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ARTIGO IGREJA DE PEDRA

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FACULDADES SANTO AGOSTINHO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO
FREDERICO ARAGÃO
JAELLAN GABRIEL SILVA RODRIGUES
A INACABA IGREJA DE PEDRA
Montes Claros - MG
2015
FREDERICO ARAGÃO
JAELLAN GABRIEL SILVA RODRIGUES
A INACABA IGREJA DE PEDRA
Artigo científico apresentado ao curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo como requisito parcial de aprovação na disciplina Estética e História da Arte II.
Professora: Raiana Maciel do Carmo Librelon
Montes Claros - MG
2015
RESUMO
A pesquisa busca entender a forma e motivo da povoação do norte mineiro, fazer compreender o que levou os bandeirantes e/ou grandes fazendeiros se instalar na região, que através da busca pelo ouro e pedras preciosas fincaram suas raízes nas terras norte - mineiras. Contudo, a pesquisa também aborda o trabalho dos jesuítas e escravos nas construções de igreja, a fim dos jesuítas educarem religiosamente o povoamento local, como por exemplo, a Igreja de Senhor bom Jesus de Matozinhos, que mesmo inacabada tem seu importante valor histórico. A compreensão dos motivos que levaram à não conclusão da igreja também é uma pauta importante da pesquisa, pois esses motivos levaram a entender os acontecimentos da região na época, como as cheias dos rios e também febres palúdicas que devastava a população regional do período. Embora a igreja já se encontre em ruínas, ruínas “naturais”, atualmente a situação da igreja não se encontra em descuido e abandono, no entanto com a necessidade dela dever ser preservadas, o artigo abordou se havia proteção através do tombamento para a igreja, com isso, identificou o tombamento através da IEPHA no ano de 1985. No entanto, mesmo através do tombamento, a real situação da igreja se encontra de forma totalmente antagônica a um patrimônio bem cuidado e preservado para as gerações futuras. 
Palavras-chave: Norte de Minas. Bandeirantes. Jesuítas. Barra do Guaicuí. Igreja. Senhor bom Jesus do Matozinhos. 
ABSTRACT
The research seeks to understand how and why the north of the mining town, to understand what led the pioneers and / or large farmers to settle in the region, through the search for gold and precious stones dug its roots in northern lands - mining. However, the survey also covers the work of the Jesuits and slaves in the church buildings in order Jesuit religiously educate local population, such as the Church of the Lord Good Jesus de Matosinhos, even unfinished has its important historical value. Understanding the reasons that led to the non-completion of the church is also an important agenda of research, for these reasons led to understand the events in the area at the time, such as flooding of rivers and also malarial fevers that ravaged the regional population of the period. Although the church is already in ruins, ruins 'natural', currently the state of the church is not in carelessness and neglect, however with the need for it should be preserved, the article covered if there was protection by tipping to the church, thereby tipping identified by IEPHA in 1985. However, even through the tipping, the actual situation of the church is completely antagonistic form a well-kept heritage and preserved for future generations.
Key- words: North Mine. Bandeirantes. Jesuits. Bar Guaicuí. Church. Good Lord Jesus Matozinhos.
INTRODUÇÃO
Com a constante busca pelo ouro, foram se formando povoamentos por toda a região interiorana mineira, e com a intenção de educar esses povos ao catolicismo, Padres Jesuítas buscaram construir igrejas pela região através da mão de obra escrava, como a Igreja Senhor Bom Jesus do Matozinhos, conhecida como Igreja de Pedra, que devido às grandes enchentes e as febres palúdicas, a igreja ficou inacabada e hoje se encontra em ruínas, pois a população do local na época procurava locais mais altos para se residir, abandonando a construção em andamento. Igreja que, embora seja tombada, se encontra em um estado de deterioração bastante avançado. Com isso se encontra dúvidas do porque da não preservação de uma construção bastante importante para a história da região norte – mineira.
