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FISIOLOGIA Unidade 3

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Unidade III
Unidade III
7 CONTROLE TÉRMICO DURANTE O EXERCÍCIO
Agora vamos tratar dos processos relacionados ao controle da temperatura corporal. Anteriormente, 
estudamos que essa é uma função desempenhada pelo nosso sistema autônomo, dentre tantas outras 
que lhe cabem. Mas aqui compreenderemos as particularidades do controle térmico nas situações 
específicas de um exercício.
Embora nosso organismo consiga controlar com bastante eficiência as variações na temperatura 
corporal em situações normais, os mecanismos de termorregulação encontram dificuldades em situações 
de esforços realizados em condições extremas de calor ou frio.
Desse modo, analisaremos porque isso acontece, quais os riscos para nosso organismo ao não 
conseguir controlar as variações na temperatura e o que podemos fazer para evitá‑los.
Primeiramente, precisamos entender como nosso corpo mantém a temperatura dentro dos limites 
ideias para seu funcionamento em condições normais.
 Observação
Termorregulação é a capacidade de manutenção da temperatura 
corporal dentro de certos limites, mesmo quando a temperatura do 
ambiente é diferente.
7.1 Mecanismos de regulação da temperatura
Você já sabe que o controle da temperatura corporal é uma função do sistema nervoso autônomo. 
Para sermos mais precisos, o hipotálamo é a estrutura neural responsável por essa tarefa. Cabe a ele 
manter nossa temperatura interna em torno de 36,1 ºC a 37,8 ºC. Para desempenhar essa função, o 
hipotálamo põe em funcionamento mecanismos de perda e de ganho de calor que se contrabalanceiam 
a fim de manter as variações de temperatura dentro de limites bem estreitos.
Nosso organismo adquire calor por fontes internas e externas. As externas são a exposição 
direta ao sol, a radiação indireta dos raios solares e a temperatura do ambiente. As internas são 
o metabolismo celular e a atividade muscular. Dentre as fontes de calor, embora as condições do 
ambiente possam afetar nossa temperatura corporal, é o metabolismo celular o principal produtor 
de calor em nosso corpo.
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FISIOLOGIA APLICADA À ATIVIDADE MOTORA
Por outro lado, perdemos calor por intermédio de quatro mecanismos: a radiação, a condução, a 
convecção e a evaporação. A eficiência desses mecanismos em controlar a elevação da nossa temperatura 
corporal difere em repouso e durante o esforço, como veremos mais adiante.
Antes de continuarmos, note que iremos apresentar esses mecanismos separadamente, no entanto, 
esteja ciente que eles atuam em conjunto na manutenção da nossa temperatura.
Perda de calor
Radiação
Condução
Convecção
Evaporação
Equilíbrio Ganho de calor
Calor do ambiente
(radiação, condução)
Produção corporal
41
40
39
3837
Variação normal
Temperatura (ºC)
Tem
peraturaTe
m
pe
ra
tu
ra 3
6
35
34
33
Figura 34 – Mecanismos para controle da temperatura corporal
7.1.1 Radiação
É um mecanismo em que a transferência de calor acontece através da emissão de raios infravermelhos. 
Essa forma de transferência não exige contato entre os corpos que trocam calor. Um exemplo desse 
mecanismo ocorre quando entramos na cozinha e, ao passar perto do fogão, percebemos que o forno 
está ligado, sem precisar encostar nele.
Nosso organismo usa esse mecanismo para transferir calor para o ambiente. Para isso, o calor que 
é produzido no interior dos tecidos precisa se aproximar da superfície corporal, o que pode acontecer 
de duas maneiras: se propagando pelos tecidos adjacentes ou através do sangue. A transferência por 
radiação é responsável por cerca de 60% da perda de calor de nosso organismo quando não estamos 
nos exercitando.
7.1.2 Condução
Esse mecanismo exige que haja contato entre os corpos para que a transferência de calor aconteça. 
Por exemplo, quando encostamos em um objeto quente, o calor dele é transferido para região do corpo 
em contato com ele. Essa transferência de calor pode ser muito rápida e de grande magnitude, o que 
provocaria uma queimadura na região de contato, se o objeto estiver com uma temperatura muito alta 
em relação à do corpo. No entanto, em situações mais comuns, há ocorrência de transferência de calor 
por condução sem que isso seja danoso para o organismo. O que pode ser observado quando o corpo 
transfere calor para a roupa que vestimos, pois está em contato com nossa pele. Da mesma maneira, o 
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calor dos tecidos corporais se propaga entre tecidos adjacentes. Como a temperatura interna é maior 
que a temperatura na superfície da pele, a direção da transferência do calor se dá no sentido dos tecidos 
mais profundos para os mais superficiais.
7.1.3 Convecção
No mecanismo de convecção a transferência de calor se dá por intermédio do movimento de 
um fluido, normalmente água ou ar, de forma que o calor de um corpo/objeto é transferido para as 
moléculas de ar ou de água (fluido). A taxa de transferência de calor (o quanto de calor é transferido 
num determinado tempo) por esse mecanismo depende da velocidade de movimentação do fluido e da 
sua temperatura. Ou seja, quanto mais frio estiver o ar ou a água, e quanto maior sua velocidade quando 
passam pelo corpo/objeto, maior será a transferência de calor, ou seja, maior será o resfriamento que o 
objeto vai sofrer.
É por esse mecanismo que resfriamos nosso corpo quando tomamos banho ou nadamos. Também é 
por intermédio dele que nos resfriamos quando ligamos um ventilador num dia quente de verão.
7.1.4 Evaporação
O mecanismo de evaporação é responsável por cerca de 20% a 25% do calor dissipado pelo nosso 
organismo quando estamos em repouso. No entanto, passa a ser a principal maneira pela qual nosso 
corpo perde calor durante o exercício, chegando a ser responsável por cerca de 80% do calor produzido 
nessa situação.
