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Função e Disfunção II Patologia do Trato Gastrointestinal Anatomicamente o sistema digestório é dividido em Tubo digestório + Glândulas anexas. Glândulas anexas são as glândulas salivares, fígado e o pâncreas. Estudar: Estrutura; Função; Anatomia; Quais os vasos que chegam a estrutura; Qual a estrutura macroscópica e microscópica; Relação com outros órgãos; Disfunção. Tubo digestivo: Boca, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso. Afecções da Cavidade Oral, Tonsilas, Esôfago, Estômago, Pré-Estômagos Afecções da Cavidade Oral - Alterações Inflamatórias da Cavidade Oral Estomatites – Popularmente chamadas de aftas Começam a partir de processos inflamatórios e podem progredir e gerar úlceras. As úlceras desenvolvem alguns tipos de exsudatos. Úlcera gera um risco muito grande ao paciente pois, lesam a mucosa do TGI e podem propiciar a entrada de agentes infecciosos aumentando as chances de bacteremia. Estomatites de Origem Imunológica Uma doença autoimune é um mau funcionamento do sistema imunológico, levando o corpo a atacar os seus próprios tecidos. Úlcera Eosinofílica: Aumento de células eosinofílicas. Soldados celulares que normalmente são mobilizados quando temos respostas imunes e quando há respostas verminóticas. Estomatites Penfigóides: A estomatite aftóide recorrente é doença caracterizada por aparecimento periódico de aftas na mucosa oral, cuja etiologia e fisiopatologia não estão bem explicadas. Estudos recentes com imunofluorescência direta mostram resultados controversos. Alguns revelam que o distúrbio básico está relacionado à imunidade humoral, enquanto outros apontam alterações da imunidade celular. Formas atípicas de estomatite aftóide podem fazer diagnóstico diferencial com doenças vésico-bolhosas como pênfigo vulgar. http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-72992008000300004&script=sci_arttext Estomatites da I.R.C. Estomatite Urêmica: Aumento de compostos nitrogenados no sangue, pode ser gerada principalmente por problemas e renais. Os níveis de uréia circulante podem aumentar e o paciente pode entrar em um quadro de uremia e nesta condição o paciente pode ter manifestações clínicas. Estomatites Profundas Necrobacilose – Fusobacterium necrophorum De modo geral está bactéria gera nos grandes animais a “Doença da podridão do casco”. Se o alimento for contaminado por essa bactéria Fusobacterium necrophorum, quando o animal ingerir o alimento, essas bactérias vão se alimentar dos tecidos do TGI do animal e pode ter úlceras e outras complicações. Traumáticas (corpos estranhos) A palatabilidade dos bovinos é muito baixa e essa característica pode comprometer o fluxo e a mucosa do TGI. Estomatites Infecciossas Complexo Estomatite Vesicular Bovina De nodo geral estas estomatites são causadas por vírus. A mucosa da cavidade oral é formada por um epitélio estratificado pavimentoso, por vezes queratinizado. Os vírus se replicam dentro da célula e destroem a célula. Estás células por sua vez eliminam em sua morte um liquido que podem formar uma vesícula dependendo do acúmulo de líquido. Formando o que chamamos de estomatite vesicular. Quando o animal se alimenta o alimento exerce uma distensão da parede do TGI que pode levar a um rompimento dessas vesículas e podem acarretar na formação de úlceras. Febre Aftosa – Aphtovirus Causada pelo Aphtovirus e pode desenvolver úlceras. O problema deste vírus é que ele é resistente ao meio ambiente. Este vírus se mantém resistente por até 100 km. Pesquisa de anticorpo: Pode gerar um falso positivo. Pois não sabemos se o animal teve contato com o vírus em si ou se o animal foi vacinado. Vírus epiteliotrópico Diarréia Viral Bovina – Pestivirus Rinotraqueíte Infecciosa Bovina Febre Catarral Maligna – Herpesvirus Estomatite Vesicular – Vesiculovirus Lingua Azul – Orbivirus Glossites – Resposta inflamatória na cavidade oral. Actinobacilose – É uma resposta inflamatória na cavidade oral que acomete principalmente a língua. Gera uma resposta inflamatória grave, crônica e gera uma resposta que aumenta a produção de colágeno gerando uma doença chamada “língua de pau”. E essa afecção para o bovino e extremamente importante e preocupante pois o bovino captura seu alimento com a língua. Geralmente animais acometidos por essa patologia são submetidos a eutanásia pois não irão conseguir se alimentar e irão definhar com o passar do tempo. Actinobacillus lignieresii G- Actinomicose Actinomyces bovis G+ Traumas e Corpos Estranhos Neoplasias da Cavidade Oral Papiloma: Tumor benigno de epitélio. Adenoma: Tumor benigno de glândula. Épulis ou Epúlides Mastocitoma Neoplasia mais comum da C.O. do cão: Melanoma Neoplasia mais comum da C.O. do gato: Carcinoma de Células Escamosas Neoplasias raras da cavidade oral em animais domésticos: Tumores Odontogênicos: Ameloblastomas Odontomas O Carcinoma Epidermóide é a neoplasia mais comum da cavidade oral de gatos. O Melanoma é a neoplasia mais comum da cavidade oral de cães. Indivíduos foto tipo I tem uma maior probabilidade de desenvolver melanoma. Regra do ABCDE: Nevus Assimetria Bordas – Bordas irregulares Cor – Variações de cor Diâmetro – Quantos milímetros? 