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Estrutura atômica Química Geral Profª. Elizabeth Rodrigues Rangel Roriz EVOLUÇÃO DOS MODELOS ATÔMICOS - HISTÓRICO Será que tudo pode ser quebrado em metades para sempre? Ou será que encontraremos algo tão pequeno que não pode ser mais dividido? DEMÓCRITUS (400 a.c) – IDEIA FILOSÓFICA (Maior expoente do atomismo) * Primeiro registro de uma abordagem razoável a resposta do menor de todas as coisas foi a do grego Demócritus. *Todas as coisas que existem se compõem de átomos e vácuo * Toda realidade é feita de partículas no espaço * Os átomos têm movimentos * Os átomos são indivisíveis * As coisas existentes diferem entre si por causa da forma, do arranho e da posição dos seus átomos. * Todos os eventos resultam da colisão dos átomos * O espírito humano poderia ser explicado por átomos da alma Sua teoria foi ridicularizada por Aristóteles e Platão (Filósofos mais populares na época). Recebeu total oposição da Igreja – Modelo Rejeitado. O prestígio de Aristóteles “cegou” os filósofos e Cientistas durante quase dois mil anos JOHN DALTON FATOS CIENTÍFICOS QUE ANTECEDERAM AO MODELO DE DALTON: * ALQUIMIA (transmutação) – substituiu o estudo da natureza puramente mental dos gregos por um conceito de observação e experimento. Mentalismo Método científico (observação e experimento) * 1240 (Inglaterra) -Roger Bacon -tentou demonstrar um sistema formal de conhecimento da natureza baseado firmemente na observação e na experimentação. Como muitos outros Bacon foi intimidado pela religião ortodoxa e resolveu não publicar os seus estudos. * 1540- 1603 (Inglaterra) – William Gilbert – Bases das Ciências Magnéticas- demonstrou que vários materiais diferentes quando atritadas tem a capacidade de atrair pequenas porções de matéria. * 1783 -Lavoisier (França) – Lei da Conservação da Matéria – sugeriu que a matéria era concreta e mensurável e não desapareciam numa reação química. * 1785 – Charles Augustin Coulomb (França)– estabeleceu a Lei de Coulomb – A força entre duas cargas elétricas varia inversamente ao quadrado distância entre os seus centros. * 1792 – Benjamin Franklin (Estados unidos) – Demonstrou que os raios eram eletricidades. * 1794 – Joseph Louis Proust (França) – Lei das Proporções Definidas – propôs que a enorme variedade de compostos químicos era feita de matérias componentes ou elementos. TEORIA ATÔMICA DE JOHN DALTON (1807) *Supôs que quando a água absorve um gás, as partículas do gás penetram nos poros existentes nas partículas da água. *Quando as partículas do gás for leve poucas penetrariam na água (menor absorção). * Quanto mais pesado, maior número de partículas penetrariam nos poros da água. * A teoria subtendia que a matéria era feita de partículas individuais com espaços entre elas. * Os elementos da matéria consistiam de tipos característicos de partículas (átomos). * As partículas ou átomos de um determinado elemento são idênticos entre si * Os átomos são indivisíveis Por que a água absorve mais um determinado tipo de gás do que outro? *Os elementos são formados por pequeníssimas partículas, os átomos. *Todos os átomos de um determinado elemento são idênticos entre si. *Os átomos de um determinado elemento são diferentes dos átomos de outro elemento e o que os diferencia são suas massas relativas. *Os átomos de um elemento podem se combinar com átomos de outros elementos formando os átomos compostos. Um dado composto possui sempre o mesmo numero relativo de tipos de átomos. *Os átomos não podem ser criados, divididos ou destruídos através de processos químicos. Uma reação química simplesmente altera o modo de agrupamento dos átomos. Dalton criou uma notação nova para representar reações químicas que combinavam átomos diferentes, conforme mostrado na figura abaixo: Depois de Dalton a marcha das descobertas acelerou-se JOSEPH JOHN THOMSON (1897) FATOS CIENTÍFICOS QUE ANTECEDERAM AO MODELO DE THOMSON: * 1821 – Michael Faraday (Inglaterra) - usou a eletricidade para decompor a água em hidrogênio e oxigênio. Ele julgou que a eletricidade era a força do infinito que mantinha os compostos unidos. Em outro experimento Faraday começou com um dispositivo gerador de centelhas ao qual ligou um tubo de vidro. Quando ele retirou parcialmente o ar, ele viu um fluxo de luz rosa correndo de um terminal para o outro. Com passar dos anos as técnicas de redução da pressão no tubo de descarga foram aperfeiçoadas. O padrão da luz no tubo mudou com a redução na pressão até que finalmente num vácuo de ar um tímido brilho verde iluminou o tubo. * 1861 – William Crookes (Inglaterra)- projetou tubos de vácuo mais complexos que demonstrou que o que quer que causasse o brilho parecia fluir do catodo ou terminal negativo. Interrompendo este fluxo do catodo, ele demonstrou que corria em linha reta. O fluxo também causava aumento na temperatura dos objetos em seu caminho e também produzia uma força mecânica, uma compressão. Crookes deduziu que esses chamados raios catódicos eram na realidade uma corrente de partículas. 