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ARTE ATIVIDADES ARTISTICAS ED INF E FUNDAMENTAL


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ATIVIDADES ARTÍSTICAS
	
EDUCAÇÃO INFANTIL 
ENSINO FUNDAMENTAL I
OBSERVAÇÕES GERAIS
A CRIANÇA E SUA RELAÇÃO COM AS ARTES
Nas crianças, a capacidade criadora manifesta-se em todo o seu solto, difuso, espontâneo, imaginativo, no brincar, no sonhar, no associar, no simbolizar, no fingir da realidade e que no futuro não é senão o real. Criar é viver para a criança.
Nessas experiências infantis, a sensibilidade e o raciocínio ainda se processam de uma mesma maneira de ser e partindo de um só impulso a fim de aprender, compreende e controlar as situações e explorar-lhes novas possibilidades. Essas reestruturam-se em situações novas e, novamente, a criança parte para a aventura.
A criança age impulsivamente, espontaneamente para ver o que acontece. Embora, sem dúvida, haja sempre curiosidade acerca das consequências nem as próprias intenções são medidas ou avaliadas anteriormente à ação. A produtividade infantil é rica em quantidade e descobertas.
Quando mudam os comportamentos da criança e mudam as formas de expressão, essa mudança formal deve-se ao processo de crescimento e de desenvolvimento dela, às suas relações afetivas com ela mesma e com o mundo adulto, e à sua evolução para níveis de independência interior. Às idades subsequentes, normalmente correspondem modificações na forma expressiva, levando-se em consideração as diferenças individuais de temperamento e de sensibilidade.
A criança antes de tudo tem que crescer. O que muda para ela aos 2, 3, 4 anos e assim por diante, são áreas de experiência e de controle sobre seu mundo infantil.
ARTES NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Na Educação Infantil as artes visuais são compreendidas como linguagem, que pode ser ensinada e aprendida, abrangendo conceitos e conteúdos próprios e específicos. Nesta perspectiva, o ensino de artes, desde a mais tenra idade, visa desenvolver nas crianças as capacidades de ler e produzir imagens de tal maneira que ampliem o conhecimento sobre elas, o mundo e a linguagem da arte.
A exposição das crianças a diferentes linguagens expressivas possibilita ampliar seus sistemas de representação do mundo. As informações em artes visuais de âmbito regional, nacional e internacional de todos os tempos, poderão dar suporte para a criança ampliar suas formas de representação e expressão, enriquecendo seu repertório nessa área.
O desenvolvimento da capacidade artística da criança, ou de seu percurso criativo, envolve um trabalho que deve ser intensamente cultivado e apoia-se em uma tríade que, na Educação Infantil, começa com o desenvolvimento de três sistemas existentes no ser humano: o sistema que faz ou sistema executor (diz respeito a atos ou esquemas de comportamento que tendem a combinar-se em habilidades elaboradas cada vez mais complexas e ordenadas); o sistema que percebe (o fazer discriminações do mundo externo, lida com os órgãos dos sentidos e das diferenciações que eles gradualmente conseguem fazer externa ou internamente); o sistema que sente (refere-se à vida de sentimento do ser humano e é de crucial importância no processo artístico. Parte das sensações e afetos do corpo vão se desenvolvendo para complexas combinações de emoções).
Esses três sistemas vão se desenvolvendo também numa inter-relação complexa. Podemos observar a interação dos sistemas de execução, de percepção e de sentimento nos processos dos comportamentos de imitação, de resolução de problemas e de comunicação envolvidos nos processos de conhecimento de artes.
OBJETIVOS
- Desenvolver a percepção do próprio corpo, do espaço que a rodeia como subsídio para o registro gráfico;
- Descobrir e ampliar o conhecimento de mundo por meio da linguagem do gesto e do movimento;
- Explorar por meio dos sentidos, os mais diversos materiais e suportes gráficos;
- Observar e identificar imagens de histórias contadas; imagens visuais diversas e imagens artísticas;
- Expressar e comunicar-se em artes, utilizando principalmente a linguagem do desenho e da pintura;
- Explorar, por meio dos sentidos, os mais diversos materiais para construir novos objetos a partir de experiências concretas;
- Utilizar e reconhecer os materiais, os instrumentos e os recursos próprios da linguagem artística;
- Desenvolver a leitura da imagem a partir das observações das obras de arte e das produções infantis;
- Conhecer e explorar a produção da arte e da cultura local;
- Ampliar o repertório imagético a partir das imagens da história da arte;
- Trabalhar com a construção do conhecimento da linguagem da arte a partir do fazer e do ler;
- Desenvolver o gosto pelos trabalhos de artes visuais;
- Perceber o trabalho de artes como representação da realidade;
- Amadurecer a autoconfiança na produção de trabalhos visuais; individual e coletivamente;
- Demonstrar atitudes de cooperação e solidariedade ao realizar os trabalhos de artes.
PROGRAMA
Trabalhando e explorando diversos materiais:
Manipulação de diferentes matérias, sentindo, rasgando, amassando, juntando, separando, rosqueando, sobrepondo, justapondo, esfregando, colando etc.
Manuseio de materiais gráficos, como: lápis de diversas grossuras, pincéis de diferentes espessuras, brochas, carvão, dedo na tinta, mão na tinta, pé na tinta etc.
Utilização de diferentes materiais como suporte gráfico: jornal, papel, papelão, parede, chão, caixas, madeira etc.
Uso de diversas consistências de tintas para pintura.
Manipulação de diferentes massas.
Manuseio de sucata.
Exploração do uso da cor na superfície do papel e outras superfícies.
Desenvolvendo a expressão
Movimentação do corpo no espaço, produzindo marcas na areia, pintando partes do corpo e imprimindo desenhos em superfícies diferentes, reconhecendo a impressão das mãos e dos pés.
Exploração do espaço físico através de brincadeiras de andar sobre a areia, cimento, pedras, água; percebendo onde as marcas dos pés ficaram impressas.
Exploração da superfície plana usando desenhos.
Exploração da superfície plana usando diferentes cores.
Criação de objetos com diferentes pesos, volumes e equilíbrio.
Composição a partir de situações-problema como histórias desenhadas.
Composições a partir de imagens criadas por grupos de crianças.
Ampliação de imagens elaboradas pelas crianças (depois de construírem imagens, trabalham novamente com elas, ampliando-as em outros suportes de tamanho maior).
Representação imagética de sensações, emoções e expressões, explorando diferentes materiais, suportes e tamanhos. Exemplo: realizar um desenho e pintura sobre o medo que Chapeuzinho Vermelho sentiu ao encontrar o Lobo Mau.
Elementos da linguagem das artes visuais:
Observação de imagens de histórias contadas.
Exploração gráfica dos elementos constituintes das linguagens visuais: ponto, linha, forma, cor, volume e luz.
Percepção da relação figura/fundo.
Exploração dos elementos rítmicos das linguagens visuais, propondo repetição da imagem.
Observação das obras de arte.
Reapresentação de imagens de artistas regionais/nacionais e estrangeiros.
Representação gráfica de imagens do corpo humano, parado, em movimento, dentro de cenários etc.
Observação de objetos em variadas posições.
Observação de imagens na superfície plana, explorando todo o espaço do suporte.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
PINTURA
A pintura é a expressão através da cor.
É uma prática que, na Educação Infantil, tem um importante papel, pois leva a criança ao desenvolvimento do gosto artístico, ao conhecimento e combinação das cores. Estimula as capacidades de criação e de observação, a segurança e confiança em si, a coordenação e habilidades motoras, além de desenvolver a sensibilidade, a cooperação e a noção de organização espacial.
RECORTE
A princípio, os recortes são feitos com as mãos, que funcionam como uma tesoura. Mais tarde é que recebem a tesoura sem ponta. O recorte com a mão ou com o dedo atua como excelente treinamento motor e terá aplicação durante todo o curso. É necessário levar as crianças a recortar o máximo possível, aproveitando os papéis recortados nas aulas de colagem,como estímulo ao trabalho feito. O recorte é aplicado em jornais, revistas, papéis de embrulho, etc.
