências “megalomaníacas”.
_Influência_
 O fato de que Durkheim tenha literalmente inaugurado, sob o
nome de sociologia da educação, uma abordagem “científica” dos
fatos educativos, enquanto funções sociais, deu origem a um núme-
ro considerável de trabalhos em vários países, tratando tanto do
estudo das relações entre escola e sociedade, das desigualdades de
oportunidades, como do funcionamento do grupo-classe. Na França,
as análises de Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron, em sua obra
conjunta A reprodução, retomam, de certo modo, conceitos durkheimianos, 
quando abordam, por exemplo, a função social da
educação (uma “reprodução” do sistema social) ou o mecanismo
de socialização posto em jogo (uma violência “simbólica”
 
 Resumo texto base 2 Sociologia
_Burocracia e Educação-Max Weber_
 A educação e o estabelecimento de sistemas educacionais cen-
trados na hierarquia das salas de aulas revelam-se como palco privilegi-
ado da formação da burocracia moderna. Embora não tenha dedicado 
seus esforços intelectuais e físicos sobre o tema da educação, pode-se, a 
partir de uma metodologia weberiana, propor mecanismos de trabalho 
que articulem as idéias de educação e burocracia na contemporaneida-
de. É bom lembrar que a burocracia é umas das formas de dominação 
mais eficazes segundo o autor. Seus limites estendem-se por diferentes 
modalidades sociais, entre elas a educação. Sem sombra de dúvidas, a 
prática educacional é uma das mais férteis para a legitimação da do-
minação, pois é nela que se constrói a divisão intelectual entre mem-
bros de um mesmo grupo social.
 Para Weber, a busca pela qualificação profissional e a consequente 
“disputa” por títulos acadêmicos serviria, entre outras, como passapor-
te para a entrada em círculos sociais mais respeitáveis. Quanto maior o 
grau de preparo profissional mais possibilidades de se obter remunera-
ção salarial mais elevada, bem como, aposentadoria assegurada. 
 O que se pode observar é que, em determinadas situações, a 
utilização indiscriminada dos títulos acadêmicos e escolares como forma 
de distinção social e caminho para o acúmulo de bens materiais faz 
com que a pessoa seja excluída em detrimento da riqueza e da prospe-
ridade (WEBER, 1999). Em outros termos, o homem acaba eliminando 
a si próprio em função de sua incessante busca por status e privilégios 
sociais. Nesse caso específico, a porta de entrada seria através da con-
quista de títulos, fato que, segundo Weber, quando usados indiscrimi-
nadamente e como forma de obtenção de prestígio social e lucro, leva-
ria a completa anulação do sujeito.
 
 Não são todas as modalidades de prestígio social que 
podem ser encaixadas como oriundas da burocracia moderna. Existem 
algumas, conclui Weber, que se baseiam em fundamentos distintos. 
Tais categorias podem ser observadas em sociedades que se articulam 
sobre pilares diferentes, isto é, “na dominação teocrática, feudal, helê
nica, na antiga burocracia patrimonial chinesa.” 
Ao perceber a educação como um caminho seguro de capacita-
ção do indivíduo, treinando-o para obedecer às regras sociais fixas, 
Weber comenta que, assim, muito mais que ensinar para a liberdade, o 
modelo representaria uma total submissão do sujeito à máquina buro-
crática. Esse perfil educacional levaria a um intenso processo de anula-
ção do indivíduo.O professor deveria ter, ao ensinar, o compromisso com a li-
berdade intelectual dos jovens educandos. Para tal, é importante que 
consiga compartilhar o mesmo grau de seriedade em todas as suas 
atividades profissionais, ou seja, no ensino, na pesquisa e na extensão.
 A ideia de um ensino acadêmico livre de pressões políticas era 
um dos ideais que Max Weber perseguia. Na condição de pensador 
liberal, o autor empreendeu uma verdadeira cruzada contra a domina-
ção burocrática que prevalecia no ensino superior alemão à época.
Marianne Weber, feminista destacada, esposa e biógrafa de We-
ber, comenta que a liberdade acadêmica existente na Alemanha era 
completamente distante daquela propugnada por ele. Ela escreve, na 
interessante e necessária biografia de Weber, que muitos colegas de 
cátedra do marido rejeitavam e criticavam suas posições sobre a uni-
versidade e a produção do conhecimento científico. Seus críticos con-
tra-argumentavam que a função primeira da universidade alemã era 
formar jovens cidadãos dóceis e prontos para servirem e atuarem em 
favor do Estado e da Igreja.
 Para Weber, a liberdade acadêmica de seu país estava seriamente 
comprometida quando professores voltavam sua atuação exclusiva-
mente para demandas estatais e políticas, esquecendo-se da produção 
do conhecimento científico e racional. Esse seria, segundo o autor, um 
traço negativo da burocracia no segmento educacional. 
