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2. Da posse Interditos possessórios Ações Possessórias

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A. INTERDITOS POSSESSÓRIOS - DAS AÇÕES POSSESSÓRIAS 
1. Legitimidade Ativa e Passiva 
a) Legitimidade Ativa: 
(1) Exige a condição de possuidor, para a propositura dos interditos possessórios 
(ações possessórias), mesmo que não tenha título (art. 560, CPC). 
(2) Entretanto, o detentor, por não ser possuidor, não possui este direito. Da mesma 
forma, não basta ser proprietário ou titular de outro direito real, se somente tem 
o direito mas não tem posse, não poderá utilizar este procedimento especial. 
(a) Observação: Exceção a esta regra ocorrerá nos casos que se tratar de 
herdeiro, que recebe a posse molestada do falecido. Isto ocorre em razão do 
princípio da continuidade do caráter possessório (art. 1.207, CC) 
b) Legitimidade passiva: 
(1) Será colocado no polo passivo da ação o autor da ameaça, turbação ou esbulho, 
assim como o terceiro que recebeu a coisa ciente dos vícios, ou seja, de má-fé 
(arts. 561, inc. II e 567, CPC). 
(a) Contra o terceiro de boa-fé não cabe a ação possessória (art. 1.212, CC). 
(b) Ocorre que há algumas excessões de legitimidade passiva. Assim, figurarão 
no polo passivo: 
i) No caso de turbação ou esbulho praticado por incapaz, será colocado no 
polo passivo o seu representante se, tendo conhecimento do ato não 
retornar a situação anterior voluntariamente. 
ii) Assim como no polo ativo, sob o mesmo fundamento, o herdeiro 
também pode figurar no polo passivo. 
iii) As pessoas jurídicas, seja de direito público ou privado, desde que os 
seus representantes não tenham agido em nome próprio, também poderão 
ser réus neste tipo de ação. 
iv) A ação também pode ser proposta contra os autores do ato de invasão 
coletiva, ou sendo impossível a identificação coletiva, contra o sujeito 
que ordenou o ato de turbação ou esbulho. Ex. Invasão coletiva 
(movimento sem terra) 
2. Fungibilidade dos interditos possessórios (PROVA) 
a) A regra do nosso CPC é: Art. 492. É vedado ao juiz proferir decisão de natureza 
diversa da pedida, bem como condenar a parte em quantidade superior ou em 
objeto diverso do que lhe foi demandado. 
Ações Possessórias (interditos 
possessórios)
Manutenção Reintegração Interdito Proibitório
No caso de Turbação No caso de Esbulho No caso de ameaça
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 Legitimidade Ativa
possuidor
 detentor, por não ser possuidor, não possui este direito
 não basta ser proprietári
 não tem posse,
se
herdeiro
Exceção
princípio da continuidade do caráter possessório
) Legitimidade passiva:null
regra
t. 492. É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedid
bem como condenar a parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.
 autor da ameaça, turbação ou esbulho, assim como o terceiro que recebeu a coisa ciente dos vícios, ou seja, de má-fé
Contra o terceiro de boa-fé não cabe a ação possessória
figurarão no polo passivo:
incapaz
representante
No caso de turbação ou esbulho praticado por inca
o herdeiro também pode figurar no polo passivo.
pessoas jurídica
desde que os seus representantes não tenham agido em nome próprio,
contra os autores do ato de invasão coletiva
ou
 contra o sujeito que ordenou o ato de turbação ou esbulho.
(1) É o princípio da congruência = sendo o pedido certo e determinado, o juiz deve 
analisar estes pedidos e não ir além destes. O juiz deve se vincular ao que foi 
pedido. 
b) Mas existem algumas situações que o juiz pode sair fora do que foi pedido (uma 
exceção ao princípio da congruência): Art. 554. A propositura de uma ação 
possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e 
outorgue a proteção legal correspondente àquela cujos pressupostos estejam 
provados. 
c) O art. 554, CPC, informa o princípio da fungibilidade das ações possessórias. 