As crianças, desde os dois anos de idade, muito se distraem picando papel. Ao chegarem à escola, continuarão a mesma prática, agora mais especializada, isto é, em algumas direções: em tiras, quadradinhos, curvas, etc.
Quando o professor entrega as tesouras às crianças, elas já devem entender de recorte, pois muito devem ter feito com as mãozinhas. O professor deve iniciar com a mesma técnica: corte em tiras e depois divisão em pedaços menores (quadrinhos).
Como última fase, o professor deve dar algumas sugestões de recorte com o papel dobrado.
COLAGEM
Uma das principais e constantes aulas na Educação Infantil é a colagem. Tudo o que se faz se cola. As crianças sentem enorme prazer em colar. De início nas folhas de papel, depois na cartolina, papelão, tecido, etc., usando um variadíssimo material como: estampas, figuras, cenas retiradas de jornais ou revistas, anúncios, papel de embrulho, sementes, palitos de fósforo ou de dente, botões, tampinhas, pauzinhos de sorvete ou colherzinhas, forminhas de doce, retalhos em geral, confetes, serpentinas, fios, barbantes, folhas naturais, aparas de lápis, etc.
Quando foi mencionado, anteriormente, o recorte com o dedo, foi destacado que essa atividade teria aplicação durante todo o curso.
MODELAGEM
Através da modelagem, a criança expressa livremente o seu pensamento, suas habilidades, o que lhe proporciona grande desenvolvimento motor. Ela também ajuda na descarga de tensões emocionais, proporcionando calma e segurança. Aprimora o desenho e outras atividades diárias. Todo trabalho de modelagem deve ser feito em etapas, no mínimo duas. Com a argila, a criança tem a oportunidade de explorar modelagem em altura, largura e relevo. Tal atividade permite que a criança aprenda através do tato, ao manipular o barro, experimentando sua maleabilidade, sentindo o seu cheiro de terra, notando como ele responde quando é batido, puxado, torcido, amassado, apertado, enrolado e modelado.
DOBRADURA
As dobraduras mais acessíveis à faixa de idade das crianças da Educação Infantil são as que exigem delas, no máximo, quatro ou cinco movimentos (de dobrar). As primeiras aulas serão de dobrar um papel dado, apenas no meio, depois novamente no meio. Outra dobra importante é a executada no sentido diagonal, para que mais tarde as crianças não encontrem dificuldades.
A aula de dobradura conduzida por uma historinha ajuda a despertar o interesse. Além disso, facilita a fixação, pela criança, das fases e etapas da dobradura.
MONTAGEM APROVEITANDO A SUCATA
É o uso de todo material considerado “inútil”.
As exigências das escolas, quanto ao material para uso do aluno da Educação Infantil durante o curso, levou ao aproveitamento da “sucata”, o que em nada vem prejudicar os objetivos educacionais. Ao contrário, cria a noção de economia, dá satisfação e estímulo ao trabalho de criar. Leva aos pais a responsabilidade de auxiliar e acompanhar as atividades dos filhos. Recolher sucata não irá aumentar o trabalho da mamãe interessada em evitar gastos supérfluos.
Objetivos: treinamento motor, atitude criadora, liberdade de expressão, concentração, socialização, identificação, de acordo com cada etapa de desenvolvimento.
DESENHO
O desenho é linguagem. Também, enquanto linguagem, é acessível a todos.
O desenho possui uma natureza específica, particular em sua forma de comunicar uma ideia, uma imagem através de determinados suportes: papel, cartolina, lousa, muro, chão, areia, madeira, pano, utilizando determinados instrumentos: lápis, cera, carvão, giz, pincel, caneta hidrográfica, pastel, bico de pena, vareta, pontas de toda espécie.
A criança, enquanto desenho, canta, dança, conta histórias, teatraliza, imagina ou até silencia... O ato de desenhar impulsiona outras manifestações, que acontecem juntas, numa unidade indissolúvel, possibilitando uma grande caminhada pelo quintal imaginário.
A criança deve sempre ter acesso a papel e lápis de cera, para desenhar sozinha, colorindo, rabiscando à vontade, sempre que quiser. Ela não precisa de orientação. Tendo espaço e liberdade para movimentar o lápis de cera no papel, ela vai aprendendo, com o tempo, a controlar, primeiro, os movimentos do ombro, depois, do braço, cotovelo, pulso, e, finalmente, os movimentos finos dos dedos.
Educação Infantil 1
Atividade 1
O quê
- Manipulação de diferentes massas.
- Manuseio de materiais gráficos como dedo na tinta, mão na tinta etc.
- Observação e identificação de imagem artística.
Por quê?
Proporcionar à criança possibilidades de experimentar os diferentes materiais, enriquecendo a sua sensibilidade tátil.
Para quê?
Para permitir à criança:
- explorar, por meio dos sentidos, os mais diversos materiais e suportes gráficos;
- perceba a textura e consistência dos diferentes materiais manuseados.
Como? Quando? Onde?
No primeiro momento, a criança irá somente amassar, bater ou triturar livremente um pedaço de argila ou outro tipo de massa, possibilitando o desenvolvimento da coordenação de seus movimentos. Após esta exploração, ela deixará suas marcar na massa que estiver modelando.
O fazer artístico
Sugestão de Atividades:
Massa caseira: trabalhando com a massa, enrolando, batendo, puxando, amassando e produzindo marcas.
Receita
Material:
- 4 xícaras de farinha de trigo
- 2 xícaras de água
- ½ xícara de sal
Amassar até conseguir uma massa homogênea. Colorir com guache (dissolvê-lo na água que se usa para amassar).
Observação: Para conservar a massa, pode ser adicionado alúmen em pó ou vinagre, na proporção de uma colher de sopa para cada xícara de farinha.
Imprimindo mãos ou pés na argila
Num primeiro momento, o professor pode confeccionar placas de argila, de tamanho suficiente para que caiba a mão ou pé da criança.
A criança, então, pinta a mão com guache e imprime na argila já seca.
Num outro momento, a criança calcará sua mão (ou pé) na argila, produzindo a marca dela.
Imprimindo mãos ou pés, na massa rápida de gesso
Essa massa rápida é uma mistura de água, gesso e areia, o que dá ao gesso uma consistência mais áspera e densa, com uma secagem quase instantânea.
Material:
- 2 partes de água
- 1 parte de areia
- 2 partes de gesso
A areia grossa dá uma textura bonita, bem áspera, mas a areia fina também pode ser utilizada. Juntam-se os ingredientes em uma bacia, despejando-os a seguir na mesa, sobre um pedaço de plástico ou papelão grosso. A criança coloca a mão ou pé, apertando e conservando alguns segundos na posição.
Pode-se trabalhar nesta atividade, com a sensibilização e o tato, passando-se na mão ou pé da criança óleo de amêndoa com uma trincha macia antes de imprimi-los.
Glossário
- Mãos em negativo: quando o homem pré-histórico fazia o contorno das mãos desenhando ou soprando sobre elas um pó de rochas triturado.
- Mãos em positivo: na pintura em positivo, o homem pré-histórico manchava a mão e calcava-a sobre o barro amolecido com a água que escorria pelas rochas.
Atividade 2
 O quê?
Desenho nos mais variados suportes.
Por quê?
Porque partindo da ação e gesticulação a criança expressa o seu mundo vivencial.
Para quê?
Para permitir à criança:
- as mais variadas experiências de garatujar.
Como? Quando? Onde?
Desenvolvimento das garatujas
São chamadas garatujas, traços nervosos, com que descargas de energias, hesitantes em princípio, mas pouco a pouco tornando-se linhas mais fluidas, muitas linhas, umas ao lado de outras, em cima de outras, curvas, linhas circulares sobrepondo-se em círculos crescentes, como se prolongassem os movimentos rotativos dos braços em torno do corpo.
Os desenhos representam forma, ação e gesticulação ao mesmo tempo. Rodas de vida. A criança encantada em poder produzir essas linhas, as retorna incansavelmente, sempre com a mesma posição e alegria.
