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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES 1a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CEL0380_EX_A1_201708070591_V1 13/08/2018 10:36:04 (Finalizada) Aluno(a): RENATA HOFFMEISTER 2018.3 EAD Disciplina: CEL0380 - PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES 201708070591 Ref.: 201708284015 1a Questão Como o pedagogo pode enfrentar os desafios educacionais em uma sociedade plural e contraditória e em constante transformação? Assinale a opção que contem a resposta correta. Procurando ter experiências nos diferentes tipos de sociedade Aplicando com segurança tudo o que foi capaz de assimilar dentro da empresa Adotando uma postura crítica e coerente com os princípios norteadores da sua prática Repetindo o que deu "certo" em outra empresa com grupos de trabalho distintos Seguindo as orientações de seus superiores dentro da organização Explicação: Para o pedagogo que atua no interior das organizações é vital entender: o contexto do mundo do trabalho; a função social das organizações; o modo como elas são geridas; e o modo como são pensadas, praticadas e avaliadas as ações educativas a que os trabalhadores estão submetidos no interior das organizações. Essa compreensão é fundamental para que o pedagogo possa adotar propostas comprometidas com os processos de emancipação humana. Para atuar nas instituições, é fundamental entender como funciona o mundo do trabalho e suas exigências para os profissionais da atualidade. Sem essa compreensão, é impossível educar de modo crítico e comprometido com os interesses dos trabalhadores. Ref.: 201711032454 2a Questão A prática educativa é uma ação intencional, e como tal, inclui as finalidades da formação. Nesse sentido, sempre estão presentes: a visão de mundo, as escolhas, os valores, os compromissos éticos do educador e/ou dos projetos dos quais faz parte. A pedagogia, assim, busca compreender as finalidades da ação educativa. Todos os processos educativos intencionais, que envolvem a transmissão-apropriação ativa de saberes e modos de ação, constituem o objeto de investigação da pedagogia A Pedagogia busca: I. analisar os objetivos e as intencionalidades sociais e políticas dos processos educativos II. compreender a especificidade dos processos educativos III. propor formas de intervenção metodológicas para implementar práticas educativas transformadoras IV. orientar a implementação de processos educativos neutros Assinale a opção correta: apenas as afirmativas I, II e III são verdadeiras apenas as afirmativas II e III são verdadeiras Todas as afirmativas são verdadeiras apenas as afirmativas II e II são verdadeiras apenas as afirmativas III e IV são verdadeiras Explicação: A pedagogia estuda as práticas educativas visando explicitar as finalidades, os objetivos sociais e políticos e as formas de intervenção pedagógica. O pedagógico da ação educativa se expressa, justamente, na intencionalidade e no direcionamento dessa ação. Desta forma, todos os processos educativos intencionais, que envolvem a transmissão-apropriação ativa de saberes e modos de ação, constituem o objeto de investigação da pedagogia. Esta ciência busca: analisar os objetivos e as intencionalidades sociais e políticas desses processos, compreender/descrever sua especificidade, além de propor formas de intervenção metodológicas e organizacionais para implementar práticas educativas direcionadas à emancipação humana Ref.: 201708315397 3a Questão A pedagogia é um processo sustentado em que uma ou mais pessoas adquirem novas formas ou desenvolvem formas existentes de conduta, conhecimento, prática e critérios, destinadas a ser um provedor e avaliador apropriados, do ponto de vista ou do adquirente ou de alguma(s) outra(s) pessoa(s), ou de ambos. (BERNSTEIN, 1999a apud DANIELS, 2003, p.15). Esta concepção de Pedagogia: (Concurso para Pedagogo ¿ Universidade do Piauí-2011) (B) afirma que os processos de desenvolvimento e aprendizagem devem levar em consideração questões cognitivas, afetivas e de criação de possibilidades. (C) afirma que as teorias que subsidiam o discurso pedagógico permanecem tácitas ou são atribuídas ao senso comum; (D) explicita uma natureza naturalista ou do senso comum da pedagogia. (A) enfatiza a prática pedagógica envolvendo-se somente com as questões de habilidades, métodos e técnicas no processo educativo; (E) toma a prática pedagógica como um acontecimento isolado do contexto social dentre os quais se destacam a individualização dos conhecimentos Explicação: A pedagogia tem como objeto de investigação a educação como prática social. Diferencia-se das demais ciências da educação não só porque investiga a problemática educativa na sua totalidade e historicidade, mas também e, principalmente, porque