800
1
2
3
4
5
6
Produção de energia
Produção de calor
Perda total de calor
Perda de calor por evaporação
Perda de calor por convecção e 
radiação
Perda de calor por evaporação 
pelos pulmões
Taxa de trabalho do exercício
kc
al
 . 
hr
1
600
400
200
700
500
300
100
0 30 90 150 21060 120 180 240
Figura 35 – Contribuição dos diferentes mecanismos de controle térmico durante o exercício
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FISIOLOGIA APLICADA À ATIVIDADE MOTORA
Em nosso organismo, a evaporação ocorre em duas situações distintas. A primeira delas, sem que 
tenhamos consciência. Esse evento é chamado de perda hídrica insensível, que se dá quando um 
líquido corporal entra em contato com o ambiente externo, como nos pulmões, na mucosa (revestimento 
da boca) e na pele. A perda hídrica insensível é um mecanismo de perda de calor constante, por isso 
quando o corpo precisa aumentar a perda de calor ele não é útil (vide figura anterior, linha 6). Nessa 
circunstância, a segunda forma de evaporação é mais eficiente, pois ela ocorre por meio do suor presente 
na superfície da pele, que tem suas moléculas de água transferidas para o ar.
É interessante observar que o mecanismo de evaporação se mostra eficiente para controlar a elevação 
da temperatura corporal quando somos expostos a exercícios intensos – taxa de trabalho (vide figura 
anterior, linha 4).
Também cabe salientar que a taxa de transpiração é igualmente elevada conforme aumenta a 
intensidade do esforço. Isso nos sugere que o volume de suor transpirado émuito relevante para o 
funcionamento do mecanismo de evaporação. Contudo, é importante destacar que suar não é suficiente 
para resfriar o corpo, é necessário que o suor na superfície da pele evapore para que a perda de calor seja 
significativa. Ou seja, se nosso organismo aumentar a taxa de transpiração, mas o suor não evaporar, o 
corpo não será suficientemente resfriado.
Vamos a um exemplo de quando isso pode acontecer.
Você deve conhecer ou ter visto alguém que se exercita usando um saco plástico sob a camisa 
alegando que faz isso com o intuito de “suar para emagrecer”. Caso sim, deve ter reparado que a pessoa 
que comete esse “desatino” transpira muito, chegando a ficar encharcada. No final do exercício, ela fica 
contente, porque está mais leve do que quando começou. Mas isso é puro engano! Primeiro, porque o 
fato dela estar mais leve não quer dizer que tenha emagrecido, mas sim que perdeu muito líquido pela 
transpiração! Para piorar o quadro, durante o exercício a temperatura corporal dela se elevou, mas o 
organismo não conseguiu baixá‑la, porque o plástico impedia a evaporação do suor. Por essa razão, o 
organismo continuava a aumentar a taxa de transpiração, o que explica a pessoa sair encharcada após 
essa situação. Ou seja, o que o indivíduo conseguiu – na melhor das hipóteses – foi se desidratar durante 
o exercício, isto é, nem emagreceu nem controlou a elevação da temperatura corporal, o que pode ser 
muito perigoso para o organismo.
Mais adiante vamos tratar sobre outra situação que pode dificultar o resfriamento do corpo durante 
um exercício a partir do mecanismo de evaporação. Antes de prosseguirmos, gostaria de chamar a atenção 
para o fato de que estudamos os mecanismos de radiação, condução e convecção como mecanismos 
que nosso organismo utiliza para diminuir a temperatura corporal. No entanto, eles também podem ser 
responsáveis pelo aumento de calor em nosso corpo. Por exemplo, a exposição direta ou indireta ao sol 
eleva nossa temperatura por meio da radiação solar. O uso de um cobertor térmico a eleva devido ao 
mecanismo de condução, enquanto um banho quente ou o contato com o ar quente do ambiente num 
dia de calor podem contribuir para aumentá‑la pelo mecanismo de convecção.
Se ficou um pouco confuso, poderá ser esclarecedor se pensarmos na radiação, convecção e condução 
como mecanismos de transferência de calor. Também é preciso relembrar que o calor é transferido entre 
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dois corpos/objetos ou entre um corpo/objeto e o ambiente, no sentido do corpo/objeto que tem maior 
quantidade de calor para aquele que tem menor quantidade.
Nesse sentido, se encostamos em alguém, quem irá aquecer quem? Como observado, isso dependerá 
de qual organismo (corpo) está mais aquecido. Então, ao se tomar um banho, se a água estiver mais 
quente que o corpo, essa ação elevará a temperatura do corpo, que é o que fazemos no frio, por 
exemplo. Porém, se desejamos o efeito contrário, tomamos um banho com água em temperatura baixa 
e assim resfriamos o corpo em um dia de calor.
Outro detalhe oportuno de se destacar antes de concluirmos esse tópico é que a transferência de 
calor entre os corpos é mais eficiente quanto maior for a diferença de temperatura existente entre eles. 
Isso afeta de maneira particular a perda de calor por condução e convecção. Dito de maneira mais clara, 
quanto mais próximas as temperaturas do nosso corpo e do ambiente, menores serão as perdas de 
temperatura por condução e convecção.
Dito isso, já conhecemos um pouco a respeito dos mecanismos usados pelo nosso organismo para 
controlar a temperatura corporal, no próximo tópico iremos analisar como eles são ativados.
7.2 Hipotálamo: nosso termostato corporal
O controle da temperatura corporal tem como área central o hipotálamo. Para tornar mais fácil 
a compreensão sobre como essa parte do cérebro atua no controle térmico, podemos dizer que ela 
funciona de maneira semelhante ao termostato de um aparelho de ar condicionado doméstico, que 
ativa o aparelho para produzir calor ou frio, com base na comparação entre a temperatura programada 
pelo dono do aparelho e aquela que o aparelho transfere ao ambiente.
