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A. INTERDITOS POSSESSÓRIOS - DAS AÇÕES POSSESSÓRIAS 1. Legitimidade Ativa e Passiva a) Legitimidade Ativa: (1) Exige a condição de possuidor, para a propositura dos interditos possessórios (ações possessórias), mesmo que não tenha título (art. 560, CPC). (2) Entretanto, o detentor, por não ser possuidor, não possui este direito. Da mesma forma, não basta ser proprietário ou titular de outro direito real, se somente tem o direito mas não tem posse, não poderá utilizar este procedimento especial. (a) Observação: Exceção a esta regra ocorrerá nos casos que se tratar de herdeiro, que recebe a posse molestada do falecido. Isto ocorre em razão do princípio da continuidade do caráter possessório (art. 1.207, CC) b) Legitimidade passiva: (1) Será colocado no polo passivo da ação o autor da ameaça, turbação ou esbulho, assim como o terceiro que recebeu a coisa ciente dos vícios, ou seja, de má-fé (arts. 561, inc. II e 567, CPC). (a) Contra o terceiro de boa-fé não cabe a ação possessória (art. 1.212, CC). (b) Ocorre que há algumas excessões de legitimidade passiva. Assim, figurarão no polo passivo: i) No caso de turbação ou esbulho praticado por incapaz, será colocado no polo passivo o seu representante se, tendo conhecimento do ato não retornar a situação anterior voluntariamente. ii) Assim como no polo ativo, sob o mesmo fundamento, o herdeiro também pode figurar no polo passivo. iii) As pessoas jurídicas, seja de direito público ou privado, desde que os seus representantes não tenham agido em nome próprio, também poderão ser réus neste tipo de ação. iv) A ação também pode ser proposta contra os autores do ato de invasão coletiva, ou sendo impossível a identificação coletiva, contra o sujeito que ordenou o ato de turbação ou esbulho. Ex. Invasão coletiva (movimento sem terra) 2. Fungibilidade dos interditos possessórios (PROVA) a) A regra do nosso CPC é: Art. 492. É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem como condenar a parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado. Ações Possessórias (interditos possessórios) Manutenção Reintegração Interdito Proibitório No caso de Turbação No caso de Esbulho No caso de ameaça ! de !1 8 Legitimidade Ativa possuidor detentor, por não ser possuidor, não possui este direito não basta ser proprietári não tem posse, se herdeiro Exceção princípio da continuidade do caráter possessório ) Legitimidade passiva:null regra t. 492. É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedid bem como condenar a parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado. autor da ameaça, turbação ou esbulho, assim como o terceiro que recebeu a coisa ciente dos vícios, ou seja, de má-fé Contra o terceiro de boa-fé não cabe a ação possessória figurarão no polo passivo: incapaz representante No caso de turbação ou esbulho praticado por inca o herdeiro também pode figurar no polo passivo. pessoas jurídica desde que os seus representantes não tenham agido em nome próprio, contra os autores do ato de invasão coletiva ou contra o sujeito que ordenou o ato de turbação ou esbulho. (1) É o princípio da congruência = sendo o pedido certo e determinado, o juiz deve analisar estes pedidos e não ir além destes. O juiz deve se vincular ao que foi pedido. b) Mas existem algumas situações que o juiz pode sair fora do que foi pedido (uma exceção ao princípio da congruência): Art. 554. A propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela cujos pressupostos estejam provados. c) O art. 554, CPC, informa o princípio da fungibilidade das ações possessórias. Trata-se de uma exceção à regra do princípio da congruência, que proíbe o julgamento fora (extrapetita) ou além (ultrapetita) do que foi pedido — art. 492, CPC. (1) Só vale se as ações forem: reintegração de posse, manutenção de posse e interdito probatório. O seja, o juiz SOMENTE poderá conhecer pedidos de uma ação ao invés da outra, se estas forem ações possessória (reintegração de posse, manutenção de posse e interdito probatório). d) Desta forma, se ação cabível for de manutenção de posse e o autor ingressar com ação de reintegração, ou vice-versa, o juiz conhecerá do pedido da mesma forma, determinando a expedição do mandado adequado aos requisitos e fatos comprovados. (1) O petitum, é sempre pedido de proteção possessória, embora esta possa assumir mais de uma forma e a indicada pelo autor não seja a cabível. e) Portanto, será inadmissível o uso deste princípio entre, por exemplo, uma ação possessória e uma ação de despejo. Se isso ocorrer, faltará ao autor um dos requisitos para postular e juízo (art. 17, CPC), por falta de interesse processual adequado. 