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1 Univesp – Universidade Virtual do Estado de São Paulo Eliane Rodrigues França. Produção de Texto Atividade 1° Piacatu- SP 2018 2 Eliane Rodrigues França Produção de Texto atividade 1° Trabalho de produção de texto do 1° semestre do curso de Engenharia da Produção da UNIVESP – Universidade Virtual do estado de São Paulo Piacatu- SP 2018 3 Índice: 1. Conceito de letramento.................................................................................4 1.1. Diferença entre alfabetização e letramento..............................................4 2. Analfabetismo funcional...............................................................................4 2.1. Níveis de alfabetismo funcional................................................................5 3. Conceito de gramatica..................................................................................6 4. Língua portuguesa de expressão brasileira................................................7 5. Concepção dialógica de língua....................................................................7 6. Função Conativa............................................................................................8 6.1 Função emotiva............................................................................................8 7. Diferença entre linguagem verbal e sonora................................................8 4 1. Conceito de letramento: Letramento é o desenvolvimento do uso competente da leitura e escrita nas práticas sociais. Originalmente, a palavra letramento é uma tradução para o português da palavra "literacy, que vem do latim "littera" (letra) e com o sufixo "cy" denota estado de quem aprende a ler e a escrever. O termo foi introduzido primeiramente por Mary Kato em 1986 para atribuir um nome a um novo fenômeno começado a ser discutido no Campo das Ciências Lingüísticas com o objetivo de delimitar o impacto social da escrita dos estudos sobre alfabetização. 1.1. Diferença entre alfabetização e letramento. Ao contrário do tradicional conceito de alfabetização, em que os alunos deveriam dominar as habilidades de leitura e escrita de forma mecânica, sem a preocupação com a capacidade de interpretar, compreender, criticar; o Letramento apresenta-se como um processo em que o ensino da leitura e da escrita acontece dentro de um contexto social e que essa aprendizagem faça parte da vida dos alunos efetivamente. As habilidades adquiridas na escola devem fazer parte das relações comunicativas dos indivíduos. 2. Analfabetismo funcional. Termo que se refere ao tipo de instrução em que a pessoa sabe ler e escrever, mas, é incapaz de interpretar o que lê e de usar a leitura e a escrita em atividades cotidianas. Ou seja, o analfabeto funcional não consegue extrair sentido das palavras nem colocar ideias no papel por meio do sistema de escrita, como acontece com quem realmente foi alfabetizado. No Brasil, o analfabetismo funcional é atribuído às pessoas com mais de 20 anos que não completaram quatro anos de estudo formais. Mas a noção de analfabetismo funcional varia de acordo com o país. Na Polônia e no Canadá, por exemplo, é considerado analfabeto funcional todo adulto com menos de oito anos de escolaridade. O conceito de analfabetismo funcional foi criado na década de 30, nos Estados Unidos, e posteriormente passou a ser utilizado pela UNESCO para se referir às pessoas que, apesar de saberem ler e escrever formalmente, por exemplo, não conseguem compor e redigir corretamente uma pequena carta solicitando 5 um emprego. Segundo a Declaração Mundial sobre Educação para Todos, mais de 960 milhões de adultos são analfabetos, sendo que mais de um terço dos adultos do mundo não têm acesso ao conhecimento impresso, às novas habilidades e tecnologias, que poderiam melhorar a qualidade de vida e ajudá- los a perceber e a adaptar-se às mudanças sociais e culturais. Na declaração, o analfabetismo funcional é considerado um problema significativo em todos os países industrializados ou em desenvolvimento. Mais de um terço da população adulta brasileira é considerada analfabeta funcional. 2.1. Níveis de alfabetismo funcional O alfabetismo funcional foi classificado em diferentes grupos de acordo com as capacidades apresentadas pelos indivíduos que respondem às pesquisas. A escala de alfabetismo do INAF (Indicador de Alfabetismo Funcional),está dividida em cinco grupos. Veja abaixo que grupos são esses e confira os principais pontos de cada um: Analfabeto Não consegue realizar tarefas simples como a leitura de frases e palavras Rudimentar Consegue identificar informações explícitas e literais em textos simples Compara, lê e escreve números familiares e consegue identificar os maiores e os menores. Resolve problemas matemáticos simples e estabelece relações entre grandezas e unidades de medida Reconhece sinais de pontuação e sabe suas respectivas designações e funções. Elementar Seleciona unidades de informação em textos de extensão média. Resolve problemas envolvendo operações matemáticas básicas com números da ordem do milhar. Compara ou relaciona informações numéricas ou textuais apresentadas em gráficos ou tabelas. Sabe reconhecer o que significa uma representação gráfica de direção e/ou um sentido de uma grandeza. Intermediário 6 Consegue identificar informações literais em vários tipos de texto, inclusive nos científicos. Resolve problemas envolvendo operações matemáticas complexas com números da ordem dos milhões. Consegue interpretar diversos tipos de textos e elaborar sínteses Reconhece o efeito estético ou o efeito de sentido de opções lexicais ou sintáticas, de figuras de linguagem ou de sinais de pontuação. Proficiente Produz textos de maior complexidade (mensagem, descrição, exposição ou argumentação). Interpreta tabelas e gráficos envolvendo mais de duas variáveis Consegue resolver situações-problema relacionadas com tarefas de contextos diversos. São considerados analfabetos funcionais, os indivíduos que integram os grupos “Analfabeto” e “Rudimentar”. 