No caso do nosso organismo, a temperatura de referência usada pelo hipotálamo gira em torno de 
37 ºC (podendo variar, como já dissemos, entre 36 ºC e 37,8 ºC, entre indivíduos). Nosso “termostato 
corporal” – o hipotálamo – é muito sensível a alterações na temperatura e é capaz de perceber variações 
de apenas 0,01 ºC. Mesmo frente a desvios tão pequenos quanto este em relação à temperatura ideal, 
o hipotálamo aciona os mecanismos para produção de calor ou resfriamento do corpo, os quais 
acabamos de conhecer na seção anterior. Os ajustes promovidos pelo hipotálamo usam como base as 
informações que chegam a ele aferidas por termorreceptores periféricos (instalados na pele, nas vísceras 
e na medula espinhal) e centrais (localizados no próprio hipotálamo). Essas informações são enviadas 
simultaneamente ao córtex cerebral e ao centro de controle da temperatura no hipotálamo.
Conforme o destino dessa informação, o controle da temperatura será efetuado de diferentes 
maneiras. A informação que chega ao córtex nos possibilita ter consciência da diferença entre nossa 
temperatura atual e a programada no hipotálamo. É graças a essa comparação que deciframos a 
sensação de calor ou de frio. E é com base nessa informação que podemos, de maneira voluntária 
e consciente, tomar atitudes para amenizar essas sensações como, por exemplo, colocar uma blusa 
e fechar a janela, quando sentimos frio, ou ligar o ventilador e tomar um banho gelado, quando 
sentimos calor.
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Por outro lado, a informação enviada pelos termorreceptores periféricos e centrais ao hipotálamo 
é integrada e utilizada por ele para ativar os mecanismos reflexos que regulam o aquecimento ou o 
resfriamento do nosso corpo, concretizando assim o controle involuntário da temperatura.
Esses ajustes na temperatura, efetuados pelo hipotálamo, acontecem pela ação de quatro efetores: as 
glândulas sudoríparas, a musculatura lisa que envolve as arteríolas, os músculos esqueléticos e as glândulas 
endócrinas. Vamos tratar de cada um desses agentes de maneira separada, mas é importante destacar que 
eles atuam de maneira conjunta para produzir aumentos ou diminuições na temperatura corporal.
7.2.1 Glândulas sudoríparas
As glândulas sudoríparas são ativadas pelo hipotálamo quando há a necessidade de resfriar o corpo. 
Quanto maior a temperatura corporal, maior a taxa de produção de suor. O calor dos tecidos envolvendo 
as glândulas sudoríparas é transferido para o suor que está em seu interior. Quando o suor se movimenta 
pelo ducto da glândula sudorípara para atingir a superfície da pele, o calor é transferido por condução. 
Em seguida, o suor é evaporado da superfície corporal e o corpo é resfriado.
7.2.2 Musculatura lisa das arteríolas
Quando nossa temperatura corporal se eleva, o hipotálamo promove o relaxamento da musculatura 
lisa que envolve as arteríolas que ficam na proximidade da pele. Como consequência, ocorre a 
vasodilatação que possibilita maior fluxo de sangue através desses vasos. Como eles estão próximos 
à pele, esse fluxo aumentado facilita a transferência do calor do sangue para a superfície da pele. Em 
seguida, o calor na pele é dissipado para o ambiente por radiação.
Inversamente, quando nossa temperatura corporal está abaixo do normal, o hipotálamo promove 
o aumento do tônus da musculatura lisa das arteríolas, o que induz a vasoconstrição periférica. Esse 
efeito reduz o fluxo sanguíneopara a superfície corporal e assim há uma contenção da perda de calor 
para o ambiente.
7.2.3 Músculo esquelético
O músculo esquelético é ativado quando precisamos produzir calor. Isso pode ser feito de maneira 
voluntária (intencional) ou involuntária (reflexa). Por exemplo, em um dia frio, muitas vezes procuramos 
realizar um exercício para elevar a temperatura corporal e aumentar nosso conforto térmico. No entanto, 
talvez seja mais comum nos darmos conta dos tremores quando sentimos frio. Eles são ciclos breves 
de contrações e relaxamento dos músculos, induzidos pelo hipotálamo com o intuito de produzir calor.
Quando um músculo se contrai, parte da energia liberada na degradação da ATP é utilizada 
para satisfazer a exigência do mecanismo da contração muscular, mas outra parte (cerca de 30%) 
é dissipada na forma de energia térmica. É esse calor dissipado que eleva nossa temperatura 
corporal. Como você se lembra de ter estudado anteriormente, quanto maior a intensidade do 
esforço realizado em um exercício, maior a quantidade de energia necessária e, portanto, maior 
será a quantidade de ATP degradada para satisfazer essa demanda. Consequentemente, quando 
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mais intenso for um exercício, maior será a produção de calor, logo, mais se exigirá dos mecanismos 
de controle da temperatura.
A figura seguinte ilustra com exatidão o processo que acabamos de mencionar. Repare que, 
independentemente de o exercício ser realizado com os braços ou as pernas, quanto maior o grau de 
esforço, maior é a elevação da temperatura interna. Um detalhe implícito nesse gráfico é que se atinge 
maiores elevações na temperatura corporal quando o exercício é realizado com as pernas. A razão disso 
é que nos membros inferiores se concentra mais massa muscular, então o grau de esforço máximo 
produzido por exercícios envolvendo as pernas será superior.
39.0
38.5
Te
m
pe
ra
tu
ra
 re
ta
l (
ºC
)
VO2 (litros/min)
37.5
1.50.5 1.0 2.0 3.0 4.00 2.5 3.5
38.0
Braços
Pernas
37.0
Figura 36 – Efeito da intensidade do esforço e do volume da massa muscular na produção de calor
7.2.4 Glândulas endócrinas
Nosso organismo exige um gasto energético mínimo para manter o funcionamento adequado das 
funções orgânicas. Esse gasto é chamado de metabolismo basal.
Nele estão incluídas reações complexas de catabolismo e de anabolismo de proteínas. O catabolismo 
produz calor pela quebra das ligações peptídicas entre os aminoácidos e o anabolismo também o 
produz pela sua necessidade de produção de ATP para realizar a ligação peptídica. Nosso organismo 
não consegue converter toda a energia de uma molécula para outra, de forma que parte da energia 
liberada nesses processos é convertida em energia térmica. Ou seja, o metabolismo basal inclui reações 
complexas que produzem calor, portanto, quando o metabolismo basal é aumentado, também é elevada 
a produção de calor.