6 a 8 mm é um diâmetro típico de melanoma. Espessura – Variações de espessura. Afrodescendentes quando ficam em ambientes com pouca luz, tem maior propensão de ter osteoporose, porque a grande quantidade de melanina, presentes neste indivíduos não permite a captação de energia e, portanto, não há ativação da vitamina D. Se não tem ativação da vitamina D eles começam a ter osteopatias. Imagem: EPÚLIDE ACANTOMATOSO As neoplasias orais representam 5% de todas as neoformações encontradas em cães e gatos e na maioria dos casos ocorrem em animais de idade média a avançada, ainda que não sejam raros os acometimentos em jovens. Os epúlides, em suas quatro formas, fibromatoso, acantomatoso, de células gigantes e ósseo, figuram como amplamente incidentes, e no cão são os tumores mais frequentes neste local. Apesar do leque de opções terapêuticas disponíveis para esse tipo de neoplasia oral, o tratamento cirúrgico ainda é o mais utilizado. http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/CvisVI01EqRkI6V_2013-6-21-16-15-2.pdf Alterações das Tonsilas Inflamação (tonsilite) Reatividade a processos infecciosos Neoplasias Linfoma Tonsila: são aglomerados de tecido linfoide nodular sob o epitélio da cavidade oral e da faringe, parcialmente encapsulados, que protegem o organismo contra a entrada de antígenos junto com o ar ou com os alimentos. Como resposta de defesa, há a proliferação dos linfócitos B e a sua diferenciação em plasmócitos, os quais produzem imunoglobulinas. http://www.ufrgs.br/livrodehisto/pdfs/7Linfat.pdf Toda vez que um agente biológico patogênico consegue adentrar no organismo, observamos uma hiperplasia deste tecido linfoide. Essa região também é sede de neoplasias, os linfomas. O linfoma acomete todos os tecidos que são construídos por tecido linfoide, inclusive na garganta. Diagnóstico é feito apenas por exames histopatológicos. A relação núcleo citoplasma está modificada, dentro do núcleo deveria ter apenas um nucléolo e no caso de uma neoplasia tem mais de um, a taxa de multiplicação mitótica é elevada e podemos observar mitoses típicas e mitoses atípicas. Alterações do Esôfago Esofagites Erosivas Ulcerativas Refluxo Histologia: O tubo digestivo está constituído por mucosa, submucosa, muscular e serosa. Mucosa nada mais é que um epitélio (avascular) Submucosa é tecido conjuntivo (vascularizado) Muscular: Circular interna e Longitudinal externa aperta e empurra Serosa: Epitélio pavimentoso simples Esôfago tem epitélio pavimentoso. Estômago tem epitélio colunar simples. Células mucosas Células parietais – Produzem ácido clorídrico e fator intrínseco (substância que protege o vitaminas do complexo B) Célula principais – Pepsinogênio Células ArgentafinsOs eventos fisiológicos do trato gastrointestinal (TGI) devem ser integrados para permitir que os nutrientes possam ser digeridos e absorvidos. Esta integração é efetivada por ações e interações dos sistemas nervoso e endócrino, o que possibilita controlar a motilidade e a velocidade de trânsito da digesta, assim como as várias secreções do TGI. A regulação neural das funções gastrointestinais está a cargo de um controle nervoso extrínseco, exercido pelos sistemas simpático e parassimpático, e por um controle intrínseco, representado pelo sistema nervoso entérico, constituído por plexos nervosos interconectados na parede do TGI. A regulação endócrina é exercida pelo sistema gastroenteropancreático, constituído por células endócrinas dispersas ao longo do TGI e no pâncreas. Estas células podem ser classificadas em argentafins, capazes de reduzir diretamente soluções de prata, e argirófilas, capazes de absorver sais de prata que, então, podem ser reduzidos por adição de uma substância química redutora. Dentre as células endócrinas, as produtoras de serotonina são encontradas na mucosa de quase todo o tubo digestivo. http://www.sbpcnet.org.br/livro/58ra/SENIOR/RESUMOS/resumo_698.html Fosseta gástrica Duodeno A maior parte da digestão é feita por enzimas pancreáticas. Células absortivas - Células de Paneth – secretam enzimas bacteriostáticas. Lisossimos são regiões que liberam substâncias bacteriostática que não permite a proliferação de bactérias nesta região. Refluxo: O refluxo gera agressão das células da parede do esôfago pela ação do ácido clorídrico. Problemas a longo prazo: Esofagite, alteração de epitélio do esôfago METAPLASIA, a região começa a produzir também o ácido clorídrico. Carcinomas. Manifestação clínica: Queimação – PIROSE Indicado exame de endoscopia Obstrução Pontos críticos para obstrução Sobre a laringe Entrada do tórax Sobre o coração Entrada do diafragma Estenose P.A.A.D. Retrações cicatriciais Perfuração Corpos Estranhos Iatrogênia Megaesôfago Plexos submucoso e Plexo mioentérico. O megaesôfago caracteriza-se pela ausência ou diminuição acentuada dos plexos nervosos intramurais do esôfago, determinando distúrbio motor esofágico à deglutição. Quando esta destruição celular atinge