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FARMÁCIA ELIZANGELA FIGUEIREDO 2º SEMESTRE MATUTINO AULA PRÁTICA 1 - SOLUBILIDADE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS FÁBIO MELO KADJA BRITO RAUL LUCAS ROSANGELA ALVES RYTANA SILVA SARA SOEIRA WEINE CORDEIRO FEIRA DE SANTANA 2018 FÁBIO MELO KADJA BRITO RAUL LUCAS ROSANGELA ALVES RYTANA SILVA SARA SOEIRA WEINE CORDEIRO SOLUBILIDADE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS Relatório apresentado por alunos do curso de Farmácia – Matutino à Prof.ª Elizangela Figueiredo com intuito de obtenção de conhecimento a partir da Aula Prática 1 realizada no laboratório da UNIFACS – Universidade Salvador. FEIRA DE SANTANA 2018 INTRODUÇÃO Chamamos de solubilidade quando a quantidade máxima que uma determinada substância é capaz de se dissolver em um líquido - solvente, é habitualmente associada a frase “semelhante dissolve semelhante”, quer dizer, moléculas polares são solúveis em solventes polares, no mesmo momento em que moléculas apolares são dissolvidas em solvente apolares. Divide-se em duas categorias principais que é a solubilidade da reação química quando apresenta força motriz, ou seja, transmite movimento e a solubilidade quando está implicada a miscibilidade, que é a possibilidade de uma substância líquida tem de se misturar estabelecendo um sistema homogêneo. Por fim, ao realizar o procedimento experimental de solubilidade encontra-se indicações sobre o grupo funcional presente na substância, sendo polar ou apolar. OBJETIVOS Conhecer a solubilidade de compostos orgânicos através de um estudo sequencial com solventes situando a amostra segundo sua função química. Verificar a solubilidade de alguns compostos orgânicos. Entender na prática alguns conceitos de polaridade e interações entre diferentes compostos. Comparar e aprender com os resultados. MATERIAIS E REAGENTES UTILIZADOS 01 Estante para tubos de ensaio 01 Pipeta graduada de 10 mL 10 Tubos de ensaio 01 Pera de sucção 01 Pisseta com água destilada Capela Éter Hidróxido de Sódio 5% Papel para medir pH Luvas Amostras: Sucrose (A), Dextrose Monohidratada (B) e Orceína acética (C). PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS Amostra A Inicialmente adicionou-se 3 ml do solvente (água destilada) utilizando a pipeta graduada em um tubo de ensaio. A seguir adicionou-se aproximadamente 0,1 g da amostra A (Sucrose) e agitou cuidadosamente o tubo de ensaio no decorrer de alguns minutos até a dissolução completa da amostra, e anotou-se o resultado. Logo após, sucedeu o mesmo sistema, agora diluindo aproximadamente 0,1 g da amostra A (Sucrose) em 3mL de éter em um novo tubo de ensaio e observou-se os resultados anotando-os. Amostra B Primeiro foi colocado em um tubo de ensaio 3ml do solvente (água destilada) utilizando a pipeta graduada, logo após adicionou-se aproximadamente 0,1 g da amostra B (Dextrose Monohidratada) e agitou-se cuidadosamente a amostra e observou-se os resultados, anotando-os Em seguida, foi executado o mesmo processo acima, mas com a mudança do solvente, foi adicionado 3ml de éter e aproximadamente 0,1 g da amostra B, agitou-se e anotou os resultados obtidos. Amostra C 1. Primeiramente adicionou-se 3 ml do solvente (água destilada) utilizando a pipeta graduada em um tubo de ensaio. A seguir adicionou-se 0,2 ml da amostra C (Orceína acética) e agitou cuidadosamente o tubo de ensaio no decorrer de alguns minutos até a dissolução completa da amostra, e anotou-se o resultado. Ao observar o resultado, em seguida, pingou-se uma gota da amostra diluída na água no papel indicador de pH e foi anotado os resultados. Em seguida, realizamos o mesmo sistema acima, porém diluindo 0,2ml da amostra C em 3mL de éter que foi utilizado como solvente em um novo tubo de ensaio e procedeu-se exatamente da mesma maneira como no ensaio da solubilidade em água e anotou-se os resultados do experimento. RESUTADOS E DISCUSSÃO Amostra A Ao dissolver a amostra A (Sucrose) em 3ml de água destilada observou-se total dissolução da substância (Solúvel), isso ocorreu pois tanto a molécula da água quanto da sucrose é polar promovendo a solubilidade na fase aquosa. Ao dissolver a amostra A (Sucrose) em 3ml de éter observou que o resultado foi diferente, pois não obteve dissolução completa, ou seja, a amostra não se misturou com o solvente (Insolúvel S2). Discutimos então que, tal