busca elaborar uma diretriz orientadora para a ação educativa. É uma ciência prática. Parte da prática e a ela se dirige. A pedagogia, então, busca ser um instrumento para a ação dos educadores. Ela não apenas explica ou descreve os fenômenos como as demais ciências da educação, mas orienta a ação, formulando enunciados teóricos da e para a prática educacional. Tem, portanto uma dimensão praxiológica. A pedagogia realiza uma reflexão sobre as práticas educativas, de modo a orientar o trabalho educativo. Tem como campo de estudo os elementos da ação educativa e sua contextualização. Assim, estuda-se: o educando (o aluno, o aprendiz) enquanto sujeito do processo de socialização e aprendizagem; os agentes de formação (o professor, os educadores); as situações em que se dão os processos formativos; o saber como objeto de transmissão/assimilação e o contexto das instituições (escolas e salas de aula). Em síntese, estuda-se o comportamento do educador e dos educandos, os saberes e os contextos em que se dá a prática educativa. Quaisquer que eles sejam. Ref.: 201711032489 4a Questão As práticas educativas não se realizam apenas nos espaços escolares. Elas acontecem na sociedade como um todo (nos meios de comunicação, nos hospitais, nas empresas, nos museus, nos parques, nas ONGs, etc.) e estão cada vez mais presentes na contemporaneidade. A pedagogia, portanto, não se refere apenas ao ensino e à escola, mas ao conjunto das práticas educativas. O curso de Pedagogia, na atualidade forma um profissional para atuar no sistema de ensino, nas escolas e em outras instituições educacionais, inclusive as não-escolares. Em todo espaço onde houver uma ação educativa intencional, existe ação pedagógica e, consequentemente, há lugar para a atuação do pedagogo. Em qualquer destes espaços, o trabalho do pedagogo está centrado nas atividades de I. planejar projetos e experiências educativas II. executar projetos e experiências educativas III. coordenar e acompanhar projetos e experiências educativas IV. avaliar projetos e experiências educativas. V. produzir e difundir o conhecimento científico-tecnológico do campo educacional. Assinale a opção correta: Todas as afirmativas são verdadeiras apenas as afirmativas I, II e IV são verdadeiras apenas as afirmativas II, III e V são verdadeiras apenas as afirmativas I, III e IV são verdadeiras apenas as afirmativas IV e V são verdadeiras Explicação: O pedagogo pode atuar onde quer que haja uma prática educativa sistematizada. Logo, do ponto de vista do seu lócus de atuação, este profissional poderá trabalhar nas organizações as mais diversas, tais como: associações, sindicatos, clubes, empresas, parques e unidades de conservação, igrejas, entre outras. Do pontode vista da diversidade de campos de atuação, o pedagogo pode desempenhar atividades distintas no que se refere à especificidade do trabalho pedagógico - planejar, executar, coordenar, acompanhar e avaliar projetos e experiências educativas de acordo com as mais diversas necessidades da "sociedade pedagógica". Constata-se assim que o foco do trabalho do pedagogo está centrado nas atividades de: planejar, executar, coordenar, acompanhar e avaliar projetos e experiências educativas. Além destas atividades, é central na atuação do pedagogo a responsabilidade pela produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do campo educacional. São estas as atividades a serem realizadas pelo profissional em educação, quer elas aconteçam em contextos escolares ou em contextos não-escolares. Ref.: 201711032515 5a Questão A ação pedagógica e a ação docente não são a mesma coisa, não são sinônimos, embora correspondam a dois conceitos que guardam relações entre si. Tendo em vista a ação pedagógica e a ação docente, assinale com um "V" as alternativas verdadeiras e com um "F" as falsas. ( ) A ação pedagógica corresponde ao processo intencional de transmissão/ apropriação ativa de saberes e modos de ação, considerando os objetivos da formação humana em cada contexto histórico e social. ( ) A ação didática se refere especificamente ao trabalho docente, à teoria e prática do ensino e aprendizagem, considerando o ensino como um tipo de prática educativa, uma das modalidades da ação pedagógica. ( ) O trabalho pedagógico não se reduz ao trabalho escolar e docente, embora todo trabalho docente seja um trabalho pedagógico. ( ) A base da identidade profissional do educador, do pedagogo, é a ação pedagógica, não a ação docente. Assinale a opção que indica a seqüência correta de afirmativas verdadeiras e falsas sobre as afirmativas anteriormente apresentadas: V/V/F/V V/V/V/V V/F/V/V F/V/V/V F/F/V/V Explicação: Para Libâneo (1996, p.120) o trabalho pedagógico não se reduz ao trabalho escolar e docente, embora todo trabalho docente seja um