níveis de 50% a 95%, ocorre uma progressiva desorganização de toda a atividade motora e a dilatação do órgão (CELANO et al., 2007). A motilidade esofágica fica reduzida ou ausente, resultando no acúmulo ou na retenção de alimento e de líquido no esôfago (LONGSHORE, 2008). Essa dilatação do esôfago resulta em uma severa desordem na motilidade, tornando o órgão dilatado e flácido e o peristaltismo ineficiente (WASHABAU; HOLT, 2003). O objetivo desta revisão é discutir o diagnóstico e os procedimentos clínicos e cirúrgicos visando à orientação e à conduta ante o megaesôfago canino. https://periodicos.pucpr.br/index.php/cienciaanimal/article/viewFile/10880/10277 Congênito Adquirido Megaesôfago é o termo que se refere à dilatação e à hipomotilidade esofágica, resultante de distúrbio primário ou secundário. É classificado em congênito, adquirido idiopático e adquirido secundário. Constitui a principal causa de regurgitação através da boca ou das narinas, pois a hipomotilidade resulta em acúmulo e retenção de alimento e líquido no esôfago. Outras complicações associadas são tosse, corrimento nasal mucupurulento, dispneia, pneumonia por aspiração e emagrecimento progressivo. Parasitoses Espirocercose – Spirocerca lupi Neoplasias Papilomatose Viral Pteridium aquilinum Fibrossarcoma Associados ao parasitismo por Spirocerca lupi Patologia dos Pré-Estômagos Dilatação Ruminal Timpanismo primário Ligados a questão nutricional (dieta ofertada ao animal) Caracteriza-se pelo aumento na tensão superficial ou viscosidade do líquido presente no rúmen, causando a persistência na ingesta das bolhas de gases presentes na espuma, mesmo com os copiosos movimentos ruminais não se desfazem, impedindo que sejam eliminadas. Timpanismo secundário Obstrução do esôfago: Alimento fica dentro do Rumem, fermenta; gerando gases, e estes por sua vez não conseguem ser eructado (arrotado). Rumem irá dilatar e causar o que chamamos de timpanismo gasoso ou timpanismo primário. AGV’s: Aceto Acetato, Butirico e Propiônico. Junto com uma acidose metabólica podemos ter também uma acidose metabólica, pois o epitélio do rumem pode estar absorvendo muitos AGV’s. Dependendo do tipo de alimento que é ofertado ao animal. Alimentos proteicos d+ podem favorecer no aumento da formação de muco e consequentemente gases O timpanismo secundário decorre de uma dificuldade no processo de eructação. Normalmente, é consequente de alguma obstrução física do esôfago ou faringe (engasgo). Pode ser também causada por tumores, abscessos, linfadenites e outros crescimentos. Com exceção do engasgo obstrutivo, esse tipo de timpanismo comumente ocorre progressivamente, sendo frequentemente crônico ou intermitente, de acordo com a etiologia. Corpos Estranhos Reticulite Traumática Retículo Peritonite Retículo Pericardite Retículo pericardite traumática. Animal ingere prego. Paciente pode entrar em lordose. Rumenite Rumenite/Acidose Ingestão excessiva de grãos Necrobacilose Febre Aftosa Parasitoses Neoplasias Lipoma Papiloma Alterações do Estômago – Patologia do Estômago Composto por uma mucosa de epitélio simples só que com tipos e quantidades variadas de células. Dilata, Torce ou entra para dentro de si próprio. Estômago e Abomaso (Bovinos) Regulação da função gástrica Barreira mucosa gástrica Resposta da mucosa à agressão Atrofia das células parietais Hiperplasia e metaplasia da mucosa Dilatação Gástrica e Deslocamentos Dilatação/Vôlvulo Gástrico em Cães Comum nas raças de grande porte Patogenia Consequências Estômago gira em seu eixo. Dilatação Gástrica em Equinos Deslocamento Abomasal à esquerda (90%) à direita (10%) Alterações Inflamatórias no Estômago Gastrite Aguda Gastrite Crônica gastrite crônica superficial gastrite crônica atrófica gastrite crônica hipertrófica Gastrite Parasitária Equinos – Gasterophilus nasalis Gasterophilus intestinalis Larva de mosca Gastrite urêmica O organismo frente a uma uremia vai utilizar de mucosas para tentar eliminar está ureia. Pulmão: pode levar o animal a uma pneumonia urêmica. TGI: ao ser eliminado pelas mucosas, pode favorecer na formação de ulceras gástricas. Glossite, Estomatite, Esofagite, Gastrite, Enterite Gastrite hemorrágica difusa severa Dor abdominalDor abdominal Apatia Anorexia Halitose Êmese Gastrorragia Alterações para os sinais Úlceras Gástricas/Gastroduodenais em cães em suínos em equinos Perfuração Gástrica Abomasites Úlceras Abomasais Abomasite Micótica Abomasite Parasitária Haemonchus contortus Cooperia sp Neoplasias do Estômago Adenocarcinoma gástrico Comum em humanos, Raro em animais domésticos Mastocitoma Linfoma Predisposição racial: Boxer Intestinos Delgado, Intestino Grosso, Peritônio Anomalias Congênitas do Intestino Atresia Atresia de íleo Atresia jejunal Tubo Atresia colônica Atresia anal Esfíncter Período embrionário é dividido em: Mórula Blástula Gástrula Neurula Embrião trilaminar: Processo pelo qual o disco embrionário bilaminar é convertido em disco embrionário trilaminar (inicio da morfogênese). Durante a gastrulação ocorrem alguns eventos importantes como a formação da linha