O fazer artístico
Observação: a criança deve sempre ter acesso a materiais para desenhar, sozinha, colorindo, rabiscando à vontade, sempre quequiser. Tendo espaço e liberdade para movimentar o lápis de cera, a caneta hidrocor, o giz e a tinta no papel ou outros suportes, ela vai aprendendo, com o tempo, a controlar os movimentos do ombro e subseqüentemente braço, cotovelo, pulso e, finalmente movimentos finos dos dedos.
- As crianças desenham na lousa com giz branco e colorido.
 folha grande de papel Kraft para que as crianças desenhem com giz de lousa.
- O professor forra a mesa das crianças com papel Kraft para que desenhem com giz de cera.
- As crianças desenham em folha A3 com caneta hidrocor (ponta grossa).
- As crianças desenham em folha de papel microodulado com giz de cera e posteriormente pintam com pintura a dedo.
- As crianças desenham em folha de papel Panamá utilizando-se de giz de cera e posteriormente da caixa de pintura a dedo.
Atividade 3
O quê?
Movimentando o corpo no espaço, rasgando jornal com a ajuda das várias partes do corpo, observando o desenho do próprio corpo e de figuras de revista.
Por quê?
Antes de começar a desenhar a figura humana, a criança precisa conhecer o próprio corpo para, a partir dos seus conceitos, entender como uma pessoa pode ser representada graficamente, partindo-se sempre da experiência individual dela.
Para quê?
Para permitir que a criança:
-desenvolva a percepção do próprio corpo, do espaço que a rodeia como subsídio para o registro gráfico.
Como? Quando? Onde?
A criança rabisca, rabisca e, num piscar de olhos, descobre no seu rabisco uma “gente”, uma semente. Qualquer forma redonda, quadrada, vazia, retangular, pequena, comprida, agrupada, qualquer configuração preenche um horizonte de significados.
Qualquer pretexto gráfico é o alvo de um campo de representações. Bichos, plantas, carros, prédios, casas, sóis, árvores, gentes. A criança vai formando um repertório gráfico como num grande quebra-cabeça.
O fazer artístico
Sugestões de atividades:
Recorte com o corpo
A criança rasga folhas de jornal usando qualquer parte do corpo: pés, cotovelos, joelhos etc.
Após o recorte as crianças amassam os papéis recortados e os guarda em uma caixa.
Amassando papéis:
As crianças amassam folhas de jornal, formando bolas grandes. Essas bolas seriam usadas para uma brincadeira: jogando as bolas para cima e tentando pegar sem deixar cair no chão, chutando e atirando em determinado local (lousa ou parede).
Contorno do corpo da criança:
Em folha grande, colocar o papel numa mesa comprida ou no chão, sentar a criança no meio dele e, em seguida, pedir que se deite ao longo do papel, com as pernas um pouco abertas e os braços estendidos, sem encostá-los no corpo.
Cada criança deverá ter seu próprio desenho para que possa trabalhar nele, pintando com giz de cera e colando os pedaços de jornal que foram reservados na outra atividade.
É interessante que esses desenhos possam ficar expostos lado a lado na parede de forma que as crianças possam observar e, com a ajuda do professor, perceber diferenças de tamanho.
Colagem
O professor entrega para as crianças folhas de jornal para que rasguem e amassem, colando em seguida em folha A3.
Pintura
As crianças devem receber folhas A3 e pote com tinta (pintura a dedo).
Atividade 4
O quê?
- Percepção do corpo humano.
- Coordenação motora.
- Percepção de formas, volume, peso e tamanho.
- Um olhar atento.
Por quê?
O manuseio com papel propicia à criança uma maior flexibilidade de movimentos com as mãos, como também, ao se trabalhar com vários tipos de papéis, a criança vai explorando, adaptando e identificando as possibilidades de manuseio que elas propiciam ao amassar, torcer e dobrar.
Para quê?
Para permitir que a criança:
- conheça a obra de Glauco Rodrigues;
- estabeleça relação entre a imagem apresentada e sua vivência pessoal e grupal;
- desenvolva a percepção visual e tátil.
Como?Quando? Onde?
Um olhar...
Inicialmente, as crianças podem ser convidadas a olhar silenciosamente a obra, tentando perceber detalhes como cor e movimento, durante alguns minutos. Após essa observação livre estarão tecendo os comentários que quiserem, de tal forma que todo grupo participe.
O professor atuará como um provocador da apreciação e leitura da obra, acolhendo e socializando a fala das crianças.
Para ativar a curiosidade e o desejo de compreensão das crianças, poderá ajudá-las a perceber questões:
- Que cores foram usadas?
- Quem é a figura principal?
- O que aparece atrás da figura principal?
- Qual a roupa usada pela figura humana?
- O que está acontecendo?
- O que vocês sentem quando olham para o quadro?
O fazer artístico
Sugestões de atividades:
- Confecção de bola de diversos tamanhos, com diversos tipos de papéis, que serão colados em papel color-set.
- Torcer papéis de seda e crepom e colá-los em cartolinas.
Confecção da bola de jornal:
A criança amassa folhas de jornal, formando bolas grandes. Essas bolas serão cobertas com fita crepe e poderão ser pintadas com pintura a dedo. Depois de secas, o professor pode promover brincadeiras com essas bolas.
Confecção da peteca de jornal:
A criança amassa duas folhas de jornal, uma sobrepondo a outra, formando uma bola do tamanho de uma laranja. Cobre esta bola com uma folha inteira de jornal, com se estivesse embalando um “ovo de Páscoa” e, com um barbante, amarra a folha próxima à bola. Depois de pronta, a criança poderá pintar as pontas da folha com pintura a dedo, como se elas fossem as penas da peteca.
Sugestão: para uma maior durabilidade, o professor pode cobrir a parte onde está a bola com fita adesiva marrom de caixas de papelão.
Atividade 5
O quê?
- Manipulação de diferentes materiais.
- Uso das tintas e suas várias consistências.
- Uso da cor.
- Desenvolvimento sensorial.
- Um olhar atento.
Por quê?
Ao traçar riscos e imprimir marcas no papel, faz com que a criança transmita seus sentimentos, como também, desenvolva a coordenação visual e motora e a percepção espacial.
Para quê?
Para permitir que a criança desenvolva:
- coordenação motora fina;
- percepção espacial;
- percepção da textura e consistência das diferentes tintas;
- percepção das cores que utiliza;
- capacidade de criação.
Como? Quando? Onde?
A criança irá adicionar na tinta guache variadas substâncias, dando à tinta diferentes tipos de texturas e consistências, como também, poderá colocar diferentes odores ás tintas. Após a tinta preparada, ela irá usá-la em diferentes suportes.
O professor, ao final do trabalho, poderá fazer os seguintes questionamentos:
- Quais as cores utilizadas em seu trabalho?
- Você está sentindo algum cheiro na tinta? Qual?
- Esta tinta é gostosa de pintar?
O fazer artístico
Sugestões de atividades:
- Para modificar a textura da tinta guache, podem ser adicionadas substâncias como:
	Substância adicionada
	Resultado obtido
	Farinha (sem mexer muito)
	Textura empelotada
	Glicerina 
	A tinta fica escorregadia
	Karo
	A tinta fica grudenta
	Serragem
	Superfície áspera
	Areia
	Superfície granulada
	Aji-no-moto (polvilhado na pintura pronta)
	Efeito de estrelas
O olfato, que deve ser trabalhado, é um dos sentidos importantes da criança. Para poder dar cheiro à tinta, o professor pode adicionar ao guache cravo, canela, lavanda, baunilha etc.
Trabalhando com as cores:
Utilizando uma folha, o professor recorta uma lateral dela, dando a forma de uma bandeira.
As crianças rasgam com as mãos (terceira fase do recorte) papel de seda e recebendo, cada uma, a sua bandeira, irão enfeitá-la com papel colorido.
Atividade 6
O quê?
- Criação de diferentes formas e figuras através de carimbos.
- Percepção visual e tátil.
- Exploração de materiais diversos.
Por quê? 