Embora a Igreja da Pedra não tenha sido acabada, não justifica o estado precário de conservação que se encontra hoje. Com isso, o objetivo é entender porque mesmo tombada a Igreja da Pedra se encontra na situação atual, é também buscar compreender toda a história do povoamento do norte mineiro e saber ao certo os motivos que justifiquem a construções dessas igrejas e o porquê da Igreja de Pedra, em especifico, não foi terminada. Contudo, identificar a técnica construtiva dessas igrejas e as pessoas que as construíram, em principal, a Igreja de Pedra. 
Através de pesquisas bibliográficas e vídeos foram encontradas ricas informações sobre a região do Norte de Minas e seu povoamento no século XVII. Buscamos também entender os processos de tombamento de obras historicamente importantes para a região através dos sites dos órgãos responsáveis, como IEPHA (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais) e IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). 
 
A BUSCA PELO OURO E O INÍCIO DE UM POVOAMENTO
Segundo Costa (1997 apud FRANÇA; SOARES, 2006, p. 9) o norte de Minas Gerais teve como povoamento inicial no seu território, a presença de nações indígenas Tapuias e Caiapós [...] que com sua cultura específica, viviam da caça, pesca, coleta e cultivo de algumas espécies vegetais. 
Posteriormente, as Bandeiras paulistas vieram para a região das Minas à procura de ouro e pedras preciosas, e por volta do ano de 1701 à notícia de que havia abundância em ouro e pedras na região se espalhou de uma forma que fez com vários exploradores, juntamente com suas famílias, se deslocassem para a região interiorana de Minas Gerais, formando povoados na região, e com isso despertou o interesse na Coroa para explorar a região. Contudo a Coroa logo mandou gente para o local, os reinóis, que depois receberam o nome de Emboabas por usarem botas e roupas que faziam lembrar um pássaro do mesmo nome. Os reinóis sempre se apossavam das melhores lavras e com isso foi gerando certa revolta nos demais exploradores e nativos, que provocaram conflitos para disputa das terras onde se extraia os minérios. As tentativas de expulsar os Emboabas da região do Rio das Velhas ficaram conhecidas mais tarde como “A Guerra dos Emboabas”, em 1707. 
Embora haja algumas evidências de que os Bandeirantes foram os primeiros a ocupar a região de influência dos rios, após os indígenas, ainda há controvérsias sobre a ocupação dessa região: 
A Bandeira de Fernão Dias, chefiada por Manoel Borba Gato, fez estabelecimento no local por volta de 1679, dando origem ao povoado de Barra das Velhas. Outros autores dão primazia de ocupação aos grandes fazendeiros baianos, do gênero da Casa da Torre, de Garcia D’Ávila, que empurrando o gado pelo Rio São Francisco, atingiram aquela região, antes da chegada das primeiras bandeiras. (VIEIRA NETO, 2014. p.10)
A consolidação desses povos veio em seguida com a criação de gado na região e juntamente com a agricultura de auto-abastecimento, atividade desenvolvida através do cultivo de feijão, arroz, cana-de-açúcar, mamona, mandioca, melancia, entre outros. O trabalho durante as cheias era destinado a derrubar matas e a criação de roças, em seguida, na estiagem, como as regiões ribeirinhas estavam com os terrenos úmidos e férteis, se usavam esses terrenos para o plantio, pois estavam no momento ideal para a plantação.	
A INACADA IGREJA DE PEDRA
Foi no ano de 1650 o provável início da construção da Igreja de Pedra, a Igreja Senhor bom Jesus de Matozinhos, o protetor dos navegantes. 