3. Natureza dúplice das ações possessórias (art. 556, CC) a) Inicialmente vale relembrar que as respostas do réu são: (1) Contestação — Faz a defesa das teses alegadas pelo autor (2) Exceção (a) Impedimento — juiz tem vínculo com o objeto do processo (b) Suspeição — juiz tem vínculo com pessoa do processo (adv., parte…) (3) Reconvenção (art. 343. CPC) — Além de uma contestação, é contra ataque do réu, sendo proposta dentro da contestação, em virtude da economia processual — Regra das ações cíveis, mas as ações possessórias não admitem reconvenção. b) Art. 556, CPC. É lícito ao réu, na contestação, alegando que foi o ofendido em sua posse, demandar a proteção possessória e a indenização pelos prejuízos resultantes da turbação ou do esbulho cometido pelo autor. ! de !2 8 princípio da congruênci Art. 554. A propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela cujos pressupostos estejam provados. reintegração de posse, manutenção de posse e interdito probatório. SOMENTE poderá conhecer pedidos de uma ação ao invés da outra, se estas forem ações possessória Portanto, será inadmissível o uso deste princípio entre, por exemplo, uma ação possessória e uma ação de despejo. Art. 556, CPC. É lícito ao réu, na contestação, alegando que foi o ofendido em sua posse, demandar a proteção possessória e a indenização pelos prejuízos resultantes da turbação ou do esbulho cometido pelo autor. c) Nas ações posessórias não é necessário que se formule uma reconvenção, visto que por ter natureza dúplice nas ações possessórias, o réu pode formular pedidos dentro da própria contestação, dispensando a reconvenção. d) As ações possessórias tem natureza dúplice, o que significa dispensar a reconvenção (art. 556, CPC). Se se entender ofendido em sua posse, o réu pode formular na própria contestação, os pedidos que tiver contra o autor, desde que também se trate de matéria possessória. Portanto, não se admite reconvenção em ação possessória. 4. Diferença entre juízo possessório e juízo petitório a) No juiz possessório (procedimento especial), os pedidos devem versar apenas sobre a posse; o juiz petitório (procedimento comum), apesar de mais moroso, é mais amplo, ou seja, pode abranger grande leque de pedidos (dano moral, indenização, despejo, o domínio…) b) Art. 554, CPC. A propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela cujos pressupostos estejam provados. c) Art. 557, CPC. Na pendência de ação possessória é vedado, tanto ao autor quanto ao réu, propor ação de reconhecimento do domínio, exceto se a pretensão for deduzida em face de terceira pessoa. — ou seja, não pode propor concomitantemente ação possessória e procedimentocomum. d) Art. 1.210. § 2º, CC Não obsta à manutenção ou reintegração na posse a alegação de propriedade, ou de outro direito sobre a coisa. e) No juízo possessório, não adianta a alegação de domínio, porque nela só se discute posse. Por outro lado, no juízo petitório, a discussão será sobre o domínio, sendo secundário à questão da posse (art. 557, CPC e 1.210, §2º, CC). (1) O art. 557 do CPC deve ser entendido no sentido de que, enquanto estiver tramitando a ação possessória, nem o autor nem o réu, poderão ajuizar paralelamente a ação peditório (procedimento comum) para obter a declaração do seu direito à posse 5. Ação de força nova e ação de força velha a) Art. 558. Regem o procedimento de manutenção e de reintegração de posse as normas da Seção II deste Capítulo (ações possessórias) quando a ação for proposta dentro de ano e dia da turbação ou do esbulho afirmado na petição inicial. (1) Parágrafo único. Passado o prazo referido no caput, será comum o procedimento, não perdendo, contudo, so caráter possessório. b) O art. 558, CPC, estabelece um procedimento especial cuja principal diferença e vantagem é a previsão de uma medida liminar. Porém, essa medida só será concedida quando a ação for proposta dentro do prazo de ano e dia da ocorrência da turbação ou do esbulho. Caso