Trata-se de uma exceção à regra do princípio da congruência, que proíbe o 
julgamento fora (extrapetita) ou além (ultrapetita) do que foi pedido — art. 492, 
CPC. 
(1) Só vale se as ações forem: reintegração de posse, manutenção de posse e 
interdito probatório. O seja, o juiz SOMENTE poderá conhecer pedidos de 
uma ação ao invés da outra, se estas forem ações possessória (reintegração de 
posse, manutenção de posse e interdito probatório). 
d) Desta forma, se ação cabível for de manutenção de posse e o autor ingressar com 
ação de reintegração, ou vice-versa, o juiz conhecerá do pedido da mesma forma, 
determinando a expedição do mandado adequado aos requisitos e fatos 
comprovados. 
(1) O petitum, é sempre pedido de proteção possessória, embora esta possa assumir 
mais de uma forma e a indicada pelo autor não seja a cabível. 
e) Portanto, será inadmissível o uso deste princípio entre, por exemplo, uma ação 
possessória e uma ação de despejo. Se isso ocorrer, faltará ao autor um dos 
requisitos para postular e juízo (art. 17, CPC), por falta de interesse processual 
adequado. 
3. Natureza dúplice das ações possessórias (art. 556, CC) 
a) Inicialmente vale relembrar que as respostas do réu são: 
(1) Contestação — Faz a defesa das teses alegadas pelo autor 
(2) Exceção 
(a) Impedimento — juiz tem vínculo com o objeto do processo 
(b) Suspeição — juiz tem vínculo com pessoa do processo (adv., parte…) 
(3) Reconvenção (art. 343. CPC) — Além de uma contestação, é contra ataque do 
réu, sendo proposta dentro da contestação, em virtude da economia processual 
— Regra das ações cíveis, mas as ações possessórias não admitem reconvenção. 
b) Art. 556, CPC. É lícito ao réu, na contestação, alegando que foi o ofendido em sua 
posse, demandar a proteção possessória e a indenização pelos prejuízos resultantes 
da turbação ou do esbulho cometido pelo autor. 
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princípio da congruênci
Art. 554. A propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela cujos pressupostos estejam provados.
reintegração de posse, manutenção de posse e interdito probatório.
SOMENTE
 poderá conhecer pedidos de uma ação ao invés da outra, se estas forem ações possessória
Portanto, será inadmissível o uso deste princípio entre, por exemplo, uma ação possessória e uma ação de despejo.
Art. 556, CPC. É lícito ao réu, na contestação, alegando que foi o ofendido em sua posse, demandar a proteção possessória e a indenização pelos prejuízos resultantes
da turbação ou do esbulho cometido pelo autor.
c) Nas ações posessórias não é necessário que se formule uma reconvenção, visto que 
por ter natureza dúplice nas ações possessórias, o réu pode formular pedidos dentro 
da própria contestação, dispensando a reconvenção. 
d) As ações possessórias tem natureza dúplice, o que significa dispensar a reconvenção 
(art. 556, CPC). Se se entender ofendido em sua posse, o réu pode formular na 
própria contestação, os pedidos que tiver contra o autor, desde que também se trate 
de matéria possessória. Portanto, não se admite reconvenção em ação possessória. 
4. Diferença entre juízo possessório e juízo petitório 
a) No juiz possessório (procedimento especial), os pedidos devem versar apenas sobre 
a posse; o juiz petitório (procedimento comum), apesar de mais moroso, é mais 
amplo, ou seja, pode abranger grande leque de pedidos (dano moral, indenização, 
despejo, o domínio…) 
b) Art. 554, CPC. A propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o 
juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela cujos 
pressupostos estejam provados. 
c) Art. 557, CPC. Na pendência de ação possessória é vedado, tanto ao autor quanto ao réu, 
propor ação de reconhecimento do domínio, exceto se a pretensão for deduzida em face de 
terceira pessoa. — ou seja, não pode propor concomitantemente ação possessória e 
procedimentocomum. 
d) Art. 1.210. § 2º, CC Não obsta à manutenção ou reintegração na posse a alegação de 
propriedade, ou de outro direito sobre a coisa. 
e) No juízo possessório, não adianta a alegação de domínio, porque nela só se discute 
posse. Por outro lado, no juízo petitório, a discussão será sobre o domínio, sendo 
secundário à questão da posse (art. 557, CPC e 1.210, §2º, CC). 
