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Metafísica Kant

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Vista como aquela atividade.Há sempre uma tensão entre sociologia e o direito,entre o direito vigente e como deveria ser, essa tensão como ele é ou deveria ser será resolvida a medida em que a gente entende que o imperativo categórico de Kant não é meramente formal;
Herrero vai trabalhar essa unidade da filosofia prática de Kant ; ele diz que embora trate uma parte a moral e outras política ,não pode deixar de reconhecer que existe uma unidade e que toda a filosofia prática de Kant consiste nesse esforço de unidade,então o Kant é um filosofo sistemático da unificação e que ele separa só com esforço como objetivo de compreensão com finalidade didática,uma crítica que possa discernir,separar no sentido de investigar e analisar cada um é o que é,para entender as relações. O Herrero vai trabalhar justamente essas relações,entre direito moral e político; e aí ,nessa tensão entre o que o direito é e que o direito deveria ser é que aparece a sua relação com a moral e com a política.Pois a política enquanto atividade executora do direito,ela vai realizar e vai aproximar o direito vigente que é daquilo que ele deveria ser,que está relacionado com a questão moral. A idéia de política para ele é,a política é práxis,é uma atividade executora,ela é ativa e ele vai trabalhar um conceito que está em Kant de uma sociabilidade,que é uma sociabilidade insociável. Os seres humanos,são seres sociáveis,como Aristóteles,aquela noção de animais políticos,mas essa natureza,essa sociabilidade é insociável pq ela não se entende,a gente não consegue atingir uma comunidade, e aí é lá no juízo, é o juízo que pode dispertar a gente para esse senso comum,porque então essa natureza; 
Quando ele diz que nós somos sociáveis no modo insociável, significa oq? Que nós não assumimos espontaneamente a necessidade de convivência a regra cuja validade seja feita como um todo.
Então ele diz que precisamos de uma sociedade civil,esse estado civil que é não natural mas que possa submeter aquilo que por natureza a gente não sabe,então quando a gente passa ao estado de social p/ estado civil a gente consegue a garantia de que as regras e as normas serão cumpridas.Nessa natureza sociável,fundamentada na liberdade porém não obtivemos modo espontâneo,existe algo que obriga, como um contrato,as regras,as normas do direito por isso o direito está ligado a competência de exercer coerção,por isso que o próprio imperativo categórico não pode existir sem um dever, de uma imposição,de uma obrigação,então o que acontece,nós temos que nos obrigar de forma como a razão determina para nós e não pelas nossas inclinações.
É razão pura prática. Pq ela é pura? 
 A razão pura mesmo é empírica pq ela é uma rzão que trabalha com a relação de sujeito e objeto de modo que o objeto possa tornar, e ali eu determino um conceito,ela parte do objeto empírico. 
O que dá a norma da sua conduta prática? É a experiência é o objeto da experiência que determina a sua ação? Não ,são princípios,são os imperativos categóricos,ela é pura. A razão pura é pratica,ok?
Ele chama a razão de teórica para atender o que tem nela de puro,o que está dado antes,ou seja, apriori,transcendental que só pode ser determinado diante do .. ela é empírica.
Eu não faço isso sem noção de obrigação e de dever,então,obrigar a mim mesmo,pelas inclinações,eu posso querer,eu posso ser bom, ter uma inclinação,caráter,uma índole, para ser caridoso,para ser bonzinho; qual é a vantagem disso? Nenhuma,né? A gente fazer aquilo por inclinação,mesmo que eu faça algo certo por inclinação eu tenho que fazer por dever moral,pois é a única garantia que eu tenho de fazer o que é certo,então aí o autor do outro texto.
Essa obrigação é uma obrigação moral,coação,eu faço isso pq é certo e não por inclinação, e daqui eu tiro o conceito do direito,então o Guido de Almeida vai trabalhar isso, essa noção de obrigação é moral,mas mesmo assim eu posso abrir mão,o direito pode prescrever as normas.Aparentemente,ele fala se essa minha obrigação é moral,então não tem nada que vai me coagir a agir a não ser uma norma que eu dou a mim mesmo e que eu sigo, que é determinada pela minha razão autônoma.O conceito de direito e o mesmo conceito de direito que a gente tem ele é fundado na moral,mas a medida em que se desenvolve,que o direito tbm passa por uma avaliação [ a primeira noção é avaliativa], avaliação do que é o direito. 
