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RESENHA DO FILME O MILAGRE DE ANNE SULLIVAN

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
(UAB/CAPES/UFPA)
POLO: BREVES
RESENHA DO FILME “THE MIRACLE WONKER”, 2000
Breves-PA
2018
WILSON CÂMARA FRAZÃO NETO
RESENHA DO FILME “THE MIRACLE WONKER”, 2000
Trabalho apresentado como requisito parcial de avaliação do Módulo de Libras, ministrado no 4º período do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UFPA.
Professor: Nilson Santos Trindade.
Breves-PA
2018FOTO 9 Rocha Sedimentar (calcaria) – Breves – Ilha de Marajó - Pará
O filme The Miracle Wonker (título original) ou o Milagre de Anne Sullivan (em tradução livre), lançado no ano de 2000. Produzido pelo roteirista Monte Merrick e dirigido por Nadia Tass o filme é baseado na história de vida de Helen Keller, uma menina de 9 anos de idade que, após haver sido afligida por uma doença na infância torna-se cega, surda e muda. A história se passa Nos Estados Unidos da América, especificamente no estado do Alabama, no final do século XIX (ano de 1880) e relata a história comovente da professora Anne Sullivan que, tenta a todo custo fazer com que a menina se adapte e desenvolva uma forma de comunicação com a família, a pesar de suas limitações.
A história tem início ambientando os espectadores com a vida da jovem Helen, que é filha de um importante aristocrata da época. A jovem apresenta um temperamento agressivo, impulsivo e repleto de malcriações que ocorre, em parte pela barreira comunicativa existente, a impossibilidade de exteriorizar, de forma efetiva seus sentimentos, desenvolvimento de um ambiente sem disciplina aliado a falta de conhecimento, por parte dos pais, de técnicas ou meios que auxiliassem o processo de comunicação entre os familiares e a jovem. Percebemos que as barreiras comunicativas entre a jovem e a família é refletida em forma de frustração por parte de seus pais. Surgindo um sentimento de incapacidade nos mesmos e a crença que a menina não pode ser educada, chegando ao extremo de seu pai não ver outra saída além de interna-la em um asilo, o que não acontece graças a insistência de sua esposa Kate Keller, que o convence a buscar ajuda de um médico que possuía conhecimento notório em casos parecidos.
Através desse médico e, uma série de indicações, a família acaba conhecendo Anne Sullivan, uma brilhante aluna que é enviada com a árdua tarefa de ensinar Helen a se comunicar através da linguagem de sinais. O início do processo educativo é retratado como conflituoso, uma vez que o temperamento de Helen, aliado ao ambiente “liberalista” criado por seus pais afetam, de forma negativa, as tentativas de transmissão de conhecimentos por parte de Anne. Com o intuito de criar um ambiente “neutro”, livre de influências e que propicie o processo de ensino da jovem, a professora tem a ideia de ficar isolada com a jovem em uma casa de hospedes, localizada na propriedade do pai de Helen. Mesmo com as negativas recebidas por parte da família Anne Sullivan acaba conseguindo permissão para executar seu projeto por 2 (duas) semanas. 
Durante esse período é evidenciado um elevado progresso no processo de aprendizagem de Helen, que apresenta significativa melhora no seu comportamento. A partir desse momento Anne Sullivan consegue familiarizar a menina com o alfabeto manual da linguagem de sinais, o que contribui para o processo de desenvolvimento intelectual, de comunicação e exteriorização de seus sentimentos de Helen Keller. A prática educacional aplicada pela professora mostra-se bem sucedida, uma vez que Helen torna-se capaz de se comunicar com seus pais a partir da utilização da linguagem de sinais com uma técnica de executar os símbolos na mão do receptor, o que permite que a jovem consiga distinguir quais palavras estão sendo formadas mesmo sem a utilização da visão. No fim da obra são apresentadas informações complementares sobre o sucesso do método utilizado por Anne Sullivan com Helen Keller, bem como que a professora passa a vida inteira ensinando a jovem Helen, que se desenvolve a tal ponto que consegue se formar na faculdade de direito, recebe várias condecorações e torna-se escritora e palestrante.
A obra apresenta pontos muito importantes a serem destacados. Demonstra como a falta de instrução dos familiares pode contribuir de forma negativa para o desenvolvimento intelectual e social de uma pessoa com deficiência, assim como o sentimento de considerar o deficiente como uma pessoa que merece ser tratada de forma diferenciada e, muitas vezes, com pena é outro fator influenciador para o agravamento desse fator. A obra também apresenta um momento histórico muito importante para a linguagem de sinais, uma vez que apresenta o momento de sua “redescoberta” como ferramenta de ensino para pessoas com deficiências graves. Pessoas anteriormente vistas como não educáveis. Dessa forma a linguagem de sinais vem quebrar paradigmas e demonstrar que a persistência aliada com a utilização de uma técnica adequada pode sim favorecer o processo educativo.
A obra nos faz refletir sobre o papel da escola no século XXI, bem como da postura adotada pelos educadores e do rumo em que a educação vem tomando. Uma vez que percebemos, uma educação sistematizada e pouco flexível que tende adequar os diferentes em um padrão de “normalidade”, sem analisar as particularidades individuais. Dessa maneira, percebemos um ensino e aprendizagem “engessado” e que transmite conteúdos, mais negligencia o papel de educar e de formar seres críticos, autônomos e verdadeiramente desenvolvidos como cidadãos e profissionais.
REFERÊNCIA
THE MIRACLE Wonker. Direção: Nadia Tass, Produção: Adam Shankman e Jennifer Gibgot: MM Disney Enterprises, INC., 2000.

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