primitiva, camadas germinativas, placa precordal e notocordal. Cada uma das três camadas germinativas dará origem a tecidos e órgãos específicos: Ectoderma: Origina a epiderme, sistema nervoso central e periférico e a várias outras estruturas; Mesoderma: Origina as camadas musculares lisas, tecidos conjuntivos, e é fonte de células do sangue e da medula óssea, esqueleto, músculos estriados e dos órgãos reprodutores e excretor; Endoderma: Origina os revestimentos epiteliaisdas passagens respiratórias e trato gastrointestinal, incluindo glândulas associadas. http://www.famema.br/ensino/embriologia/primeirassemanas.php Uma mau formação na constituição do intestino, fazem com que as vesículas não se fundam e quando isso acontece chamamos de Atresia. Alterações Obstrutivas do Intestino Prolapso Retal: Acontece muito em animais em parto ou em casos graves de diarréia. Estenoses Adquiridas Retrações cicatriciais Abscessos Neoplasias Litíase causada por uma dieta ruim. Causa cólica e tenesmo. Tumores também podem comprimir o trânsito intestinal e comprometer as funções do TGI. Por aderência: Funcional Íleo Adinâmico Lesão do plexo nervoso do intestino. Ocorre problemas com o peristaltismo do organismo animal. Intussuscepção: É quando o tecido entra para dentro dele mesmo. Animal pode ter um peristaltismo acelerado ou incorreto. Deslocamentos do Intestino Hérnias Hérnia é o escape parcial ou total de um ou mais órgãos por um orifício que se abriu por má formação ou enfraquecimento nas camadas de tecido protetoras dos órgãos internos do abdome. Corre o risco de encarceramento ou estrangulamento do tecido. Encarceramento Estrangulamento Eventração: os intestinos não têm contato direto com o meio ambiente. Houve ruptura de musculatura. Evisceração: é quando os intestinos entram em contato direto com o meio ambiente. Ex: Animal levou uma facada e os intestinos saíram para fora. Torções Intestino Delgado Intestino Grosso Causas/Consequências Importante conhecer a topografia normal dos órgãos na cavidade! Enterites Natureza do agente Grau de lesão Progressão da lesão Síndrome diarreica Perda da barreira mucosa Há alguns agentes biológicos que destroem as vilosidades. Doença Entérica de Etiologia Bacteriana Clostridioses Enterite necrótica hemorrágica Clostridium perfringens tipo C Disenteria dos cordeiros C. perfringens tipo B Enterotoxemia dos suínos C. perfringens tipo C Enterotoxemia dos ruminantes C. perfringens tipo D É uma bactéria normalmente encontrada nas fezes de cavalo. Mas o Clostridium é mortal para nós seres humanos. Encontrado em alimentos contaminados. Principalmente em alimentos enlatados. Ex: enlatados com latas estufadas. Manifestações clínicas: Diarréias sanguinolentas Colibaciloses Diarréias não-hemorrágicas Cepas entero-aderentes (EAEC) Cepas aderente-agregativas (AEEC) Enterocolite fibrinohemorrágica Cepas verotoxigênicas (VTEC) Cepas enterohemorrágicas (EHEC) Colibaciloses Doença do Edema (Suínos) E. coli neurotoxina Sorotipos associados: O138, O138, O141 Colibacilose Neonatal K99 em bovinos, K88 em suínos Enterite Pós-Desmama Mesmos sorotipos acrescidos de O149 Colibacilose Septicêmica O78:K80, O86:K81, O26:K80, O2:K1 bov/ov. O115:KV165 suínos/bovinos Salmonelose Suínos Salmonella choleraesuis S. choleraesuis var. kunzendorf S. typhimurium Bovinos S. dublin Ovinos S. abortus-ovis, S. arizonae, outras Eqüinos S. abortus-equi, S. typhimurium, outras Carnívoros S. typhimurium, outras Enterites ParasitáriasCólica Trombo-embólica Nematódeos Strongylus – Equinos S. vulgaris S. edentatus S. equinus Strongyloides Strongyloides westeri – equinos S. stercoralis – cães S. papillosus – ruminantes Nematódeos Trichuris vulpis Ancylostoma caninum Ascaris spp Parascaris equorum Protozoários Bovinos Eimeria bovis Cryptosporidium spp Suínos Isospora suis Cães Isospora canis Giardia spp Enterites Granulomatosas Suínos Complexo da Adenomatose Intestinal 1. Adenomatose intestinal (“ileíte regional”) 2. Enterite necrosante 3. Hipertrofia muscular do íleo (“ileíte terminal”) 4. Enteropatia hemorrágica proliferativa Campylobacter sputorum var. mucosalis Bovinos Tuberculose Mycobacterium bovis Paratuberculose (Doença de Johne) Mycobacterium paratuberculosis Enterites Não-Infecciosas Enterite linfo-plasmocitária Cães e Gatos Etiologia (?) diarréias/vômitos crônicos Enterite Eosinofílica Cães e Gatos Etiologia (?) Reação de hipersensibilidade Tipo 1 (Gastro)Enterite Urêmica Enterites Virais Coronavirose – Coronavirus (RNA) Coronavirose humana Coronavirose murina Peritonite infecciosa felina Gastroenterite transmissível suína Coronavirose Bovina Coronavirose Canina Parvovirose – Parvovirus (DNA) Panleucopenia Felina Parvovírus Canino-2 Parvovirus Suíno Parvovírus Bovino Animal com parvovírose veio a óbito. O animal não morreu de parvovírose, mas sim de choque hipovolêmico. Diarréia Bovina a Vírus Pestivirus (RNA) BVDv Citopatogênico BVDv Não-Citopatogênico Rotavirose – Rotavirus (RNA) Importante causador de diarréia: Equinos Bovinos Principal causa de diarréia infantil aguda no mundo! Enterites