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Estudo de caso BAE Automated System Gerenciamento de Prazos

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE PROJETOS
Fichamento de Estudo de Caso
DANILO DE LIMA
Trabalho da Disciplina Gerenciamento de Prazos,
 Tutor: Prof. Sueli Moreira Marquet Silva
OURINHOS
2018
CASO: “BAE Automated System (A)”
										Projeto BAE Automated System (A)
Sistema de Manejo de Bagagem do Aeroporto Internacional de Denver
REFERÊNCIA: APPLEGATE. Lynda M., MONTEALEGRE. RAMIRO, NELSON. H. James, KNOOP. Carin Iasabel,. BAE : Sistema de Manejo de Bagagem do Aeroporto Internacional de Denver. EUA, Harvard Business School, 1996.
Na década de 80, a cidade de Denver teve uma ascensão em sua economia, devido a sua atraente localização, expansão do seu crescimento em produção (petróleo, turismo, imobiliário), expansão populacional e o crescimento de trafego. Assim seu aeroporto não acompanhou tal progresso, estando ultrapassado em tecnologia, layout e por não suportar a demanda das linhas aéreas. Existiam apenas duas paralelas norte-sul e duas paralelas Leste-Oeste, com espaço mínimo entre elas, onde não era permitido pousos simultâneos.
Após a ascensão foi notório que o aeroporto precisaria de uma expansão ou substituição, foi realizado estudos geográficos que orientaram realizar a expansão do aeroporto de Stapleton. Mediante a este cenário, houve no momento a luta pela Prefeitura de Denver, onde paralisaram as iniciativas de expansão aeroportuária, mas foi promessa publica pelo eleito Peña. Em 1985 foi escolhido o novo local para o aeroporto e contrataram uma empresa para realizar a consultoria do processo legal, planejamento e ambiental. O projeto prometia grande desenvolvimento tecnológico, atração para negócios, incentivar capital federal, novos empregos, etc.
Em 1987 foi apresentado o projeto após o processo licitatório, que foi dividido em quatro partes inicias: seleção do espaço, plano Master, avaliação ambiental e finalmente o projeto com seus recursos, estando nele todos os seus benefícios, e além de ser considero o projeto de aeroporto mais eficiente.
Sobre o Plano Master, era além de ter o aeroporto mais eficiente, também com o passar do tempo e crescimento ascendente não prejudique a evolução, que ambas cresçam juntas. Com 136 quilômetros quadrados de área, onde 1.750 aviões poderiam aterrissar diariamente, o prazo de termino do projeto seria para meados de 1993. O prazo de inauguração foi considerado mediante a seis meses extras para qualquer ocorrido causasse atraso, assim contando com essa margem deixaria mais justo e estável. Outra atitude compensadora que realizaram foi financiar o máximo de reserva e dinheiro com os juros menores de mercado, assim reduzindo no valor total da obra.
As obras se iniciaram em 1989, com opressão de interessados, e devido a troca de prefeito da cidade Denver, assim tomando posse Wellington Webb. Começaram imediatamente, pois o prazo era de quatro anos. Wellington Webb teve grande participação durante seu mandato, tanto na parte financeira como na estrutural, relatando design, escopo, capacidade, entre outros. A nova administração presou em utilizar mão-de-obra da própria cidade, valorizando as empresas locais que estariam apoiando o projeto desde o inicio. Houve cerca de 200 às 300 empresas na fase de construção.
A equipe de gestão de projeto teve todo o processo monitorado por um engenheiro residente, onde o mesmo anotava todos os acontecimentos, dentro deles se houvesse atraso teriam que recuperar. 
Na gestão de projetos era necessário ter o controle de toda a estrutura, sendo relacionados em seus gastos, eficiência, cronogramas. O DIA foi financiado por muitas fontes mas por se determinar uma obra publica, também deve-se o controle na parte administrativa, politica e social.
A estrutura do DIA foi subdividida para melhor monitoramento: Infraestrutura, vias e estacionamentos, instalações, pavimentação, entre outros. Cada gerente estaria responsável por sua área e sobre todo desempenho da mesma. 
Sobre a eficiência é ligada ao tempo, ou seja, o desenvolvimento de um processo rápido para despacho da bagagem no embarque ou na chegada. Mediante a esta necessidade contrataram a empresa BAE Automatic Systems, com um prazo de dois anos e meio. Responsável pela implantação e desenvolvimento de manejo de bagagens, muito requisitada pelos EUA, Europa e Austrália. A BAE apresentou um projeto onde seria o sistema automatizado de bagagens mais complexo já construído, com flexibilidade, confiabilidade e eficiência. O sistema seria responsável de levar a bagagem e a direciona-la do terminal até o portão.
Mas encontraram especificações no projeto onde em longo prazo provocaria erro de planejamento, houve negligencia em alguns requisitos importantes e incertezas técnicas. Onde provocou um atraso na obra e a empresa teve imposição de multa no valor de $12.000/dia. Houve erros de comunicação entre partes, onde mudanças foram realizadas sem envolvimento de partes responsáveis. A cidade era incapaz de disponibilizar energia limpa para o sistema de bagagens, os sistemas de circuitos eram extremamente sensíveis a picos de energia e flutuações. O prefeito Webb adiou quatro vezes a inauguração, devido o sistema de bagagem não estar atendendo os requisitos. 
Em suma, cada gestor de projetos deve analisar corretamente os dados do projeto, suas regulamentações, suas especificações onde isso não lhe traga nenhum imprevisto de atraso, de acordo com contratos, muitos são responsáveis de arcar com as despesas e multas moratórias. O que ocorreu neste projeto foram alterações frequentes e uso de uma tecnologia que deveria ser analisada primordialmente, constatando seus pós e contras e custo beneficio. 
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