A impressão possibilita às crianças trabalhar com diferentes materiais, suportes e, ao mesmo tempo, leva-as a vivenciar novos processos.
Para quê?
Para permitir que a criança:
- favoreça a descoberta, a criação e a libertação de fantasias;
- perceba a cópia das matrizes de impressão.
Como? Quando? Onde?
Com as possibilidadesque os diversos materiais utilizados propiciam, a criança estimula-se a devolver diversos padrões decorativos em seus trabalhos.
O professor poderá questionar a criança quanto ao material, sua resistência, textura, volume e qual tipo foi mais fácil de pintar.
O fazer artístico
Sugestões de atividades:
Carimbos:
É uma atividade que funciona bem com qualquer idade. Uma criança, que não tem controle suficiente para pintar uma forma geométrica definida, pode carimbá-la. Exemplos: esponjas, frutas, legumes, blocos lógicos de madeira, tampinhas, rolhas etc.
Observação: algumas crianças gostam de usar o bloco ou outro suporte, como pincel, passando-o pelo papel, em vez de carimbar o que não deixa de ser uma exploração do material. 
- No pátio, fazer experiências dizendo às crianças que pisem numa poça de água e caminhem deixando marcas do tênis ou mesmo dos pés descalços no chão.
- Molhar uma bola de borracha e pingar pelo pátio fazendo impressões no chão.
Atividade 7
O quê?
- Manuseio de materiais gráficos como: giz de cera, canetinhas, pincéis de diferentes espessuras.
- Manipulação de diferentes materiais.
Por quê?
Estimular as percepções sensoriais, aptidões emotivas e experimentações que possibilitarão o desenvolvimento estético, artístico e a capacidade de criação da criança.
Para quê?
Para que a criança:
- possa expressar-se e comunicar-se através de seus rabiscos e com eles desenvolver a sua criatividade e aptidões artísticas.
Como? Quando? Onde?
Ao desenhar, a criança está sendo estimulada no seu desenvolvimento criativo. Então, o professor deverá transmitir sugestões diversas, apontar alternativas, dar estímulos e fazer a criança sentir que seu produto final é muito importante para o grupo.
O fazer artístico
Sugestões de atividades:
- Em uma folha A3, utilizando canetinhas, a criança desenha livremente.
- Desenho em folha A3, com giz de lousa molhado em água e cola, na proporção de duas medidas de água para uma de cola.
- Desenho sobre lixa, utilizando giz de cera.
- Desenhar com canetinha, pintura a dedo ou giz de cera em papel Kraft, pregado na parede
Atividade 8
O quê?
- Manuseio de sucata.
- Exploração do uso da cor na superfície do papel e outras superfícies.
- Um olhar atento.
Por quê?
A expressão artística é uma construção situada num contexto social e sua compreensão deve ser iniciada na infância. 
Para quê?
Para permitir que a criança:
- explore, por meio dos sentidos, os mais diversos materiais para construir novos objetos a partir de experiências concretas;
- descubra e amplie o conhecimento do mundo;
Como? Quando? Onde?
A criança aprende de modo ativo, tendo uma interação real e participativa com o seu meio. Portanto, o professor deverá propiciar oportunidades para que ela explore, manuseie e construa seus objetos, desenvolvendo, assim, suas capacidades cognitivas e perceptuais.
O fazer artístico
Sugestões de atividades:
- Construção livre com sucata:
Para esta atividade, o professor poderá construir com materiais de sucata, que possam ser utilizados como materiais sonoros:
- chocalho com garrafinhas com tampas ou caixas de cd e sementes;
- reco-reco com rolo de papel toalha encapado com papel micro ondulado;
- tambor com latas de Nescau pintadas.
- Confeccionar brinquedos com sucata:
- vai-e-vem com garrafas de refrigerante de 2 litros;
- aviãozinho com garrafa de refrigerante de 600 ml;
- bilboquê com bocal da garrafa de refrigerante de 2 litros.
Atividade 9
O quê?
- Colagem de tecido- percepção de texturas diferentes.
- Diferenças e semelhanças.
Por quê?
O estudo das formas, tamanhos e texturas doa objetos possibilita a percepção das semelhanças e diferenças de cada material manuseado.
Para quê?
Para permitir a criança:
- explore, por meio do sentido, os mais diversos materiais para construir novos objetos a partir de experimentações concretas;
- perceba a resistência e textura de materiais diferentes;
- amplie a sua experiência estética visual.
Como? Quando? Onde?
O professor atuará como provocador da experiência da criança, questionando e ativando a curiosidade dela fazendo questões pertinentes ao contexto.
- Que cor é este tecido?
- Ele é mole?
- Ele é macio ou áspero?
O fazer artístico
Sugestões de atividades:
- Distribuir para as crianças retalhos de tecido, com texturas e cores ou estampas variadas para que realizem uma colagem em folha de papel.
- Colagem em folha de papel utilizando vários materiais com formas, texturas e tamanhos diferentes, como: contas, algodão, lã, lantejoulas grandes, tampinhas, fitas de cetim etc.
Atividade 10
O quê?
Produzindo marcas na areia, pintando partes do corpo, imprimindo em superfícies diferentes e reconhecendo a impressão das mãos, pés e objetos.
Por quê?
Oferecendo-se à criança um leque de experiências lúdicas que estabeleçam relações entre significantes (impressões) e significados (de mãos, pés, objetos), estaremos favorecendo o seu desenvolvimento cognitivo, social, emocional e motor.
Para quê?
Para propiciar que a criança reconheça o registro de sua própria marca, afirmando sua identidade e sentido de existência.
Como? Quando? Onde?
Do gesto à representação
Nos primeiros anos de vida, a criança é eminentemente sensório-motor, podendo-se dizer que suas atividades são leituras de experiências.
É nesse período inicial, que ela começa a estabelecer padrões de aprendizagem, atitudes e um sentido de si mesma como ser.
A descoberta de seu próprio corpo, do espaço e de descobrir-se nele representa uma experiência a um só tempo pessoal e universal.
Nos primeiros anos de vida, comunica-se co seu corpo e com o gesto, desenhando espontaneamente e espalhando signos por toda parte, seja traçando-os com o dedo sobre um vidro embaçado, seja arranhando a parede com um prego, seja carimbando suas mãos sujas no chão, no tapete de sua casa.
Ao deixar um traço, um sinal da própria presença, um sinal “visível fora de si”, a criança está afirmando a própria identidade, personalidade e sentido de existência.
O fazer artístico
Sugestões de atividades:
- Em uma bacia com areia, as crianças produzem marcas com as mãos e pés (a mesma atividade pode ser trabalhada no parque da escola).
- Em formas retangulares, recheadas de areia, as crianças imprimem marcas utilizando as mãos e produzem marcas com materiais diversos.
Exemplos: rodas de carrinho, uma bola, palitos de sorvete etc.
Observação: as formas (assadeiras) podem ser substituídas por caixas de papelão (de camisa, de pizza) e a forma pode ser envolvida, com papel filme para evitar que a areia saia dela.
- Material sensorial: composto com sacos plásticos, contendo em seu interior diferentes materiais, visando proporcionar a experimentação das mãos e pés em material diversificado. Os sacos são recheados com elementos como: farinha, trigo, botões, areia, arroz, argila etc.
- Produzindo marcas com o auxilio de tinta guache ou pintura a dedo.
Atividade 11
 O quê?
- Observação e identificação de imagem artística.
- Um olhar atento
Por quê?
Propiciar a compreensão da arte e garantir sua incorporação no cotidiano são formas de apoiar os processos de construção da identidade cultural.
Para quê?
Para permitir à criança:
- estabelecer relações entre a fotografia e a pintura;
- estabelecer relações entre a imagem apresentada e sua vivência pessoal ou grupal.
Como? Quando? Onde?
Os alunos poderão, com o auxilio do professor, ativar a curiosidade e o desejo de compreensão, percebendo algumas questões:
-Quem são as pessoas apresentadas?
- É possível perceber alguma relação de parentesco entre elas?
- Como estão vestidas?
- Você já viu essas roupas em alguém que você conhece?
