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DISPLASIA COXOFEMURAL

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A Displasia Coxofemoral Canina ou Displasia de Quadril Canina é 
uma dessas doenças que requerem constante atenção, pois causa dor e 
muito desconforto especialmente durante a movimentação dos cães. 
Vamos então falar um pouco sobre ela e como ajudar nossos queridos e 
fiéis amigos. 
O que é a Displasia Coxofemoral 
Canina? 
A displasia coxofemoral canina ou displasia de quadril canina é uma 
doença de má-formação genética, com degeneração da articulação do 
quadril dos cães e que envolve principalmente estruturas como a cabeça 
do fêmur, a cápsula articular e o acetábulo (local onde se encaixa a 
cabeça femoral). 
 
Cão normal sem Displasia 
Figura 1 – Perfeito encaixe da cabeça do fêmur no acetábulo. 
 
Cão com Displasia Bilateral 
Figura 2 – Subluxação da articulação coxofemoral (sem encaixe da 
cabeça do fêmur no acetábulo). 
Quais são as principais causas da 
Displasia Coxofemoral? 
O componente genético que seu pet recebeu dos ancestrais dele é o 
principal fator no desenvolvimento da doença, contudo, fatores 
ambientais (piso), nutricionais (excesso de alimento e ou suplemento de 
cálcio com ganho rápido de massa muscular), devem também ser 
levados em consideração no desenvolvimento da displasia. Os dois lados 
do quadril e ambos machos e fêmeas são comumente afetados. 
Quais as raças mais afetadas pela 
Displasia Coxofemoral Canina? 
As raças mais acometidas pela displasia de quadril em cães, são 
principalmente o Labrador e o Golden Retrievers, o Rottweiler, o Pastor 
Alemão, o Bernese Mountain Dog, o São Bernardo, o Dogue Alemão, e o 
Buldogue Inglês. Qualquer raça canina considerada de tamanho médio, 
grande e ou gigante, poderá desenvolver a displasia. Vale ressaltar que 
cães de raças pequenas como Yorkshires, Pugs e outras, além dos gatos 
de raças mais pesadas, têm comparecido com certa freqüência em 
nossa clínica nos últimos anos. 
 
Labrador Retriever 
 
Golden Retriever 
 
Rottweiler 
 
Pastor Alemão 
 
Bernese Mountain Dog 
 
Bulldog Inglês 
 
Dogue Alemão 
 
São Bernardo 
Em qual faixa etária os cães ou os 
gatos são afetados pela Displasia 
Coxofemoral? 
Por volta dos 4 aos 10 meses de idade os animais poderão apresentar 
dor no quadril e manqueira. Muitos outros pets chegarão tardiamente 
para o tratamento, quando já forem adultos, e apresentando todos eles 
um severo grau de osteoartrose (artrite) na articulação coxofemoral 
envolvida. 
Quais sinais e sintomas são 
característicos da Displasia 
Coxofemoral? 
Ao exame físico, os animais podem ser normais (Figura 1) e as suspeitas 
não se confirmarem (outras causas que confundem o médico veterinário 
não especializado em ortopedia veterinária), ou realmente serem 
displásicos (Figura 2) apresentando dor no quadril, manqueira ou 
claudicação que piora após o exercício, histórico de diminuição da 
atividade física (evitam saltar, correr, subir ou descer escadas, sofás e 
camas), calcanhares virados “para dentro”, atrofia da musculatura da 
coxa, aumento da musculatura dos ombros, entre outros. O exame 
simples de Raio-X das articulações coxofemorais é esclarecedor nos 
animais com suspeita de displasia do quadril. A Técnica de Raio-X 
Penn-Hip, consegue detectar quais filhotes irão desenvolver a doença da 
displasia coxofemoral. 
Displasia Coxofemoral em cães tem 
cura? Qual é o tratamento? 
O tratamento pode levar à “cura” da displasia coxofemoral, se 
considerarmos alguns fatores e escolhas que deverão ser feitos pelo 
médico veterinário especializado em ortopedia veterinária. 
Quanto mais especializado for esse profissional, podemos dizer então 
que a “cura será atingida”. A cirurgia mais eficaz em restaurar a função, 
em preparar para a recuperação da massa muscular perdida, em 
remover totalmente a dor, em trazer de volta a felicidade que seu pet e 
você merecem chama-se Prótese Total de Quadril – PTQ (Figura 3). 
 
Prótese Total de Quadril 
Figura 3 – Cão displásico bilateral com PTQ no membro posterior 
esquerdo 
Essa é a cirurgia de escolha feita na OrtoPet para os casos de displasia 
coxofemoral, contudo outras técnicas cirúrgicas de qualidade também 
poderão ser feitas para melhorar bastante a saúde de seu querido amigo 
(converse com o cirurgião ortopédico). 
Aqueles animais que não forem candidatos à cirurgia, deverão se 
beneficiar do tratamento conservativo ou clínico, que é feito com anti-
inflamatórios não-estereoidais, condromoduladores ou regeneradores 
articulares, dieta e exercícios físicos, apresentando com isso alguma 
melhora no quadro clínico da displasia. 
O que posso fazer para prevenir a 
Displasia Coxofemoral no meu 
cachorro? 
A melhor forma de prevenção da displasia pode ser feita da seguinte 
maneira: 
Leve seu pet para uma consulta com o especialista em ortopedia 
veterinária, para uma consulta inicial; posteriormente uma vez ao ano 
para o controle da doença. Prevenção é o nome desse jogo! 
Evite dar suplementos como cálcio ou arnica; eles são prejudiciais na 
fase de crescimento e adulta dos cães; somente uma ração de boa 
qualidade é o suficiente. Não ofereça guloseimas, escolha uma fruta 
pouco calórica que ele goste como por exemplo mamão ou melão, e 
ofereça uma vez ao dia. Não queremos que ele engorde certo? 
Leve-o para passeios regulares não muito longos; uma massa muscular 
apropriadamente desenvolvida sem exageros é muito importante na fase 
de crescimento, use o bom senso e evite os excessos! 
Se puder, deixe-o em local arejado e ágüa fresca a vontade, e com piso 
do tipo não-liso de preferência. 
Esses cuidados deverão ajudá-lo a não potencializar o desenvolvimento 
da displasia coxofemoral, caso ele seja portador do gene que dispara a 
doença.

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