contrário, o procedimento será ordinário (petitório), porém não perdendo o caráter possessório da ação. c) Portanto, esse procedimento especial possui 2 fases: ! de !3 8 Nas ações posessórias não é necessário que se formule uma reconvenção, s ações possessórias tem natureza dúplice, o que significa dispensar a reconvenção Portanto, não se admite reconvenção em ação possessória possessório petitório Art. 558. Regem o procedimento de manutenção e de reintegração de posse as normas da Seção II deste Capítulo (ações possessórias) quando a ação for proposta dentro de ano e dia da turbação ou do esbulho afirmado na petição inicial. (1) Parágrafo único. Passado o prazo referido no caput, será comum o procedimento, não perdendo, contudo, so caráter possessório. os pedidos devem versar apenas sobre a posse procedimento comum (dano moral, indenização, despejo, o domínio...) Art. 557, CPC. Na pendência de ação possessória é vedado, tanto ao autor quanto ao réu, propor ação de reconhecimento do domínio, exceto se a pretensão for deduzida em face de terceira pessoa. Art. 1.210. § 2o, CC Não obsta à manutenção ou reintegração na posse a alegação de propriedade, ou de outro direito sobre a coisa. (1) 1º fase: Utilizada para concessão de liminar, caso a ação seja considerada de força “nova”, ocasião em que a liminar poderá ser deferida sem ouvir as partes ou após a realização de uma audiência prévia de justificação. (2) 2º fase: Transcorrido o prazo de ano e dia, o procedimento será ordinário (juízo petitório) e a ação será considerada “de força velha”, seguindo-se então o prazo comum de contestação, instrução e julgamento… etc. 6. Prestação de caução a) Caução (uma das espécies de garantia) (1) Real (bens móveis ou imóveis) (2) Fidejussória (garantia pessoal — ex. fiança, aval) b) Art. 559, CPC. Se o réu provar, em qualquer tempo, que o autor provisoriamente mantido ou reintegrado na posse carece de idoneidade financeira para, no caso de sucumbência, responder por perdas e danos, o juiz designar-lhe-á o prazo de 5 (cinco) dias para requerer caução, real ou fidejussória, sob pena de ser depositada a coisa litigiosa, ressalvada a impossibilidade da parte economicamente hipossuficiente. c) Muitas vezes a concessão de uma liminar (para sair do local, p.e.) paralisa obras ou poderá causar prejuízos irreversíveis e ainda ocorrendo que, ao final a liminar não seja confirmada cuja sentença seja favorável ao réu. (1) Nestes casos, o requerido terá direito a uma indenização pelos prejuízos sofridos, assim, como garantia o réu poderá, após a concessão da liminar exigir que o autor preste caução, devendo provar a falta de idoneidade financeira do autor para arcar com as perdas e danos. 7. Requisitos para propositura das ações de manutenção e reintegração de posse (art. 561, CPC) a) Art. 561. Incumbe ao autor provar: I - a sua posse; - Sua falta causa a improcedência da ação, sem resolução de mérito. - O autor deverá provar que tem a posse embora turbada ou que tinha e perdeu a posse em razão de esbulho. Isto é necessário porque quem nunca teve a posse não pode se utilizar dos interditos possessórios (ações possessórias). - Desta forma, a pessoa que adquire o imóvel através de um título, mas não a posse, porque alguém a retém, não poderá se valer deste topo de ação. Neste caso, a ação apropriada será a imissão na posse. - Doutrina e Jurisprudência tem admitido a prova da transmissão da posse por documentos, a escritura pública (posse civil ou jurídica). Ex. Constituto Possessório (cláusula constituti). II - a turbação ou o esbulho praticado pelo réu; - O autor deverá descrever e provar ao juiz quais fatos estão causando a turbação (molestando) ou esbulho (impedindo o exercício da posse). ! de !4 8 Se o réu prova que o autor arece de idoneidade financeira para, no caso de sucumbência, responder por perdas e danos requerer caução, real ou fidejussória autor provar: I - a sua posse; II - a turbação ou o esbulho praticado pelo réu; Muitas vezes a concessão de uma liminar paralisa obras ou poderá causar prejuízos irreversíveis e ao final a liminar não seja confirmada cuja sentença seja favorável ao réu. o requerido terá direito a uma indenização pelos prejuízos sofridos, assim, como garantia o réu poderá, após a concessão da liminar exigir que o autor preste caução O autor deverá