A tiroxina (T4), produzida pela glândula tireoide, assim como as catecolaminas (adrenalina e 
noradrenalina), produzidas pela glândula suprarrenal, são hormônios que atuam aumentando o 
metabolismo celular. No caso da tiroxina, o aumento da atividade das células pode ser de 100%. 
As catecolaminas, por sua vez, mimetizam a atividade do sistema nervoso simpático e, desse modo, 
podem afetar a taxa metabólica em praticamente todas as células do organismo.
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A figura a seguir sintetiza como o hipotálamo integra as informações provenientes dos 
termorreceptores espalhados pelo nosso corpo e as utiliza para induzir a produção de calor ou o 
resfriamento corporal, respectivamente.
Termorreceptores 
centrais
Centro 
regulador de 
temperatura
Viscerais 
(profundos)
EfetoresPele
Efeitos do calor
Vasos ‑ Vasodilatação
Glândulas sudoríparas ‑ Transpiração
Comportamento ‑ Despir‑se
Efeitos do frio
Vasos ‑ Vasoconstrição
Músculos ‑ Calafrios
Tireoide ‑ Metabolismo
Adrenais ‑ Metabolismo
Comportamento ‑ Agasalhar‑se
Percepção 
térmica
Hipotálamo
Termorreceptores
Córtex
Figura 37 – Componentes do sistema de termorregulação
 Lembrete
O hipotálamo é a estrutura neural responsável pela homeostase da 
temperatura corporal.
8 EXERCÍCIOS SOB ALTAS TEMPERATURAS E DISTÚRBIOS INDUZIDOS PELO CALOR
Enquanto em condições normais de repouso ou de atividade leve, o controle da temperatura corporal 
é mantido com bastante eficiência pelo hipotálamo, durante a prática de exercício há um aumento da 
exigência sobre os mecanismos de termorregulação. Essa exigência pode representar um desafio muito 
grande se o exercício for realizado em ambiente quente, dado que ao calor metabólico, produzido 
pelas contrações musculares e pelo fígado, somam‑se as fontes de calor externo que têm como origem 
primária o sol.
A figura a seguir ilustra um exemplo dessa situação. Note que além da produção de calor pelos 
músculos, o corpo ainda recebe uma carga extra de calor proveniente da temperatura do ar, da 
radiação térmica do solo e da radiação solar direta e indireta (refletida no solo). Obviamente que, 
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sob essas condições desfavoráveis de estresse térmico, o desempenho é negativamente afetado, 
mesmo em um sujeito bem treinado, visto que ocorre uma sobrecarga dos mecanismos de controle 
da temperatura corporal.
Os efeitos negativos no desempenho observados nessas condições podem ser atribuídos ao aumento 
do uso do carboidrato como fonte de energia e a consequente instalação precoce de fadiga, bem como 
a perda elevada de líquido corporal pela transpiração, o que compromete a contratilidade muscular e 
leva à sobrecarga cardiovascular.
Radiação
Convecção∆T
Convecção Movimento do ar
(ondas de convecção)
Umidade relativa do ar
Sol
Condução
• Centro para o sangue
• Sangue para a pele
Evaporação
Transpiração ∆Pv
Radiação
Radiação
Solo
Temperatura 
do ar
Temperatura 
central
Temperatura 
cultânea
Figura 38 – Cargas de calor durante exercício em ambiente quente
8.1 Riscos à saúde durante exercício realizado no calor
O calor ambiental produz uma diminuição do gradiente térmico entre o ambiente e a superfície do 
corpo, bem como entre este e os tecidos corporais mais profundos. Dessa forma, há uma diminuição na 
eficiência da perda de calor pelos mecanismos de condução, convecção e radiação, e a transferência de 
calor pela evaporação, que já é o mecanismo mais importante durante o exercício e passa a ser ainda 
mais exigido.
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400
300
200
100
0
‑100
0 5 15 25 3510 20
Temperatura ambiente ºC
30 40
4
2
3
1 Produção de energia
Produção de calor
Perda de calor por evaporação
Perda de calor por convecção e 
radiação
kc
al
 . 
hr
1
Figura 39 – Efeito da temperatura ambiente na eficiência dos mecanismos de controle térmico
Quando o exercício é realizado em temperaturas superiores a 30 ºC, a radiação, a convecção e a 
condução deixam de ser mecanismos de perda de calor e passam a adicionar calor ao organismo, além 
daquele produzido pelo exercício. Obviamente, exercitar‑se em ambientes ainda mais quentes será 
mais crítico. No entanto, isso não quer dizer que apenas a temperatura do ambiente seja um fator 
complicador do controle térmico.Por exemplo, se nos exercitamos em um dia cuja temperatura é 
de 24 ºC, mas sem vento, o estresse térmico produzido é maior do que se praticamos na mesma 
temperatura, mas com brisa.
O que pode ser bastante preocupante é a combinação de condições ambientais e a prática de 
exercícios num ambiente quente com umidade do ar elevada. Nessas condições, a temperatura corporal 
se eleva em decorrência do exercício e da temperatura ambiente. Porém, o mecanismo de evaporação não 
funciona adequadamente, porque o suor não evapora, já que o ar é muito úmido. Nessa circunstância, 
o organismo apresenta uma elevada taxa de sudorese, mas o resfriamento corporal não acontece. Se o 
exercício for prolongado, essa situação pode colocar em risco não apenas o desempenho do atleta, mas 
também sua saúde e até sua vida!
 Saiba mais
Para mais informações sobre saúde e desempenho durante a prática de 
exercícios, leia:
PLOWMAN, S. A.; SMITH, D. L. Fisiologia do exercício para saúde, aptidão 
e desempenho. Traduzido por Giuseppe Taranto. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2009.
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Unidade III
8.2 Distúrbios relacionados ao calor
A prática de exercício em um ambiente quente pode afetar o desempenho como acabamos de 
observar. No entanto, esse é um dos menores problemas que a prática de exercícios nessa condição pode 
causar. Dependendo da interação entre exercício, temperatura ambiente, umidade e velocidade do ar e 
quantidade de radiação térmica, o indivíduo pode se colocar em uma situação de risco.