Construção provavelmente feita através dos jesuítas e do trabalho escravo, que apesar de não conter fontes históricas que comprovem essa hipótese, a tradição local sugere os jesuítas e os escravos comoos construtores da obra. Localizada no caminho dos rios da região, São Francisco e Rio das Velhas, na construção da Igreja se utilizou Pedras de Cantaria e Argamassa de Cal para erguer as paredes, que não foram terminadas. Contudo, os maiores motivos que levaram a não-conclusão da Igreja foram as várias enchentes dos rios, além das febres palúdicas, que fizeram com que a construção fosse paralisada várias vezes, com isso o período de construção se arrastou por mais de 50 anos, no entanto, foi considerada incompleta. Outro provável motivo que levou a inconclusão da igreja, segundo Catão (2007) é que sua a edificação não foi concluída devido a expulsão dos jesuítas no ano de 1759.
Imagem 1 - Igreja Bom Jesus de Matozinhos no ano de 1968.
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=HKu4Pm8n7cA
No geral, é difícil compreender a trajetória histórica das construções religiosas em ruínas da região de Guaicuí, devido não haver muitas fontes históricas, além dos desaparecimentos dessas construções ao passar dos anos.
Os principais registros que se encontram são de viajantes que relatam sobre o que viram na região, como no caso do relato de Richard Burton, que se refere a uma igreja inacabada, ou seja, a Igreja do Senhor Jesus de Matozinhos: 
O único prédio digno de nota, cujo telhado alto, espalhafatoso e inclinado chama logo à atenção do viajante, é a igreja do Senhor Bom Jesus de Matozinhos; fica em frente da confluência dos dois rios, ou um pouco ao sul e ligeiramente a oeste, e hoje, quase se encontra à beira do precipício. Construída de pedra de cantaria e cal, mostra que, tempo da colônia, o lugar conheceu melhores dias; como sempre, é uma obra semi-construída (...). A estrada do lado sul nunca chegou a ser coberta por um telhado; na sacristia, à leste, só há caibros e o campanário não passa de três barras de madeira, em forma de força, sustentando o sino. Pilastras e púlpitos de pedra estão condenados a não passar de embriões. E um arco de alvenaria destinado a marcar o lugar de altar-mor, ao norte, está coberto de ervas daninhas. (BURTON apud VIEIRA NETO, 2014 p. 12) 
Imagem 2 - Igreja Bom Jesus de Matozinhos no ano de 1968.
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=HKu4Pm8n7cA
A IGREJA DE PEDRA E SUA ARQUITETURA
Orientada ao sul, a igreja se encontra em um terreno plano as margens do Rio das Velhas na confluência com o Rio São Francisco, no município de Várzea da Palma. Próximo a igreja se encontra uma erosão, que foi causada pelas fortes águas do rio. 
A estrutura é retangular, na nave da igreja que tem o piso de pedras grandes e de textura lisa, e também onde seria a capela. O pé direito alto feito de pedras e argamassa de cal dá equilíbrio à pequena largura da nave e da capela, fazendo com que haja uma grande volumetria vertical. O fato do local onde seria a capela ter sido construído primeiro fez com que recebesse o telhado de duas águas, do tipo colonial, ao contrário da nave que nunca chegou a ser coberta. 
A fachada principal foi a mais prejudicada pela conseqüência do tempo, “As paredes alcançaram apenas metade da altura do vão de entrada”. (VIEIRA NETO, 2014 p. 13) 
 Imagem 3 – Fachada principal da igreja em sua condição atual.
Fonte: http://jeguiando.com/2012/05/10/barra-do-guaicui-mg/, 2012.
A fachada lateral direita teve parte da parede demolida com o tempo, mostrando um espaço onde provavelmente seria instala uma porta. Contudo, a fachada lateral esquerda se encontra duas janelas em níveis diferentes de altura e uma porta, já a parede da nave está praticamente inexistente.
Imagem 4 – Fachada lateral direita em sua condição atual 
Fonte: http://jeguiando.com/2012/05/10/barra-do-guaicui-mg/, 2012.