9 TEORIA ATÔMICA DE JOSEPH JOHN THOMSON (1897) *1897 -Joseph John Thomson (Inglaterra) -projetou um tubo de raios catódicos especializado. Uma partícula de raio catódico deixa o catodo e viaja entre diafragmas carregados para focalizar o raio numa linha reta para chocar-se com uma tela fluorescente. Placas carregadas de ambos os lados no tubo podem refletir os raios catódicos em direção à placa positiva, o que convenceu Thomson que os raios catódicos compunham-se de partículas negativamente carregadas. Eletroímãs também podiam desviar os raios catódicos. Ao balancear a deflexão causada pelo campo magnético com aquela causada pelo campo elétrico, ele foi capaz de calcular a proporção de carga de massa da partícula (carga/massa = 1,76.10-11 Coulombs/quilogramas). Terminais catódicos feitos de metais diferentes não possuem qualquer efeito nesta proporção e nem traços de gases diferentes no quase vácuo. Pareceu que essas partículas dos raios catódicos rebatizadas de elétrons eram a parte fundamental de toda a matéria. https://www.youtube.com/watch?v=_Pwrvn2Zl5U *1907 - Robert Andrews Millikan (Estados Unidos) – Estabeleceu que todos os elétrons são idênticos ao determinar sua carga mínima. Utilizou gotículas microscópicas de óleo caindo de um furo de alfinete. Calculou o grau de queda devido apenas a gravidade, depois aplicou uma carga elétrica à placas acima e abaixo da gotícula. O campo elétrico resultante influenciaria o grau de queda porque a gotícula de óleo contém uma carga. Uma forma de mudar a carga da gotícula de óleo é passar raios X entre as placas liberando elétrons. Cada vez que um elétron livre unia-se a gotícula a carga mudava e por sua vez o seu grau de queda mudava. Depois de milhares de experiência Millikan descobriu o menor grau de mudança possível e decidiu que ele representava a mudança de um simples elétron. Mas como é possível que um elétron tenha realmente uma carga básica e ao mesmo tempo fazer parte de matéria que normalmente não tem carga nenhuma? EXPERIMENTO DE MILLIKAN Mas como é possível que um elétron tenha realmente uma carga básica e ao mesmo tempo fazer parte de matéria que normalmente não tem carga nenhuma? Thomson propôs que um átomo era uma massa carregada positivamente com muitas cargas negativas embebidas nela. Esfera de carga positiva, não maciça, incrustada de elétrons (negativos), de modo que sua carga elétrica total é nula. RUTHERFORD FATOS CIENTÍFICOS QUE ANTECEDERAM AO MODELO DE RUTHERFORD: *1896 - Antoine-Henri Becquerel (França) observou que um sal de urânio possuíaa capacidade de sensibilizar um filme fotográfico, recoberto por uma fina lâmina de metal. *1897- Marie Sklodowska Curie (Polônia) - provou que a intensidade da radiação é sempre proporcional à quantidade do urânio empregado na amostra, concluindo que a radioatividade era um fenômeno atômico. *1898 - Marie e Pierre Curie – descoberta dos elementos polônio e rádio OBS. : As emissões alfa do polônio foram fundamentais no modelo de Rutherford Experiência de Rutherford e colaboradores: consistia em bombardear uma finíssima folha de ouro com partículas proveniente de um pedaço de metal polônio. Observaram que muitas partículas atravessassem a folha em linha reta e que algumas foram desviadas (espalhadas). Então, projetaram um aparelho para medir o ângulo de desvio sofrido pelas partículas alfa, que consistia em um anteparo móvel revestido com sulfeto de zinco. O quê na lâmina de ouro causava a mudança de direção de algumas partículas alfa de sua linha de movimentação original? A possibilidade era que as partículas estivessem colidindo com algumas outras partículas do mesmo modo que se chocam as bolas de bilhar. Este tipo de colisão produz um padrão característico. Interceptando os feixes de raios gama com uma tela fluorescente, Rutherford construiu a ideia do verdadeiro padrão produzido e era muito diferente. Rutherford procurou na Lei de Coulomb uma explicação: A força entre duas partículas de mesma carga aumenta a medida que a distância diminui. Seria possível que as partículas alfa carregadas positivamente estavam sendo repelidas por um núcleo de carga positiva Com a aproximação da partícula alfa do núcleo a força agindo sobre ela cresce rapidamente, fazendo com que a partícula alfa diminua sua velocidade e pare. Em seguida acelera de volta em direção de onde veio. Em uma rota que passa ao lado do núcleo a força eletrostática crescerá rapidamente. Já que a partícula não está num curso direto de colisão, a força eletrostática manifestada pelo núcleo afetará não somente a velocidade da partícula, mas também sua direção. Admitindo a existência de uma carga positiva, Rutherford foi capaz de calcular matematicamente o padrão de dispersão que coincidia com aquele observado na sua experiência com a folha de ouro. • O átomo consiste em um pequeno núcleo rodeado por um grande volume no qual os elétrons estão distribuídos. • O núcleo carrega toda a carga positiva e maior parte da massa do átomo. • Os elétrons giram ao redor do núcleo em órbitas circulares. Rutherford propôs seu modelo atômico, cujos postulados são: Pontos falhos no modelo de Rutherford: • Para que os elétrons descrevessem órbitas circulares, eles teriam que estar constantemente acelerados em seu movimento em torno do núcleo. • De acordo com a mecânica clássica, todos os corpos acelerados irradiam energia na forma de radiação. Assim o elétron emitiria energia, e se moveria em espiral até atingir o núcleo. 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