A exposição ao ambiente quente combinada com a incapacidade de dissipar o calor metabólico 
produzido pelo exercício pode levar a três distúrbios relacionados ao calor: cãibras; exaustão; e intermação.
8.2.1 Cãibras
As cãibras induzidas pelo calor são os distúrbios menos graves entre os três. Elas acometem os 
músculos mais solicitados durante o exercício. Sua causa exata ainda não é totalmente conhecida, mas 
está provavelmente relacionada com as elevadas perdas de minerais e com a desidratação, as quais 
acompanham a alta taxa de transpiração observada no exercício realizado no ambiente quente e úmido.
8.2.2 Exaustão
A exaustão pelo calor acomete em maior medida as pessoas mal condicionadas e que não estão bem 
adaptadas às condições de temperatura e clima.
A exaustão induzida pelo calor é tipicamente acompanhada por sintomas como a fadiga intensa, 
dificuldade respiratória, tontura, vômitos, desmaios, pele fria e úmida, ou quente e seca, hipotensão, pulso 
rápido e fraco. Ela é provocada pela incapacidade do sistema cardiovascular de suprir adequadamente 
as necessidades do organismo. Durante o exercício no calor, os músculos e a pele “competem” por uma 
parte do volume sanguíneo total. A exaustão pelo calor ocorre quando essas demandas simultâneas 
não são satisfeitas. Ela tem como causa a diminuição do volume sanguíneo que, por sua vez, decorre da 
perda excessiva de líquidos e de minerais pelo suor.
Na exaustão induzida pelo calor os mecanismos de controle térmico estão funcionando, mas eles 
não conseguem dissipar o calor suficientemente rápido, pois não há um volume sanguíneo considerável 
que permita sua distribuição adequada para a pele.
É comum que pessoas que desmaiam pelo estresse em virtude do calor apresentem sinais de exaustão, 
no entanto apresentam temperatura interna inferior a 39 ºC. O tratamento dessas vítimas envolve 
colocá‑las num ambiente mais frio, com os pés elevados para facilitar o retorno venoso. Caso a 
pessoa esteja acordada e consciente, deve‑se oferecê‑la água com sal, enquanto se providencia 
encaminhamento médico.
A pessoa na condição de exaustão induzida pelo calor que não é socorrida pode ter sua condição 
agravada, evoluindo a uma intermação.
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8.2.3 Intermação
A intermação é o mais grave dos distúrbios induzidos pelo calor, podendo chegar a ser fatal. Portanto, 
ao sinal de evolução para essa condição, é fundamental que se procure cuidado médico imediatamente.
Os sinais observados numa pessoa em intermação são os seguintes:
• aumento da temperatura corporal interna acima de 40 ºC;
• interrupção da transpiração;
• pele quente e seca;
• pulso e respiração acelerados;
• pressão arterial elevada;
• vômitos;
• diarreia;
• confusão mental;
• convulsão;
• inconsciência; e
• coma.
Se a intermação não for tratada rapidamente, a pessoa pode entrar em coma e vir a morrer em pouco 
tempo. Diante dos sinais de intermação, deve‑se providenciar socorro médico imediato. No entanto, é 
fundamental não deixar a pessoa desacompanhada!
Deve‑se priorizar o socorro à pessoa, tomando medidas para baixar o mais rápido possível sua temperatura. 
Para isso, pode‑se submetê‑la a um banho bem frio ou até imergi‑la numa banheira com gelo. Se isso não for 
possível, será útil envolvê‑la num lençol úmido e apontar um ventilador na direção dela.
A intermação pode acontecer mesmo que o exercício não seja realizado num ambiente de condições 
extremas. Por exemplo, elevações da temperatura interna (retal) acima de 40,5 ºC já foram observadas 
em maratonistas que competiam em ambiente de 21,1 ºCe umidade relativa de 30% (baixa).
Da mesma forma, em eventos esportivos mais curtos, de apenas 15 minutos, como uma corrida 
de 5 km, já foram registrados casos de elevação da temperatura corporal acima de 41 ºC. O risco de 
desenvolver a intermação é elevado quando o indivíduo se exercita num ambiente quente e úmido 
por tempo prolongado, como é possível observar na figura seguinte. Esse risco aumentado está 
relacionado com a incapacidade de o organismo resfriar o corpo através da evaporação do suor, já 
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que no ambiente úmido o suor não evapora. Adicionalmente, no ambiente quente a carga de calor 
sobre o corpo se intensifica.
 Observação
Febre, insolação e intermação são eventos em que a temperatura 
corporal é elevada acima dos níveis normais. Muitos dos sintomas desses 
eventos são semelhantes, contudo suas causas são distintas.
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Repouso
Tempo de exercício (min)
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C)
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‑1
)
Ambiente quente/úmido
Ambiente frio
Figura 40 – Efeito da temperatura ambiente e da umidade do ar na taxa de transpiração 
e na temperatura corporal durante o exercício prolongado
8.3 Prevenção dos distúrbios térmicos
A ocorrência dos distúrbios relacionados ao calor pode ser evitada com medidas muito simples como 
o cuidado com a hidratação, a escolha de vestimenta adequada e a aclimatação.
8.3.1 Hidratação
A preocupação com a hidratação é uma das medidas que podemos tomar para atenuar os riscos 
dos males produzidos pelo calor, a qual é bastante eficiente. No entanto, não basta que ofereçamos 
água para o indivíduo apenas quando ele reclamar de sede ou quando sentir vontade. Primeiro, porque 
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quando sentimos sede podemos já estar desidratados e, segundo, porque quando se deixa por conta do 
indivíduo o cuidado com a hidratação, há uma tendência que este ingira menos água do que quando 
lhe é oferecido.
As estratégias de hidratação não devem se restringir à ingestão de água durante a prática do exercício 
ou competição, mas devem começarantes, permanecer ao longo e após a prática.