trabalho pedagógico. O trabalho docente é pedagógico porque é uma atividade intencional, implicando uma direção. Todo ensino supõe uma direção pedagógica, intencional, consciente, organizada. Nessa perspectiva, é possível distinguir ação pedagógica de ação didática. O didático se refere especificamente ao trabalho docente, à teoria e prática do ensino e aprendizagem, considerando o ensino como um tipo de prática educativa, uma das modalidades de trabalho pedagógico. Entretanto, os conteúdos da educação são, antes de mais nada, conhecimentos pedagógicos, não necessariamente relacionados ao ensino estritamente escolar. A base da identidade profissional do educador é, portanto, a ação pedagógica, não a ação docente. Para o autor, a ação pedagógica corresponde ao processo intencional de transmissão/apropriação ativa de saberes e modos de ação, considerando os objetivos da formação humana em cada contexto histórico e social Ref.: 201708770154 6a Questão Não há uma forma única, nem um único modelo de educação; a escola não é o único lugar onde ela acontece e talvez nem seja o melhor. O ensino escolar não é sua única prática e o professor profissional não é seu único praticante. (BRANDÃO, C. R. O que é educação. 33. ed. São Paulo: Brasiliense, 1995, p. 9.) A afirmativa de Brandão reproduzida acima propõe uma nova dimensão educativa, pois abre possibilidades para que a educação formal aconteça em ambientes não formais, aumentando o número de vagas disponíveis na escola. tira da escola o peso da responsabilidade da educação, ao dividir esta com outros setores sociais. propõe uma educação aberta, diversificada, participativa e que acontece em múltiplos espaços, entre os quais se inclui a escola. busca uma educação escolar de excelência, preocupada em atender a um público-alvo específico. articula, na figura do professor profissional, o centro de toda a ação pedagógica. Explicação: a educação se relaciona aos processos de assimilação de: saberes, técnicas, valores, hábitos, atitudes, por meio dos quais a cultura vai sendo transmitida e internalizada. O ato educativo realiza uma mediação cultural, introduzindo os diferentes sujeitos em seu grupo social, e a pedagogia se refere, portanto, às práticas culturais intencionais de produção e internalização de significados. A prática educativa é uma ação intencional, e como tal, sempre inclui as finalidades da formação. Sempre estão presentes: a visão de mundo, as escolhas, os valores, os compromissos éticos do educador e/ou dos projetos dos quais faz parte. A pedagogia, assim, busca compreender as finalidades da ação educativa. Desta forma, todos os processos educativos intencionais, que envolvem a transmissão-apropriação ativa de saberes e modos de ação, constituem o objeto de investigação da pedagogia. Esta ciência busca: analisar os objetivos e as intencionalidades sociais e políticas desses processos, compreender/descrever sua especificidade, além de propor formas de intervenção metodológicas e organizacionais para implementar práticas educativas direcionadas à emancipação humana. Ref.: 201708690445 7a Questão Do ponto de vista da atuação do PEDAGOGOo, surge em uma sociedade pedagógica um leque de oportunidades..... Nas organizações, destacamos duas áreas de atuação por estarem cada vez mais se estruturando e avançando nos dias atuais são elas: I - Recursos Humanos: Organiza-se por meio de diretorias, superintendências, departamentos de RH, ou de gestão de pessoas, desenvolvimento de pessoas ou ainda de talentos. Área Sócio-Ambiental - É estruturada através de diretorias, superintendências e departamentos de responsabilidade social e/ou de meio ambiente, ou de engenharia ambiental, entre outros. II - Recursos Humanos: Desenvolver testes psicotécnicos para seleção de candidatos Área Sócio-Ambiental - Criar Ongs para gerar a preservação III - Recursos Humanos: Contribuir para que a organização obtenha vantagens competitivas por meio das pessoas e com as pessoas Área Sócio-Ambiental - Desenvolver os programas educativos necessários à população para que esta possa desenvolver as atividades produtivas e Elaboração de programas para formação de líderes comunitários IV - Recursos Humanos: Treinamento e desenvolvimento, qualidade de vida no trabalho, avaliação de desempenho, cargos, monitoramento Área Sócio-Ambiental - Elaboração de material didático adaptado às diferentes comunidades, formação de formadores/instrutores e seleção de organizações. As questões II e IV estão corretas As questões I, III e IV estão corretas As questões I e III estão corretas Todas estão corretas Explicação: À medida que muda o ambiente organizacional, a empresa precisa aprender a executar novas tarefas e melhorar as antigas tarefas em termos de rapidez e eficácia, além de aplicar e produzir