Qual é o principio do direito e como eu entendo que há uma obrigação e eu sei que passa obrigação é esse aspecto moral.Depois eu passo por um segundo aspecto,que o direito executa.
O problema todo dele é dizer então essa noção de obrigação,é uma obrigação meramente moral ou isso tira do direito seu aspecto? Esse é o problema,como é essa noção de obrigação quando é assegurada?No direito isso não pode ser feito.
A obrigação que está no imperativo categórico ela tem que passar de obrigação moral para,ela tem que ter uma exigência ..Toda prescrição me exige de modo externo.Então tem que haver uma coerção,um aspecto coercitivo,pq as vezes não faz o que é certo, o problema é que essa prescrição tem que existir no direito embora ele de modo avaliativo ; o direito enquanto princípio está ligado a uma obrigação.No segundo conceito enquanto uma coisa que executa e aí exige que eu tenho que seguir essa norma de modo a ser coagido por mecanismo externo,pq ele sabe que espontaneamente não vamos submeter, e isso é para aqueles que nada garante..então por isso eu tenho que passar .
J: O direito surge para agir do imperativo categórico.
A minha vontade tem que ser compatível com a do outto,tem um princípio o direito,tem um aspecto no conceito de direito ..nós vamos regular nossas relações externas de acordo com o príncípio,num outro aspecto ele diz,aqui eu está incluído não só a lei tem que ser universalida e tem que ser reconhecida, e tem que significar ..segundo eu tenho um aspecto executivo eu tenho que fazer que aquele princípio do direito que deve ser justo,aquilo que o direito deve ser possa ser efetivado,tem todo esse detalhe,as pessoas não tem que apenas saber o que é certo ou errado, a gente tem que seguir isso. Então nesse sentido ele separa direito de moral,pq aqui a minha obrigação eu dou a mim mesmo,nesse aspecto eu vou fazer de modo espontâneo aquilo que a lei prescreve,uma coação mais forte.
 J :A moral surge como forma de fazer a lei.
A obrigação é derivada do princípio moral e isso não está distituíndo o conceito de direito desse fator,ou seja dessa exigência.
O direito não pode ser nunca confundido com a moral,pq se fosse assim ninguém iria transgredir a lei.
A obrigação é caracterizada por uma ação livre,do imperativo categórico da razão,então eu estou livremente... No direito você submete de acordo com a lei.
Chega a um momento em que eu não pergunto mais,pq as leis são assim ou assado,de onde vieram mas eu sei que ao direito cabe a competência de coagir, de obrigar as pessoas a agir de acordo com a lei,pq a lei é soberana.
Mas aí tem uma coisa que para que essa imposição seja legítima,toda lei é justa?Essa obrigação da lei para que seja legítima, ta baseada na lei moral,então ele está trabalhando essa relação entre a lei jurídica e a lei moral.
A lei jurídica é legítima pois ela está fundada na moral. Pq isso é lei,será que eu tenho ...se a lei é injusta ainda sim eu tenho que obedecer a lei? Tenho.
Tudo o que é lei jurídica está legalizada..a lei jurídica é legítima,eu legítimo ela pq ela é justa,pq aquilo que regula a minha ação está fundado no princípio moral da lei universal.Ela pode ser injusta...por várias questões..aquilo não é arbitr´rio tem um princípio,essa é a diferença de ética e moral.
O que é a metafísica?O princípio que faz a gente estabelecer certos costumes ,e desses costumes eu vou transpor eles para aquilo que tem que ser cumprido de modo externo, e através de um mecanismo de coerção,pq eu sei que a gente não segue as coisas por livre e espontânea vontade.
Cristiane cosgarde quando diz sobre a revolução francesa que ela fala assim quea revolução francesa é a menina dos olhos de Kant e que antes ele defende a revolução francesa e do ponto de vista moral,ideológico que ele diz que a revolução francesa é algo..ele tem um intusiasmo com a revolução francesa,ela é algo que é devesável do ponto de vista humano,porém no âmbito do direito toda a revolução é crime e como crime deve ser punível;sob pena de arruinar o próprio sistema ,se o legislativo é soberano,se eu separo o direito da moral..eu não tenho se aquilo é justo ou não..do ponto de vista humano.. a gente precisa se manter...
A ética é o principio que fundamenta o costume,ato comportamento..
 Na Marilena Chauí é o mesmo conceito; só que tem gente que inverte isso, está falando de moral aqui como se fosse o princípio,tem ora que aparece a moral como princípio do direito.