Ele argumenta que o espaço universitário deve ser marcado pela 
livre expressão política e científica.
Um alerta: a estruturação da burocracia escolar em momento 
algum deve se interpor, obstaculizando a liberdade de ensino e pesqui-
sa. A compreensão de liberdade em Weber diferia substancialmente da 
de outros sociólogos. Para ele, a liberdade não seria a opção pela me-
lhor oportunidade, pelo contrário, não haveria nenhuma garantia para 
que ocorresse dessa forma, o que existiria seria o risco da instabilidade 
social e pessoal. De acordo com Carvalho:O valor da liberdade não é uma 
escolha racional, ele é a própria 
liberdade. A racionalidade estaria nos cálculos para atingir a tão alme-
jada liberdade. Porém, sua plena realização não excluiria a possibilida-
de de resultados imperfeitos (CARVALHO, 2005).
 O valor da liberdade não é uma escolha racional, ele é a própria 
liberdade. A racionalidade estaria nos cálculos para atingir a tão alme-
jada liberdade. Porém, sua plena realização não excluiria a possibilida-
de de resultados imperfeitos (CARVALHO, 2005).
Resumo da atividade de apoio sociologia 
 1-Para Durkheim, “a educação é a ação exercida pelas gerações 
adultas sobre aquelas que não estão ainda maduras para a vida social” 
(Filloux, 2010, p16); nesse percurso, o processo educacional exerce tanto uma 
função de homogeneidade, quanto de heterogeneidade (diferenciação), devido 
a divisão do trabalho social.
 
Explique essa afirmação, conceituando homogeneidade e 
heterogeneidade (diferenciação) dentro da perspectiva teórica de 
Durkheim.(: a educação fixa de antemão na alma da criança certas similitudes 
essenciais exigidas pela vida coletiva, um ideal de homem, do ponto de vista, 
intelectual, físico e moral, ou seja, um primeiro fundo de ideias e sentimentos 
comuns, o que define a homogeneidade; por outro lado, deve a educação 
assegurar o desenvolvimento da diversidade necessária, permitindo as 
especializações adequadas à diversidade de aptidões profissionais, o que 
define a heterogeneidade. (Texto-base 1 p. 15-16)
 2-O que é consciência coletiva para Durkheim, em que setores está 
presente e como a escola atua em relação a esse tipo de consciência?
 Consciencia coletiva constitui-se de valores e regras comuns que os indivíduos 
de uma determinada sociedade têm e que permitem que vivam juntos. A 
consciência coletiva está presente em todos os níveis sociais. Esses valores e 
regras são parcialmente transmitidos pela escola.
 3-“Caminha-se pouco a pouco para um Estado no qual os membros 
de um mesmo grupo social não terão mais nada em comum entre eles, a não 
ser sua qualidade de homens,ou os atributos constitutivos da pessoa humana 
em geral.” Essa afirmação refere-se ao que conceito durkheimiano chamado 
de individualismo moderno.
 4- Para Durkheim o mestre deve irradiar autoridade em torno dele e, 
portanto, deve ter uma alta ideia de sua missão, de maneira a suscitar uma 
espécie de respeito específico por parte dos alunos. A palavra e os gestos do 
mestre podem passar sua consciência e as ideias morais de seu tempo e de 
seus pais, enfim, de sua consciência para a da criança ou aluno. (Filloux, p 26)
 5-Durkheim aproxima o perfil do sociólogo ao do “pedagogo do 
futuro”.: o pedagogo do futuro é aquele que saberá viver o desejo pedagógico 
do sociólogo, ou seja, deve mover-se pelo desejo de contribuir para mudanças 
que caminhem no sentido de uma maior coesão social e da promoção de 
grandes ideias morais que evidenciem valores personalistas e democráticos. 
(Filloux, p.32)
 6-aspectos diferenciadores do tipo ideal de educação carismática em 
relação ao tipo ideal de educação especializada, ou racional burocrática:
na educação carismática deve-se despertar e testar uma capacidade 
considerada como um dom de graça, exclusivamente pessoal; na educação 
especializada, racional burocrática, deve-se treinar o aluno para finalidades 
úteis à sociedade, à administração pública, escritórios, oficinas laboratórios, 
exércitos... (vídeoaula 2A)
 7-Na O que significa fato social na concepção de Weber?(ver vídeo-
base 2).
 Durkheim define fato social como formas de agir de pensar e de 
sentir que têm força coercitiva, ou seja, exercem, ou podem exercer, 
determinada força sobre os indivíduos, o que os leva a se adaptar às regras da 
sociedade onde vivem.
 8-porque o "professor deveria ter, ao ensinar, o compromisso com a 
liberdade intelectual dos jovens educandos”?