(1) O art. 557 do CPC deve ser entendido no sentido de que, enquanto estiver 
tramitando a ação possessória, nem o autor nem o réu, poderão ajuizar 
paralelamente a ação peditório (procedimento comum) para obter a declaração 
do seu direito à posse 
5. Ação de força nova e ação de força velha 
a) Art. 558. Regem o procedimento de manutenção e de reintegração de posse as 
normas da Seção II deste Capítulo (ações possessórias) quando a ação for proposta 
dentro de ano e dia da turbação ou do esbulho afirmado na petição inicial. 
(1) Parágrafo único. Passado o prazo referido no caput, será comum o 
procedimento, não perdendo, contudo, so caráter possessório. 
b) O art. 558, CPC, estabelece um procedimento especial cuja principal diferença e 
vantagem é a previsão de uma medida liminar. Porém, essa medida só será 
concedida quando a ação for proposta dentro do prazo de ano e dia da ocorrência da 
turbação ou do esbulho. Caso contrário, o procedimento será ordinário (petitório), 
porém não perdendo o caráter possessório da ação. 
c) Portanto, esse procedimento especial possui 2 fases: 
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Nas ações posessórias não é necessário que se formule uma reconvenção,
s ações possessórias tem natureza dúplice, o que significa dispensar a reconvenção
Portanto, não se admite reconvenção em ação possessória
possessório
petitório
Art. 558. Regem o procedimento de manutenção e de reintegração de posse as normas da Seção II deste Capítulo (ações possessórias) quando a ação for proposta dentro de ano e dia da turbação ou do esbulho afirmado na petição inicial.
(1) Parágrafo único. Passado o prazo referido no caput, será comum o
procedimento, não perdendo, contudo, so caráter possessório.
os pedidos devem versar apenas sobre a posse
procedimento comum
(dano moral, indenização,
despejo, o domínio...)
Art. 557, CPC. Na pendência de ação possessória é vedado, tanto ao autor quanto ao réu,
propor ação de reconhecimento do domínio, exceto se a pretensão for deduzida em face de terceira pessoa.
Art. 1.210. § 2o, CC Não obsta à manutenção ou reintegração na posse a alegação de propriedade, ou de outro direito sobre a coisa.
(1) 1º fase: Utilizada para concessão de liminar, caso a ação seja considerada de 
força “nova”, ocasião em que a liminar poderá ser deferida sem ouvir as partes 
ou após a realização de uma audiência prévia de justificação. 
(2) 2º fase: Transcorrido o prazo de ano e dia, o procedimento será ordinário (juízo 
petitório) e a ação será considerada “de força velha”, seguindo-se então o prazo 
comum de contestação, instrução e julgamento… etc. 
6. Prestação de caução 
a) Caução (uma das espécies de garantia) 
(1) Real (bens móveis ou imóveis) 
(2) Fidejussória (garantia pessoal — ex. fiança, aval) 
b) Art. 559, CPC. Se o réu provar, em qualquer tempo, que o autor provisoriamente 
mantido ou reintegrado na posse carece de idoneidade financeira para, no caso de 
sucumbência, responder por perdas e danos, o juiz designar-lhe-á o prazo de 5 
(cinco) dias para requerer caução, real ou fidejussória, sob pena de ser depositada 
a coisa litigiosa, ressalvada a impossibilidade da parte economicamente 
hipossuficiente. 
c) Muitas vezes a concessão de uma liminar (para sair do local, p.e.) paralisa obras ou 
poderá causar prejuízos irreversíveis e ainda ocorrendo que, ao final a liminar não 
seja confirmada cuja sentença seja favorável ao réu. 
