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Aula 3 Metodologia analitica e amostragem

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METODOLOGIA ANALÍTICA E AMOSTRAGEM
Profª Fernanda Marques Peixoto
2018/2
CURSO DE FARMÁCIA
DISCIPLINA : BROMATOLOGIA
Introdução
ALIMENTO
o COMPONENTES PRINCIPAIS:
 Água
 Carboidratos
 Proteínas
 Gorduras 
 Minerais
o COMPONENTES SECUNDÁRIOS
 Enzimas
 Ácidos orgânicos
 Pigmentos
 Vitaminas
 Pectina
 Compostos voláteis
 Óleos essenciais
2
• Ao realizar-se uma análise de alimentos, as informações obtidas podem ter carácter distintos:
 Composição centesimal (umidade, proteínas, gorduras, etc);
 Componentes de interesse (perfil de ácidos graxos, perfil de aminoácidos, dosagens de diferentes açúcares,
etc)
 Componentes traços (aromatizantes, conservantes, antioxidantes, corantes, etc);
 Presença de contaminantes (pesticidas, micotoxinas, nitrosaminas, etc);
Introdução
3
 Dieta com conteúdo exagerado
de nitratos, nitritos ((presunto,
salsicha, salame, mortadela)
pode aumentar a formação
endógena de compostos
chamados nitrosaminas e
nitrosamidas, causando efeitos
tóxicos ao organismo(defeitos
do tubo neural, defeitos
cardíacos e defeitos orofaciais)
Fatores que dificultam a análise de alimentos
Complexidade das amostras
Número muito grande de substâncias presentes
Distribuição não uniforme (variabilidade de composição)
Perecibilidade dos alimentos
Variabilidade de amostras do mesmo alimento
4
É o conjunto de operações com as quais se obtém, do material em estudo, uma
porção relativamente pequena, de tamanho apropriado, mas que ao mesmo tempo
represente corretamente todo o conjunto da amostra.
Amostragem
AMOSTRAGEM PROCESSO DE COLETA DE AMOSTRA
Classificação da análise de alimentos
Controle de 
qualidade rotina
FFiscalização
Pesquisa
5
Homogeneidade da amostra:
 Amostra heterogênea: caminhão de laranjas.
 Amostra homogênea: lote de suco de laranja processado.
Amostragem
A homogeneidade da amostra é fator determinante na
maior ou menor dificuldade no processo de amostragem
6
AMOSTRA
Uma porção limitada do material tomada do conjunto –
o universo, na terminologia estatística -, selecionada de 
maneira a possuir as características essenciais do conjunto.
7
• As muitas especificações do estado físico, tamanho, a forma e presença de
embalagem dos produtos alimentícios → resultam em variadas operações de
amostragem.
• Na tomada da amostra devemos ter em mente alguns aspectos importantes:
- prejuízo econômico significativo;
- representatividade da contra amostra.
8
Especificação das amostras
O processo da amostragem compreende três etapas principais:
 Coleta da amostra bruta; 
 Preparação da amostra de laboratório; 
 Preparação da amostra para análise.
Processo de Amostragem
9
 A amostra bruta deve ser uma réplica, em ponto reduzido, do universo considerado, no que diz respeito tanto à
composição como à distribuição do tamanho da partícula.
Coleta da amostra bruta
Amostras líquidas e pastosas: 
Incremento (alto, meio e fundo do 
recipiente) após agitação e 
homogeneização Amostras sólidas: cujo 
constituintes diferem em textura,
densidade e tamanho de
partículas (devem ser moídas e
misturadas)
10
Coleta da amostra bruta
AMOSTRAS FLUÍDAS (líquidas ou 
pastosas) homogêneas
AMOSTRAS SÓLIDAS 
11
QUANTIDADES
Material a ser analisado: granel ou embalado em caixas, latas ou outros recipientes.
 Embalagens únicas ou pequenos lotes: todo material pode ser tomado como amostra bruta.
 Lotes maiores (kilos): a amostragem deve compreender de 10 a 20% do n° de embalagens contido
no lote, ou de 5 a 10% do peso total do alimento a ser analisado.