continuamente novos conhecimentos organizacionais. Nesse sentido, complexificam-se os processos internos voltados para a gestão dos funcionários e ampliam-se os processos educativos internos, voltados para a formação profissional dos funcionários. Nas empresas, a necessidade de manter a competitividade no mercado exige desenvolver sempre novas competências nos funcionários. Nesse campo, a tarefa do pedagogo é crucial, colaborando não só nos processos de capacitação em serviço, como também na avaliação permanente que permita diagnosticar as novas necessidades em função de cada contexto e os meios para gerá-las mais rapidamente nos grupos de trabalho O pedagogo pode desempenhar atividades distintas no que se refere à especificidade do trabalho pedagógico de acordo com as mais diversas necessidadesda ¿sociedade pedagógica¿. Portanto, seu saber fazer permite que atue na educação ambiental; com tecnologias educacionais, produzindo programas, projetos e materiais educativo. Além disso, cumpre ressaltar que este seu saber fazer pedagógico terá lugar quando qualquer instituição/organização sistematizar e propuser um processo educativo voltado para seus diferentes ¿públicos¿ (partes interessadas): para os seus funcionários, clientes, comunidades de seu entorno e/ou até mesmo para os seus fornecedores. Por exemplo, um projeto de educação ambiental pode ser estruturado para os funcionários de uma empresa; para seus clientes e fornecedores, no intuito de ensinar como atuar de forma ambientalmente justa; assim como para as comunidades que estão no entorno da empresa a fim de que possam saber dos riscos e problemas ambientais associados às atividades produtivas com as quais convivem. Esta mesma lógica pode ser aplicada a outros tipos de organizações se pensarmos na educação ambiental, por exemplo: programas para parques e unidades de conservação; associações de moradores; sindicatos; TV educativa etc. Ref.: 201711027289 8a Questão Libâneo (2001) apresenta um conceito ampliado de educação e afirma que ela compreende processos, estruturas e práticas voltados para o desenvolvimento de pessoas e grupos em um contexto de relações entre classes sociais, visando à formação humana. Para este autor, a prática pedagógica: Envolve o processo de assimilação de saberes, valores, hábitos e atitudes, por meio dos quais a cultura vai sendo internalizada È uma prática intencional, que inclui as finalidades da formação, isto é, onde estão presentes a visão de mundo e os valores do educador É uma prática neutra, independente da sociedade da qual faz parte Assinale a opção correta: apenas as afirmativas II e III são verdadeiras apenas as afirmativas I e III são verdadeiras apenas as afirmativas I e II são verdadeiras Todas as afirmativas são verdadeiras apenas a afirmativa I é verdadeira Explicação: Libâneo (2001, p.7) apresenta um conceito ampliado de educação e afirma que ela compreende processos, estruturas e práticas voltados para o desenvolvimento de pessoas e grupos em um contexto de relações entre classes sociais, visando à formação humana. A educação, então, é uma prática social que modifica as pessoas em diferentes dimensões: físicas, mentais, espirituais, culturais. Para o autor, a educação se relaciona aos processos de assimilação de: saberes, técnicas, valores, hábitos, atitudes, por meio dos quais a cultura vai sendo transmitida e internalizada. O ato educativo realiza uma mediação cultural, introduzindo os diferentes sujeitos em seu grupo social, e a pedagogia se refere, portanto, às práticas culturais intencionais de produção e internalização de significados. A prática educativa é uma ação intencional, e como tal, sempre inclui as finalidades da formação. Sempre estão presentes: a visão de mundo, as escolhas, os valores, os compromissos éticos do educador e/ou dos projetos dos quais faz parte. A pedagogia, assim, busca compreender as finalidades da ação educativa. Enquanto prática social, a educação só pode ser entendida a partir da sociedade da qual faz parte. Assim, embora a educação seja uma prática voltada para a formação humana plena, se realiza em um contexto social marcado por relações de exploração e dominação. Isso faz com que a pedagogia tenha, necessariamente, um compromisso com a crítica e a transformação dessas relações conflitantes que impedem a humanização plena e a emancipação dos homens. PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES 2a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CEL0380_EX_A2_201708070591_V1 13/08/2018 15:29:53 (Finalizada) Aluno(a): RENATA HOFFMEISTER 2018.3 EAD Disciplina: CEL0380 - PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES 201708070591 Ref.: 201708217942 1a Questão Segundo Aline Costa Nascimento, em seu projeto "Desenvolvimento do Local e