(1) Nestes casos, o requerido terá direito a uma indenização pelos prejuízos sofridos, 
assim, como garantia o réu poderá, após a concessão da liminar exigir que o 
autor preste caução, devendo provar a falta de idoneidade financeira do autor 
para arcar com as perdas e danos. 
7. Requisitos para propositura das ações de manutenção e reintegração de posse (art. 
561, CPC) 
a) Art. 561. Incumbe ao autor provar: 
I - a sua posse; 
 - Sua falta causa a improcedência da ação, sem resolução de mérito. 
 - O autor deverá provar que tem a posse embora turbada ou que tinha e 
perdeu a posse em razão de esbulho. Isto é necessário porque quem nunca teve a 
posse não pode se utilizar dos interditos possessórios (ações possessórias). 
 - Desta forma, a pessoa que adquire o imóvel através de um título, 
mas não a posse, porque alguém a retém, não poderá se valer deste topo de ação. 
Neste caso, a ação apropriada será a imissão na posse. 
 - Doutrina e Jurisprudência tem admitido a prova da transmissão da 
posse por documentos, a escritura pública (posse civil ou jurídica). Ex. Constituto 
Possessório (cláusula constituti). 
II - a turbação ou o esbulho praticado pelo réu; 
 - O autor deverá descrever e provar ao juiz quais fatos estão causando a 
turbação (molestando) ou esbulho (impedindo o exercício da posse). 
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Se o réu prova
que o autor
arece de idoneidade financeira para, no caso de sucumbência, responder por perdas e danos
 requerer caução, real ou fidejussória
autor provar:
I - a sua posse;
II - a turbação ou o esbulho praticado pelo réu;
Muitas vezes a concessão de uma liminar 
 paralisa obras ou poderá causar prejuízos irreversíveis
e
 ao final a liminar não seja confirmada cuja sentença seja favorável ao réu.
 o requerido terá direito a uma indenização pelos prejuízos sofridos,
assim, como garantia o réu poderá, após a concessão da liminar exigir que o autor preste caução
 O autor deverá provar que tem a posse embora turbada ou que tinha e perdeu a posse em razão de esbulh
 O autor deverá descrever e provar ao juiz quais fatos estão causando a turbação (molestando) ou esbulho (impedindo o exercício da posse).
III - a data da turbação ou do esbulho; 
 - Também será exigido a prova da data da turbação/esbulho, pois dela 
dependerá o procedimento a ser adotado. Para efeitos de concessão da liminar, 
usucapião, prescrição da ação (10 anos), por exemplo. 
IV - a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção, ou a 
perda da posse, na ação de reintegração. 
 - Na ação de manutenção de posse, é necessário que o autor prove que, apesar 
de ter sido molestado, ainda mantém a posse. Se não tem mais a posse, por já ter 
sido esbulhado, terá que propor ação de reintegração de posse. 
8. Procedimento (Reintegração e Manutenção) 
a) Petição inicial 
(1) A petição inicial nas ações possessórias deverá atender, além dos requisitos do 
art. 319, CPC (procedimento comum), também os requisitos do art. 561, CPC, 
que atribui caráter especial a este tipo de prestação jurisdicional. 
(2) Neste caso, o objeto da ação deve ser certo e localizado o imóvel e as partes 
devem, em regra, ser identificadas com precisão. Entretanto, neste tipo de ação, 
esta regra é relativa, pois pode ocorrer que o réu seja ignorado ou em local 
inacessível. 
(a) Nestes casos, tem-se admitido a propositura da ação contra os ocupantes do 
imóvel e a citação por edital de todos eles. 
b) Liminar 
(1) Aplicada nos casos de posse nova. 
(2) A liminar sem ouvir o réu (inaudita altera partes), será deferida se a PI estiver 
devidamente instruída com prova idônea dos fatos mencionados (art. 927 e 928, 
CPC). 