 Considerando a estreita relação entre burocracia e dominação na 
teoria de Weber,o professor deveria ter esse compromisso porque a educação 
é um caminho seguro de capacitação do indivíduo, treinando-o para obedecer 
às regras sociais fixas, assim o modelo representa uma total submissão do 
sujeito à máquina burocrática. O professor e o espaço escolar deveriam ser 
livres de quaisquer constrangimentos ou interferências externas, prevalecendo 
a liberdade acadêmica. Para Weber, o ensino acadêmico deveria ser livre de 
pressões políticas, um foro de liberdade e luta intelectual para se contrapor à 
dominação. (Melo Júnior, p.159-160)
 9 e 10-Durkheim:Entende a sociedade como organismo vivo. Cada 
estrutura ou órgão preenche uma determinada função.A educaçao visa um
tipo de homem, cuja natureza depende do ideal de cultura da respectiva 
camada decisiva, educar um homem para determinado comportamento interior 
e exterior, educação para uma determinada conduta de vida social.
Marx:Considera o trabalho como princípio educativo, sendo que o trabalho 
mental deve ser combinado com o corporal, com a ginástica e com a instrução 
tecnológica
Weber:Considera a educação ocidental racional devido a seu caráter laico e 
filosófico; prático e técnico, constituindo-se um caminho seguro de capacitação 
do indivíduo.
Um fato social é tudo aquilo que é um constructo humano, que se impõe aos 
indivíduos e exerce sobre eles uma certa coerção.
resumo texto de apoio 1sociologia
EDUCAÇÃO COMO PROCESSO SOCIALIZADOR: FUNÇÃO HOMOGENEIZADORA
E FUNÇÃO DIFERENCIADORA*
Émile Durkheim
As definições da educação: exame crítico:
 _A ¨PALAVRA¨¨ educação tem sido muitas vezes empregada em 
sentido demasiadamente amplo, para designar o conjunto de influências que, 
sobre nossa inteligência ou sobre a nossa vontade, exercem os outros homens, 
ou, em seu conjunto, realiza a natureza. Ela compreende, diz Stuart MILL, 
"tudo aquilo que fazemos por nós mesmos, e tudo aquilo que os outros 
intentam fazer com o fim de aproximar-nos da perfeição de nossa natureza. Em 
sua mais larga acepção, compreende mesmo os efeitos indiretos, produzidos 
sobre o caráter e sobre as faculdades do homem, por coisas e instituições cujo 
fim próprio é inteiramente outro: pelas leis, formas de governo, pelas artes 
industriais, ou ainda, por fatos físicos independentes da vontade do homem, 
tais como o clima, o solo; a posição geográfica"
 Segundo KANT, "o fim da educação é desenvolver em cada 
indivíduo, toda a perfeição de que ele seja capaz”. Mas, que se deve entender 
pelo termo perfeição?
 Perfeição, ouve-se dizer muitas vezes, é o desenvolvimento 
harmônico de todas as faculdades humanas. Nem todos somos feitos para 
refletir; e será preciso que haja sempre homens de sensibilidade e homens de 
ação. Inversamente, há necessidade de homens que tenham, como ideal de 
vida, o exercício e a cultura do pensamento. Ora, o pensamento não pode ser 
desenvolvido senão isolado do movimento, senão quando o indivíduo se curve 
sobre si mesmo, desviando-se da ação exterior. Daí uma primeira 
diferenciação, que não ocorre sem ruptura de equilíbrio. E a ação, por sua vez, 
como o pensamento, é suscetível de tomar uma multidão de formas diversas e 
especializadas. Tal especialização não exclui, sem dúvida, certo fundo comum, 
e, por conseguinte, certo balanço de funções tanto orgânicas como psíquicas 
sem o qual a saúde do indivíduo seria comprometida, comprometendo, ao 
mesmo tempo, a coesão social. Mas não padece dúvida também que a 
harmonia perfeita possa ser apresentada como fim último da conduta e da 
educação. 
 Na verdade, cada sociedade considerada em momento determinado 
de seu desenvolvimento, possui um sistema de educação que se impõe aos 
indivíduos de modo geralmente irresistível. É uma ilusão acreditar que 
podemos educar nossos filhos como queremos. Há costumes com relação aos 
quais somos obrigados a nos conformar; se os desrespeitarmos, muito 
gravemente, eles se vingarão em nossosfilhos. Estes, uma vez adultos, não 
estarão em estado de viver no meio de seus contemporâneos com os quais 
não encontrarão harmonia. Que eles tenham sido educados, segundo idéias 
passadistas ou futuristas, não importa; num caso como noutro, não são de seu 
tempo e, por conseqüência, não estarão em condições de vida normal. Há, 
pois, a cada momento, um tipo regulador de educação do qual não nos 
podemos separar sem vivas resistências, e que restringem as veleidades dos
dissidentes.