Doença Entérica de Etiologia Fúngica Candidíase Candida albicans Histoplasmose Histoplasma capsulatum Aspergilose Aspergillus spp Neoplasias do Intestino Pólipos: O pólipo intestinal é uma alteração causada pelo crescimento anormal da mucosa do intestino grosso (cólon e reto). É uma das condições mais comuns que afeta o intestino, ocorrendo em 15 a 20% da população. Alguns são baixos e planos, outros são altos e se assemelham a um cogumelo, podendo aparecer em qualquer parte do intestino grosso. Inicialmente são diminutos e benignos (adenoma), podendo crescer até sofrerem transformação maligna (adenocarcinoma). Por este motivo é tão importante a remoção dos pólipos, com a finalidade de prevenir o câncer. Adenocarcinoma Intestinal Linfomas MALT Metástases Alterações do Peritônio Conteúdo Anormal na Cavidade Abdominal Corpos Estranhos Ingesta Sangue (Hemoperitôneo) Líquido (Hidroperitôneo ou Ascite) Parasitas Dioctophyma renale Stephanurus dentatus Fasciola hepatica Eurytrema coelomaticum Acumulo de líquidos: Quando temos uma insuficiência cardíaca congestiva direita (ICCD) onde a valva átrio ventricular direta (tricúspide), não se fechava corretamente, há então refluxo de sangue. Como há refluxo de sangue podemos dizer que há um processo congestivo em todos os órgãos, principalmente aqueles que se encontram na cavidade peritoneal. Isso faz com que a pressão hidrostática se eleve e isso faz com que saia liquido do vaso. TRANSUDATO Diminuição na produção de proteínas. Portando a pressão oncótica diminui drasticamente. TRANSUDATO Obstrução de vasos linfáticos TRANSUDATO Quando o líquido se encontra dentro da cavidade, chamamos de hidroperitôneo ou ascite. Existem métodos semiológicos para identificação se é ascite ou não. O primeiro método de palpação. Paracentese. TRANSUDATO: Líquido com baixa concentração de proteína. Outras possibilidades: Animal é atropelado Contaminação da cavidade e gerar uma resposta inflamatória. Como resposta da infecção teremos o EXSUDATO; EXSUDATO Temos vários tipos de exsudatos, mas de modo geral o mais observado em clínica é o exsudato bacteriano. Lembrem-se que as sinéquias ou aderências das vísceras é um importante ponto de não deslocamento do alimento que está dentro das vísceras. Por isso que em procedimentos cirúrgicos deve-se ter um cuidado para não contaminar a cavidade abdominal. Inflamação da Cavidade Abdominal Ruptura Perfuração Extensão de infecções virais Hepatites infecciosa canina Parvovírose canina Peritonite Infecciosa canina Peritonite por Mycoplasma sp Peritonite por Haemophilus suis Extensão de infecções bacterianas Alterações Degenerativas Esteatonecrose Sabemos que o pâncreas produz lipase pancreática e por lesões no pâncreas está lipase pancreática pode cair na gordura que tem no peritônio. A esteatonecrose (necrose gordurosa ou necrose enzimática do tecido adiposo) é a que compromete os adipócitos. Usualmente deve-se à ação das triacilglicerol-lipases sobre os triacilgliceróis liberando ácidos graxos e glicerol, pela quebra das ligações éster entreo glicerol (1,2,3-propanotriol) e os ácidos graxos. Os ácidos graxos com os seus grupos carboxila ionizados negativamente, unem-se a cátions metálicos, como Ca+2, formando moléculas de sabão (reação de saponificação). A esteatonecrose é comumente observada nas pancreatites agudas necro-hemorrágicas, pela liberação das lipases dos ácinos pancreáticos. Macroscopicamente os locais de necrose gordurosa ficam esbranquiçados ("lesão em pingo de vela"). http://patologia.medicina.ufrj.br/graduacao/index.php/histopatologia-geral/154-morte-celular/necrose/necrose-gordurosa-esteatonecrose/155-esteatonecrose-necrose-gordurosa-com-saponificacao Esteatite Esteatite é uma desordem caracterizada por inflamação acentuada de tecido adiposo (gordura) e a deposição de pigmento em cera entre camadas de tecido adiposo. Neoplasias Primária: Mesotelioma O mesotelioma peritoneal maligno é um tumor raro e difícil de diagnosticar dado o curso insidioso da doença e a inespecificidade da sintomatologia que a acompanha, o que condiciona um prognóstico reservado na maioria dos casos. Metástases Pâncreas Anatomicamente Lobo direito – localizado dorso medial à parte descendente do duodeno; ventral ao rim direito. Lobo esquerdo – localizado caudal ao estômago e ao fígado e cranial ao cólon transverso. Pâncreas é uma glândula mista Porção endócrina: hormônios Porção exócrina: suco pancreático Pâncreas Exócrino Células centroacinosas (bicarbonato) Células serosas (enzimas digestivas) a porção serosa se localiza no tecido conjuntivo. Ducto excretor e intercalar Tecido conjuntivo frouxo (fibras reticulares) Vasos sanguíneos e nervos Pâncreas Endócrino Células Alfa: Glucagon Também age no hipotálamo gerando fome. Células Beta: Insulina Células Delta: Somastostatina Crescimento Gastrina aumenta peristaltismo Células C. Polipeptídeo Pancreático Uma glândula é composta apenas de tecido epitelial. Existem 3 tipos de epitélio: Epitélio de revestimento (MUCOSA) Epitélio glandular Epitélio neuroepitélio Epitélio glandular O tecido epitelial