responsabilidade Sócio-Ambiental", as mudanças nas concepções de desenvolvimento ocorreram também quando as empresas começaram a organizar-se em sindicatos e a manifestar-se contra absurdas jornadas de trabalho e a falta de incentivo por parte dos patrões. Como consequência disso, hoje existe várias leis que protegem os colaboradores contra abusos, assim como vários benefícios obrigatórios que as empresas devem pagar a seus colaboradores. Assim as empresas passaram a valorizar mais seus funcionários e perceberam um aumento significativo na produtividade, o que contribuiu para vivermos numa era em que o conhecimento assume novas configurações. Nesse contexto, a tarefa do pedagogo também se adequa a novas condições quando: I. Passa a desenvolver novas competências nos funcionários. II. Colabora com os processos de capacitação em serviço. III. Avalia permanentemente para diagnosticar novas necessidades em função de cada contexto. Estão corretos: I, II e III Apenas o item I II e III I e III I e II Explicação: Do ponto de vista da diversidade de campos de atuação, o pedagogo pode desempenhar atividades distintas no que se refere à especificidade do trabalho pedagógico - planejar, executar, coordenar, acompanhar e avaliar projetos e experiências educativas de acordo com as mais diversas necessidades da ¿sociedade pedagógica¿. Ref.: 201708284037 2a Questão Na década de 70, a Teoria de Sistema começou a mostrar como deveria funcionar uma empresa. Uma das ideias dessa teoria pode ser descrita como: nas empresa o que mais importa e o produto final nas empresas os produtos tem entrada e saída todas as empresas têm princípio meio e fim nas organizações o importante e a transformação da matéria bruta em matéria prima nas organizações as pessoas não agem em função do que são mas, dos papéis que representam Explicação: As idéias centrais desta teoria podem ser descritas como: a crença na idéia de que, nas organizações, os homens se relacionam através de um conjunto de papéis e que as pessoas não agem em função do que são, mas dos papéis que representam; a empresa deve encontrar um equilíbrio entre incentivos monetários e não-monetários para obter o melhor desempenho de seus funcionários; todos os subsistemas da empresa estão integrados e, portanto, qualquer ação sobre um deles, afeta toda a empresa. Ref.: 201708284020 3a Questão Podemos dizer que o Fordismo baseia-se: na produção de produtos que atendam exclusivamente à necessidade da sociedade na produção em massa de produtos homogêneos utilizando uma tecnologia rígida e rotinas de trabalho padronizadas de trabalho na produção de produtos diferenciados e desiguais entre si na produção de produtos que não necessitam de muito recurso financeiro na produção de produtos inovadores e criativos Explicação: Ford amplia a lógica taylorista, aplicando os princípios tayloristas nas produções em larga escala, instituindo as linhas de montagem. Arrumados em fila, cada operário executa apenas uma parcela do trabalho. Os operários não saem do seu posto de trabalho e a esteira leva o produto. Com a esteira mecânica, não era mais necessário realizar os movimentos corretos, mas sim obedecer ao ritmo da esteira. Com a obediência ao ritmo da esteira, eram eliminados os tempos mortos e o trabalho era intensificado. Quanto mais depressa a esteira se movia, mais intenso era o ritmo de trabalho dos operários. No fordismo, a obrigação de respeitar os tempos determinados não está mais ligada a esquemas de recompensa e prescrição,nem à adoção dos movimentos ¿adequados¿, como no taylorismo, mas à velocidade da esteira. O ritmo de trabalho é deslocado do individual para o coletivo. As principais características do fordismo são: Intensificação da separação entre concepção e execução do processo de trabalho A atividade de concepção do processo de trabalho, o trabalho qualitativo, se realiza fora de linha produção A execução do trabalho se dá mediante a realização de um trabalho fragmentado e repetitivo, que traz uma real desqualificação operária Presença de salários elevados Controle e disciplina fabris para eliminar a autonomia e o tempo ocioso. Produção de lotes de produtos padronizados Consumo de massa Máquinas rígidas Velocidade e ritmo do trabalho estabelecidos pelas máquinas Mecanização da produção em larga escala, tendo em vista ao consumo de massas. Presença da linha de montagem, com a esteira mecânica, que garante o fluxo contínuo de peças e a redução de tempos mortos. Em síntese é possível afirmar que: [...] o fordismo se baseia na produção em massa de produtos homogêneos, utilizando a tecnologia rígida da linha de montagem, com máquinas especializadas e rotinas de trabalho padronizadas (tayloristas). Consegue-se uma maior produtividade através das economias de escala, assim como da