Definição de educação:
 Para definir educação, será preciso, pois, considerar os sistemas 
educativos que ora existem, ou tenham existido, compará-Ios, e aprender deles 
os caracteres comuns. O conjunto desses caracteres constituirá a definição 
que procuramos.
 Nas considerações do item anterior, já assinalamos dois desses 
caracteres.
 Para que haja educação, faz-se mister que haja, em face de uma 
geração de adultos,uma geração de indivíduos jovens, crianças e 
adolescentes; e que uma ação sejaexercida pela primeira, sobre a segunda.
 Seria necessário definir, agora, a natureza
específica dessa influência de uma geração sobre a outra geração.Não existe 
sociedade na qual o sistema de educação não apresente o duplo
aspecto: o do ser ao mesmo tempo, uno e múltiplo.
 A educação não é, pois, para sociedade, senão o, meio pelo qual ela 
prepara no íntimo das crianças, as condições essenciais da própria existência. 
Mais adiante, veremos como ao indivíduo, de modo direto, interessará 
submeter-se a essas
exigências. Por ora, chegamos à fórmula seguinte:
 A educação é a ação exercida pelas gerações adultas sobre as 
gerações que não se encontram ainda preparadas para a vida social; tem por 
objeto suscitar e desenvolver, na criança, certo número de estados físicos, 
intelectuaise morais, reclamados pela sociedade política no seu conjunto e 
pelo meios especial a que a criança, particularmente, se destine.
_Conseqüência da definição precedente: caráter social da educação_
a educação consiste numa socialização metódica das novas gerações. Em 
cada um de nós, já o vimos, pode-se dizer que existem dois seres. Um, 
constituído de todos os estados mentais que não se relacionam senão conosco 
mesmo e com os acontecimentos de nossa vida pessoal; é o que se poderia 
chamar ser individual. O outro é um sistema de idéias, sentimentos e
hábitos, que exprimem em nós, não a nossa personalidade, mas o grupo ou 
grupos diferentes de que fazemos parte; tais são as crenças religiosas, as 
crenças e práticas morais, as tradições nacionais ou profissionais, as opiniões 
coletivas de toda a espécie. Seu conjunto forma o ser social. Constituir esse 
ser social em cada um de nós – tal é o fim da educação. O que demonstra 
claramente, apesar das aparências, que aqui, como alhures, a educação 
satisfaz, antes de tudo, a necessidades sociais, é que existem sociedades em 
que esses predicados não são cultivados; e mais, que eles têm sido.
Resumo texto de apoio 2 Sociologia 
WEBER: TIPOS DE EDUCAÇÃO
E EDUCAÇÃO BUROCRÁTICA
 Para compreender a concepção de educação em Max Weber é 
necessário, anteriormente, ter acesso à sua metodologia fundada na 
elaboração de tipos ideais e sua tipologia da dominação legítima. Isto se deve 
ao fato de que a concepção de educação em Weber é realizada sob uma forma 
tipológica derivada dos tipos de dominação legítima. Em poucas palavras, os 
tipos de educação são formas derivadas dos tipos de dominação legítima, e 
ambos os casos são processos construídos por ele através da elaboração de 
tipos ideais. No entanto, a tipologia weberiana fundamental é a da ação social, 
que também é elemento importante para se compreender sua concepção de 
educação e, mais ainda, a sua ênfase na educação moderna.
 Para Weber, os tipos ideais são instrumentos que são utilizados para 
o sociólogo para compreender a realidade. Eles não são “conceitos”, no sentido 
marxistado termo, isto é, não são “expressões da realidade”, tal como em Marx 
(1989) e sim construções subjetivas que são instrumentos para se utilizar na 
análise da realidade empírica, não se encontrando ou raramente se 
encontrado, em tal realidade.
 Weber constrói sua tipologia da dominação legítima a partir de suas 
discussões sobre política e Estado. Vejamos sua concepção de política e 
Estado:
 A política é uma atividade geral do ser humano, isto é, está em toda 
a nossa história. Ela tomou no curso do tempo diversas formas, fundamentou-
se em diversos princípios e deu origem às mais variadas instituições. É sob 
este aspecto que ela interessa ao sociólogo. Assim compreendido, claro que 
não se poderia confundi-la com o Estado, que é apenas uma de suas 
manifestações históricas e precisamente a que corresponde ao movimento de 
racionalização da civilização Moderna. Houve unidades políticas que não as 
puramente estatais, desde a cidade aos impérios. A política é, pois, anterior ao 
Estado, mesmo que em nossos dias a atividade política tenda a se reduzir a 
atividade estatal ou a modelar-se por seus aspectos particulares (Freund, 1987: 
159).
 Para Weber, o Estado é uma comunidade humana que busca dentro 
de um determinado território, possuir o monopólio do uso legítimo da força 
física. Embora o uso da força física tenha existido no passado por várias 
instituições, na sociedade moderna o Estado visa monopolizar tal uso e
isto dentro de um território delimitado e assim ele se torna a única fonte do 
direito de usar a violência.