A fachada posterior se encontra em melhor estado, tendo em especial um fato interessante, onde no topo, nasceu uma gameleira que se expandiu e hoje suas raízes atravessam a fachada pelos dois lados e se fixando ao chão. Como bem descreve Viera Neto (2014, p.13):
A copa nasceu e sobressai das ruínas. Esta parede, mistura de pedras e de raízes permanece inteira sustentando a árvore. De um lado a pedra, do outro a força da vida edificando o monumento. A obra do homem e a natureza abraçam-se para sobreviverem ao desgaste do tempo
 Imagem 5 – Fachada posterior coberta das raízes da Gameleira
 
Fonte: http://jeguiando.com/2012/05/10/barra-do-guaicui-mg/, 2012.
A PRESERVAÇÃO A INACABA IGREJA DE PEDRA
“O Patrimônio Cultural pode ser entendido como um conjunto de coisas de seres humanos. [...] vinculado à memória e à construção de uma identidade e por este motivo deve ser preservada.” (RANGEL, p. 1) 
Todo e qualquer patrimônio cultural, ou seja, a nossa herança cultural deve ser preservado, ter uma preservação não só do objeto em si, como uma edificação, obra de arte ou qualquer outro, mas também no valor e significado que esse objeto representa para determinado povo. 
Os patrimônios tangíveis por serem compostos por edifícios, lugares arqueológicos, grutas, lagos e entre outros, são os mais visíveis dos elementos dos patrimônios culturais. Contudo, os bens tangíveis se destacam, sendo patrimônios edificados, que engloba um grupo de bens imóveis construídos pelo homem, como obras arquitetônicas e a própria cidade. 
Tempos atrás, quando visão de cultura se restringia a um olhar focado somente para obras únicas e excepcionais, faziam com que somente essas obras recebessem a proteção do tombamento, porém, hoje essa visão se abrangeu de forma que atenda todas as demais edificações, como cita Bessa:
Há algum tempo, falar de patrimônio edificado seria falar de monumentos históricos, de bens que, por serem únicos e excepcionais, deveriam ser preservados. Assim, entendia-se como patrimônio apenas edificações monumentais, como palácios e igrejas e aquelas ligadas à história dos grupos dominantes, como, por exemplo, as casas de personagens históricas importantes. Hoje, porém, com a mudança na maneira de se entender a cultura, o conceito de patrimônio edificado também sofre uma ampliação. (BESSA, 2004, p. 12) 
A proteção obrigatória por lei para a igreja do Senhor bom Jesus do Matozinhos, foi aprovada no pelo IEPHA (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico) no Decreto nº 24.324 de 22/03/1985. Essa proteção ao patrimônio cultural se denomina de tombamento, que:
É o conjunto de procedimentos efetivados pelo Poder Público com o objetivo de assegurar a proteção e conservação da integridade dos bens materiais, móveis e imóveis, públicos ou privados, de interesse cultural. (...) O tombamento é um atributo que se dá ao bem cultural escolhido e separado dos demais para que nele fique assegurada a perpetuação da memória. Tombar, enquanto registrar é também igual a preservar. (MIRANDA; ARAÚJO; ASKA, 2009, p.105)
Entretanto, através dessa proteção, se torna crime todo e qualquer tipo de ação que destrua, inutiliza ou deteriora a igreja. Porém mesmo com o tombamento a situação atual da igreja não se encontra em boas condições, pode se encontrar na igreja vários vestígios de mau cuidado, como pichações no interior da igreja, principalmente nas pedras do piso, atitude que é crime tendo como possível pena: detenção de três meses a um ano, e multa.
Para que haja uma proteção mais intensa e um melhor cuidado do bem, deve-se contar com a colaboração da própria comunidade onde se encontra o imóvel tombado. Entretanto, caso haja omissão de cuidados, o município e seus representantes poderão ser responsabilizados judicialmente.
CONCLUSÃO
Através da ganância pela busca por ouro e pedras preciosas foram atraindo pessoas e famílias para a região das Minas, com isso, esse grande deslocamento para a exploração logo chamou a atenção da Coroa, que em seguida logo mandou sua gente para a região norte – mineira. Conhecidos reinóis, as tropas da coroa logo se apossaram das melhores lavras, o que gerou grande revolta por parte dos demais exploradores, no entanto, constantes disputas por terras começaram a ocorrer, essas disputas ficouconhecida como “A Guerra dos Emboabas”, essa denominação devido os exploradores locais chamarem as tropas da Coroa de Emboabas, por vestirem botas e roupas que lembravam um pássaro do mesmo nome.