desqualificação, intensificação e homogeneização do trabalho. Isto dá origem ao trabalhador de massa, organizado em sindicatos burocráticos que negociam salários uniformes que crescem em proporção aos aumentos na produtividade. Os padrões de consumo homogêneos refletem a homogeneização da produção e fornecem um mercado para os bens de consumo padronizados, enquanto os salários mais altos oferecem uma demanda crescente para fazer face à oferta crescente. (CLARKE, 1991, p.119) Ref.: 201711027574 4a Questão Na sociedade capitalista, a história da relação capital/trabalho corresponde à história da submissão do trabalho humano ao capital. Essa relação caminha da submissão formal à submissão real do trabalho ao capital A fase inicial do processo de acumulação capitalista vai até meados do século XVIII. Inicialmente os trabalhadores eram agrupados pelos capitalistas em um mesmo local de trabalho, de modo a favorecer o controle das horas trabalhadas pelos operários. Cada trabalhador realizava individualmente todo o processo de trabalho. Apesar de estarem juntos em um galpão, cada operário trabalhava sozinho. Os operários controlavam os instrumentos de trabalho, detinham a tecnologia. O capitalista dependia, para que houvesse a acumulação de capital, da habilidade do trabalhador, já que pertencia ao trabalhador o domínio do ritmo e do conhecimento sobre o trabalho, além da posse dos instrumentos de trabalho. Essa forma de organização do trabalho foi denominada de: Toyotismo Manufatura Cooperação Simples Maquinaria Fordismo Explicação: A fase inicial do processo de acumulação capitalista vai até meados do século XVIII. Nela predominou uma forma de organização do trabalho denominada de Cooperação Simples. Inicialmente os trabalhadores eram agrupados pelos capitalistas em um mesmo local de trabalho, de modo a favorecer o controle das horas trabalhadas pelos operários. Cada trabalhador realizava individualmente todo o processo de trabalho. Apesar de estarem juntos em um galpão, cada operário trabalhava sozinho. Sabia fazer seu trabalho. Dominava o ritmo e o conhecimento sobre o trabalho. Os operários controlavam os instrumentos de trabalho, detinham a tecnologia. Não havia controle por parte do capital em relação ao trabalho realizado. Nesta primeira forma de organização do trabalho ocorria apenas uma subordinação formal do trabalhador ao capital. Com a Primeira Revolução Industrial e o advento do tear, da máquina a vapor, etc., ocorreu uma primeira mudança na base técnica do trabalho, que se estendeu até meados do século XIX. Esse foi o período do predomínio da segunda forma de organização do trabalho: a Manufatura. Havia uma divisão técnica do trabalho: um grupo controlava e concebia o processo de trabalho e o outro executava tarefas parceladas. Havia uma especialização operária. Assim, o capital controlava a divisão e a organização do trabalho e era dono da força produtiva do trabalho coletivo. Entretanto, os meios de produção e as máquinas dependiam que o trabalhador os alimentasse para que pudessem funcionar. O trabalhador ainda controlava o manejo dos meios de produção. A tecnologia ainda estava ligada ao trabalhador. Portanto, o capitalista ainda não tinha o controle total do trabalhador. Este estava subordinado apenas formalmente ao capital. O controle total do capital sobre o trabalho só vai ocorrer na terceira forma de organização do trabalho, a Maquinaria, que passa a predominar a partir da segunda metade do século XIX, com a Segunda Revolução Industrial e a introdução de novas mudanças tecnológicas (energia elétrica, petróleo, aço, etc.). Essas mudanças favoreceram uma crescente substituição da força humana física pela força eletro-mecânica, abrindo espaço para a subordinação real da força de trabalho ao capital. Ciência e tecnologia passam a ser agora aplicadas à produção. Ocorreu a substituição da força física pela eletro-mecânica. Os trabalhadores foram substituídos pelas máquinas. Os trabalhadores passam a realizar tarefas parceladas e perdem o controle do processo de trabalho. A máquina é que comanda o trabalhador. O saber dos trabalhadores é transferido para as máquinas. Ref.: 201708815384 5a Questão A realidade do desenvolvimento das economias capitalistas dos anos dourados foi radicalmente alterada pela crise que se iniciou nos anos 70. Com relação a esta crise, não é correto afirmar que: Ampliou-se a concorrência intercapitalista. O processo inflacionário foi iniciado e constatou uma retração dos investimentos. Cresceu a financeirização da riqueza produzida. A elevação dos preços do petróleo em 2003, contribuiu para a ampliação da crise: O dinamismo do padrão de industrialização esgotou-se e os mercados internacionalizados saturaram-se. Explicação: A crise foi nos anos 70. E a elevação do preço