Dessa forma, a atenção com a hidratação e com a alimentação balanceada deve ser iniciada já nas 
24 horas precedentes à prova ou ao treino. Duas horas antes do exercício, o sujeito deve consumir cerca 
de 500 ml de água.
O consumo de líquido durante a prova também deve ser programado. É importante que a 
ingestão não seja em grande volume para evitar o desconforto gástrico. É mais adequado que a 
cada 15 a 20 minutos sejam consumidos em torno de 100 a 200 ml de água, com concentração de 
carboidratos de, no máximo, 6%. Preferivelmente, o líquido dever ser oferecido em temperatura 
em torno de 15 ºC, para acelerar sua absorção.
Ao término da prova ou treino, aconselha‑se realizar a reposição hídrica. Para isso, é apropriado o 
consumo de água em quantidade equivalente a 1,5 vezes o peso corporal perdido durante o exercício, 
em dose fracionada. De preferência, a solução consumida deverá ter uma composição de sódio de 
aproximadamente 0,5 a 0,7 g/L.
8.3.2 Vestimenta
Em um primeiro momento, a escolha de vestimenta adequada talvez pareça – entre as três 
estratégias – a de menor importância à prevenção dos distúrbios de calor causados pelo 
exercício. Isso porque o mercado de materiais esportivos evoluiu muito nas últimas décadas 
e atualmente oferece muitas opções de roupas apropriadas para a prática de esportes em 
diferentes condições climáticas.
Para nos exercitarmos em ambientes quentes, devemos usar roupas leves, que cubram pequenas 
extensões da nossa superfície corporal e que ao mesmo tempo não impeçam a dissipação do calor, 
facilitando a evaporação do suor.
Apesar de isso ser amplamente conhecido nos dias atuais, mesmo por indivíduos leigos, ainda 
acontece de algumas vezes nos depararmos com algum desavisado que continua acreditando que suar 
é importante para emagrecer, e para isso se exercitam de agasalho mesmo em um dia quente de verão.
Se você está entre as pessoas que pensam assim, ou se tem algum amigo que faz isso, explique a 
ele que isso não funciona para esses propósitos. Na verdade, isso pode atrapalhar seu emagrecimento, 
porque se uma pessoa se desidrata, o tempo e a intensidade que ela conseguirá manter ao longo do 
exercício serão menores, o que diminuirá o gasto energético e comprometerá seu emagrecimento. 
Se isso não for suficiente para convencer o praticante, explique sobre os distúrbios que esse costume 
pode causar ao organismo e o risco a que ele está se expondo.
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8.3.3 Aclimatação
A aclimatação é uma estratégia relativamente simples, que pode ser muito útil para prevenir ou 
atenuar os distúrbios induzidos pelo calor.
O termo aclimatação se refere a uma série de ajustes fisiológicos que acontecem para que organismo 
suporte melhor determinadas condições de temperatura e clima.
Esses ajustes envolvem modificações na secreção de hormônios ligados ao controle do 
metabolismo, aumento no volume sanguíneo e na eficiência dos mecanismos de controle da 
temperatura. Tais alterações podem acontecer num prazo aproximado de dez dias, bastando 
para isso que o sujeito seja exposto às condições de temperatura e clima progressivamente 
mais estressantes.
Um modo de promover a aclimatação ao calor é programando os treinos para horários mais quentes 
ao longo do dia. Inicialmente, esses treinos não precisam ser prolongados, já que os ajustes fisiológicos 
favoráveis à aclimatação começam a ser manifestados com exposições breves de apenas 10 a 15 
minutos diários. Também deve‑se tomar cuidado para que essa exposição, a um ambiente termicamente 
mais estressante, seja feita de forma gradativa. Por exemplo, se o sujeito costuma treinar em horários 
cuja temperatura é mais amena, como pela manhã, progressivamente deve‑se programar a prática 
de exercícios mais tarde, em horários próximos ao meio‑dia. Se habitualmente o atleta treina no final 
da tarde, deve‑se seguir o procedimento contrário, realizando as sessões mais cedo, aproximando‑as 
gradativamente a horários antes das 12 horas.
Os efeitos benéficos da aclimatação são principalmente evidenciados numa menor sobrecarga 
cardiovascular e tem maior impacto no desempenho quanto mais prolongado for o esforço. Note na 
figura seguinte que indivíduos aclimatados sofrem menor elevação da temperatura corporal para 
a mesma intensidade relativa de esforço e que isso implica em menor sobrecarga cardiovascular. 
Portanto, indivíduos aclimatados têm menor risco de desenvolver os males induzidos pelo calor, 
bem como melhor desempenho que praticantes igualmente treinados, porém não aclimatados.
 Lembrete
A prática de exercícios físicos em ambiente quente e úmido representa 
um grande desafio para os mecanismos de controle térmico do organismo.
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ºC
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Tempo de exercício (min) Tempo de exercício (min)
Não aclimatado
Aclimatado ao calor
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)
30 3060 6090 90
Figura 41 – Efeito da aclimatação na elevação da temperatura corporal e na sobrecarga cardiovascular
 Saiba mais
A exposição crônica ao frio também pode causar aclimatação em curto 
prazo. Leia mais sobre isso em:
PITHON‑CURI, T. C. Fisiologia do exercício. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2013, p. 214.
 Resumo
O controle da nossa temperatura corporal é uma atribuição do sistema 
nervoso autônomo. O hipotálamo é uma espécie de termostato em nosso 
organismo, que tem como função manter nossa temperatura interna em 
torno de 36,1 ºC a 37,8 ºC.
Esse controle é feito pelo hipotálamo através de um balanço entre 
mecanismos de ganho e de perda de calor.
Nosso corpo adquire calor por meio do metabolismo celular e da 
exposição direta e indireta ao sol. Por outro lado, para perdermos calor, 
usamos quatro mecanismos: radiação, condução, convecção e evaporação. 
Em repouso, o principal mecanismo de perda de calor é a radiação; em 
exercício, a evaporação.