A ética é o imperativo categórico,não é outra coisa que não seja o imperativo,a ética é a metafísica dos costumes, princípio que fundamenta. Moral é objetivo e moral subjetivo.
Na medida em que o princípio da minha ação tem que ser submetido a moral tem que ser validado universalmente,quer dizer,essa conduta que eu dou a mim mesmo como dever ela deve acaba sendo institucionalizada porque todos vão acabar fazendo e aí ela vai ser institucionalizada,vai haver uma moral dos costumes,estabelecidos na sociedade objetivado, ele está toda hora pensando no fundamento,na metafísica.
Fundamento é a origem, é o princípio, de onde tiramos isso,pq a sociedade tem esses e aqueles atos? A gente não pergunta isso é moral. O costumes são estabelecidos sem a gente perguntar, mas a gente sabe que aqueles costumes tem uma finalidade,seja de manter a sociedade de modo funcional,de modo que preserve,que possa gerar bem estar, a convivência,aqueles costumes vão ter um princípio,uma finalidade.
Kant diz: “ toda oposição ao poder legislativo supremo,toda a sedição para transformar em violência o descontentamento,toda a revolta que desembolsa, em rebelião é no corpo comum o crime mais grave punível.”pq arruína o seu próprio fundamento,é isso que eu quero.
Pág 523 
 
O Herrero está falando o seguinte temos um direito de resistência negativa que é passível e não ativo,então ele fala,não pode haver rebelião,não pode haver revolta,não pode insurgir contra a ordem vigente,contra a estrutura do próprio direito pq se a lei é soberana eu não posso por nada acima disso, a não ser que fosse soberano o imperativo categórico e esse não tivesse separado moral e direito.
Mesmo a lei sendo justa nada garante que a gente vá agir conforme a lei,existe pessoas que vão transgredir,por isso é necessário uma esfera que possa legalizar esse princípio,essa lei universal de modo não só garantir a formalidade e coagir, a coerção.O direito é uma coisa a moral é outra. Na ética não pode haver coerção, a única coerção é so indivíduo sobre si mesmo.
“ isso pode fazer com que pareça que Kant estava tentando defender a passiividade a qualquer preço quando ele fala que a revolução é punível,no entanto Kant procurou na historia um final que mostraria que a raça humana estava fazendo progresso morais,e ele encontrou encorajamento em um fenômeno próprio do seu tempo,o entusiasmo dos pecadores da revolução francesa,em seu ensaio a questão renovada estará o gênero humano em constante progresso para melhor? Kant escreve a revolução de um povo espiritual que vimos ter lugar nos nossos dias pode ter êxito ou fracassar,pode estar repleto de misérias e atrocidades de tal modo que um homem bem pensante se pudesse esperar,empreendendo uma segunda vez levála acabo com êxito jamais se resolveria o experimento com semelhantes..
Na verdade as meninas dos olhos de Kant foi a revolução francesa ,e ele justifica em termos morais ,no aspecto moral e ideológico a revolução é algo desejável e mesmo no aspecto político é preferível os horrores,toda a violência da guerra e revolução do que os horrores do despotismo.
Ela cita o Kant,em teoria política pág 521 kant e a revolução.
“Daí se segue que toda a oposição ao poder legislativo supremo, toda a sedição para transformar em violência o descontentamento dos súditos, toda a revolta que desemboca na rebelião, é num corpo comum o crime mais grave e mais punível, porque arruína o seu próprio fundamento.” Quando eu estava falando do direito que o direito é separado,autônomo da esfera moral,pq no direito cabe a competência de exercer coerção e a lei é suprema. O legislativo é supremo,qualquer crime mesmo que a lei seja injusta é um crime dos mais graves,no caso da rebelião pq arruina o próprio fundamento.
“E esta proibição é incondicional, de tal modo que mesmo quando o poder ou o seu agente, o chefe do Estado, violaram o contrato originário e se destituíram assim, segundo a compreensão do súbdito, do direito a ser legislador, porque autorizou o governo a proceder de modo violento (tirânico), apesar de tudo, não é permitido ao súbdito resistir pela violência à violência.”
Ele fala do entusiasmo de Kant quanto a revolução..a causa está na esperança no progresso moral,enfim o travessoni vai falar,aparentemente aparece que é uma inconsistência,ele será consistente a defesa de Kant da obediência absoluta a autoridade,a gente sabe em que kant a um dever de obediência absoluta a autoridade.

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