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9.1. AULA-LES-2014-2-ANGELICA

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Fisioterapia no Lúpus 
Eritematoso Sistêmico 
(LES) 
Universidade Federal de Pernambuco 
Centro de Ciências da Saúde 
Departamento de Fisioterapia 
Profa. Angélica Tenório 
 
 
 
Doença auto-imune multissistêmica crônica que tem como 
principal característica o desenvolvimento de focos 
inflamatórios, principalmente no tecido conjuntivo. 
 
Evolui com períodos de exacerbação e remissão, em vários tecidos 
e órgãos do corpo: 
 
Pele (dermatite) 
Articulações (artrite) 
Serosas (serosite) 
Glomérulos (glomerulite) 
SNC (encefalite) 
 
 
LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO 
 
 Mulheres jovens (9:1) 
 
 Manifestação entre 15-45 anos 
 
 
 
 
 
 
Epidemiologia 
Classificação 
 
 Lúpus discóide: limitado à pele. Inflamações cutâneas 
que aparecem na face, nuca e couro cabeludo. 10% 
evoluem para a forma sistêmica 
 
 Lúpus sistêmico; 
 
 Lúpus induzido por drogas: procainamida (arritimias- 
altera relação sódio/ potássio) e hidralazina 
(hipertensão arterial, pulmonar e cardíaca – 
vasodilatador) 
 
 
 
 
Etiologia e Patogênese 
 Fatores genéticos e imunológicos: HLA-DR2, DR3; 
 Ambientais (fármacos, exposição a luz solar); 
 Agentes infecciosos (virais); 
 Hormonais (níveis aumentados de prolactina); 
 Emocionais 
Aumento da produção de 
anticorpos e formação de 
complexos antígeno- 
anticorpos 
Aumento da ação dos macrófagos e 
enzimas, causando lesão tecidual e 
focos inflamatórios 
Manifestações Clínicas 
 
 
 Sistêmicas Gerais 
 Fadiga 
 Febre 
 Perda de peso 
 
 Dermatológicas 
 Fotossensibilidade 
 Erupção Malar, lesão discóide, 
 Alopécia 
 
 Hematológicas 
 Anemia 
 Trombocitopenia 
 Leucopenia 
 
 
 Cardíacas e vasculares 
 Pericardite 
 Miocardite 
 Coronariopatia 
 Fenômeno de Raynoud 
 
 Renais 
 Proteinúria 
 Insuficiência renal 
 Síndrome Nefrótica 
 
 Pulmonares 
 Pleurite 
 Derrame pleural 
 Pneumonite 
 
 
 
 
 
 
 
Manifestações Clínicas 
 Psiquiátricas 
 Disfunção cognitiva leve 
 Depressão 
 Alterações de humor 
 
 Neurológicas 
 Cefaléia 
 Convulsões 
 AVE 
 
 
 
 
 Oculares 
 Conjuntivite 
 
 
 
 Gastrointestinais 
 Náuseas, vômitos, 
diarréia 
 Pancreatite 
 Hepatomegalia 
 
 
 
 Musculoesqueléticas 
 Poliartralgia e mialgia * 
 Artrite não erosiva: padrão assimétrico e migratório  mãos, punhos e 
joelhos 
• Rigidez matinal (< 1h) 
• Deformidades são incomuns e tardias (decorrem de alterações estruturais) 
 Deformidade das mãos: artrite de Jaccoud. É redutível! 
 Miopatia/Miosite devido à própria doença, à terapêutica ou à 
hipopotassemia 
 
 
 
Manifestações Clínicas 
Diagnóstico 
Colégio Americano de Reumatologia: apresentar pelo menos 4 dos 11 
critérios: 
1-Eritema malar 
2- Lesão discóide ( lesão eritematosa infiltrada, com escamas queratóticas 
aderidas, que evolui com cicatriz atrófica e discromia) 
3-Fotossensibilidade 
4-Úlcera de mucosa oral ou nasal (geralmente indolores) 
5-Artrite não erosiva ( 2 ou + articulações periférica) 
6-Serosite: pleurite ou pericardite 
7-Comprometimento renal: proteinúria persistente 
8-Alterações neurológicas 
9-Alterações hematológicas 
10-Anticorpo antinuclear positivo (ataca os núcleos celulares) 
11- Alteração imunológica (célula LE positiva, anti dsDNA, anti- Sm) 
 
 
 
 Exames Laboratoriais: 
 
 Hemograma 
 
 Provas de atividade inflamatória: VSH e proteína C reativa 
 
 Fator anti-núcleo (FAN) positivo 
 
 AntiDNA: anticorpos contra DNA, quase exclusivos de pctes com LES 
 
 Células LE: presente em 90% dos pacientes 
 
 Fator reumatóide: positivo em 20-60% dos pacientes 
 
 
Diagnóstico 
 
 
 
 Multidisciplinar 
 
 Controlar sintomas da atividade lúpica 
 
 Prevenir ou reduzir as complicações 
 
 Aumentar a sobrevida do paciente 
 
Tratamento 
 
 
 
 
Objetivos: 
 
Identificar a instalação de comprometimentos 
neuromusculoesqueléticos e prevenir a sua progressão e 
consequências funcionais. 
 
-Controlar sintomatologia inflamatória; 
- Manter ou melhorar a função biomecânica; 
-Prevenir deformidades articulares e alterações posturais; 
-Melhorar condicionamento físico; 
-Orientar sobre a doença e as medidas preventivas para o auto-
cuidado. 
 
 
 
 
Fisioterapia 
o Avaliação: 
 
- Identificar o grau de evolução da doença e os principais 
sistemas acometidos; 
- Conhecer os tratamentos realizados (farmacológico e não-
farmacológico); 
- Analisar a presença de manifestações 
neuromusculoesqueléticas e realizar o exame físico 
específico; 
- Verificar a existência de comprometimentos funcionais. 
 
Fisioterapia 
 Instrumentos para avaliação da atividade da doença: 
Fisioterapia 
 Aplicar também Instrumentos para avaliação da QV. 
 Orientações preventivas: 
 
- Cuidados com a pele; 
- Orientação nutricional; 
- Repouso relativo; 
- Exercícios físicos de baixa intensidade. 
 
Fisioterapia 
 Medidas anti-inflamatórias: 
Recursos eletrotermofototerapêuticos 
 Termoterapia por meio de ultravioleta e infravermelho está 
CONTRA-INDICADA 
 
 Ondas curtas não deve ser usado em pacientes com neurite 
periférica ou quaisquer alterações de sensibilidade térmica 
 
 Laserterapia melhora as telangiectasias e eritema crônico das 
lesões cutâneas 
 
 
 
Fisioterapia 
 Cinesioterapia: 
- Respeitar a fase da doença (exacerbação ou remissão); 
Exercícios passivos; ativo-assistidos; ativos; livres ou resistidos. 
 
- Evitar fadiga e sobrecarga articular; 
- Estar atento aos comprometimentos sistêmicos; 
- Foco na funcionalidade!! 
 
 Recursos Terapêuticos Manuais: 
- Técnicas articulares e de tecidos moles, de acordo com as 
estruturas acometidas. 
 
 
Fisioterapia 
 
Referências 
 
 MOREIRA, CAIO; CARVALHO, MAP. Reumatologia diagnóstico e 
tratamento. 2ªed. MEDSi , 2001. 
 
 PERES, JMC et al. Fadiga nos portadores de lupus eritematoso 
sistemático sob intervenção fisioterapêutica. O mundo da saúde. São 
Paulo: 2006; 30 (1), 141-145.

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