glandular ou também conhecido somente como tecido glandular possui células especializadas em sintetizar, armazenar e secretar proteínas, lipídeos ou complexos formados por proteínas e carboidratos. Geralmente as substâncias a serem secretadas são armazenadas no interior das células na forma de grânulos de secreção. As secreções produzidas pelas células podem ser serosa, mucosa ou mista. A secreção serosa é aquosa e rica em proteínas, enquanto a mucosa é mais espessa. A secreção mista é composta por partes mucosas e serosas. O tecido epitelial glandular pode ser classificado de várias formas. Há glândulas unicelulares, quando são formadas por uma única célula como no caso das células caliciformes do intestino delgado, e multicelulares quando são compostas por um conjunto de células que formam agregados com estrutura complexa. As glândulas multicelulares, ou glândulas propriamente ditas, são formadas através da invaginação de células epiteliais em direção ao tecido conjuntivo com posterior diferenciação. Se, no processo de invaginação, estas células manterem o contato com a superfície do epitélio de origem através de dutos, recebem o nome de glândulas exócrinas. Neste caso, as glândulas secretam seus produtos para a superfície do corpo ou alguma cavidade. São exemplos de glândulas exócrinas as glândulas sudoríparas, lacrimais, mamárias e sebáceas e salivares. As glândulas que não possuem uma conexão através de dutos com a superfície epitelial recebem o nome de glândula endócrina e secretam seu conteúdo na corrente sanguínea como a hipófise, as glândulas da tireóide, paratireóides e adrenais. Existe ainda, as glândulas mistas, encontradas no pâncreas, que possuem porções secretoras exócrinas e endócrinas. As glândulas exócrinas possuem duas porções distintas, uma porção secretora formada pelas células secretoras e uma porção condutora formada pelos dutos excretores. As glândulas simples possuem apenas um duto não ramificado enquanto as compostas possuem dutos ramificados. De acordo com a organização celular da parte secretora das glândulas exócrinas podemos classifica-las em tubulares (quando a parte secretora apresenta a forma de tubo), tubulares enoveladas, tubulares ramificadas e acinosas (quando a parte secretora apresenta-se de forma esférica). As glândulas ainda podem ser classificadas pela maneira como a secreção é eliminada em meróclinas, holócrinas e apócrinas. As glândulas merócrinas, encontradas no pâncreas, por exemplo, eliminam a secreção armazenada através de exocitose sem perda de material citoplasmático. Já nas células holócrinas a secreção é eliminada juntamente com todo o seu contudo celular, durante este processo ocorre a destruição total da célula, este tipo celular é encontrado nas glândulas sebáceas. As glândulas apócrinas são glândulas intermediárias, ou seja, durante o processo de secreção, a parte apical do citoplasma é perdida, este tipo celular é encontrado nas glândulas mamárias. http://www.ufrgs.br/livrodehisto/pdfs/2Epitel.pdf A porção endócrina do pâncreas é composta pelas ilhotas de Langerhans, que são agregados esféricos de células endócrinas, distribuídas aleatoriamente pela porção exócrina da glândula. Dessa forma, cada ilhota é circundada por ácinos serosos. As ilhotas são ricamente vascularizados, envolvidas por fibras reticulares, desprovidas de canais secretores e, por isso, lançam seus hormônios (glucagon, insulina, somatostatina) para o meio extracelular, onde se difundem rapidamente para os vasos sanguíneos adjacentes. As células secretoras das ilhotas de Langerhans são organizadas em cordões celulares, que são palidamente corados pela técnica de hematoxilina e eosina. Cada aglomerado celular deste acha-se envolto por uma membrana basal, refletindo a origem epitelial do mesmo. http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/index.php?option=com_phocagallery&view=category&id=64%3Asecrecao-endocrina-ilhotas-de-langerhans&Itemid=139&limitstart=20 Suco pancreático que é formado por bicarbonato e enzimas Quem vai gerenciar a secreção é a colecistoquinina e secretina. O único lugar que tem lipase e que vai digerir lipídeo é o pâncreas. Se o indivíduo tem problemas pancreáticos não haverá digestão de gorduras, portanto as fezes ficam cheias de gorduras e geram no individuo diarreias (ESTEATOREIA) Sinal clínico patognomônico. Alterações Congênitas do Pâncreas Alterações do Desenvolvimento Hipoplasia Atrofia Insuficiência Pancreática Exócrina Alterações Inflamatórias do Pâncreas Pancreatites: Resposta inflamatórias. Qual o agressor? Necrose Pancreática Aguda Pancreatite Intersticial Crônica Calculose Alterações Funcionais do Pâncreas Pâncreas Exócrino Insuficiência Pancreática Exócrina Pâncreas Endócrino Diabetes mellitus Alterações Parasitárias do Pâncreas Parasitoses Eurytrema coelomaticum Neoplasias do Pâncreas Neoplasias e Lesões Similares Hiperplasia Nodular Neoplasia do pâncreas Exócrino Neoplasia do pâncreas Endócrino OMA – Benigno De origem epitelial: Papiloma De origem epitelial glandular: Adenoma CARCINOMA – Maligno Carcinoma de