 Weber cria uma tipologia em que classifica os três tipos puros de
dominação legítima. Tal tipologia é apenas um recurso usado pelo cientista 
para abordar a inesgotável realidade social. Recurso este que possibilita ao 
investigador uma melhor compreensão do motivo da ação social.
Segundo Hirst, o esforço de Weber não está no fato de fornecer uma “teoria
geral do Estado”, mas em criar um instrumento que dê conta de explicar parte 
da realidade. Assim sendo, Hirst coloca que:
 As duas formulações de Weber dos três tipos de dominação legítima, 
em Economy and Society, não constituem uma tentativa de fornecer uma 
rigorosa teoria geral do estado, das suas variantes e das condições de governo 
político. Weber é muito explícito quanto a isso. Sua concepção desses tipos 
não é diferente das outras categorias de Economy and Society. Eles são 
formas ideais-típicas abstratas que podem ser úteis ao investigador empírico.
 As categorias de ação política de Weber não são uma teoria, uma estrutura 
lógica de conceitos que seleciona um objeto para se explicado e que fornece 
um mecanismo para a explicação desse objeto, essas categorias são, antes, 
instrumentos que o investigador empírico pode considerar mais ou menos 
úteis: ‘A utilidade das classificações acima só pode ser julgada pelos seus 
resultados como promotoras de uma análise sistemática’(...). O modo de usar e 
combinar os tipos é decidido pelo investigador empírico (Hirst, 1977: 85).
 Weber, a partir da construção do tipo ideal, ressalta as características 
dos três tipos básicos de dominação legítima. Para ele, há a dominação 
racional-legal, que tem por fundamento o cumprimento da lei, prescritos por 
regras estatuídas. A forma mais pura deste tipo de dominação é a burocracia. 
 Esta se caracteriza por uma impessoalidade nas relações, por uma 
crescente especialização, pela disciplina, pela tendência ao nivelamento, pela 
plutocratização e por uma crescente racionalização dos quadros e meios 
administrativos.
 Apesar da burocracia não ser a única forma de dominação legal, 
Weber diz que é o “tipo tecnicamente mais puro”:
 Outro tipo de dominação é a tradicional e se baseia na crença que 
valida o poder exercido por um chefe. Seu tipo mais puro é a dominação 
patriarcal. Na dominação tradicional, ao contrário do racional-legal, falta a 
administração qualquer tipo de controle previamente definido, os quadros são 
compostos de forma não especializada e sua hierarquia não possui 
racionalidade, visto que não precisa promoção de cargos e muito menos uma 
promoção financeira. Os membros do quadro administrativo são pares do 
“soberano” e quase sempre estão intimamente ligados a ele.
 A dominação carismática se baseia na crença “cega” a um líder, que 
se acredita possuir poderes “sobrenaturais”. Este tipo de dominação tem por 
característica a capacidade de superar a vida cotidiana, pois despreza a 
autoridade revertendo a ordem constituída desta por meio da dominação 
exercida pela líder carismático. Sua base está no fato deste líder acreditar estar 
a serviço de uma missão. Para concretizar sua missão o líder precisa da 
confiança, da fé cega e fanática de seus seguidores.
 A dominação carismática se fundamenta na emoção, não possui 
nada de racional. Suas formas em política podem ser a do demagogo, do 
ditador, do herói militar ou do revolucionário.
 Weber acrescenta que a dominação carismática não esta sujeita às 
regras estatuídas e tradicionais. Portanto, a irracionalidade é a sua marca
.
 O tipo de educação carismática visa “despertar o carisma”, ou seja, 
“qualidades heróicas ou dons mágicos” (Weber, 1971: 482). Este tipo de 
educação corresponde ao tipo de dominação carismática (e, sendo assim, está 
ligado à ação social afetiva, predominante em sociedades pré-capitalistas). Ela 
é voltada para heróis e feiticeiros e busca fazer o “noviço adquirir uma nova 
alma”, despertando um “dom de graça exclusivamente pessoal”
.
 O terceiro tipo é o racional-burocrático,voltado para o treinamento e 
transmissão do conhecimento especializado e corresponde ao tipo de 
dominação burocrático. Ela busca treinar os alunos para finalidades práticas, 
visando treinar o aluno para “finalidades práticas úteis à administração”, tanto 
na organização das autoridades públicas, quanto nos escritórios, oficinas, 
laboratórios industriais, exércitos displinados (Weber, 1971: 482).