 Lotes muito grandes (toneladas): toma-se a raiz quadrada do n° de unidades do lote.
Coleta da amostra bruta
12
Fórmula Geral para a Coleta da Amostra Bruta 
N = c .  n
n = população ( número de sacos, caixas, latas, etc.);
c = fator ligado ao grau de precisão e homogeneidade da amostra (c < 1 
para população homogênea, e c> 1 para população heterogênea);
N = número de unidades (sacos, caixas, latas, etc.) coletadas como 
amostra bruta.
Coleta da amostra bruta
13
Alimentos líquidos: misturar bem o líquido no recipiente por agitação, 
por inversão e por repetida troca de recipientes. Retirar porções de líquido de 
diferentes partes do recipiente, do fundo, do meio e de cima, misturando as 
porções no final.
Alimentos semi-sólidos (queijos duros e chocolate): as amostras 
devem ser raladas e depois pode ser utilizado o quarteamento.
Preparação da amostra bruta- amostra de laboratório
14
 A amostra bruta é frequentemente grande demais para ser convenientemente trabalhada em laboratório e, portanto, deve ser
reduzida. A redução vai depender:
Preparação da amostra de laboratório
AMOSTRADORES RIFFLE
15
Moinho IKA (de bancada)
Preparação da amostra de laboratório
16
Preparação da amostra bruta- amostra de laboratório
17
• Amostras sólidas ou pastosas: Método do quarteamento manual
Preparação da amostra bruta- amostra de laboratório
� Alimentos líquidos – Misturar bem no recipiente por agitação. Retirar porções de líquido de diferentes partes do
recipiente (do fundo, meio e de cima).
 Alimentos semi-sólidos (queijos duros, chocolate) - raladas e depois pode ser usado o quarteamento.
18
 Alimentos úmidos (carnes, peixes e vegetais): a amostra deve ser picada ou moída e misturada; e depois, se
necessário, passar pelo quarteamento. Em seguida toma-se a alíquota suficiente para análise. A estocagem deve
ser sob refrigeração.
 Alimentos semiviscosos e pastosos (pudins, molhos, etc.) e alimentos líquidos contendo sólidos (compotas de
frutas, vegetais em salmoura e produtos enlatados em geral): as amostras devem ser picadas em liquidificador,
misturadas e as alíquotas retiradas para análise.
Preparação da amostra bruta- amostra de laboratório
19
 Alimentos com emulsão (manteiga e margarina): as amostras devem ser cuidadosamente aquecidas a 35 oC em frasco
com tampa, agitado, homogeneizado e retiradas alíquotas para análise.
 Frutas: as frutas grandes devem ser cortadas ao meio no sentido longitudinal e transversal, de modo a repartir em quatro
partes. Duas partes opostas devem ser descartadas, e as outras duas devem ser juntadas e homogeneizadas em
liquidificador. As frutas pequenas podem ser simplesmente homogeneizadas inteiras no liquidificador.
Preparação da amostra bruta- amostra de laboratório
20
Para extração de um componente da amostra, muitas vezes é necessária uma preparação
prévia da mesma, a fim de se conseguir uma extração eficiente do componente em estudo.
O tipo de preparo depende:
 natureza da mesma;
 do método analítico envolvido.
21
Preparo da amostra para análise
 Desintegração química ou Extração: para a extração de um componente, muitas vezes é necessária uma preparação
prévia, a fim de se conseguir uma extração eficiente do componente em estudo.
Ex.: Determinação de PTN pelo método Kjeldahl e determ. de minerais desintegração com ácidos.
 Desintegração mecânica: a moagem de alimentos secos é feita principalmente num moinho do tipo de Wiley
(martelo) ou similar. Para amostras úmidas, a desintegração pode ser feita em moedores do tipo para carnes, em
liquidificadores ou processadores.
Ex.: Determinação de umidade, PTN total e conteúdo de minerais, os alimentos secos devem ser moidos até passarem
por peneira 20 mesh. Para extração de amostras úmidas devem passar numa peneira 40 mesh.