(a) A não comprovação dos requisitos não implicará na extinção do processo, 
mas somente na denegação do mandado liminar. 
(b) Não estando devidamente instruído, o juiz poderá determinar que o autos 
justifique previamente o que foi alegado, citando o réu para comparecer na 
audiênciade justificação. 
i) Esta audiência é obrigatória se a ação for proposta contra pessoa jurídica 
de direito público. 
(3) Já que não põe fim ao processo, a decisão que nega ou concede a liminares 
interlocutória, cabendo, portanto agravo de instrumento. 
(4) A liminar será cumprida imediatamente mediante expedição de mandado 
entregue ao oficial de justiça e direcionada a qualquer pessoa que se encontre 
no local. 
c) Contestação e Procedimento ordinário 
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III - a data da turbação ou do esbulho;
IV - a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção, ou a perda da posse, na ação de reintegração.
a) Petição inicial
Liminar
Contestação e Procedimento ordinário
- Também será exigido a prova da data da turbação/esbulho, pois dela
dependerá o procedimento a ser adotado. 
Na ação de manutenção de posse, é necessário que o autor prove que, apesar de ter sido molestado, ainda mantém a posse.
Se não tem mais a posse, por já ter sido esbulhado, terá que propor ação de reintegração de posse.
319
561
nos casos de posse nova.
inaudita altera partes
será deferida se a PI estiver
devidamente instruída com prova idônea dos fatos mencionado
A não comprovação dos requisitos
implicará
 na denegação do mandado liminar.
Não estando devidamente instruído, o juiz poderá determinar que o autos justifique previamente o que foi alegado, citando o réu para comparecer na audiência de justificação.
) Já que não põe fim ao processo, a decisão que nega ou concede a liminares
interlocutória,
(1) Após a fase da concessão ou não da liminar, deverá o autor promover, nos 5 dias 
seguintes, a citação do réu para que ofereça contestação em até 15 dias (art. 564, 
CPC). 
(2) O autor não só deverá requerer, mas também fornecer todos os meios necessários 
para a efetivação da citação sob pena de cancelamento da liminar (endereço 
correto, pagar diligência do oficial de justiça…). 
(3) O prazo para defesa (contestação) começará a correr a partir da juntada do 
mandado de citação devidamente cumprido. Caso haja audiência de justificação, 
o prazo começa a correr a partir da intimação do despacho que concedeu ou não 
a liminar. 
d) Execução da sentença 
(1) Após a sentença, o juiz emite uma ordem para que o oficial de justiça expulse o 
réu ou reintegre o autor, uma vez que a ação possessória tem força executiva. 
(a) Observação: Isto significa que não há liquidação da sentença e que também 
não cabe embargos de execução. 
9. Interdito Proibitório 
a) Também é uma ação possessória, sendo uma fase pré-turbação/esbulho, está na fase 
de ameaça. 
b) Ao contrário do que ocorre com as demais ações possessórias (reintegração/
manutenção), neste caso, a agressão à posse ainda não ocorreu, restringindo-se 
apenas à ameaça de turbação ou esbulho. 
c) Neste caso, ao requerer a proteção possessória, o autor precisa provar: 
(1) Que a ameaça é real e injusta, ou seja, que não esteja ocorrendo o exercício 
regular de um direito; 
(2) Fundado receio de que a agressão é iminente; 
(3) Que o autor é possuidor atual; 
d) O interdito proibitório, quanto à prestação jurisdicional pretendida, se assemelha a 
uma ação cominatória, pois o juiz, para proteger a posse, poderá determinar uma 
obrigação de não fazer, isto é, de não cumprir um mal prometido, aplicando uma 
pena pecuniária (multa) para o caso de descumprimento da ordem. 
10. Afinidade de algumas ações com as possessórias (ações afins aos interditos 
possessórios) 
a) Ação de imissão na posse 
(1) Acontece no caso de que o proprietário não tem a posse -> não caberá ações 
possessórias, mas caberá a imissão na posse. 