3. Conceito de gramática. A gramática tem como principal função regular a linguagem e estabelecer padrões de escrita e para os falantes de uma língua. Graças a gramática, a língua pode ser analisada apresentando unidades e estruturas que permitem o bom uso da língua pode ser analisada e preservada, apresentando unidades e estruturas que permitem o bom uso da língua portuguesa. Uma boa gramática deve ser capaz de extrapolar a visão reducionista que faz da língua um amontoado de regras prescritas pelos estudiosos do sistema linguístico devendo ser capaz não apenas de prescrever o idioma, mas também de descrevê-lo, preserva-lo e, sobretudo, ter utilidade para os falantes. 4. Língua portuguesa de expressão brasileira: A língua brasileira, ou o português no Brasil, não é apenas uma contextualização do português de Portugal; ela é uma historicização singular, efeito da instauração de um espaço-tempo particular diferente do de Portugal. 7 Espaço-tempo que se caracteriza pela forte unidade da língua brasileira na representação do imaginário nacional. Em países de colonização, como o Brasil, dá-se o processo do que chamamos heterogeneidade linguística pelo quala língua funciona em uma identidade dupla. Desse modo, línguas que são consideradas as mesmas, porque se torna histórico de maneiras diferentes em sua relação com a formação dos países, são línguas diferentes. Ou seja, falamos a “mesma” língua, no caso do português do Brasil e o de Portugal, mas falamos diferente. Assim podemos dizer que essas línguas diferem porque produzem discursos diferentes, significam diferentemente. Nossa língua, então, a língua brasileira significa em uma filiação de memória heterogênea. O português do Brasil e o de Portugal se filiam a interdiscursividades distintas como se fossem uma só, mas não são. São distintos sistemas simbólicos, com distintas materialidades históricas, mas aparentando a mesma materialidade empírica. Que, no entanto é só uma questão de aparência havendo uma disjunção necessária entre elas. Por que esta disjunção necessária? Porque elas se constituem segundo diferentes memórias. Ao deslocar-se no espaço, ao desterritorializar-se de Portugal para o Brasil, esta língua sofreu um processo de transferência, transformando-se 5. Concepção dialógica de língua. A concepção dialógica de linguagem tem por base a ideia de que a linguagem é um processo de interação construído através da história por meio das diferentes ideologias. A linguagem reflete a visão de mundo e o contexto no qual os indivíduos são criados. O valor da palavra só existe quando ela é aplicada em um contexto, em um diálogo. Assim, para escrever é necessário compreender para que, quem e o porquê estão escrevendo, ou falando. 6. Função Conativa: Exemplo: -Professores, seus alunos são o nosso futuro! -Não percam essa promoção! A Função Conativa, também chamada de função apelativa, se caracteriza pelo fato de transmitir uma mensagem com o intuito do interlocutor converse o 8 receptor. Assim, se você escreve um texto que tem como objetivo convencer, persuadir, cativar, utiliza a função conativa da linguagem. 6.1 Função emotiva: . -É tão deprimente assistir ao noticiário e acompanhar casos tão tristes diariamente. Nem sei o que dizer… -Porém meus olhos não perguntam nada... A Função Emotiva ou Expressiva caracteriza-se pela subjetividade, pela mensagem que tem como objetivo emocionar. Suas características são: Discurso subjetivo, discurso que tem como objetivo comover, emocionar, discurso marcado por sinais de pontuação - reticências e ponto de exclamação, principalmente, discurso na primeira pessoa do singular ou do plural. 7. Diferença entre linguagem verbal e sonora: 7.1 Linguagem verbal é aquela que utiliza palavras - o signo linguístico - na comunicação; trata-se de tudo que falamos, lemos, escrevemos como forma de comunicar ou ser comunicado de algo. Essa é a mais utilizada em conversas, em provas, em livros, na comunicação diária, na leitura de jornais e anúncios. A linguagem verbal tem duas modalidades: a língua escrita e a língua oral. Linguagem oral é a que se usa quando o interlocutor está. 7.2 Linguagem sonora é a representação das figuras de linguagem ligadas que expressam o som das palavras, importantes para a marcação do ritmo em poesia, na prosa ou na linguagem oral. Elas se classificam em: ALITERAÇÃO: Repetição da mesma consoante ou de consoantes similares. ASSONÂNCIA: Repetição da mesma vogal ao longo de um verso ou poema. ONOMATOPÉIA: Palavra ou conjunto de palavras que imita um ruído ou som. PARONOMÁSIA: Reprodução de sons semelhantes em palavras de significados diferentes. 9 Referencias bibliográficas: https://www.diferenca.com/alfabetizacao-e-letramento/ https://blogs.odiario.com/odiarionaescola/2012/07/02/especial-o-conceito-de- letramento-e-a-educacao-escolar/ https://www.webartigos.com/artigos/o-que-e-letramento/45212#ixzz5QR2jzuZ1 http://www.educabrasil.com.br/analfabetismo-funcional/ https://www.significados.com.br/analfabetismo-funcional/ 2.1. Níveis de alfabetismo funcional................................................................5 2.1. Níveis de alfabetismo funcional