composto apresenta características de álcoois e aldeídos. É muito solúvel em água gerando moléculas de glicose. Amostra B Ao dissolver a amostra B (Dextrose Monohidratada) em 3 ml de água destilada, observou-se a dissolução total da substância (Solúvel). Ao dissolver a mesma quantidade da amostra B (Dextrose Monohidratada) em 3ml de éter observou-se também que, houve total dissolução da substância (Solúvel). Amostra C Ao dissolver a amostra C (Orceína acética) em 3 ml de água destilada, observou-se a total dissolução da substância se tornando uma mistura homogênea (Solúvel), logo após pingarmos uma gota da solução em um papel indicador de pH o resultado foi inalterado, ou seja, permaneceu com a coloração vermelha ao tornassol indicando que é um ácido (SA). Ao dissolver a amostra C (Orceína acética) em 3 ml de éter, , observou-se também a total dissolução da substância se tornando igualmente ao experimento acima, uma mistura homogênea (Solúvel), ao pingarmos a gota da solução, desta vez diluído no éter, observou-se que a fita de pH permaneceu inalterada também, ou seja, vermelha ao tornassol (SA). CONCLUSÃO Na prática foi realizada a identificação de substâncias através de sua solubilidade. Com base nos testes realizados observando as características físicas da amostra, como: cor, fase, densidade, polaridade e alteração em sua temperatura. Conclui-se que é possível determinar a qual classe orgânica cada substância pertence, com um simples teste de solubilidade, que nesse caso foi utilizado a fita de PH. Ao fim do experimento foi possível concluir que quase todos os compostos usados no laboratório são solúveis. Concluímos que diferentes fatores podem levar a compreensão de que cada substância, no caso utilizamos as substâncias Sucrose, a Orceína acética e Dextrose monohidratada como amostra, possui uma solubilidade particular. ANEXOS Defina solubilidade e miscibilidade. Miscibilidade é a capacidade de uma mistura formar uma única fase (mistura homogênea) em certos intervalos de temperatura, pressão e composição. Mistura é o conjunto de duas ou mais substâncias puras, e solubilidade é a qualidade daquilo que é solúvel, ou seja, que pode se dissolver ao entrar em contato com uma substância solvente. Por que determinados compostos orgânicos são solúveis em soluções ácidas e outros são solúveis em soluções básicas? Esta dissolução é devido à solubilidade ou miscibilidade? Determinados compostos são solúveis em soluções ácidas porque “contém, pelo menos, um átomo de caráter básico na molécula, por isso reagem com ácidos formando sais e, consequentemente, se dissolvendo” (VOGEL, 1981, p 1104). Quase o mesmo vale para os compostos que se dissolvem em base, porém, nesse caso, os compostos possuem um átomo de caráter ácido que reage com a base gerando sal e que se dissolve no solvente. Essa dissolução é devido à solubilidade, pois o sal se dissocia ou se ioniza no solvente. Todavia, isso não explicaria a questão da solubilidade de determinadas substâncias orgânicas em água e em éter, a qual é explicada pela estrutura dos compostos, já que “um composto é mais solúvel com a qual apresenta uma relação mais intima de estrutura” Por que determinados compostos orgânicos são solúveis em água e éter etílico? Esta dissolução é devido à solubilidade ou miscibilidade? Devido as cargas polares, todos os compostos obedecem a uma única forma, sendo que polar se dissocia com polar e consequentemente acontecem os mesmos com osapolares, obedecendo a regra dos semelhantes. Apresente os resultados e discussão em uma tabela contendo todos os testes realizados com cada amostra bem como a solubilidade observada. Você deverá justificar em cada caso a escolha do grupo, conforme as observações realizadas. AMOSTRA A AMOSTRA B AMOSTRA C ÁGUA Solúvel Solúvel Solúvel ÉTER Insolúvel (S2) Solúvel Solúvel BIBLIOGRAFIA https://unifacs.blackboard.com/bbcswebdav/pid-8409479-dt-content-rid-54438480_1/courses/20182S.3000068401.3000303667.0.03/ROTEIRO%20DE%20TREINO%20DE%20HABILIDADES_QUIORG_01FSA.pdf http://www.ebah.com.br/content/ABAAAezXMAL/re-03-30-09-11-relatorio-aula-pratica-quimica-ii-solubilidade http://www.ebah.com.br/content/ABAAABt7YAA/relatorio-quimica-solubilidade VOGEL, A. I. Química orgânica: análise orgânica qualitativa. 3 ed. Rio de Janeiro, Ao Livro Técnico, S.A. 1981, v. 3.
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