 Weber, ao relacionar os tipos de educação com os tipos de 
dominação legítima, deixa claro que a educação carismática e tradicional são 
comuns nas sociedades pré-capitalistas e a educação burocrática é a comum 
na sociedade capitalista. A educação confunciana dos letrados chineses é, na 
abordagem weberiana, uma educação tradicional e estamental e se diferencia 
da educação burocrática da sociedade moderna. Weber analisa alguns casos 
de educação carismática (na Índia) e tradicional (na China) mas é na sociedade 
capitalista que a educação se desvincula do seu caráter carismático e 
tradicional e surge como processo cada vez mais racional, especializado e 
burocrático. Iremos focalizar, a partir de agora, a educação burocrática, que é a 
forma vigente na sociedade moderna, segundo Weber e é a forma na qual ele 
forneceu maior subsídios para analisá-la.
 A burocracia moderna, segundo Weber, é uma característica do 
capitalismo moderno, sendo mais uma exceção histórica do que a regra, pois 
nas sociedades pré-capitalistas, a formação burocrática não possuía esta 
racionalidade. Esta burocracia moderna se caracteriza pela
hierarquia, pelos documentos escritos como base da administração de um 
cargo, pela exigência de treinamento especializado e completo, a plena 
capacidade de trabalho do funcionário, pela existência de regras gerais 
assimilados através de aprendizado técnico especial. Aqui temos algumas 
características da burocracia que remetem imediatamente ao processo 
educacional, além daquelas que pressupõe rudimentos educacionais, como, 
por exemplo, o fato da burocracia se fundamentar em documentos escritos, o 
que pressupõe o domínio da língua escrita. A exigência de treinamento 
especializado e a aprendizagem:, a organização burocrática requer treinamento 
especializado. Weber aborda a posição do funcionário no interior desta 
organização e a importância da educação especializada. Para o funcionário, a 
ocupação de um cargo é uma “profissão”. Isto se revela através da exigência 
de um treinamento rígido e dos exames especiais, pré-requisitos para o 
emprego (Weber, 1971).
 A posição do funcionário na estrutura hierárquica é mais elevada se 
ele é portador de diplomas educacionais e os funcionários que possuem tal 
posição são geralmente recrutados nas camadas privilegiadas, pois são estes 
que podem arcar com os altos custos do treinamento. Segundo Weber, 
“naturalmente, essas certidões ou diplomas fortalecem o ‘elemento estamental’ 
na posição social do funcionário” (Weber, 1971: 233). A importância da posição 
do funcionário pode ser observada não apenas no status de quem se encontra 
acima na hierarquia, mas também nos seus rendimentos que é derivado de tal 
posição, já que o salário é medido de acordo com o tipo de função, ligada ao 
grau hierárquico. A mobilidade no interior da hierarquia burocrática ocorre via 
sistemas de exames e diplomas educacionais.
 Segundo Weber, a burocracia provoca um modo de vida racionalista 
e isto acaba influindo na natureza do treinamento e da educação. A sociedade 
moderna,na abordagem weberiana, é marcada por um processo de crescente 
racionalização e burocratização. A racionalização provoca o processo de 
especialização e torna a calculabilidade dos fatores técnicos um elemento 
predominante. A figura do especialista assume fundamental importância:Este 
processo de burocratização e racionalização da sociedade moderna atinge o 
conjunto das relações sociais e instituições. O processo de especialização
transforma todas as atividades humanas em atividades especializadas. A 
formação especializada se torna uma necessidade. Este processo de 
burocratização e racionalização atinge o processo educacional, de pesquisa e 
a própria ciência. Weber cita o caso da burocratização dos institutos de 
pesquisa das universidades, que, segundo ele, é provocada pela “crescente 
procura de meios materiais de controle”, pois os laboratórios promovem, com a 
concentração dos seus meios materiais no chefe do instituto, a separação dos 
pesquisadores e docentes de seus meios de produção (Weber, 1971: 260).
 Weber complementa sua concepção de educação burocrática 
através de sua análise do ensino superior na Alemanha. Através de suas 
obras, A Ciência Como Vocação e O Sentido da Neutralidade Axiológica em 
Ciências Humanas e Econômicas (Weber, 1989), ele expõe seu ponto de vista 
pessoal sobre problemas existentes nas universidades alemãs, polemizando 
contra representantes de universidades e do governo, bem como postulando o 
papel do intelectual no ensino superior. Ele reproduz suas concepções 
científico-metodológicas da neutralidade enquanto papel do professor na sala 
de aula, bem como enfatiza a questão dos critérios acadêmico-científicos para 
o processo de ingresso dos professores numa universidade.
 Também realiza uma forte crítica à interferência do Estado neste 
processo, bem como os critérios que muitas vezes são utilizados para a 
aceitação de professores nas universidades alemãs. Assim, defende o ingresso 
de judeus, socialistas e anarquistas na universidade, e condena que a posição 
religiosa ou política seja motivo de exclusão da docência universitária. 