celular escamosas: Carcinoma espinocelular De origem epitelial glandular: Adenocarcinoma Alterações do Fígado e Vias Biliares Generalidades Aspectos Morfo-funcionais O conceito de lóbulo O conceito de ácino Desenho esquemático que ilustra os lóbulos hepáticos do fígado. Cada lóbulo é composto por cordões de hepatócitos que são entremeados por capilares sinusoides (não representados nesta ilustração), os quais desembocam em uma veia centrolobular. Na periferia do lóbulo, há tecido conjuntivo, no qual se encontra o espaço porta, que contém a tríade portal (arteríola, vênula e ducto biliar). Há também vasos linfáticos e nervos (não representados). Desenho esquemático de um lóbulo hepático. O espaço portaestá na periferia, e, a partir da arteríola e da vênula, o sangue flui para os sinusoides, que desembocam na veia centrolobular. Cordões de hepatócitos se organizam de forma radial, e, a partir de cada célula, a bile produzida é escoada nos canalículos biliares que convergem na periferia do lóbulo para o ducto biliar. Suprimento sanguíneo: O fígado é um órgão incomum, por receber sangue de duas fontes diferentes: 80% derivam da veia porta, que transporta o sangue pouco oxigenado e rico em nutrientes proveniente das vísceras abdominais, enquanto os 20% restantes derivam da artéria hepática, que fornece sangue rico em oxigênio. O sangue vai do espaço porta para a veia centro lobular. A bile vai da veia centro lobular para o espaço porta. Heterogeneidade dos hepatócitos nas regiões perilobular e centrolobular. Células na região perilobular são aquelas mais próximas do espaço porta e, consequentemente, as primeiras a alterar o conteúdo do sangue ou a ser afetadas por ele. As próximas são as células na região intermediária, enquanto as células da região centrolobular recebem o sangue já alterado pelas células das regiões anteriores. Por exemplo, após uma refeição, células da periferia dos lóbulos são as primeiras a receber a glicose absorvida e armazená-la em glicogênio. A glicose não captada por essas células é provavelmente utilizada pelas células da região seguinte. No jejum, as células periféricas (perilobulares) seriam as primeiras a responder à queda na glicemia, quebrando glicogênio e liberando glicose para a circulação sanguínea. Nesse processo, células das regiões intermediária e centrolobular não respondem à condição de jejum até que o estoque de glicogênio nas células perilobulares seja depletado. Esse arranjo em zonas é responsável por algumas das diferenças na suscetibilidade dos hepatócitos a diversos agentes nocivos ou em condições patológicas. (Cortesia de A. Brecht.) Circulação: Fechada e completa (não há mistura de sangue) Há na verdade duas exceções. Fígado Baço Suponha que o paciente seja envenenado. Quais hepatócitos vão morrer primeiro, os hepatócitos da região 1, 2 ou 3? Os hepatócitos da região 1, pois são os primeiros hepatócitos que vão receber a maior quantidade de veneno. Portanto as necroses quando olhamos na microscopia, elas sempre vão estar próximas do espaço porta. 3 2 II. Suponha que o animal agora esteja com hipóxia, uma insuficiência cardíaca congestiva direita. Aonde terá maior lesão?1 A área de maior lesão será na região 3. Porque o sangue chega bem oxigenado quando passa pela região 1, sendo assim, estas células captam todo o oxigênio para elas e sobra menos oxigênio para as próximas regiões. Quando chegar na região 3 as células não terão oxigênio para a sua manutenção e entraram em hipóxia. Alterações do Fígado Reações Gerais à Agressão Regeneração – Regeneração a célula é substituída por outra do mesmo tipo. Capacidade de desenvolver fibrose – Cicatrização a célula é substituída por tecido conjuntivo fibroso. Hiperplasia ductal biliar Colestase e Icterícia Hepatócitos tem grande capacidade de regeneração. Mais se a agressão for continua, chega um determinado momento que o corpo já não consegue mais realizar mitose, neste caso ele utiliza tecido conjuntivo na região lesada; dizemos então que houve uma cicatrização. No espaço porta é o único lugar que observamos fibroblastos. Se cicatrizar a estrutura do fígado será modificada e suas funções não serão realizadas corretamente. Agressores: Hipóxia/Anoxia, agentes químicos, físicos, biológicos, imunológicos, distúrbios nutricionais, distúrbios genéticos. Nomenclatura Hepatite Colangiohepatite Colecistite Colangite A colangite e a colangiohepatite são comuns em gatos e cães. A classificação clássica das hepatopatias inflamatórias em gatos inclui colangite e colangiohepatite agudas e crônicas ou linfocitárias e cirrose biliar. A colangite é definida como inflamação no sistema biliar. Na colangiohepatite a inflamação se estende para o interior do parênquima hepático. A cirrose biliar se refere à fibrose portal e à hiperplasia biliar, que ocorre após uma inflamação de longa duração. Com o passar do tempo, uma colangiohepatite pode evoluir para uma cirrose e à uma hepatopatia em estágio final. Nas agudas podem estar associadas a infecções bacterianas fúngicas ou de protozoários. Os sinais clínicos são: febre, hepatomegalia, dor abdominal, icterícia, letargia, vômito e anorexia. Nas crônicas sugerem uma infecção imune subjacente (alta incidência em gatos persa). Na ultrassonografia a imagem em gatos estará com a ecogenicidade diminuída e com os vasos portais dilatados, estando associado a lama biliar, colelitíase e espessamento de parede. Na colangiohepatite aguda, podemos ainda observar a diminuição generalizada da ecogenicidade hepática e, em alguns casos, discreta dilatação de ducto cístico. Nos casos crônicos, terá um aumento da ecogenicidade hepática, sendo mais frequente em felinos. Nos processos inflamatórios agudos, o espessamento ocorre devido ao edema de parede. Esteatose Clínica: Ou o paciente tem uma dieta muito gordurosa ou o indivíduo produz menos lipoproteínas. HDL – Boa LDL – Ruim VLDL – Parece a LDL. Alterações Circulatórias do Fígado Congestão Hepática Passiva Crônica I.C.C Direita Fígado em Noz-Moscada Hemorragia Telangiectasia: Os vasos sanguíneos dilatados (telangiectasia) estão presentes na pele e no revestimento da boca, nariz e trato digestivo. Desvios Portossistêmicos: O desvio portossistêmico (DPS) ou shunt portossistêmico é a anomalia circulatória hepática mais comum em cães. Esta patologia é uma conexão anormal entre a circulação portal e sistêmica que desvia o fluxo sanguíneo do fígado em variados graus. Deste modo, substâncias tóxicas e hepatotróficas importantes oriundas do pâncreas e dos intestinos são absorvidas e enviadas diretamente para circulação, sem passar pelo fígado. Esse decréscimo do fluxo sanguíneo vai resultar em atrofia e subsequente disfunção do fígado, diminuindo cada vez mais o metabolismo hepático das toxinas intestinais que se acumulam no sangue. O tratamento definitivo é cirúrgico, por meio da correção da anomalia vascular por meio de ligadura ou implante de anel metálico. Se a cirurgia não for realizada, o tratamento clínico a longo prazo pode ser eficiente por até dois anos. http://www.pubvet.com.br/uploads/952885b652758324c20fe26933a5a7be.pdf Alterações do Fígado e Vias Biliares Colelitíase: A colelitíase é uma afecção caracterizada pela presença de cálculos na vesícula biliar ou ducto colédoco. Obstrução Ruptura do trato biliar http://www.infoteca.inf.br/anclivepa/smarty/templates/arquivos_template/upload_arquivos/docs/ANC14046.pdf Cálculos no caminho da bile. Se não escoa a bile ela se acumula no organismo e o individuo fica com pele e mucosas amareladas. Causas de icterícia podem ser por causa: Pré-hepática: Pode ocorrer quando o individuo apresenta muita ruptura de hemáceas (HEMÓLISE). Hepática: Doenças do fígado Pós-hepática: De modo geral pode ocorrer em decorrência de obstruções. Deslocamento e Ruptura do Fígado Hepatites agudas Traumas na região abdominal Hérnias diafragmáticas Doença Parasitárias Fasciola hepática Platynosomum spp Cisticercose Migração larval (Manchas de leite) Doenças Hepáticas Virais Adenovírus Tipo 1 Cães Herpesvírus Hepatite por vírus, causada pelo Adenovírus ou Herpesvírus, chamamos de hepatites infecciosa canina. Quando o vírus cai na corrente sanguínea ele é encaminhado para vários locais, inclusive o fígado. No olho este vírus causa uma uveíte. No rim ele causa uma glomerulonefrite.No fígado ele pode gerar uma necrose cento lobular. Doenças Hepáticas Bacterianas Leptospirose nos cães Leptospira canicola L. icterohaenorrhagie L. pyrogenes L. pomona Leptospirose nos bovinos L. hardjo L. wolffi Características da doença nas demais espécies... Hemoglobinúria Bacilar Clostridium haemolyticum Associada a infestações por Fasciola hepática Salmonella sp Escherichia coli Afetam todas as espécies domésticas Clostridium perfringens Abscessos hepáticos Êmbolos Necrobacilose Fusobacterium necrophorum Nos bovinos Principais agentes isolados de abscessos hepáticos em bovinos: Fusobacterium necrophorum Arcanobacterium pyogenes Escherichia coli Streptococcus spp Pasteurella spp Doenças Hepáticas Tóxicas Plantas com Alcalóides Pirrolizidínicos Senecio spp Crotalaria spp Outras Plantas Hepatotóxicas Lantana câmara Cestrum spp Toxinas Aflatoxina (Aspergillus spp) Esporidesmina (Pithomyces chartarum) Zearalenona (Fusarium spp) Plantas Crotalaria Nome vulgar: Guizo-de-Cascavel Lantana câmara Nomes vulgares: Chumbinho, Cafezinho, Cambará Senecio brasiliensis Nomes vulgares: Maria Mole, Brejeira, Flor-das-Almas Doenças Hepáticas Metabólicas Hemocromatose Toxicose Cúprica Congênita (Doença de Wilson-similar) Adquirida Deficiência de α-1 anti-tripsina Degeneração glicogênica Esteatose hemática Deficiência de proteínas Deficiência de substâncias lipotróficas – aumento da síntese de lipídeos. Metionina, inositol, colina, vit. B12 e ácido fólico Por hipóxia, excesso de colesterol e gorduras na dieta Por aumento da síntese lipídica Diabete canina Acetonemia bovina Corticoidoterapia Inanição e dietas policarenciais Doenças Hepáticas Crônicas Hepatite Crônica Atividade inflamatória Grau/Local/Extensão Fibrose Hepática Grau/Extensão Cirrose Macronodular/Micro/Mista Ativa/Inativa
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