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Resenha 8a.aula 04 10 11 QUIVY 3a.Etapa v1

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Resenha (resumo para avaliação individual) do texto indicado para a 8ª. 
Aula - dia 04 de Outubro de 2011 - deste 2º. Semestre desta disciplina 
(ministrada toda 3ª. Feira). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALUNO: Antonio Thomaz Pacheco Lessa Neto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Programa de Estudos Pós-Graduados em Administração PUC-SP 
Professor Dr. Luciano Antonio Prates Junqueira 
 
 
RESENHAS – METODOLOGIA DA PESQUISA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO 
Antonio Thomaz Pacheco Lessa Neto 
 
Texto da 8ª. AULA (04/10/11) – Terceira Etapa – A Problemática 
Conteúdo da AULA – Pesquisa em Administração, Projeto de Pesquisa – 
Exploração; Problema 
 
Por 
Antonio Thomaz Pacheco Lessa Neto 
Aluno EFETIVO Mestrado Administração PUC-SP 
E-mail: tplessa@ig.com.br 
 
Livro: MANUAL DE INVESTIGAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS 
Raymond Quivy e Luc Van Campenhoudt 
Portugal: Gradiva, 2005, 4ª. ed., 282p. 
Título Original Francês: Manual de recherche en sciences sociales 
Tradução: João Minhoto Marques, Maria Amália Mendes e Maria Carvalho 
Revisão científica: Rui Santos – Departamento de Sociologia da Universidade Nova de Lisboa 
Texto: Terceira Etapa – A Problemática (p. 89-106) 
 
O livro inicia-se com o Índice (p. 5-10) da obra, seguido por um Prefácio à 2ª. edição (p. 11-12) 
elaborado pelos próprios autores, passando então pela seção intitulada Objectivos e Procedimento (p. 
13-28), que segue para a Primeira Etapa – A Pergunta de Partida (p. 31-46), chegando depois à 
Segunda Etapa – A Exploração (p. 49-86) e finalmente aborda a Terceira Etapa – A Problemática 
(p. 89-106) que é o foco deste trabalho. 
 
Esta parte inicia-se com a seção denominada OBJETIVOS (p. 89-90) e nos explica que a problemática, 
em si, nada mais é do que: 
 “a abordagem ou a perspectiva teórica que decidimos adotar para tratarmos o problema 
formulado pela pergunta de partida”; 
 “uma maneira de interrogar os fenômenos estudados”; 
 “uma etapa-charneira de investigação entre a ruptura e a construção”. 
 
Ainda nesta mesma seção aprendemos que a elaboração de uma problemática – ou da problematização - 
trata-se de uma operação normalmente realizada em dois (2) momentos distintos: 
 
 1º. momento: devemos explorar as leituras e as várias entrevistas, não esquecendo também de 
fazermos o devido balanço dos diferentes aspectos do problema que foram evidenciados durante a 
investigação, ou , descrevendo de outra maneira, consistiria em: fazermos o balanço das 
 
 
 
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diferentes problemáticas possíveis, elucidarmos os respectivos pressupostos, compará-los e, 
finalmente, refletirmos sobre suas implicações metodológicas; 
 2º. Momento: podemos escolher e construir a nossa própria problemática, mas devemos elaborá-
la de forma progressiva em função da dinâmica própria do trabalho de investigação e não 
esquecendo de sempre apoiar-se nesse confronto crítico das diversas perspectivas que se afiguram 
possíveis. Do ponto de vista prático, equivaleria a formular os principais pontos de referência 
teóricos da nossa investigação: a pergunta que estrutura finalmente o trabalho, os conceitos 
fundamentais e as idéias gerais que inspirarão a análise. 
 
Em seguida temos o primeiro tópico do texto com o título de 1. DOIS EXEMPLOS DE CONCEPÇÃO 
DE UMA PROBLEMÁTICA (p. 90-96), onde os autores já iniciam com o sub-tópico chamado 1.1. O 
SUÍCIDIO (p. 90-91) e nos lembram o trabalho de Durkheim que “consegue encarar seu objeto de 
investigação de uma forma que sai decididamente dos caminhos já percorridos”. Explicando melhor, 
enquanto o suicídio era concebido como o resultado de um processo de desestruturação psicológica, que 
poderia estar ligado a um sentimento opressivo de culpa, Durkheim via o sintoma e o produto de um 
enfraquecimento da coesão da sociedade, cujos membros tornaram-se menos solidários e mais 
individualistas. Nesta obra de Durkheim, reencontram-se os dois tempos da elaboração de uma 
problemática, mesmo que os dois últimos ainda possam confundir-se. Além disso, ao fazer o balanço das 
informações obtidas através da sua exploração das estatísticas, o próprio Durkheim verificou a existência 
de regularidades acerca das quais intuiu que o suicídio tinha não somente uma dimensão individual, mas 
também uma dimensão social. Logo, concluímos que este exemplo do suicídio tem a vantagem de nos 
revelar, nitidamente, que a tal concepção de uma problemática equivale, sem dúvida, a elaboração de uma 
nova forma de se encarar um problema e de se propor uma resposta original à uma pergunta de partida. 
 
Logo depois encontramos o segundo sub-tópico - o 1.2. O ENSINO (p. 92-96) contendo o destaque dos 
autores sobre a forma de abordagem deste tipo de tema ter evoluído de maneira considerável ao longo 
destas últimas décadas. Começa com a sua função de aprendizagem ou de formação o interesse, passa 
então para aquilo que vários investigadores passaram a estudar e que se chamou a função de reprodução 
ideológica e também chega a abordar – depois que a escola deixou de deter o monopólio da difusão dos 
conhecimentos – a perspectiva de novos projetos para a solução deste problema tendo em conta as 
complementaridades e até mesmo colisões entre a influência da escola e a de outras fontes de informação 
(como a televisão, jornais e mais recentemente a febre das redes sociais na Internet). Assim sendo, 
podemos dizer que “elaborar esta problemática equivaleria a formular o quadro teórico e os conceitos 
que permitem conceber os resultados escolares, já não como insucessos pessoais, mas como informações 
úteis sobre as aptidões, isto é, como indicadores que contribuem para uma redistribuição objetiva e ótima 
dos jovens por funções úteis e que lhes sejam adequadas”. 
 
Dando continuidade, temos agora o segundo tópico 2. OS DOIS MOVIMENTOS DE UMA 
PROBLEMÁTICA (p. 96-104) que já começa com o primeiro sub-tópico intitulado 2.1. O PRIMEIRO 
MOMENTO: FAZER O BALANÇO E ELUCIDAR AS PROBLEMÁTICAS POSSÍVEIS ( p.96-100) 
e já passa então ao segundo sub-tópico - 2.2. O SEGUNDO MOMENTO: ATRIBUIR-SE UMA 
PROBLEMÁTICA (p.100-104) – onde os autores nos obrigam, como investigadores, 
 
Logo depois os autores nos apresentam um RESUMO DA TERCEIRA ETAPA – A PROBLEMÁTICA 
(p. 104-105) e em seguida já finalizam esta referida parte com a parte intitulada TRABALHO DE 
 
 
 
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APLICAÇÃO No. 8 – A ESCOLHA E A EXPLICITAÇÃO DE UMA PROBLEMÁTICA (p. 105-106) 
onde nos apresentam um exercício que consiste em aplicar à nossa investigação as operações relativas à 
construção de uma problemática.

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