- Há apenas uma figura principal ou há várias?
- Como estão posicionadas as figuras?
- O que sentimos quando olhamos a obra?
- A imagem é colorida?
- É possível associá-las a outras imagens, outros fatos? Quais? Por quê?
Atividade 12
O quê?
- Criação da história a partir da imagem.
- Manuseiode materiais gráficos como: giz de cera, canetinha, pincéis de diferentes espessuras.
- Manipulação de diferentes materiais.
Por quê?
Trabalhando de forma lúdica a criança estará descobrindo e ampliando seu conhecimento de mundo, utilizando-se de imagem artística e relacionando-a com sua cultura local.
Para quê?
Para permitir que a criança:
- comece a conhecer a vida e a obra do artista.
- possa expressar-se e comunicar-se, criando hipóteses que gerem novas perguntas, expressando suas idéias e ouvindo as dos outros.
Onde? Quando? Como?
Inicialmente, as crianças podem ser convidadas a olhar silenciosamente a obra durante alguns minutos, tentando perceber detalhes como cores, movimento, formas, figuras.
Investigadas pelo olhar serão então estimuladas a elaborar perguntas à obra em busca de compreender seu significado.
As questões dizem respeito aos aspectos da composição das cores, do movimento das figuras que aparecem na obra.
- O que aparece no quadro?
- Quais cores foram usadas?
- Quem ou quais são as figuras que aparecem no quadro?
- O que elas estão fazendo?
O professor pode propor, a seguir, que as crianças criem uma história para a cena que estão observando.
O fazer artístico
Sugestão de atividade:
- Imagem A Cuca
As crianças recebem a imagem para observar.
Após os comentários, o professor pode sugerir que as crianças criem uma história para os personagens que aparecem na cena. Com a ajuda de um gravador, pode gravar as idéias das crianças para depois ordenar e transcrevê-las para o papel.
- O professor pode, através de livros de história, fantoches, filme (Sítio do Pica-pau Amarelo) ou outros recursos, mostrar para as crianças o significado do personagem do folclore brasileiro, Cuca e, através de conversas, investigar quais outros personagens que as crianças conhecem.
As crianças então recebem uma folha de papel A3 e giz de cera para desenhar.
Atividade 13
O quê?
- Estabelecer contato com a obra de dois pintores.
- Colagem de tecido- percepção de texturas diferentes.
- Diferenças e semelhanças.
Por quê?
A expressão artística é uma construção situada em determinado contexto social e histórico.
Para quê?
Para permitir que a criança:
- estabeleça comparações entre a arte dos dois pintores;
- perceba e compare signos presentes nas duas obras.
Como? Quando? Onde?
Tomando contato com as obras:
Através de observação das imagens, as crianças, com a participação do professor, provocador, levantarão questões e comparações entre as duas imagens:
- O que se vê nos dois quadros?
- Quais as figuras que aparecem nas duas obras?
- Quais as cores usadas?
- Quais as diferenças entre os dois quadros?
- O que sentimos quando olhamos para eles?
- O que os dois quadros têm em comum?
O fazer artístico
Sugestões de atividades:
- O professor pode trazer para a sala várias fantasias para que as crianças possam brincar de se fantasiar.
Pode então tirar fotos das crianças e expô-las na aula posterior, deixando que elas observem, comentem, comparem.
Observação: não havendo possibilidade de fotografar as crianças, o professor pode pedir que tragam fotos delas para aula de artes.
- O professor pede para a escola xerocar (branco e preto) essas fotos para depois as crianças pintarem ou colarem papel celofane colorido.
- Distribuir para as crianças retalhos de tecido, com texturas e cores ou estampas variadas para que realizem uma colagem em folha de papel.
Atividade 14
O quê?
Pintura em diferentes suportes e utilizando diferentes materiais para pintar.
Por quê?
Porque partindo da ação e gesticulação a criança expressa seu mundo vivencial.
Para quê?
Para permitir que a criança:
- utilize as mais variadas experiências para desenhar e pintar;
Como? Quando? Onde?
O significado da cor:
Na fase das primeiras experiências representativas, mais interesse e excitação são estimuladas através das relações entre o desenho e a forma, do que entre a cor e um objeto. A criança começa a criar formas e essas mesmas formas é que são importantes.
Nos desenhos e nas pinturas realizadas nesta idade, raramente existe uma relação entre a cor escolhida para pintar e o objeto representado.
O uso da cor, nessa idade, pode ser uma experiência empolgante. Embora a criança não deseje estabelecer uma relação exata, sente prazer quando usa a cor pela cor, principalmente quando a tinta empregada permite que ela pinte, com grande fluidez, massas ricas de cor. Deve-se proporcionar à criança ampla oportunidade de descobrir suas próprias relações com a cor, pois só através de continua experimentação é que ela estabelece a afinidade entre seu próprio envolvimento emocional com a cor e a organização harmoniosa dessa sobre o papel.
O fazer artístico
Sugestões de atividades
- Caixa de “pintura a dedo” e folha A3: o professor deve permitir que as crianças escolham a cor para iniciar a pintura. Depois, elas vão trocando os potes com os colegas para mudar a cor.
- Carimbo das mãos: guache colorido e folha A3. 
Coloca-se um pouco de tinta na mão da criança; ela esfrega as mãos até que estejam totalmente pintadas, depois começa a carimbar por toda a folha.
- Carimbo dos dedos: caixa de guache ou pintura a dedo e folha A3.
Cada criança recebe um potinho de tinta com a cor que escolher. Usando apenas um dedinho, ela vai carimbando a folha com uma determinada cor, depois ela troca a cor e o dedo com que vai carimbar, até que use todos os dedos da mãozinha.
- Pintura com rolinhos: tinta guache e folha A3. As crianças recebem as folhas, os rolinhos de espuma e bacias com tinta para pintar.
- Pintura sobre papel microondulado: um pincel embebido em tinta é passado sobre a superfície, criando belos efeitos.
- Pintura manchada: papel, guache aguado e cola branca.
A cola branca deve ser passada, com um rolinho, por toda a folha. Com um pincel embebido em guache aguado, mancha-se o papel. O guache irá se espalhar como num mata-borrão.
Atividade 15
O quê?
- Manipulação de diferentes massas.
- Criação de objetos com diferentes pesos, volumes, equilíbrio.
- Trino do olhar.
- Percepção visual e tátil.
Por quê?
- A expressão artística é uma construção situada em determinado contexto social e histórico. Sua compreensão deve ser iniciada na infância.
Para quê?
Para permitir que a criança:
- observe pessoas nas mais variadas posições;
- perceba regiões através da silhueta, o contorno, a forma.
Como? Quando? Onde?
Observação livre das imagens pelas crianças e posteriores comentários.
O professor agindo como provocador pode ativar a curiosidade das crianças, ajudando-as a perceber questões como:
- O que estamos vendo?
- O que estas pessoas estão fazendo?
- Quais as cores usadas?
- O que sentimos quando olhamos para elas?
- O que e uma escultura?
- Do que pode ser feita?
- Alguém já viu uma?
- será que as esculturas que aparecem são grandes ou pequenas?
- Como podemos saber o tamanho?
- O que aparece atrás delas?
- Vocês já viram na cidade esculturas parecidas com estas?
Atividade 16
 O quê?
- Conhecimento da diversidade de produções artísticas.
- Uso de diferentes materiais como suporte gráfico.
- Perceber partes de um objeto para chegar ao todo.
Por quê?
Para que as crianças possam criar suas produções é preciso que se ofereçam oportunidades diversas para que elas se familiarizem com alguns procedimentos ligados às técnicas utilizadas e para que possam refletir sobre os resultados obtidos.
Para quê?
Para permitir que a criança:
- possa compreender e conhecer a diversidade da produção artística;
- tenha contato com imagens da arte de diferentes épocas e culturas.
Como? Quando? Onde?
Ao se trabalhar com leitura de imagens, é importante elaborar questões que instiguem a observação, a descoberta e o interesse das crianças:
- Do que você mais gostou?
- Que materiais ele usou?
- O que você acha que foi mais difícil para ele fazer?