provar que tem a posse embora turbada ou que tinha e perdeu a posse em razão de esbulh O autor deverá descrever e provar ao juiz quais fatos estão causando a turbação (molestando) ou esbulho (impedindo o exercício da posse). III - a data da turbação ou do esbulho; - Também será exigido a prova da data da turbação/esbulho, pois dela dependerá o procedimento a ser adotado. Para efeitos de concessão da liminar, usucapião, prescrição da ação (10 anos), por exemplo. IV - a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção, ou a perda da posse, na ação de reintegração. - Na ação de manutenção de posse, é necessário que o autor prove que, apesar de ter sido molestado, ainda mantém a posse. Se não tem mais a posse, por já ter sido esbulhado, terá que propor ação de reintegração de posse. 8. Procedimento (Reintegração e Manutenção) a) Petição inicial (1) A petição inicial nas ações possessórias deverá atender, além dos requisitos do art. 319, CPC (procedimento comum), também os requisitos do art. 561, CPC, que atribui caráter especial a este tipo de prestação jurisdicional. (2) Neste caso, o objeto da ação deve ser certo e localizado o imóvel e as partes devem, em regra, ser identificadas com precisão. Entretanto, neste tipo de ação, esta regra é relativa, pois pode ocorrer que o réu seja ignorado ou em local inacessível. (a) Nestes casos, tem-se admitido a propositura da ação contra os ocupantes do imóvel e a citação por edital de todos eles. b) Liminar (1) Aplicada nos casos de posse nova. (2) A liminar sem ouvir o réu (inaudita altera partes), será deferida se a PI estiver devidamente instruída com prova idônea dos fatos mencionados (art. 927 e 928, CPC). (a) A não comprovação dos requisitos não implicará na extinção do processo, mas somente na denegação do mandado liminar. (b) Não estando devidamente instruído, o juiz poderá determinar que o autos justifique previamente o que foi alegado, citando o réu para comparecer na audiênciade justificação. i) Esta audiência é obrigatória se a ação for proposta contra pessoa jurídica de direito público. (3) Já que não põe fim ao processo, a decisão que nega ou concede a liminares interlocutória, cabendo, portanto agravo de instrumento. (4) A liminar será cumprida imediatamente mediante expedição de mandado entregue ao oficial de justiça e direcionada a qualquer pessoa que se encontre no local. c) Contestação e Procedimento ordinário ! de !5 8 III - a data da turbação ou do esbulho; IV - a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção, ou a perda da posse, na ação de reintegração. a) Petição inicial Liminar Contestação e Procedimento ordinário - Também será exigido a prova da data da turbação/esbulho, pois dela dependerá o procedimento a ser adotado. Na ação de manutenção de posse, é necessário que o autor prove que, apesar de ter sido molestado, ainda mantém a posse. Se não tem mais a posse, por já ter sido esbulhado, terá que propor ação de reintegração de posse. 319 561 nos casos de posse nova. inaudita altera partes será deferida se a PI estiver devidamente instruída com prova idônea dos fatos mencionado A não comprovação dos requisitos implicará na denegação do mandado liminar. Não estando devidamente instruído, o juiz poderá determinar que o autos justifique previamente o que foi alegado, citando o réu para comparecer na audiência de justificação. ) Já que não põe fim ao processo, a decisão que nega ou concede a liminares interlocutória, (1) Após a fase da concessão ou não da liminar, deverá o autor promover, nos 5 dias seguintes, a citação do réu para que ofereça contestação em até 15 dias (art. 564, CPC). (2) O autor não só deverá requerer, mas também fornecer todos os meios necessários para a efetivação da citação sob pena de cancelamento da liminar (endereço correto, pagar diligência do oficial de justiça…). (3) O prazo para defesa (contestação) começará a correr a partir da juntada do mandado de citação devidamente cumprido. Caso haja audiência de justificação, o prazo começa a correr a partir da intimação do despacho que concedeu ou não a liminar. d) Execução da sentença (1) Após a sentença, o juiz emite uma ordem para que o oficial de justiça expulse o réu ou reintegre o autor, uma vez que a ação possessória tem força executiva. (a) Observação: Isto significa que não há liquidação da sentença e que também não cabe embargos de execução. 