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Aula 8 TCE PRATICA

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Unidade 3: Fisioterapia 
aplicada às disfunções 
neurológicas 
PRÁTICA 
 Traumatismo Cranioencefálico 
Prof Msc Carlos M C Viana 
 
Objetivos 
Ao final da aula o aluno deverá ser capaz de: 
• Identificar os componentes do exame fisioterapêutico em 
pacientes com lesão cerebral traumática 
• Descrever as intervenções de tratamento disponíveis para 
que o fisioterapeuta trabalhe com o paciente com lesão 
cerebral traumática nos diversos estágios da reabilitação 
 
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Estrutura de Conteúdo 
• Escala de Glasgow 
• Medida de independência funcional (FIM) 
• Reabilitação física na fase aguda 
• Reabilitação física na fase pós-aguda 
 
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Definição 
• “Alteração na função encefálica manifestada como 
confusão, alteração do nível de consciência, convulsão, 
coma e/ou déficit neurológico focal motor ou sensitivo, 
resultantes de uma força contundente ou penetrante na 
cabeça” 
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Lesão primária 
• Lesão Focal 
• Lesão Axonal Difusa 
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Lesão focal -epidural 
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Lesão focal - subdural 
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Lesão axonal difusa 
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Lesão secundária 
• Hipóxia - obstrução de vias aéreas, traumatismo 
pulmonar, choque e hipovolemia podem contribuir para a 
diminuição de oferta de oxigênio ao tecido cerebral. 
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Lesão secundária 
• Distúrbios metabólicos e hidroeletrolíticos - 
 Distúrbios da microcirculação que comprometem a 
troca gasosa entre as hemácias e o tecido podem ocorrer por 
perda da autorregulação vascular ou processos inflamatórios 
 A diminuição do aporte de energia força a célula a 
utilizar vias anaeróbias, que, por sua vez, aumentam a 
concentração de radicais livres e glutamato, amplificando a 
destruição celular intracraniana 
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Lesão secundária 
• hipertensão intracraniana - a presença de elementos como 
hematomas, contusões, edema, acúmulo de LCR ou 
aumento do volume intravascular, que superam a 
capacidade de acomodação intracraniana, elevam a PIC 
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Perspectiva pós-TCE 
• Extensão da lesão aos exames de imagem (TC), focais ou 
difusas, 
• Escore na Escala de Coma de Glasgow (ECG) à admissão 
• Duração da amnésia pós-traumática, 
• Resposta inicial ao tratamento, 
• Lesões associadas, 
• Idade, 
• Doenças associadas. 
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Escala de Coma de Glasgow 
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• o TCE grave (ECG de 3-8) geralmente cursa com 
mortalidade na fase inicial de mais de 50% e, dentre os 
sobreviventes, 30% tem uma recuperação regular ou boa 
após 6 meses. 
• O TCE moderado (9-13) tem mortalidade menor que 10% 
e muitos pacientes evoluem apenas com sequelas leves. 
• TCE leve (ECG de 14-15) raramente resulta em morte e o 
paciente geralmente é capaz de retomar a vida normal. 
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Escala de Coma de Glasgow 
Fluxograma MIF 
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Medida de independência 
funcional (FIM) 
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Reabilitação física na 
fase aguda 
- Na fase aguda da reabilitação, o paciente já está clinicamente 
estável e recuperando a consciência e costumam recuperar um 
pouco da mobilidade física, capacidade de desempenhar 
atividades rotineiras de vida diária (AVD), relembram melhor 
os efeitos diários, melhoram as habilidades de comunicação e 
aumentam a consciência sobre sua condição e o ambiente à sua 
volta. Essa fase geralmente dura de várias semanas a meses, 
até que o paciente esteja seguro clinicamente para viver num 
contexto menos intensivo 
- Monitorização 
- Assistências Cardiorespiratória 
- Síndrome de imobilidade 
 
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Reabilitação física na 
fase sub-aguda 
- A reabilitação subaguda fornece um programa menos 
intensivo e dispendioso e é utilizada em pacientes que 
estão num estado vegetativo prolongado ou que se 
recuperam vagarosamente. 
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Reabilitação física na 
fase pós-aguda 
• Tratamento crônico que fornece reabilitação física e 
cognitiva extensa, gerenciamento do comportamento, 
treinamento em habilidades de vida diária e atividades 
pré-vocacionais. 
• Monitorização 
• Reabilitação Respiratória 
• Mudanças de Posicionamento 
• Avaliação das Disautonomias 
• Cinesioterapia 
 
 
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Atividades em decúbito 
lateral: mobilização de 
escápula e quadril 
 
 
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Atividades em decúbito 
lateral: diagonais de 
cintura escapular e 
cintura pélvica 
 
 
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Atividades em decúbito 
lateral: diagonais de 
membro superior (FNP) 
 
 
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Atividades em decúbito 
lateral: diagonais de 
membro inferior (FNP) 
 
 
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Atividades em decúbito 
dorsal: 
• diagonais de membro superior (FNP) 
• diagonais de membro inferior (FNP) 
 
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Caso Clínico: 
• Pte L.I.L.A., 34 anos, vitima de acidente motociclístico, 
com trauma frontoparietal D, com perda de consciência, 
convulsão e perda de memória retrograda. Na entrada da 
Emergência ECG 9, dispnéia e taquicardia. Ao RX tórax, 
identificado DP a Esquerda. Descreva: 
• Possíveis complicações Cardiopulmonares 
• Possíveis alterações Corticais 
• Plano de tratamento de Curto, Médio e Longo Prazo. 
 
 
AULA 8: T.C.E. 
Obrigado!!! 
AULA 8: T.C.E.

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