- O que sentimos quando olhamos para ele?
O fazer artístico
Sugestões de atividades
- Quebra- cabeçacom figuras de revista.
- As crianças pesquisam e escolhem em revistas figuras de sua preferência.
O professor recorta as figuras ao meio e as entrega de volta para que as crianças possam colar na folha (as duas partes formando novamente a imagem).
- O professor pode trazer, já recortadas, figuras cortadas em quatro e pedir que as crianças colem em folha de papel, montando a imagem.
- O professor distribui pedacinhos de papel de várias cores, para que as crianças colem em uma folha de papel.
Atividade 17
O quê?
Observação e identificação de imagens diversas.
- Apreciação das artes visuais e estabelecimento da correlação de experiências pessoais.
Por quê?
As crianças têm prazer em reconhecer certas figuras, identificando-as às personagens de uma história já conhecida de um desenho e, até mesmo, de alguns filmes vistos na televisão.
Para quê?
Para permitir que a criança:
- possa compreender e conhecer a diversidade da produção artística;
- tenha contato com imagens da arte de diferentes épocas e culturas;
- por meio da apreciação, reconheçam e estabeleçam relações com seu universo.
Como? Quando? Onde?
Ao trabalhar com a leitura das imagens, é importante elaborar perguntas que instiguem a observação, a descoberta e o interesse das crianças, como:
- Do que você mais gostou?
- Que instrumento ele usou?
O que você acha que foi mais difícil para ele fazer?
O fazer artístico
Sugestões de atividades
Trabalhando diferentes massas
Massa de chiclete
Material:
-goma- arábica líquida
- cola branca
- guache colorido
Colocar numa vasilha a cola e a tinta; acrescentar aos poucos a goma-arábica e ir mexendo com o palito. Quando a massa estiver pronta, irá desgrudar da vasilha.
Textura em argila
Este trabalho visa estimular as crianças a não apenas manusear a argila, mas também enfeitá-la com a impressão de objetos, tais como: conchas, botões, blocos de madeira etc. , ou com desenhos riscados com um instrumento de ponta.
Para que elas tenham oportunidade de explorar diversos tipos de texturas, pode-se preparar uma prancha deve ter uma espessura uniforme, cerca de 1 cm ou mais. As crianças podem esticar o barro com as mãos ou usar um rolo de macarrão ou uma garrafa. Para deixar o barro absoltamente regular, pode-se usar, como referência, dois pedaços de madeira da altura desejada, nos quais o rolo se apóia em cada lado. Faz-se a forma da prancha cortando-se em volta de um pedaço de papel com a forma preferida, por exemplo, um círculo, um retângulo etc. O instrumento de corte não deve ser muito afiado, para que o plástico não seja cortado também.
A partir deste momento, a criança pode começar a descobrir o desenho que cada objeto produz ao ser impresso na argila.
Outra forma simples de relevo pode ser a utilização da mesma base da anterior, com a sobreposição de um desenho feito de cobrinhas. As crianças podem, depois de preparar a prancha no formato desejado, fazer muitas cobrinhas compridas e colocá-las no local adequado, formando um desenho linear (que, provavelmente, na primeira vez será abstrato). O local onde vão colocar a linha de argila deve ser molhado e a junção, reforçada, riscando-se livremente seus dois lados com um palito de dentes, ou com outro instrumento de ponta (pode fazer furos para pendurar na parede).
Depois de seca, pode-se pintar com guache ou látex cremoso e envernizar.
Atividade 18
O quê?
- Construção do olhar.
- Colagem, pintura.
- Manuseio de materiais diversos.
Por quê?
Através do contato com o recurso gráfico que a obra propicia, a criança desenvolve a coordenação motora, a sua criatividade num plano bidimensional.
Para quê?
Para permitir que a criança:
- perceba linhas, formas e cores;
- explore as possibilidades no ato da reprodução do seu desenho;
- perceba regiões através da silhueta, contorno.
Como? Quando? Onde?
O professor pede para que as crianças observem cuidadosamente a obra. Deixe que façam comentários livres sobre ela. A seguir, pode ajudar na elaboração de questões como:
- O que mais chama a atenção nessa imagem?
- Quais as cores usadas?
Sugestões de atividades:
Impressão a partir de linhas em relevo, feitas com cola
Nesse tipo de gravura, a impressão é feita utilizando o relevo formado por figura desenhada com a própria cola que, depois de seca, fica mais alta que a superfície da prancha.
Impressão a partir de formas feitas em papel cartão
Outro tipo de impressão simples pode ser feita colando-se pedaços de papel cartão sobre uma chapa de Duratex ou papelão. O professor deve preparar formas geométricas de papel cartão cortadas em vários tamanhos. A cor do papel não vai afetar a gravura, mas a espessura das formas deve ser igual.
A partir destas formas, que podem ser cortadas, alterando-se seu feitio e tamanho, as crianças montarão seus desenhos nas pranchas que servirão de base. Depois que as crianças colarem as peças de seus desenhos, as matrizes deverão ser impermeabilizadas com verniz.
Impressão a partir de materiais com textura em relevo
Em vez de empregar papel cartão para fazer a matriz, a criança pode fazer uma colagem com outros materiais, variando um pouco a técnica anterior. Renda, papel corrugado, juta, pano, palha, barbante ou qualquer objeto macio, não muito grosso, poderá ser colado na prancha de Duratex ou papelão para enriquecer a matriz.
Depois de escolher o material que quer usar, a criança recorta tudo nas formas desejadas e monta seu desenho. A colagem precisa ser impermeabilizada para que os materiais não absorvam a tinta. 
Atividade 19
O quê?
- Observação de obra de arte.
- Observação de objetos nas mais variadas posições.
- Composição a partir de situações-problema.
- Utilização de diferentes materiais como suporte.
Por quê?
A forma artística é uma combinação de imagens que são objetos, fatos, questões, idéias e sentimentos ordenados pela objetividade da matéria articulada à lógica do imaginário. O artista seleciona, escolhe, reordena, recria, reedita os signos, transformando e criando novas realidades.
Para quê?
Para permitir que a criança:
- explore, por meio dos sentidos, os mais diversos materiais para construir novos objetos a partir de experiências concretas;
- demonstre atitudes de cooperação e solidariedade ao realizar os trabalhos de artes. 
Como? Quando? Onde?
As crianças observam a imagem fazendo os comentários que quiserem.
O professor ajuda a levantar questões como:
- O que vocês estão vendo?
- Como vocês acham que o artista fez essa obra?
- Quais os materiais que ele usou?
- O que aparece de diferente na obra desse artista?
O professor pode, no final da discussão, sugerir a seguinte brincadeira:
Pede para que as crianças escolham dentre os materiais da sala (pincéis, rolinhos, livrinhos, potinhos de tinta) alguns para que confeccionem uma figura humana.
Seria interessante se o professor pudesse fotografar essas composições para guardar como registro, expor num mural e posteriormente mandar para casa.
Sugestões de atividades:
- Com caixas de sabão em pó, de sapato, de remédios e de outros materiais de sucata as crianças farão um boneco, em grupo.
Quando este estiver pronto, pintado, as crianças podem tentar representar a figura no papel, com canetinha ou giz de cera em folha A3.
- Carimbo
O professor distribui, entre as crianças, esponjas, rolhas, blocos lógicos e outros materiais que passam ser utilizados no carimbo. Coloca também à disposição delas pratinhos com tintas de várias cores. As crianças irão carimbar em folha de papel canson, da maneira que quiserem, formando ou não figuras.
- Colagem
O professor distribui entre as crianças retalhos de papel colorido de vários tipos para que elas recortem e colem do jeito que quiserem, em folha A3, e também canetinhas para completar o trabalho.
Atividade 20
O quê?
- O olhar em construção.
- Manuseio de materiais gráficos.
- Recorte e colagem.
Por quê?
Apreciar, educar os sentidos, reconhecendo as imagens apresentadas, enriquece a imaginação, além de ampliar a livreexpressão.
Para quê?