22
Tipos de Preparo da amostra para análise
 Desintegração enzimática: é útil em amostras vegetais com o uso de celulases. Proteases e
amilases são úteis para solubilizar componentes de alto peso molecular (proteínas e
polissacarídeos)em vários alimentos.
 Ex.: beta-glicosidases, melhoram a extração de pigmentos e substâncias aromatizantes
presentes na casca da uva.
23
Tipos de Preparo da amostra para análise
FAMILIA DA CELULASE
Beta-glicosidases
Endoglucanases
Exoglucanases
O ideal seria analisar as amostras frescas o mais rápido possível. Mas nem sempre isto é possível e, portanto, devem
existir maneiras de preservá-las.
 Inativação enzimática: serve pra preservar o estado original dos componentes de um material vivo. Depende:
tamanho, composição e consistência dos alimentos, enzimas presentes e as determinações analíticas que se pretende.
24
Preservação da amostra
 Controle do ataque oxidativo: recomenda-se a preservação a baixa temperatura (N líquido), para a maioria dos
alimentos.
 Controle do ataque microbiológico: congelamento, secagem, uso de conservadores ou a combinação de qualquer um
dos três. A escolha vai depender: natureza do alimento, tipo de contaminação possível, período e condições de
estocagem e tipo de análise.
25
Preservação da amostra
Escolha do Método Analítico
Alimentos → amostras complexas, onde os vários constituintes
podem estar interferindo entre si → muitos casos, um determinado método
pode ser apropriado para um tipo de alimento e não fornecer bons
resultados para outro.
Escolha do método analítico 
vai depender do produto a ser 
analisado.
26
Fatores determinantes na escolha do método analítico:
1. Quantidade de amostra disponível:
Classificação para os métodos analíticos de acordo com o tamanho da amostra:
Classificação Tamanho da amostra Tipo de métodos
Macro ≥ 0,1 g Convencionais
Meso (Semimicro) 10 – 100 mg
Instrumentais
Micro 1,0 – 10 mg
Submicro 0,1 – 1 mg
Ultramicro ≤ 0,1 mg
Traços 100 a 10000 μm (ppm)
Microtraços 10-7 – 10-4 μm
Nanotraços 10-10 – 10-7 μm
27
2. Quantidade do componente analisado:
Classificação dos componentes em relação ao peso total da amostra:
• Maiores: >1%
• Menores: 0,01 – 1% 
• Micro: <0,01%
• Traços: (ppm e ppb)
Métodos 
Convencionais
gravimetria e 
volumetria
Métodos 
Instrumentais
equipamentos (pHmetro, 
espectrofotômetro, 
HPLC, GC, NIRs...)
28
Fatores determinantes na escolha do método analítico:
3. Exatidão requerida:
Métodos clássicos: exatidão de até 99,9% quando o analito
encontra-se em mais de 10% na amostra.
Em quantidades <10% a exatidão cai significativamente,
necessitando de Métodos mais exatos e sofisticados.
4. Composição química da amostra: presença de interferentes.
• Determinação de um componente predominante não oferece
grandes dificuldades.
• Material de composição complexa necessidade de efetuar a
separação dos interferentes potenciais antes da medida.
29
Fatores determinantes na escolha do método analítico:
5. Recursos disponíveis: nem sempre é possível utilizar o melhor método:
$ Custo Reagente
Equipamento Pessoal especializado
Tempo
30
Fatores determinantes na escolha do método analítico:
31
São misturas homogêneas de duas ou mais substâncias. 
Soluções
Você sabe quais são os reagentes?
Todos os reagentes estão disponíveis?
Quanto vc vai preparar?
Solução estoque ou de uso?
Vai usar algum produto tóxico? Veja no rótulo
Qual tipo de água você usará?
Onde vai guardar sua solução?
32
O que fazer antes do preparo?
33
	Metodologia Analítica e Amostragem
	Introdução
	Introdução
	Fatores que dificultam a análise de alimentos
	Amostragem
	Escolha do Método Analítico

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