(2) O atual CPC não tratou da imissão na posse, mas nem por isso ela deixou de 
existir, sob o fundamento de que “a cada pretensão deve existir uma ação que a 
garanta”. 
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Execução da sentença
a) Ação de imissão na posse
 Após a fase da concessão ou não da liminar, deverá o autor promover, nos 5 dias seguintes, a citação do réu para que ofereça contestação em até 15 dia
fornecer todos os meios necessários para a efetivação da citação sob pena de cancelamento da limina
O prazo para defes
omeçará a correr a partir da juntada do mandado de citação devidamente cumprid
Após a sentença, o juiz emite uma ordem para que o oficial de justiça expulse o réu ou reintegre o autor,
não há liquidação da sentença e que também não cabe embargos de execução.
Também é uma ação possessória,
está na fase de ameaça.
ase pré-turbação/esbulho
neste caso, a agressão à posse ainda não ocorreu, restringindo-se apenas à ameaça de turbação ou esbulho.
ao requerer a proteção possessória, o autor precisa provar:
(1) Que a ameaça é real e injusta, ou seja, que não esteja ocorrendo o exercício
regular de um direito;
(2) Fundado receio de que a agressão é iminente;
(3) Que o autor é possuidor atual;
o proprietário não tem a posse
Acontece no caso de que o pr
(3) Segundo a doutrina, foi suprimido apenas o procedimento especial, mas não o 
direito subjetivo. Sendo assim, obedecerá o procedimento comum. Como nunca 
teve posse, não poderá se socorrer das ações possessórias. 
(4) O caso mais comum de sua aplicação ocorre quando o autor se torna 
proprietário, porém não possuidor (compra imóvel mas não se muda pra ele), por 
ter recebido do alienante, através de um título, apenas o domínio. 
(5) Diferença entre Imissão na Posse e Ação Reivindicatória: Trata-se de ações 
distintas, aplicadas em diferentes situações: 
(a) A ação reivindicatória trata do domínio e a posse que foi perdida por ato 
injusto de outra pessoa. Tem por objetivo reaver a posse. 
(b) A imissão na posse o proprietário quer a posse, que nunca teve. Ele tem o 
domínio e quer a posse, a qual nunca teve. Tem por objetivo consolidar a 
propriedade. 
b) Embargos de terceiros 
(1) Os embargos de terceiros tem por finalidade a defesa do direito da posse ou da 
propriedade de terceiro, que não figurou como parte no processo, molestado por 
um ato de apreensão judicial, podendo ocorrer, por exemplo, nos casos de: 
penhora, busca e apreensão, arresto, inventário, arrolamento de bens, alienação 
judicial, etc. 
(2) Tem por objetivo livrar o bem da constrição judicial, mantendo ou reintegrando 
na posse o embargante, que é terceira pessoa que não participou da relação 
processual, de onde originou o ato constritivo. 
(3) Pressupostos: 
(a) Prova da constrição judicial, decorrente de uma ordem judicial de um 
processo em andamento; 
i) Não precisa que a ordem se efetive (ja tenha sido executada), basta que 
ele dê a ordem. 
(b) Legitimidade ativa: comprovando que o terceiro é proprietário ou possuidor 
(art. 674, §2º, CPC). 
(c) Tempestividade, ou seja, desde o momento em que ocorrer a ameaça de 
constrição, o terceiro poderá oferecer embargos. Entretanto, o prazo final no 
processo de conhecimento será o trânsito em julgado. Já no processo de 
execução, ou cumprimento se sentença, o prazo final será de até 5 dias após a 
arrematação, mas sempre antes da assinatura da carta de arrematação (art. 
675, CPC). 
(4) Observações: 
(a) Competência: Trata-se de um processo autônomo, distribuído por 
dependência, perante o processo que gerou a constrição. Seu principal efeito 
é suspender o processo principal. 
! de !7 8
b) Embargos de terceirosnull
obedecerá o procedimento comum. 
o autor se torna proprietário, porém não possuidor (compra imóvel mas não se muda pra ele),
A ação reivindicatória trata do domínio e a posse que foi perdida por ato injusto de outra pessoa. Tem por objetivo reaver a posse.