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Unidade III
A quantidade de calor que perdemos numa determinada unidade 
de tempo depende do gradiente térmico, que é a diferença entre nossa 
temperatura e o ambiente. Quanto maior essa diferença, maior a taxa de 
transferência de calor corporal para o meio externo.
No mecanismo de radiação a perda de calor se dá pela emissão de 
raios infravermelhos. Na condução, a mesma transferência depende 
do contato entre os corpos. Na convecção, o calor é transferido pelo 
contato com o ar ou com a água. Por fim, na evaporação, esse processo 
se dá pela evaporação do suor.
Quando nossa temperatura abaixa além dos limites ideais, o 
hipotálamo promove o ganho de calor por meio de tremores involuntários, 
aumentando o metabolismo celular através dos hormônios tiroxina 
e das catecolaminas, e a diminuição da perda de calor através da 
vasoconstrição periférica. Por outro lado, quando a temperatura se eleva 
acima do ideal, o hipotálamo promove a perda de calor aumentando a 
sudorese e produzindo vasodilatação periférica.
Todo controle realizado pelo hipotálamo depende do constante fluxo 
de informação enviada a ele pelos termorreceptores instalados na pele, 
na medula espinhal e no próprio hipotálamo. Essa informação é integrada 
para que sejam colocados em funcionamento mecanismos de ganho ou de 
perda de calor.
O exercício físico é uma importante fonte de calor, já que anecessidade 
de aumento na produção de energia metabólica é acompanhada da 
elevação da energia térmica. Quanto maior a quantidade de energia 
exigida numa atividade, maior a quantidade de energia térmica produzida. 
Assim, quanto mais intenso o exercício, mais difícil é a manutenção da 
temperatura corporal.
Uma vez que o mecanismo de evaporação é responsável por cerca de 
80% da perda de calor durante o exercício, conforme nos exercitamos em 
intensidades progressivamente maiores, maior é a taxa de transpiração. 
O resfriamento efetivo do corpo, no entanto, acontece apenas quando o 
suor é evaporado. Assim, se algo atrapalhar essa dinâmica, o sujeito terá 
uma dificuldade muito grande em resfriar seu corpo.
A prática de exercícios em ambiente quente e úmido pode representar 
um problema sério para o organismo, já que nessas condições dois 
fatores contribuem para uma acentuada elevação da temperatura 
corporal. A primeira é o exercício, quanto mais intenso, maior a ganho 
de calor. A segunda é o ambiente que, sendo quente, representa uma 
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fonte adicional de calor. E por ser úmido, dificulta a evaporação do suor, o 
que compromete a perda de calor.
Por essa razão, a prática de exercícios físicos em ambiente com essas 
características exige muita atenção, pois pode induzir os chamados 
distúrbios induzidos pelo calor, como as câimbras, a exaustão e a intermação.
Esses distúrbios estão associados e têm diferentes níveis de gravidade. 
Eles se manifestam sequencialmente. Por isso, para evitarmos a intermação, 
que é o mais grave deles, devemos ficar atentos ao surgimento de cãibras 
e da exaustão.
A intermação é caracterizada por uma elevação abrupta na temperatura 
corporal acima dos 40 ºC, que é acompanhada de uma série de sinais como 
interrupção da transpiração, pulso acelerado, vômitos, inconsciência e 
coma. Se não tratado rapidamente, esse distúrbio pode levar o indivíduo 
a óbito. Diante de um quadro de intermação o ideal é tentar resfriar a pessoa 
o mais rápido possível, usando compressas de gelo, banhos gelados etc. Ao 
mesmo tempo, é necessário providenciar atendimento médico imediato.
Essa condição pode ser evitada. Para isso é necessário que o sujeito se 
hidrate adequadamente antes, durante e depois da prova. Também pode 
amenizar a elevação da temperatura corporal, usando roupa adequada 
para a prática de exercício. Além disso, o sujeito pode ser aclimatado.
A hidratação antes da atividade deve incluir a ingesta de 500 ml de 
líquido duas horas antes da prova/treino. Durante o esforço, o sujeito deve 
beber em torno de 100 ml de água a cada 15‑20 minutos. Após o término, 
deve beber o volume equivalente a 1,5 vezes o peso corporal perdido 
durante a prova. Este ainda deve se exercitar usando roupas leves, que 
cubram pequena área corporal, facilitando a evaporação do suor.
Aclimatação é um termo que se refere aos ajustes fisiológicos produzidos 
pelo organismo para que haja maior tolerância à exposição ao calor e 
eficiência no controle da temperatura corporal.
A aclimatação ao calor acontece muito rapidamente, bastando para isso que 
o sujeito se exponha progressivamente às condições climáticas as quais pretende 
que o organismo se adeque. Para isso, é necessário que o praticante se exercite 
em um ambiente quente no período de aproximadamente dez dias prévios à 
competição. Essa exposição deve ser gradativa, para dar tempo de as alterações 
fisiológicas acontecerem. Com o tempo, o sujeito sentirá menos desconforto 
térmico ao se exercitar em horários mais quentes do dia, amenizando o impacto 
sobre seu desempenho e diminuindo os riscos à sua saúde.
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 Exercícios
Questão 1. (PUC–Rio 2008) A água, por ter um alto calor específico, é um elemento importante para 
a regulação da temperatura corporal em todos os chamados animais de sangue quente. A quantidade 
de água necessária para a manutenção da estabilidade da temperatura corporal varia, basicamente, em 
função de dois processos: a sudorese e a produção de urina. Assinale a opção que aponta corretamente 
como funciona esse controle:
A) Quando há aumento da temperatura ambiente, o indivíduo produz menor quantidade de suor e 
menor quantidade de urina.
B) Quando há aumento da temperatura ambiente, o indivíduo produz maior quantidade de suor e 
maior quantidade de urina.
C) Quando há diminuição da temperatura ambiente, o indivíduo produz menor quantidade de suor 
e maior quantidade de urina.
D) Quando há diminuição da temperatura ambiente, o indivíduo produz maior quantidade de suor 
e menor quantidade de urina.
