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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 
CURSO DE FARMÁCIA
KRYSSIA MONTEIRO
RELATÓRIO DE QUÍMICA ORGÂNICA
AULA NO 7
SEPARAÇÃO DE PIGMENTOS DE VEGETAIS POR EXTRAÇÃO
MACAPÁ
2018
KRYSSIA MONTEIRO
RELATÓRIO DE QUÍMICA ORGÂNICA
Aula no 7
Separação de pigmentos de vegetais por extração
Relatório de aula prática apresentado ao curso de Farmácia da Universidade Federal do Amapá à ser utilizado como instrumento avaliativo na disciplina de Química orgânica ministrada por a Prof. Dra. Sheylla Susan Moreira da Silva de Almeida.
		
MACAPÁ
2018
INTRODUÇÃO
Os pigmentos são as substâncias químicas presentes nas plantas que lhes conferem cor, alguns dos principais pigmentos encontrados são as clorofilas, e os carotenoides, sendo os carotenos e xantofilas. Esses grupos são responsáveis pelas fotorrespostas fundamentais nas plantas, as clorofilas por serem envolvidas na fotossíntese e os carotenoides por estares relacionados com o fototropismo (FRANÇA NETO, 2005). 
As clorofilas são os pigmentos em maior abundância encontrados nas plantas, promovem a cor verde das plantas, estão situados nos cloroplastos das folhas e dos demais tecidos vegetais. As clorofilas podem ser encontradas na forma a, b, c e d. A clorofila a está presente nos organismos que fazem fotossíntese oxigênica, e é responsável por realizar o primeiro estágio da fotossíntese, a fotoquímica, uma vez que os pigmentos acessórios são responsáveis pelos demais estágios desse evento. A clorofila b, está presente em vegetais superiores, algas verdes e algumas bactérias, a clorofila c pode ser encontrada em diatomáceas, e a clorofila d, em algas vermelhas (VON ELBE, 2000; TAIZ e ZIEGER, 2004).
Carotenóides são os pigmentos naturais que dão as cores amarelas, laranjas e vermelhas às plantas de vegetais, são compostos muito usados pelas indústrias alimentícias, cosméticos e indústria farmacêutica, por seu uso como corantes naturais, e também por terem a ação pró – vitamínica A, além de terem outras funções biológicas importantes, como fortalecimento imunológico e diminuição do risco de doenças degenerativas, esses pigmentos possuem grande ação na inibição de doenças relacionadas a radicais livres (NIIZU, 2003). Os carotenoides são classificados em dois grupos, os 
β-caroteno, hidrocarbonetos lineares que podem ser ciclizados em uma ou ambas as extremidades da molécula e os derivados oxigenados de carotenos, como luteína, violaxantina, neoxantina e zeaxantina, denominados xantofilas (PAVÍA e CONCEPCIÓN, 2006). Os carotenoides são pigmentos acessórios, agem como co – fatores da clorofila na realização da fotossíntese, além de desempenhar uma função de fotoproteção do aparelho fotossintético contra o oxigênio singleto, que é muito reativo e afeta muitos componentes celulares (TAIZ e ZIEGER, 2009).
O Spinacia oleracea, popularmente conhecido como espinafre, é uma planta herbácea, rasteira, possui um caule principal, ereto e curto, em sua base surgem 6 ou mais ramos laterais, que crescem horizontalmente, com folhas alternadas, simples, ovadas ou triangulares, com coloração vede escura, que possuem o tamanho variando de 2 a 30 cm de comprimento e 1 a 15 cm de largura, Suas flores são discretas, de cor amarelo – esverdeada, com 3 a 4 mm de diâmetro (NAYAK, 2010; FILGUEIRA, 2000). O espinafre possui ação antioxidante, por sua capacidade de inibir a oxidação do ácido linoleico, é eficaz em reduzir radicais livres (BERGMAN et al., 2003; STEVENSON e HURST, 2007). O objetivo desse relatório é discorrer o processo de extração, com uso de solventes, dos pigmentos vegetais contidos nas folhas do espinafre.
MATERIAIS E MÉTODOS
Foram utilizados os seguintes materiais, equipamentos e reagentes:
	- Éter de petróleo
	- Erlenmeyers de 125 mL (03)
	- Metanol
	- Erlenmeyers de 50 mL (03)
	- Solução de KOH em MeOH 
	- Funil de Büchner
	- Solução saturada de NaCl
	- Funil de separação
	- HCl concentrado
	- Papel de filtro
	- Nitrito de sódio
	- Kitasato
	- Solução de ácido sulfúrico (1:4)
	 - Espinafre
PROCEDIMENTO
Foram trituradas 5 folhas de espinafre, em um almofariz, e transferida para um erlenmeyer de 125 ml, onde foi adicionado 45 mL de éter de petróleo, 15 mL de metanol e 5 mL de éter etílico. 
 