Argumenta, por exemplo, que a postura deum conservador contra o ingresso 
de um anarquista no curso de direito, já que um anarquista, por princípio, nega 
o direito e as leis, é equivocada, já que por partir de outros princípios pode 
levantar questões que normalmente não seriam levantadas e daí ser útil sua 
entrada numa universidade. Obviamente que toda esta discussão está inserida 
num contexto histórico preciso, que é o da sociedade alemã de sua época, 
marcada por um estado autoritário e intervencionista, o da época de Bismar-, e 
apesar de ter alguns elementos de sua análise sociológica, está mais ligada a
suas posições político-ideológicas do que sua “sociologia da educação”.
 O que tem tudo isto a ver com a educação burocrática, tal como 
analisada por
Weber? 
 A educação burocrática reproduz todas as características de todas 
as organizações burocráticas e, por conseguinte, sua razão de ser é da mesma 
natureza. E como Weber concebe a razão de ser da burocracia? Vejamos o 
que ele diz: A razão decisiva para o progresso da organização burocrática foi 
sempre a superioridade puramente técnica sobre qualquer outra forma de 
organização. O mecanismo burocrático plenamente desenvolvido compara-se 
às outras organizações exatamente da mesma forma pela qual a máquina se 
compara aos modos não-mecânicos de produção” (Weber, 1971: 249).
 Assim, a “superioridade puramente técnica” também seria a razão da 
educação burocrática. Tal tese, entretanto, não se sustenta. O próprio Weber 
fornece elementos para se repensar tal tese quando aborda a questão do 
controle e dos interesses formados na organização burocrática. Os funcionários 
lutam por seus próprios interesses, tais como garantias contra afastamento 
arbitrário do cargo, segurança na velhice, salário de acordo com a hierarquia, 
etc. Weber também aponta, embora não retire disto todas as 
suasconseqüências, que a burocratização “beneficiaram freqüentemente os 
interesses do capitalismo” e cita a aliança entre ela e os interesses capitalistas 
(Weber, 1971). No entanto, ele se limita as estas constatações e não retira 
todas as conseqüências dela, inclusive a percepção de que aburocratização é 
um processo que busca se autonomizar e os burocratas buscam defender seus 
próprios interesses, mas no fundo serve aos propósitos de reprodução do 
capitalismo. Esta percepção, presente em Marx (Viana, 2004) e ausente em 
Weber, marca a diferença da percepção da educação burocrática em ambos
os autores. Para Weber, a burocracia é uma questão técnica enquanto que 
para Marx é política, isto é, está envolta na luta de classes. No entanto, a 
técnica não é neutra, ela é manifestação de valores e interesses e serve a 
determinados propósitos (Viana,2002).
 Assim, análise weberiana da educação burocrática é importante na 
medida em que descreve os procedimentos burocráticos e o processo de 
burocratização da educação na sociedade moderna, mas é falha e limitada na 
análise realizada sobre sua razão de ser, devido aos valores de Max Weber, 
que não supera o universo intelectual burguês e assim não supera os “limites 
intransponíveis da consciência burguesa” (Marx, 1988).
 
RESUMO VIDEO DE APOIO- EMILIE DURKHEIM(RAQUEL WEIN)
O CONTEXTO POLITICO CRUCIAL DE DURKHEIM 
 SUA LUTA FOI, PRIMEIRO, FAZER COM QUE A SOCIOLOGIA FOSSE UMA 
DISCIPLINA ENSINADA NA UNIVERSIDADE, COISA QUE JÁ ACONTECIA NA 
UNIVERSIDADE DE BORDOH E DEPOIS SE TORNOU UMA DISCIPLINA UNIVERSITÁRIA 
QUAL O CONTEXTO HISTÓRICO EM QUE VIVIA DURKHEIM?
 UM FRANCES QUE NASCEU EM MEADOS DO SECULO IXX, MAS 
PRECISAMENTE NO ANO DE 1858, NUMA REGIÃO DE FRONTEIRA ENTRE FRANÇA E 
ALEMANHA.
O CONTEXTO POLITICO CRUCIAL DE DRUKHEIM
 O CONTEXTO DE CONSOLIDAÇÃO DA REPUBLICA. DESDE CRIANÇA ATÉ A 
FASE ADULTA, ESSA FOI UMA QUESTÃO SEMPRE PRESENTE E DE CERTA MANEIRA 
ORIENTA TODAS AS PREOCUPAÇÕES POLTICAS QUE ELE TEVE NO DECORRER DE 
SUA VIDA .
 FOI CRIANDO EM UMA FAMILIA DE JUDEUS, COM UMA GRANDE TRADIÃO DE 
RABINOS, TENDO TODOS OS SEUS ANTEPASSADOS SE TORNADO RABINOS, O QUE 
DEVERIA ACONTECER TAMBEM COM ELE, MAS, AINDA CRIANÇA, JÁ TINHA SE 
DECIDIDO QUE NÃO SEGUIRIA A TRADIÇÃO E DEPOIS DE ADULTO, SE TORNOU 
PROFESSOR, TENDO TODA SUA TRAGETÓRIA ORIENTADA POR ESSE CAMINHO.
