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DAÇÃO EM PAGAMENTO (SLIDES)

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DAÇÃO EM PAGAMENTO
• NOMES: Camila Salazar Silveira, Luiz Fernando da Silva Gonçalves, 
Magno Cesar Leão e Wallace Costa Santos
• DISCIPLINA: Direito Civil II, 3º Período (noturno)
CONCEITO
 A dação em pagamento, também chamada de datio in
solutum, é um acordo de vontades entre credor e
devedor, por meio do qual o primeiro concorda em
receber do segundo, para exonerá-lo da dívida,
prestação diversa da que lhe é devida.
 Extinguindo a obrigação sem que haja o cumprimento
específico do objeto originalmente pactuado.
NATUREZA JURÍDICA 
 A dação em pagamento, portanto, é a execução
(satisfação) do débito por meio de objeto não
avençado, consentindo o credor.
 Trata-se essencialmente de um contrato liberatório.
 Ora se assemelha da compra e venda, ora se
assemelha da novação objetiva.
 Conforme o objeto da dação aplicam-se as regras da
cessão de crédito.
 O credor não é obrigado e receber coisa mais valiosa
(artigo 313).
 O credor pode consentir em receber prestação diversa
da que lhe é devida (artigo 356).
REQUISITOS DA DAÇÃO EM 
PAGAMENTO
1- Existência de uma dívida a ser solvida;
2 - A coisa dada em pagamento deve ser diferente do
objeto pactuado;
3 - efetiva entrega da coisa em substituição à obrigação
original;
4- O ânimo de solver (animus solvendi).
MODALIDADES
• Rem Pro Pecúnia: substituição de dinheiro por bem
móvel ou imóvel;
• Rem Pro Re: substituição de coisa por outra;
• Rem Pro Facto: substituição de um a coisa por um
fato;
• Dinheiro por título de crédito;
• De coisa por obrigação de fazer.
DAÇÃO EM PAGAMENTO E 
COMPRA E VENDA 
• Art. 357 CC - Determinado o preço da coisa dada em
pagamento, as relações entre as partes regular-se-ão
pelas normas do contrato de compra e venda.
• A dação não se converte em compra em venda, apenas
regula-se pelas normas que a disciplinam
DAÇÃO EM PAGAMENTO DE 
TÍTULO DE CRÉDITO 
• Art. 358 CC - Se for título de crédito a coisa dada em
pagamento, a transferência importará em cessão.
• O solvens é responsável pela existência do crédito
transmitido (CC, art. 295).
COM RELAÇÃO A EQUIVALÊNCIA 
DE VALOR NA SUBSTITUIÇÃO
• Não necessidade de equivalência de valor na
substituição da obrigação pro outro objeto.
• Basta apenas que as parte manifestem sua intenção de
extinguir a dívida com a entrega.
EVICÇÃO DA COISA RECEBIDA EM 
PAGAMENTO 
• Art. 359 CC - Se o credor for evicto da coisa recebida em
pagamento, restabelecer-se-á a obrigação primitiva,
ficando sem efeito a quitação dada, ressalvados os direitos
de terceiros.
• Responde o alienante pela evicção da coisa.
VÍCIOS REDIBITÓRIOS 
• Instituto no qual se aplica quando existe um defeito oculto em
uma coisa recebida.
• Responde o alienante pela evicção da coisa.
• Art.443 - Se o Alienante conhecia o vício ou o defeito da coisa,
restituirá o que recebeu com perdas e danos; se não conhecia, tão-
somente restituirá o valor recebido, mais as despesas do contrato.
• Art.444 - A responsabilidade do alienante subsiste ainda que a coisa
pareça em poder do alienatário, se parecer por vício oculto, já existente
ao tempo da tradição"
CASO CONCRETO
José deve a Maria 50 sacas de café em decorrência de um
contrato de parceria rural que celebraram entre si. Ocorre que José
utilizou toda a colheita do produto para satisfazer outros
compromissos que possuía. Cobrado por Maria, José lhe oferece
pela dívida de café um veículo, aparentemente em excelente
estado de conservação e, segundo José, de sua propriedade.
Acordam entre si que o preço do veículo equivale ao valor das
sacas de café, nada mais ficando um devendo ao outro, razão pela
qual Maria lhe confere a quitação da dívida. Na semana seguinte,
entrementes, Maria retorna a pé, à casa de José, para lhe dizer
que o carro possuía um defeito grave, que ocasionou o batimento
do motor, fato que não pudera observar na ocasião em que
recebera o tal carro. José lhe responde secamente que nada mais
tem a ver com isso, pois a obrigação que ele tivera com ela está
extinta e recebida.
CASO CONCRETO - RESPOSTAS
a) Que espécie de negócio realizaram entre si José e 
Maria?
R: O negócio realizado entre eles foi dação em pagamento.
CASO CONCRETO - RESPOSTAS
b) É licito e possível juridicamente tal negócio?
R: Sim, porque Maria (Credora) se quiser pode receber
prestação diversa da que lhe é devida, art. 356 C.C.
CASO CONCRETO - RESPOSTAS
c) Como se denomina juridicamente o problema
observado no carro, posteriormente à sua tradição?
R: O problema no caso em questão se denomina
juridicamente como um vício oculto, no qual se aplica o
instituto do vício redibitório.
CASO CONCRETO - RESPOSTAS
d) Nesse caso, como fica a obrigação originaria entre José e Maria? 
Fundamente.
R: No caso concreto em questão foi resolvida a obrigação por meio
dação em pagamento, na qual Maria concordou em receber de José
um carro para satisfez a obrigação, nesse casa a relação obrigacional
entre eles se assemelha a um contrato de compra e venda, sendo
aplicável o instituto do vício redibitório, pois o caro possuía um vício
oculto, que trata-se de um defeito que na hora da entrega não esteva
acessível ou que só aparece depois de algum tempo.
Dessa forma Maria poderá entrar com uma Ação redibitória com o
objetivo de rescindir o contrato e obtenção do preço pago, além de
perdas e danos, se o alienante agiu de má-fé, caso o alienante tenha
agido de boa-fé não se aplica perdas e danos, conforme art. 443 C.C.

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