do petróleo foi em 1973, não em 2003 A realidade do desenvolvimento das economias capitalistas dos anos dourados foi radicalmente alterada pela crise que se iniciou nos anos 70. O dinamismo do padrão de industrialização esgotou-se, os mercados internacionalizados saturaram-se, cresceu a financeirização da riqueza produzida, ampliou-se a concorrência intercapitalista, o processo inflacionário foi iniciado e contatou-se uma retração dos investimentos. A elevação dos preços do petróleo em 1973 contribui para a ampliação da crise. Deflagrada pelo esgotamento do bem-sucedido período de acumulação capitalista, essa crise inaugurou uma nova fase do capitalismo e determinou profundas transformações em todas as esferas da vida social. A globalização e o domínio do capital financeiro predominam no mundo após os anos 70. O capital financeiro comanda o sistema. São os bancos que passam a manter o domínio do capitalismo. Esse processo é chamado de financeirização da economia, por oposição ao processo anterior, onde a indústria predominava (processo de industrialização). Com o predomínio do capital financeiro, os Estados de Bem-estar passam a arrecadar menos e não conseguem mais ter recursos para regular a sociedade e pagar o custo da reprodução/manutenção da classe trabalhadora, isto é, desenvolver políticas sociais para estimular o consumo da classe trabalhadora. É, portanto, uma crise do fordismo, entendido como um regime de acumulação. Ref.: 201711037403 6a Questão Na sociedade capitalista, a história da relação capital/trabalho, corresponde à história da submissão do trabalho humano ao capital. Essa relação caminhada submissão formal à submissão real do trabalho ao capital. Na história do capitalismo foram três as formas de organização do trabalho. O paradigma fordista se caracteriza pela presença da grande empresa e pela estrutura oligopólica, e é marcado pelo uso da máquina em grandes unidades produtivas e pela incorporação de grandes massas de trabalhadores Nesse sentido, o paradigma fordista exemplifica a etapa da submissão real do trabalho ao capital, que corresponde à seguinte forma de organização do trabalho: Cooperação Múltipla Cooperação Simples Sistema da produção flexível Manufatura Maquinaria Explicação: O controle total do capital sobre o trabalho só vai ocorrer na terceira forma de organização do trabalho, a Maquinaria, que passa a predominar a partir da segunda metade do século XIX, com a Segunda Revolução Industrial e a introdução de novas mudanças tecnológicas (energia elétrica, petróleo, aço, etc.). Essas mudanças favoreceram uma crescente substituição da força humana física pela força eletro-mecânica, abrindo espaço para a subordinação real da força de trabalho ao capital. Ciência e tecnologia passam a ser agora aplicadas à produção. Ocorreu a substituição da força física pela eletro-mecânica. Os trabalhadores foram substituídos pelas máquinas. Os trabalhadores passam a realizar tarefas parceladas e perdem o controle do processo de trabalho. A máquina é que comanda o trabalhador. O saber dos trabalhadores é transferido para as máquinas. O trabalhador e sua habilidade não são mais limites ao capital. Na submissão formal, o trabalhador ainda tinha controle do processo de produção. Já na submissão real, o capital incorpora o instrumento de trabalho e o progresso técnico. O trabalhador vira instrumento de produção. Em vez de o operário usar os meios de produção, esses é que utilizam o operário. O paradigma fordista corresponde, do ponto de vista da organização da estrutura produtiva e da organização do trabalho, à etapa da maquinaria. Ele se caracteriza pela presença da grande empresa e pela estrutura oligopólica, e é marcado pelo uso da máquina em grandes unidades produtivas e pela incorporação de grandes massas de trabalhadores. Ref.: 201711045580 7a Questão Na sociedade capitalista, a história da relação capital/trabalho, corresponde à história da submissão do trabalho humano ao capital. Essa relação caminha da submissão formal à submissão real do trabalho ao capital. Na história do capitalismo foram três as formas de organização do trabalho. O paradigma fordista se caracteriza pela presença da grande empresa e pela estrutura oligopólica, e é marcado pelo uso da máquina em grandes unidades produtivas e pela incorporação de grandes massas de trabalhadores Nesse sentido, o paradigma fordista exemplifica a etapa da submissão real do trabalho ao capital, que corresponde à seguinte forma de organização do trabalho: Manufatura Cooperação Simples Sistema da auomação flexível Cooperação Múltipla Maquinaria Explicação: A história do capitalismo é a história da submissão do trabalho ao capital. COOPERAÇÂO SIMPLES O comércio de longa distância inaugura uma nova forma de comercialização e de divisão