Com estabilidade do povo na região devido a exploração do ouro e também da criação de gado, os jesuítas chegaram à região com o objetivo de educar religiosamente todo o povoamento. Contudo, foram criadas igrejas, através do trabalho escravo, para que se ocorresse a catequese. No entanto, a Igreja de Senhor bom Jesus de Matozinhos, que se localiza no município de Barra do Guaicuí, pertencente a cidade de Várzea da Palma, não foi acabada devido a uma série de fatores que impediram o prosseguimento da edificação, como as cheias dos rios São Francisco e Rio das Velhas e também as febres palúdicas que são consequências das cheias dos rios, com isso, fez com que sua construção fosse arrastada por um período de mais de 50 anos. 
As características arquitetônicas da igreja de Pedra, como é popularmente chamada, é de tipologia colonial. A presença das altas paredes faz com que haja um contraste com os estreitos espaços interiores. A fachada principal, por ter sido umas das ultimas partes a serem construídas se encontra somente a até a metade do vão onde seria a porta de principal acesso. As fachadas laterais estão parcialmente construídas, contendo a presença de janelas em níveis diferentes e duas portas de acesso, uma em cada lado. Contudo, na fachada posterior, por ter sido a parte pioneira da construção se encontra totalmente construída e em melhores condições estruturais em relação as demais fachadas. A fachada posterior chegou a receber uma cobertura, porém, com o passar dos anos, a cobertura se desfez. Uma característica que torna a Igreja de Pedra única foi o nascimento de uma Gameleira no alto da fachada posterior, onde hoje suas raízes se entrelaçam com as parede pelos dois lados até se aprofundar ao solo, que além de ajudar na estruturação da parede, faz com que haja uma combinação entre a criação do homem com bela criação da natureza.
Apesar do tombamento da Igreja de Pedra no ano de 1985 pela IEPHA, a situação atual dela se encontra em maus cuidados, contendo pichações e vestígios de má preservação. Embora a população possa ser aliada para a preservação da igreja, esse cuidado parte dos representantes da cidade, tendo como conseqüência ter que responder judicialmente caso os cuidados não sejam efetuados. 
REFERÊNCIAS 
BRASIL, CREA MG - Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia de MG. Preservação do Patrimônio Cultural. Belo Horizonte, MG, 2004.
CARLOS HENRIQUE RANGEL. O Papel da Educação Patrimonial. Disponível em: <http://www.descubraminas.com.br/Upload/Biblioteca/0000115.pdf>. Acesso em: 24 out. 2015
GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5°ed. São Paulo. Atlas, 2010
IARA SOARES DE FRANÇA; BEATRIZ RIBEIRO SOARES. O Sertão norte – mineiro e suas transformações recentes. Disponível em: <http://w3.ufsm.br/engrup/iiengrup/pdf/t39.pdf>. Acesso em: 24 out. 2015	
LEANDRO PENA CATÃO. As Andanças dos Jesuítas pelas Minas Gerais: uma análise da presença e atuação da companhia de Jesus até sua expulsão – 1759.	Belo Horizonte, v. 6, n.11, 2007. p. 127 – 150. Disponível em: <http://periodicos.pucminas.br/index.php/horizonte/article/view/400/411>. Acesso em: 24 out. 2015.
MIRANDA, Marcos Paulo de Souza; ARAÚJO, Guilherme Maciel; ASKAR, Jorge Abdo. Mestres Conselheiros: Manual de atuação dos agentes do patrimônio cultural. 1° Ed. Belo Horizonte. IEDS, 2009
VIEIRA NETO, Moisés. Monografia de Várzea da Palma. 2° Ed. Várzea da Palma, 2014.