Para permitir que a criança:
- desenvolva a leitura de imagem a partir das observações das obras de arte;
- trabalhe com a construção do conhecimento da linguagem da arte a partir do fazer e do ler.
Onde? Como?Quando?
O professor solicita que as crianças observem a imagem e comentem o que estão vendo.
O professor pode então falar sobre o pintor, sobre as características de suas obras, sempre selecionando aquilo que lhe pareça mais significativo para as crianças e intermediando essas informações de acordo com as questões que foram sendo levantadas.
Sugestões de atividades:
- Trabalhando com formas
O professor leva para a classe espécies de fichas, confeccionadas por ele mesmo, que tenham a forma de animais, pessoas e objetos. Ele vai mostrando as figuras e pedindo para que as crianças identifiquem “o que é?” “que forma é essa?”
- Recorte
As crianças recebem vários retalhos de papéis coloridos e tesoura para que recortem formas. Estas depois de recortadas serão coladas em folha de papel e completadas (dependendo do que a forma significar) com giz de cera ou canetinha.
- Colagem
As crianças recebem já recortadas, em papel colorido, várias formas (círculo, meio círculo, retângulo, quadrado, triângulo) para colar em folhas A3. 
Atividade 21
O quê?
- Construção.
- Pintura, recorte e colagem.
- Manuseio de materiais diversos.
Por quê?
Ao apreciar a obra apresentada, a criança toma conhecimento das possibilidades de transformações dos objetos através da criatividade.
Para quê?
Para permitir que a criança:
- identifique objetos da sua realidade e represente-o no plano e no espaço;
- desenvolva o seu potencial criador, expressando de forma original através da linguagem artística.
Como? Quando? Onde?
As crianças observam a imagem tecendo os comentários que quiserem.
O professor ajuda no levantamento de questões como:
- O que vocês estão vendo?
- É uma pintura ou escultura?
(até que as crianças levantem a questão do móbile)
- O que é móbile?
- Alguém tem um em sua casa?
- O que aparece no móbile?
- Que cores o artista usou?
- Que material o artista usou?
Sugestões de atividades
- Construção de móbiles
Material: - varetas de pipa
 - linha 
 - guache
 - papelão fino
 - fita crepe ou durex
O professor leva para a sala modelos de várias formas: borboletas, flores, pássaros, peixinhos etc.
As crianças escolhem o molde que irão usar no móbile, contornam com canetinha no papelão e depois recortam (8 no total). Depois deverão pintar dos dois lados e deixar secar.
O professor ajuda as crianças na preparação das varetas (duas para cada criança) que devem ser do mesmo tamanho e presas por fita crepe formando uma cruz.
As crianças podem enfeitar as varetas com durex colorido ou pintar com guache. Deixar secar.
Para pendurar as figuras no móbile serão necessárias oito linhas de tamanhos diferentes que serão amarradas nas figuras e nas varetas. 
Atividade 22
O quê?
- Um olhar atento
- Temas na pintura
- Arte como linguagem
Por quê?
Ao entrar em contato com obras de artistas diversos, a criança usará a sua percepção para lê-las, captando emoções e sensações que possam transmitir.
Para quê?
Para permitir que a criança:
- amplie o âmbito e a qualidade de sua experiência estética visual;
- perceba os diferentes assuntos (temas) que podem ser escolhidos pelos artistas na realização de suas obras.
Como? Quando? Onde?
O professor mostra para as crianças obras de vários artistas com temas variados e de épocas diferentes. Inicialmente convida-as a olhar silenciosamente para cada obra, tentando perceber detalhes, cores, formas, semelhanças, diferenças a questão dos temas. Após essa observação tecerão comentários e discutirão com o grupo.
Suporte para o professor
Poesia de Carlos Drummond de Andrade
Lagoa
“Eu não vi o mar.
Não sei se o mar é bonito.
Não sei se ele é bravo.
O mar não me importa.
Eu vi a lagoa.
A lagoa, sim.
A lagoa é grande
E calma também.
Na chuva de cores
Da tarde que explode
A lagoa brilha
A lagoa se pinta
De todas as cores.
Eu não vi o mar.
Eu vi a lagoa...”
Sugestões de atividades:
O professor propõe que, a partir da poesia de Drummond e do tema abordado nela, façam um desenho e pintem com aquarela.
Atividade 23
O quê?
- Tema: natureza-morta
- Percepção de forma e as formas na natureza
- Desenho
- Percepção visual e tátil
Por quê?
A exposição das crianças a diferentes linguagens expressivas possibilita ampliar seus sistemas de representação do mundo.
Para quê?
Para permitir que a criança:
- tenha contato com a obra de Paul Cézanne;
- trabalhe a construção do conhecimento da linguagem da arte a partir do fazer e do ler.
Como? Quando? Onde?
Após a observação silenciosa da obra, as crianças tecerão comentários livremente, com a participação de todo o grupo.
O professor poderá explorar questões como:
- O que aparece na cena?
- Quais são as cores usadas?
- Quais são as formas que aparecem?
Contextualização: o professor pode aproveitar esse momento para contar às crianças alguns fatos sobre a vida do artista que ele julgue pertinentes à faixa ataria delas.
Sugestões de atividades:
Percebendo as formas
- Saco de surpresa: colocar, dentro de um saco pardo de papel ou tecido, uma fruta ou um brinquedo e pedir que as crianças coloquem a mão dentro do saco e toquem o objeto sem dizerem o que é. Após todas terem tocado o objeto, devem receber uma porção de argila para que reproduzam a forma do objeto que tocaram. Depois da modelagem, o professor retira o objeto do saco e mostra-o às crianças, para que façam comentários.
Atividade 24
O quê?
- Um olhar
- Desenho
- Escultura com arame
- Dobradura
Por quê?
Fazer arte é um modo de pensar, ser, sentir e agir em que se percebe o fluir da vida para a arte e o fluir da arte para a vida. Na apreciação da arte nesse momento fluxo se manifesta.
Para quê?
Para permitir que a criança:
- explore graficamente os elementos da linguagem visual: linha, forma, cor, volume e luz.
Como? Quando? Onde?
Observação e comentários livres sobre a obra. Abordagem de questões, como:
- Quais são as cores usadas?
- Do que mais gostaram na obra?
Depois de feita a análise da obra o professor poderá contextualizá-la, informando as crianças sobre alguns fatos da vida do artista que possam despertar a curiosidade delas.
Sugestões de atividades
Construção com arame
O arame é um material acessível a todos. Existem diversos tipos, que variam em espessura e maleabilidade. É um material que possui características diferentes daqueles a que a criança está acostumada. É importante que ela faça suas próprias descobertas sobre o material, sem que o professor mostre todas as possibilidades.
Cada criança recebe um pedaço de arame de uns 40 cm de comprimento. Em termos de espessura, pode ser utilizado o arame nº 14, que é maleável mas não quebra facilmente e mantém a forma em que é moldado.
O professor pode sugerir que cada criança brinque com o arame durante alguns minutos. Ele pode dar dicas sobre o que as crianças devem observar: “é mole? quebra? Faz barulho? Tem cheiro? É frio? Para que serve?”. 
Depois de explorar o assunto, o professor pega um pedaço de arame e começa a mostrar que com ele pode fazer um desenho no ar. Conversando, o professor explica que, no papel, o desenho pode ir para cima, para baixo, para os lados, mas não pode entrar na folha e nem sair dela. No entanto, o arame pode ser dobrado para todos os lados. O “desenho” com o arame também pode ser modificado, se houver necessidade de “apagá-lo” ou de “trocar de folha”. Basta esticar o arame novamente e começar de novo.
Para que o arame se mantenha em pé, é preciso fixá-lo em uma base. A base deve ser feita com uma bola de argila, achatada embaixo para não rolar.
Atividade 25
O quê?
- Recorte e colagem
- Pintura
- Desenho
- Treino do olhar
Por quê?
A educação através da arteé um movimento educativo e cultural que busca a constituição de um ser humano completo, total, dentro dos moldes do pensamento idealista e democrático. Valorizando no ser humano os aspectos intelectuais, morais e estéticos, procura-se despertar sua consciência individual, harmonizada ao grupo social ao qual pertence.