E) Quando há diminuição da temperatura ambiente, o indivíduo produz maior quantidade de suor e 
maior quantidade de urina.
Resposta correta: alternativa C.
Análise das alternativas
A) Alternativa incorreta.
Justificativa: quando há aumento da temperatura ambiente o indivíduo irá produzir maior quantidade 
de suor, para equilibrar sua temperatura corporal (no sentido de resfriar o corpo) e, com isso irá produzir 
menor quantidade de urina.
B) Alternativa incorreta.
Justificativa: irá produzir maior quantidade de suor e menor quantidade de urina.
C) Alternativa correta.
Justificativa: com a queda da temperatura ambiente, o corpo precisará se aquecer, suando menos e 
aumentando a quantidade de urina.
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D) Alternativa incorreta.
Justificativa: quando há diminuição da temperatura ambiente, o indivíduo produz menor quantidade 
de suor e maior quantidade de urina.
E) Alternativa incorreta.
Justificativa: quando há diminuição da temperatura ambiente, o indivíduo produz menor quantidade 
de suor e maior quantidade de urina.
Questão 2. (Enem 2009) Para que todos os órgãos do corpo humano funcionem em boas condições, 
é necessário que a temperatura do corpo fique sempre entre 36 ºC e 37 ºC. Para manter‑se dentro 
dessa faixa, em dias de muito calor ou durante intensos exercícios físicos, uma série de mecanismos 
fisiológicos é acionada.
Pode‑se citar como o principal responsável pela manutenção da temperatura corporal humana 
o sistema:
A) Digestório, pois produz enzimas que atuam na quebra de alimentos calóricos.
B) Imunológico, pois suas células agem no sangue, diminuindo a condução do calor.
C) Nervoso, pois promove a sudorese, que permite perda de calor por meio da evaporação da água.
D) Reprodutor, pois secreta hormônios que alteram a temperatura, principalmente durante a menopausa.
E) Endócrino, pois fabrica anticorpos que, por sua vez, atuam na variação do diâmetro dos 
vasos periféricos.
Resolução desta questão na plataforma.
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FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 8
KANDEL, E. R.; SCHWARTZ, J. H.; JESSEL, T. M. Fundamentos da neurociência e do comportamento. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000, p. 9.
Figura 10
KANDEL, E. R.; SCHWARTZ, J. H.; JESSEL, T. M. Fundamentos da neurociência e do comportamento. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000, p. 67.
Figura 11
CURI, R.; ARAÚJO FILHO, J. P. Fisiologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011, p. 172.
Figura 12
WILMORE, J. H.; COSTILL, D. L. Fisiologia do esporte e do exercício. 2. ed. São Paulo: Manole, 2001, p. 65.
Figura 13
WILMORE, J. H.; COSTILL, D. L. Fisiologia do esporte e do exercício. 2. ed. São Paulo:Manole, 2001, p. 64.
Figura 14
KANDEL, E. R.; SCHWARTZ, J. H.; JESSEL, T. M. Fundamentos da neurociência e do comportamento. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000, p. 23.
Figura 15
CURI, R.; ARAÚJO FILHO, J. P. de. Fisiologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
Figura 17
Grupo UNIP‑Objetivo.
Figura 22
KANDEL, E. R.; SCHWARTZ, J. H.; JESSEL, T. M. Fundamentos da neurociência e do comportamento. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000, p. 26.
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Figura 24
Grupo UNIP‑Objetivo.
Figura 25
WILMORE, J. H.; COSTILL, D. L. Fisiologia do esporte e do exercício. 2. ed. São Paulo: Manole, 2001, p. 60.
Figura 26
KANDEL, E. R.; SCHWARTZ, J. H.; JESSEL, T. M. Fundamentos da neurociência e do comportamento. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000, p. 183.
Figura 27
KANDEL, E. R.; SCHWARTZ, J. H.; JESSEL, T. M. Fundamentos da neurociência e do comportamento. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000, p. 162.
Figura 28
PLOWMAN, S. A.; SMITH, D. L. Fisiologia do exercício para saúde, aptidão e desempenho. Traduzido por 
Giuseppe Taranto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009, p. 538.
Figura 29
KANDEL, E. R.; SCHWARTZ, J. H.; JESSEL, T. M. Fundamentos da neurociência e do comportamento. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000, p. 408.
Figura 30
Grupo UNIP‑Objetivo.
Figura 31
Grupo UNIP‑Objetivo.
Figura 32
KANDEL, E. R.; SCHWARTZ, J. H.; JESSEL, T. M. Fundamentos da neurociência e do comportamento. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000, p. 418.
Figura 33
LINHARES, S.; GEWANDSZNAJDER, F. Biologia hoje. São Paulo: Ática, 2003. v. 1. Adaptado.
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Figura 34
PITHON‑CURI, T. C. Fisiologia do exercício. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013, p. 250.
Figura 35
POWERS, S. K.; HOWLEY, E. T. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao 
desempenho. 8.ed. São Paulo: Manole, 2014, p. 269.
Figura 36
POWERS, S. K.; HOWLEY, E. T. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao 
desempenho. 8.ed. São Paulo: Manole, 2014, p. 268.
Figura 37
PITHON‑CURI, T. C. Fisiologia do exercício. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013, p. 253.
Figura 38
PITHON‑CURI, T. C. Fisiologia do exercício. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013, p. 250.
Figura 39
POWERS, S. K.; HOWLEY, E. T. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao 
desempenho. 8.ed. São Paulo: Manole, 2014, p. 269.
Figura 40
POWERS, S. K.; HOWLEY, E. T. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao 
desempenho. 6.ed. São Paulo: Manole, 2009, p. 267.
Figura 41
WILMORE, J. H.; COSTILL, D. L. Fisiologia do esporte e do exercício. 2. ed. São Paulo: Manole, 2001, p. 330.
REFERÊNCIAS
Textuais
CURI, R.; ARAÚJO FILHO, J. P. Fisiologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
FOSS, M. L.; KETEYIAN, S. J. Bases fisiológicas do exercício e do esporte. 6. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2000.
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Informações:
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