do trabalho. O artesão que produz e vende seus produtos diretamente, não tem condições de vender seus produtos em terras tão distantes, o comerciante passa então a comprar os produtos dos artesãos e a vendê-los. Esse esquema evolui para a primeira forma de organização do trabalho: a cooperação simples. Os operários ficam no mesmo local, mas realizam a totalidade do trabalho, ainda como na produção doméstica. Os trabalhadores dominam o ritmo e conhecimento sobre o trabalho, além de terem a posse dos instrumentos, isto é, a tecnologia está ligada ao trabalhador. A posse do instrumento de trabalho dá ao trabalhador um poder de resistência, impondo um limite aos interesses do capital MANUFATURA : submissão formal do trabalho pelo capital A segunda forma de organização do trabalho é a manufatura, que foi favorecida pela primeira Revolução Industrial (carvão, vapor) Cada trabalhador realiza tarefas parciais, fica fixo em uma parte do processo produtivo, especializando-se. O trabalhador perde o controle sobre o processo de produção Nasce a divisão técnica do trabalho. O capitalista controla a divisão e a organização do processo de trabalho. Ele se apropria da força produtiva do trabalho coletivo. Entretanto, o trabalhador controla o manejo dos meios de produção. É ele que alimenta as máquinas. As máquinas dependem do trabalhador para funcionar. Isso ainda dá ao trabalhador um poder de resistência MAQUINARIA - submissão real A terceira forma de organização do trabalho é a maquinaria, que foi favorecida pela terceira Revolução Industrial (petróleo, aço, energia elétrica). Substituição da força física pela força eletro mecânica. A atividade do operário é regulada pela máquina. As tarefas ficam fragmentadas e o trabalhador perde o controle do processo de trabalho. Alienação O trabalhador fica subordinado aos meios de produção: a máquina é que comanda o trabalhador. O trabalhador não é mais um limite ao capital. Trata-se agora de uma submissão real do trabalho ao capital Na maquinaria, a atividade de trabalho não é realizada em sua integralidade pela classe trabalhadora, uma vez que não realizam a concepção do trabalho. Apenas executam. Ref.: 201708815305 8a Questão Hobsbawm (1986), mostra que, no início século XX, havia uma crise estrutural no capitalismo, decorrente das dificuldades de regulação do sistema. O Estado não conseguia regular o sistema, isto é, não conseguia promover uma correspondência entre a estrutura produtiva, a estrutura de salários e os padrões de consumo. Neste sentido, podemos afirmar, EXCETO QUE O Estado não conseguia promover uma correspondência entre a estrutura produtiva, a estrutura de salários e os padrões de consumo; A questão salarial debilitava a condição dos trabalhadores e estreitava o consumo; Há uma elevação do poder aquisitivo dos salários dos trabalhadores e excesso de consumo Havia uma discrepância entre as demandas e a estrutura do crescente complexo industrial e a relação salarial; Os trabalhadores não tinham poder aquisitivo suficiente; Explicação: Desde as últimas décadas do século XIX o sistema capitalista vinha, em seu processo de expansão, concentração e centralização, tentando sem sucesso generalizar um modelo de desenvolvimento mais equilibrado, sem tantas crises. Após a segunda guerra mundial, a consolidação do paradigma fordista trouxe essa possibilidade. De fato, Hobsbawm (1986) mostra que, no início século XX, havia uma crise estrutural no capitalismo, decorrente das dificuldades de regulação do sistema. O Estado não conseguia regular o sistema, isto é, não conseguia promover uma correspondência entre a estrutura produtiva, a estrutura de salários e os padrões de consumo. Assim, nem tudo que era produzido era consumido. Os trabalhadores não tinham poder aquisitivo suficiente. Segundo Mattoso (1995), o que ocorria era uma discrepância entre as demandas e a estrutura do crescente complexo industrial e a relação salarial herdada do século XIX, que debilitava a situação dos trabalhadores e estreitava o consumo. Quando se dá a reestruturação tecnológica e industrial no pós guerra (o fordismo), e se fortalece o movimento dos trabalhadores, é que são criadas as condições para a superação das antigas relações salariais. Ocorre então uma elevação do poder aquisitivo dos salários, que se torna compatível com o ritmo da acumulação e da produtividade, favorecendo a ampliação dos níveis de consumo. Desta forma, só no pós guerra é que o Estado de Bem Estar Social, com seu modelo de gestão econômica e suas políticas sociais e de pleno emprego, acaba porser bem sucedido na regulação da acumulação capitalista, assegurando uma compatibilidade entre os níveis de produção, consumo e salários. Produção e consumo se equilibram
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