9. Interdito Proibitório a) Também é uma ação possessória, sendo uma fase pré-turbação/esbulho, está na fase de ameaça. b) Ao contrário do que ocorre com as demais ações possessórias (reintegração/ manutenção), neste caso, a agressão à posse ainda não ocorreu, restringindo-se apenas à ameaça de turbação ou esbulho. c) Neste caso, ao requerer a proteção possessória, o autor precisa provar: (1) Que a ameaça é real e injusta, ou seja, que não esteja ocorrendo o exercício regular de um direito; (2) Fundado receio de que a agressão é iminente; (3) Que o autor é possuidor atual; d) O interdito proibitório, quanto à prestação jurisdicional pretendida, se assemelha a uma ação cominatória, pois o juiz, para proteger a posse, poderá determinar uma obrigação de não fazer, isto é, de não cumprir um mal prometido, aplicando uma pena pecuniária (multa) para o caso de descumprimento da ordem. 10. Afinidade de algumas ações com as possessórias (ações afins aos interditos possessórios) a) Ação de imissão na posse (1) Acontece no caso de que o proprietário não tem a posse -> não caberá ações possessórias, mas caberá a imissão na posse. (2) O atual CPC não tratou da imissão na posse, mas nem por isso ela deixou de existir, sob o fundamento de que “a cada pretensão deve existir uma ação que a garanta”. ! de !6 8 Execução da sentença a) Ação de imissão na posse Após a fase da concessão ou não da liminar, deverá o autor promover, nos 5 dias seguintes, a citação do réu para que ofereça contestação em até 15 dia fornecer todos os meios necessários para a efetivação da citação sob pena de cancelamento da limina O prazo para defes omeçará a correr a partir da juntada do mandado de citação devidamente cumprid Após a sentença, o juiz emite uma ordem para que o oficial de justiça expulse o réu ou reintegre o autor, não há liquidação da sentença e que também não cabe embargos de execução. Também é uma ação possessória, está na fase de ameaça. ase pré-turbação/esbulho neste caso, a agressão à posse ainda não ocorreu, restringindo-se apenas à ameaça de turbação ou esbulho. ao requerer a proteção possessória, o autor precisa provar: (1) Que a ameaça é real e injusta, ou seja, que não esteja ocorrendo o exercício regular de um direito; (2) Fundado receio de que a agressão é iminente; (3) Que o autor é possuidor atual; o proprietário não tem a posse Acontece no caso de que o pr (3) Segundo a doutrina, foi suprimido apenas o procedimento especial, mas não o direito subjetivo. Sendo assim, obedecerá o procedimento comum. Como nunca teve posse, não poderá se socorrer das ações possessórias. (4) O caso mais comum de sua aplicação ocorre quando o autor se torna proprietário, porém não possuidor (compra imóvel mas não se muda pra ele), por ter recebido do alienante, através de um título, apenas o domínio. (5) Diferença entre Imissão na Posse e Ação Reivindicatória: Trata-se de ações distintas, aplicadas em diferentes situações: (a) A ação reivindicatória trata do domínio e a posse que foi perdida por ato injusto de outra pessoa. Tem por objetivo reaver a posse. (b) A imissão na posse o proprietário quer a posse, que nunca teve. Ele tem o domínio e quer a posse, a qual nunca teve. Tem por objetivo consolidar a propriedade. b) Embargos de terceiros (1) Os embargos de terceiros tem por finalidade a defesa do direito da posse ou da propriedade de terceiro, que não figurou como parte no processo, molestado por um ato de apreensão judicial, podendo ocorrer, por exemplo, nos casos de: penhora, busca e apreensão, arresto, inventário, arrolamento de bens, alienação judicial, etc. (2) Tem por objetivo livrar o bem da constrição judicial, mantendo ou reintegrando na posse o embargante, que é terceira pessoa que não participou da relação processual, de onde originou o ato constritivo. (3) Pressupostos: (a) Prova da constrição judicial, decorrente de uma ordem judicial de um processo em andamento; i) Não precisa que a ordem se efetive (ja tenha sido executada), basta que ele dê a ordem. (b) Legitimidade ativa: comprovando que o terceiro é proprietário ou possuidor (art. 674, §2º, CPC). (c) Tempestividade, ou seja, desde o momento em que ocorrer a ameaça de constrição, o terceiro poderá oferecer embargos. Entretanto, o prazo final no processo