DURKHEIM INSISTE QUE A SOCIEDADE É MAIS QUE A MERA FORMA DE INDIVIDUOS , 
ELA É MUITO MAIS DO QUE ISSO
.
 SUA PRIMEIRA GRANDE CONTRIBUIÇÃO FOI A PROPOSIÇÃO DE UM MÉTODO 
QUE ESTÁ SENDO SINTETIZADO EM UM DE SEUS PRINCIPAIS LIVROS , NO QUAL ELE 
ESTABELECE UM PASSO A PASSO A SER SEGUIDO POR QUALQUER UM QUE 
PRETENDA FAZER UMA INVESTIGAÇÃO SOCIOLOGICA. DEIXANDO CLARO POREM, 
QUE ESSAS REGRAS PODIAM SER ALTERADAS COM O DESDOBRAMENTO E 
DESENVOLVIMENTO DA CIÊNCIA, MAS QUE PODE SER USADOS ESSES 
PROCEDIMENTOS BÁSICOS.
 JUHO SEGUNDO ELEMENTO FOI A CRIAÇÃO DE UMA REVISTA QUE REUNIU 
UM GRUPO DE INTELECTUAIS PARA PENSAR A PARTIR DESSA PERSPECTIVA 
DURKHEINIANA QUE COMEÇOU A SER FORMADA,, VARIOS ASPECTOS DA SOCEDADE, 
A PARTIR DAÍ A SOCIOLOGIA PASSOU A SER RESPEITADA COMO UMA CIÊNCIA POIS 
HAVIA INTELECTUAIS ESPECIALISTAS EM ACONOMIA, ESUCAÇÃO,RELIGIÃO, ENTRE 
OUTROS SE DEDICAVAM EM ESCREVER ARTIGOS E FAZER REVISÃO DE LVROS 
SOBRE O TEMA.
 A TERCEIRA CONTRIBUIÇÃO MAIS CRUCIAL FOI A LUTA QUE ELE TEVE PARA 
TORNAR A DISCIPLINA UMA DISCIPLINA UNIVERSITARIA. POR ISSO É CONSIDERADO 
UM DOS FUNDADORES PRINCIPAIS DA SOCIOLOGIA. NÃO DO ¨TERMO¨, ESSE FOI 
KONT QUEM USOU PRIMEIRO, MAS DA DISCIPLINA EM SI.
A PRINCIPAL DIFERENÇA ENTRE DURKHEIN E OS OUTROS, FOI DETERMINANTE DIZIA 
RESPEITO A AUXENCIA DE UM METODO CLARO, DE UM METODO CIENTIFICO. 
DURKHEIM DIZIA QUE OS OUTROS AUTORES LIDAVAM COM IDÉIAS E NÃO COM FATOS 
E É COM ISSO QUE A SOCIOLOGIA TEM QUE LIDAR, COM COISAS CONCRETAS.
O QUE É UM FATO SOCIAL?
 QUANDO PENSAMOS EM FATO, PENSAMOS EM ACONTECIMENTOS, E NÃO É 
ISSO QUE FATO SOCIAL SIGNIFICA NECESSARIAMENTE.
 FATO DOCIAL É TAMBEM UM FEITO, É TUDO AQUILO QUE É CONSTRUÍDO 
PELA SOCIEDADE OU SEJA, NÃO É NATURAL.TUDO AQUILONQUE É UM CONSTRUTO 
HUMANO E SÃO FORMAS DE AGIR, PENSAR E SENTIR QUE SE IMPÕE AOS HOMENS 
COMO ALGO EXTERIOR, QUE NÃO NASCE COM ELE, E QUE EXERCE UMA CERTA 
COERÇÃO OU OBRIGAÇÃO, SE IMPONDO AO INDIVIDUO, NÃO DEPENDE DA ESCOLHA, 
O INDIVIDUO SENTE QUE PRECISA AGIR DAQUELE JEITO, MESMO 
INCONSCIENTE.NBHN
QUAL A DIFERENÇA ENTRE UM SER SOCIAL E UM SER INDIVIDUAL?
 O PROPRIO INDIVIDUO POSSUI EM SI ESSES DOIS SERES.
 O SER INDIVIDUAL É TUDO AQUILO QUE NASCE COM O INDIVIDUO, DADOS 
BIOLÓGICOS, GENÉTICOS, ETC.
 O SER SOCIAL VEM DE FORA, A MANEIRA DE PERCEBER O TEMPO, O QUE É 
BELO, ETC.
 NENHUM DESSES DOIS SERES SOCIAIS É INDIVIDUAL SÃO MAIS 
IMPOSTANTES UM DO OUTRO. UM E OUTRO SÃO LIGADOS. OS DOIS CO-EXISTEM.
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