Para quê?
Para permitir que a criança:
- amplie o repertório imagético a partir das imagens da história da arte;
- trabalhe com a construção do conhecimento da linguagem da arte a partir do fazer e do ler.
Como? Quando? Onde?
A partir da observação e de comentários livres sobre a imagem apresentada, as crianças e o professor abordarão questões, como:
- Do que vocês gostaram na imagem?
- Do que vocês não gostaram?
- O que tem de diferente no desenho do artista?
Sugestões de atividades
Recorte e colagem
O professor coloca a disposição das crianças vários retalhos de papel. As crianças escolhem e recortam, com as mãos ou tesouras, formas geométricas, figuras de pessoas ou objetos e colam em folha A3. Então pintam com guache de várias cores ao redor ou sobre as figuras coladas e, se quiserem, podem colar mais formas.
Outra forma é o professor pedir que as crianças pesquisem e recortem de uma revista figuras de pessoas ou objetos grandes.
Separadas as figuras, o professor recorta-as ao meio, retirando uma das partes e solicita que colem o que sobrou para a seguir completarem o desenho.
Atividade 26
O quê?
- Desenho e pintura
- Utilização de diferente material para suporte
- Observação de obras de arte
Por quê?
Quando se expõe a criança a obras de arte, estas desafiam seu poder de observação e oferecem conhecimento que a habilita para esforços criativos posteriores. O mundo orientado visualmente torna-se um elemento ativo na sala de aula por meio da percepção, da análise, da produção ou do fazer arte na sala.
Para quê?
Para permitir que a criança:
- descubra e amplie seu conhecimento do mundo;
- explore, por meio dos sentidos, os mais diversos materiais e suporte gráfico;
Como? Quando? Onde?
A observação, os comentários e a contextualização deverão ocorrer de acordo com as atividades que serão trabalhadas, ou seja, na introdução à pré-história o professor discutirá e mostrará imagens antes dos trabalhos com as mãos, com o gesso e assim por diante.
O procedimento é o mesmo das aulas anteriores: observação, comentários, abordagem de questões e contextualização, respeitando os tópicos significativos para a faixa etária.
Sugestões de atividades
Pré- história
- As crianças irão passar cola por toda uma folha de papel cartão ou folha de papel canson e cobri-la com areia ou terra. Na aula seguinte farão um desenho com giz de cera ou tinta guache na superfície que foi preparada.
- Pintura das mãos: as crianças colocam tinta nas mãos e, depois de esfregá-las, carimbam em folha de papel canson. As crianças colocam as mãos sobre o papel e com uma trincha ou pincel de barba pintam ao redor (e entre os dedos) da mão.
Atividade 27
O quê?
- Observação de imagem artística.
- Criação de história através da imagem.
- Manuseio de materiais gráficos variados.
Por quê?
A partir da observação da imagem, a criança desenvolve as linguagens oral e gestual, a motricidade ampla e comunicação.
Para quê?
Para permitir que a criança:
- utilize variadas experiências de desenhar;
- trabalhe a imaginação, a fantasia, estimulando a auto- expressão.
Como? Quando? Onde?
O professor pede que as crianças observem silenciosamente a imagem.
A partir da observação, o professor propõe que as crianças criem uma história sobre o que está acontecendo, podendo ser coletiva ou individual.
Depois que as crianças tiverem criado suas versões, o professor conta a história real da obra.
Abre-se então uma reflexão sobre as diferenças que ocorreram nas versões, como uma mesma obra pode passar tantas informações diferentes quando não conhecemos o significado dela.
O Professor pode levantar a seguinte questão: agora que conhecemos a história real, quando olhamos para imagem, ela parece diferente.
Sugestões de atividades
Recorte e colagem
As crianças pesquisam numa revista figuras humanas para recortar. Antes de colar em uma folha de papel, as crianças deverão retirar partes do corpo (as pernas ou a cabeça, ou os braços ou até mesmo cortar a figura ao meio). Depois colam a figura na folha e completam com o desenho de acordo com o que querem transformar na imagem.
Atividade 28
O quê?
Observação de obra de arte
- Observação do corpo em variadas posições
- Desenho e pintura
- Fotografia
Por quê?
O espaço de arte- educação na escola proporciona uma educação ampla em todos os seus níveis e formas de ensino. É um campo de atividades, conteúdo e pesquisa. É um espaço que necessita da participação de todos, tem sentido profundo e desempenha papel integrador.
Para quê?
Para permitir que a criança:
- utilize e reconheça materiais, instrumentos e os recursos próprios da linguagem artística;
- amplie seu repertório imagético a partir de imagens artísticas.
Como? Quando? Onde?
- Observação e comentários sobre a imagem apresentada.
- Abordagem de questões.
-Contextualização da obra e do artista.
Sugestões de atividade
Auto- retrato
O professor pode pedir que as crianças tragam, na aula uma foto delas atual e outra de quando eram menores.
- O professor deverá conduzir as crianças até um local onde haja um espelho. O professor pedirá que as crianças observem em si mesmas: seu cabelo, pele, olhos, nariz, queixo, orelhas. Solicita que se virem, que se observem de perfil, fazendo poses e caretas. A seguir retornam à sala de aula onde farão um auto-retrato.
O professor pode expor esses desenhos no mural e junto a eles colocar as fotos trazidas anteriormente para que elas observem e discutam.
Atividade 29
O quê? 
- Desenho
- Construção com sucata
- Variedade de suportes artísticos
Por quê? 
A aprendizagem em artes deve possibilitar que a criança utilize aquilo que já conhece e com que tem familiaridade e possa estabelecer novas relações, ampliando seu conhecimento sobre os assuntos abordados.
Para quê? 
Para permitir que a criança:
- experimente o uso de diferentes materiais, fazendo com que sejam percebidos em sua diversidade, manipulados e transformados.
Como? Quando? Onde? 
Através de observação e comentários, as crianças irão expor suas opiniões e, junto ao professor, explorarão questões como:
- O que acharam da obra? 
- Quem já conhecia? 
- Quais são as cores usadas? 
Sugestões de atividades
Retrato de perfil
Com a ajuda de retroprojetor ou abajur o professor pede que uma criança fique de perfil e próxima a uma parede branca, de forma que seu rosto seja visto de lado e nitidamente.
Com a fita crepe prende-se uma folha de papel na parede de modo que a sombra se projete nela enquanto outra criança desenha o contorno do rosto do “modelo” com lápis ou canetinha. A seguir desliga-se o projetor para que a criança complete o desenho a partir da observação do “modelo”. Depois invertem-se as posições.
Trabalhando com sucata
O professor coloca à disposição das crianças vários materiais de sucata (caixas, rolhas, palitos) e partindo da informação sobre o artista, pede que criem um brinquedo com o material recebido.
Atividade 30
O quê?
- Desenho
- Pintura
- Modelagem
Por quê?
Desde o início da história da humanidade, a arte sempre foi uma prática presente em todas as manifestações culturais. A criança, desde a mais tenra idade, deve ter acesso a essas imagens para que possa investigar pistas presentes na obra e formar hipóteses sobre as evidências que esta apresenta.
Para quê? 
Para permitir que a criança:
- tenha contato com a arte do Egito e da Grécia, fazendo comparações e discriminações.
Como? Quando? Onde? 
Observação, comentários livres, abordagem de questões e contextualização histórica a partir dos pontos que o professor ache interessante para a faixa etária.
Sugestões de atividades
Esculpindo naargila
Observação: para esse trabalho as crianças irão precisar de uma espátula de plástico ou de uma faquinha de aniversário.
Esteca: usada para trabalho em argila, pode ser confeccionada pelo professor.
Material:
-clipe
-pregador de roupa
-fita crepe
Abrir o clipe e dar a ele a forma desejada.
Prender as pontas do clipe com o pregador e enrolar o pregador com fita crepe.
- As crianças receberão uma bola de argila. Com a esteca ou espátula, elas vão retirar pedaços da argila até conseguirem a forma desejada. Deixar secar.