de conhecimento será o trânsito em julgado. Já no processo de execução, ou cumprimento se sentença, o prazo final será de até 5 dias após a arrematação, mas sempre antes da assinatura da carta de arrematação (art. 675, CPC). (4) Observações: (a) Competência: Trata-se de um processo autônomo, distribuído por dependência, perante o processo que gerou a constrição. Seu principal efeito é suspender o processo principal. ! de !7 8 b) Embargos de terceirosnull obedecerá o procedimento comum. o autor se torna proprietário, porém não possuidor (compra imóvel mas não se muda pra ele), A ação reivindicatória trata do domínio e a posse que foi perdida por ato injusto de outra pessoa. Tem por objetivo reaver a posse. (b) A imissão na posse o proprietário quer a posse, que nunca teve. Ele tem o domínio e quer a posse, a qual nunca teve. Tempor objetivo consolidar a propriedade. Tem por objetivo reaver a posse. . Tem por objetivo consolidar a propriedade. Tem por objetivo reaver a posse. Tem por objetivo reaver a posse. Tem por objetivo reaver a posse. Tem por objetivo consolidar a propriedade. Tem por objetivo consolidar a propriedade. Tem por objetivo consolidar a propriedade. Tem por objetivo consolidar a propriedade. Tem por objetivo consolidar a propriedade. Tem por objetivo reaver a posse. trata do domínio ação reivindicatória ação reivindicatória ação reivindicatória ação reivindicatória imissão na posse imissão na posse imissão na posse domínio domínio domínio quer a posse posse (b) A imissão na posse o proprietário quer a posse, que nunca teve. Ele tem o posse quer a posse finalidade a defesa do direito da posse ou danullpropriedade de terceiro, molestado por um ato de apreensão judicial, Tem por objetivo livrar o bem da constrição judicial, Pressupostos Prova da constrição judicial, Legitimidade ativa: comprovando que o terceiro é proprietário ou possuidor Tempestividade desde o momento em que ocorrer a ameaça de constrição, o terceiro poderá oferecer embargo o prazo final no processo de conhecimento será o trânsito em julgado. no processo de execução, ou cumprimento se sentença, o prazo final será de até 5 dias após a arrematação, conhecimento execução Competência distribuído por dependência Seu principal efeito é suspender o processo principal. (b) Poderá haver audiência de justificação, sem ouvir o réu (diferença das ações possessórias). (c) Após a suspensão do processo principal, os embargos poderão se contestados em até 15 dias, cuja citação será endereçada ao autor da ação principal de onde decorreu o ato constritivo. (d) A sentença é mista, declaratória-desconstitutiva. c) Ação de nunciação de obra nova (1) Esta ação tem por objetivo impedir a continuação de obra nova que prejudique o prédio vizinho ou que esteja em desacordo com os regulamentos administrativos. (2) Encontra fundamento na preservação do direito de vizinhança ou nas relações do direito de construir. (a) Direito de vizinhança (art. 1.229, CC); Direito de construir (art. 1.300 a 1302, CC) (3) Legitimidade ativa: tanto proprietário quanto possuidor. (4) Tem por finalidade: (a) Impedir que a construção despeje água diretamente no prédio vizinho; (b) Proibir abertura de janelas, terraço ou varanda, a menos de 1.5m do terreno vizinho; (c) Evitar que a construção viole lei ou qualquer ato normativo do poder público que regule o direito de construir. (5) Deve ser obra nova, que ainda não está em fase de conclusão, ainda não esteja iniciada a fase de acabamento. ! de !8 8 c) Ação de nunciação de obra nova Poderá haver audiência de justificação, sem ouvir o réu embargos poderão se contestados em até 15 dias, endereçada ao autor da ação principal de onde decorreu o ato constritivo. A sentença é mista, declaratória-desconstitutiva. tem por objetivo impedir a continuação de obra nova que prejudique o prédio vizinho ou que esteja em desacordo com os regulamentos administrativos. finalidade (a) Impedir que a construção despeje água diretamente no prédio vizinho; (b) Proibir abertura de janelas, terraço ou varanda, a menos de 1.5m do terreno vizinho; (c) Evitar que a construção viole lei ou qualquer ato normativo do poder público que regule o direito de construir. Deve ser obra nova, que ainda não está em fase de conclusão, My Bookmarks
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