Fonte: Autor
Após permanecer em repouso por 30 minutos a mistura foi filtrada, lavando o resíduo de fundo com um pouco do filtrado. O filtrado foi adicionado a um funil de separação, onde foi lavado com água destilada, sendo levemente agitado por inversão e depois deixado em descanso.
Fontes: Autor
Após a separação das fases, foi retirada a fase aquosa e separado o extrato. Foi adicionado ao funil de separação 10 mL da solução do extrato e adicionado 5 mL de uma solução a 10% de hidróxido de potássio, em metanol. 
Fonte: Autor
Após isso, foi adicionado 10 mL de água, o conteúdo foi agitado e observado. 
Fonte: Autor
Após a separação das camadas, a camada orgânica foi separada, lavada com 10 mL de água, e depois com 10 mL de uma solução saturada de cloreto de sódio. 
Fonte: Autor
Em seguida, foi adicionado á fase orgânica, em mesmo volume metanol a 92%, o resultado foi observado e anotado.
Fontes: Autor
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para realização da extração dos pigmentos foi utilizado o método de extração líquido - líquido, que consiste na separação da fase orgânica e fase aquosa de uma solução, sendo essas, duas fases imiscíveis. A extração depende da afinidade do soluto pelo solvente utilizado para extração, da razão das fases e do número de extrações (QUEIROZ, 2001). 
A extração inicial dos pigmentos foi feita com a mistura de éter etílico, éter de petróleo e metanol, onde a clorofila foi retirada de dentro dos cloroplastos, pela maceração e adição do solvente orgânico, no entanto esse método não é muito recomendado, pois a clorofila possui ligações fracas entre si, rompendo – se com facilidade. Os solventes orgânicos polares possuem maior caráter de extração da clorofila (STREIT, 2005), isso se dá, pois a maior porção da molécula de clorofila ser polar. Em um momento do experimento, onde foi adicionado 5 mL de solução a 10% de hidróxido de potássio houve a formação de uma camada escura, isso se deve pela saponificação da clorofila, que ocorre devido o contato da parte apolar da molécula da clorofila, o fitol, com a solução alcalina do hidróxido de potássio.
O resultado final, do experimento foi a extração da xantofila e precipitação dos carotenos. Para a extração dos carotenoides o solvente que apresenta melhor eficácia é o éter de petróleo (ZERAIK e YARIWAKE, 2008), isso ocorre, pois os carotenoides são compostos isoprenoides lipofílicos, possuindo solubilidade em lipídeos e solventes apolares (OLIVEIRA, 2011; VALDUGA et al, 2009).
CONCLUSÃO
Pôde ser feito com esse experimento a extração da clorofila, da xantofila e carotenos das folhas do espinafre, através do método líquido – líquido, baseado na separação de fases imiscíveis presentes na amostra.
REFERÊNCIAS
FILGUEIRA, F. A. R. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. Viçosa, MG: Editora UFV, 2008.
JIRAUNGKOORSKUL, W. Review of Neuro-nutrition Used as Anti-Alzheimer Plant, Spinach, Spinacia oleracea. Pharmacognosy reviews, v. 10, n. 20, p. 105, 2016.
NAYAK, A. K. et al. Evaluation of Spinacia oleracea L. leaves mucilage as an innovative suspending agent. Journal of advanced pharmaceutical technology & research, v. 1, n. 3, p. 338, 2010.
NETO, J. B. F. et al. Semente esverdeada de soja e sua qualidade fisiológica. Embrapa Soja. Circular Técnica, 2005.
NIIZU, P. Y. Fontes de carotenóides importantes para a saúde humana. 2003. 87 f. Dissertação(Mestrado em Ciência de Alimentos)-Faculdade de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2003.
OLIVEIRA, S. C. Estudo da extração e estabilidade dos carotenóides em amostras de salmão (Salmo salar) cru resfriado e congelado durante o armazenamento. Scientia Plena, v. 7, n. 5, 2011.
PAVÍA, P. B.; CONCEPCIÓN, M. R. Carotenoid biotechnology in plants for nutritionally improved foods. Physiologia Plantarum, v. 126, n. 3, p. 369-381, 2006.
QUEIROZ, S. C. N. et al. Métodos de extração e/ou concentração de compostos encontrados em fluidos biológicos para posterior determinação cromatográfica. Quím. Nova,  São Paulo ,  v. 24, n. 1, p. 68-76,  Feb.  2001.
STREIT, N. M. et al. Como clorofilas. Cienc. Rural , Santa Maria, v. 35, n. 3, p. 748-755, junho de 2005.
TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 4a ed. Artmed, Porto Alegre, 2009, 820p.
TAIZ, L.; ZIEGLER, E. Fisiologia vegetal. 3.ed. Porto Alegre : Artmed, 2004. p.693. (Trad. SANTARÉM E.R. et al.). 
VALDUGA, E. et al. Produção de carotenóides: microrganismos como fonte de pigmentos naturais. Química Nova, v. 32, n. 9, p. 2429-2436, 2009.
VON ELBE J.H. Colorantes. In: FENNEMA, O.W. Química de los alimentos. 2.ed. Zaragoza : Wisconsin - Madison, 2000. Cap.10, p.782-799. 
ZERAIK, M. L.; YARIWAKE, J. H. Extração de β-caroteno de cenouras: uma proposta para disciplinas experimentais de química. Quím. Nova,  São Paulo ,  v. 31, n. 5, p. 1259-1262,    2008.

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