(b) A imissão na posse o proprietário quer a posse, que nunca teve. Ele tem o domínio e quer a posse, a qual nunca teve. Tempor objetivo consolidar a propriedade.
Tem por objetivo reaver a posse.
. Tem por objetivo consolidar a propriedade.
Tem por objetivo reaver a posse.
 Tem por objetivo reaver a posse.
Tem por objetivo reaver a posse.
 Tem por objetivo consolidar a propriedade.
Tem por objetivo consolidar a propriedade.
Tem por objetivo consolidar a propriedade.
Tem por objetivo consolidar a propriedade.
Tem por objetivo consolidar a propriedade.
 Tem por objetivo reaver a posse.
trata do domínio
 ação reivindicatória
ação reivindicatória
ação reivindicatória
ação reivindicatória
imissão na posse
imissão na posse
 imissão na posse
domínio
domínio
domínio
quer a posse
posse
(b) A imissão na posse o proprietário quer a posse, que nunca teve. Ele tem o
posse
quer a posse
finalidade a defesa do direito da posse ou danullpropriedade de terceiro, 
molestado por um ato de apreensão judicial, 
Tem por objetivo livrar o bem da constrição judicial,
Pressupostos
Prova da constrição judicial,
Legitimidade ativa: comprovando que o terceiro é proprietário ou possuidor
Tempestividade
desde o momento em que ocorrer a ameaça de
constrição, o terceiro poderá oferecer embargo
o prazo final no processo de conhecimento será o trânsito em julgado.
no processo de execução, ou cumprimento se sentença, o prazo final será de até 5 dias após a arrematação,
conhecimento
execução
Competência
distribuído por
dependência
Seu principal efeito é suspender o processo principal.
(b) Poderá haver audiência de justificação, sem ouvir o réu (diferença das ações 
possessórias). 
(c) Após a suspensão do processo principal, os embargos poderão se contestados 
em até 15 dias, cuja citação será endereçada ao autor da ação principal de 
onde decorreu o ato constritivo. 
(d) A sentença é mista, declaratória-desconstitutiva. 
c) Ação de nunciação de obra nova 
(1) Esta ação tem por objetivo impedir a continuação de obra nova que prejudique o 
prédio vizinho ou que esteja em desacordo com os regulamentos administrativos. 
(2) Encontra fundamento na preservação do direito de vizinhança ou nas relações do 
direito de construir. 
(a) Direito de vizinhança (art. 1.229, CC); Direito de construir (art. 1.300 a 
1302, CC) 
(3) Legitimidade ativa: tanto proprietário quanto possuidor. 
(4) Tem por finalidade: 
(a) Impedir que a construção despeje água diretamente no prédio vizinho; 
(b) Proibir abertura de janelas, terraço ou varanda, a menos de 1.5m do terreno 
vizinho; 
(c) Evitar que a construção viole lei ou qualquer ato normativo do poder público 
que regule o direito de construir. 
(5) Deve ser obra nova, que ainda não está em fase de conclusão, ainda não esteja 
iniciada a fase de acabamento.
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c) Ação de nunciação de obra nova
Poderá haver audiência de justificação, sem ouvir o réu
embargos poderão se contestados
em até 15 dias,
endereçada ao autor da ação principal de
onde decorreu o ato constritivo.
A sentença é mista, declaratória-desconstitutiva.
tem por objetivo impedir a continuação de obra nova que prejudique o prédio vizinho ou que esteja em desacordo com os regulamentos administrativos.
finalidade
(a) Impedir que a construção despeje água diretamente no prédio vizinho;
(b) Proibir abertura de janelas, terraço ou varanda, a menos de 1.5m do terreno
vizinho;
(c) Evitar que a construção viole lei ou qualquer ato normativo do poder público
que regule o direito de construir.
Deve ser obra nova, que ainda não está em fase de conclusão,
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