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Campus: Santa Cruz Disciplina: Física Teórica e Experimental 3 Professor: Nelson Correia de Souza Turma:3055 O Capacitor de Placas Paralelas e sua Capacitância Aluno: Patrick Xavier de Oliveira Matrícula: 201703276541 Data: 17/09/2018 Santa Cruz, Rio de Janeiro Setembro / 2018 Objetivo Este experimento tem como objetivo medir os valores das capacitâncias, fazer os gráficos distância x capacitância e inverso da distância x capacitância e calcular a área da placa. Embasamento Teórico Capacitância ou capacidade elétrica é a grandeza escalar determinada pela quantidade de carga elétrica que pode ser acumulada em si por uma determinada tensão e pela intenaidade de corrente alternada que atravessa um capacitor numa determinada frequência. Sua unidade é dada em faraday. Portanto, a relação de "capacitância" no capacitor, corresponde a quantidade de carga acumulada por este e o seu potencial elétrico que se torna presente a medida que o capacitor adquire carga e (consequência disso). O dispositivo mais usual para armazenar carga é o capacitor ou condensador. A capacitância depende da relação entre a diferença de potencial (ou tensão elétrica) existente entre as placas do capacitor e a carga elétrica nele armazenada. É calculada de acordo com a seguinte fórmula: C = Q/V Onde: C é a capacitância, expressa em farads. Como esta unidade é relativamente grande, geralmente são utilizados os seus submúltiplos, como o microfarad, o nanofarad ou o picofarad. Q é a carga elétrica armazenada, medida em coulombs; V é a diferença de potencial (ou tensão elétrica), medida em volts. Convém observar que a capacitância depende da geometria do condensador ou capacitor (de placas paralelas, cilíndrico, esférico). Para um determinado material, a capacitância dependera somente de suas dimensões: quanto maiores forem, maior será a capacitância. A capacitância se verifica sempre que dois condutores estiverem separados por um material isolante. Assim, a capacitância depende do dielétrico que se introduza entre as duas superfícies do condensador. Quanto maior for a constante dielétrica do material não condutor introduzido, maior será a capacitância. Um capacitor típico, consiste de um par de placas paralelas de área A, separadas por uma distância pequena. De início, vamos assumir que o interior de nossas placas é um vácuo e que elas estão muito próxima uma da outra. Neste caso, o campo elétrico, entre as placas carregadas, pode ser considerado uniforme e consequentemente as linhas de campo são paralelas. Para todos os efeitos práticos, e para simplificar os cálculos, vamos supor que as placas sejam planos infinitos. Mesmo que elas sejam finitas, como são na realidade, a aproximação de plano infinito pode ser usada se a distância entre as placas for muito menor do que as suas dimensões. Podemos resumir essa situação, dizendo simplesmente que efeitos de borda estão sendo desprezados. Na figura 5.2, as linhas de campo são traçadas para ilustrar o que significa desprezar efeitos de borda.Veja que as linhas de campo são idênticas em toda a extensão do capacitor, porque estamos desprezando os efeitos de borda. Quando há uma combinação de capacitores em um circuito, pode-se substituir essa combinação por um capacitor equivalente, com a mesma capacitância da combinação de capacitores, podendo-se assim simplificar o circuito. O campo elétrico devido às placas é uniforme na região central entre as placas, e não-uniforme nas bordas das placas. Nas bordas as linhas de campo apresentam uma deformação para fora das placas, conhecida como efeito de borda. De fato este efeito é ignorado na maioria das aplicações práticas. Capacitor de placas paralelas Procedimentos Experimentais Num primeiro momento, foi medido o valor da capacitância residual (CR). Após, medimos o valor da capacitância com diferentes distâncias, calculamos o valor da capacitância C e foi feito o inverso de cada distância. Em seguida, foi feito os gráficos distância x capacitância e inverso da distância x capacitância, foi medido o diâmetro da placa, calculada a sua área e calculada também, o valor da capacitância C para uma distância D = 0,001 m tendo o ar como dielétrico. Multímetro (MultiTeste) Capacitor de Placas Paralelas Resultados/Tabelas/Gráficos Valor da capacitância residual (Cr) Cr = 0,02 PF Diâmetro da placa = 10 cm = 0,1 m Cálculo da área (A) A = π x r² A = 3,14 x 0,05² A = 0,0075 m² Cálculo da capacitância residual (C ) para D = 0,001 m com Ear =8,9048 C = A x E /d C = 0,00785 x 8,9048/ 0,001m C = 69,90 F C = 6,990 x 10¹³ PF Tabela distância x capacitância x capacitância medida x inverso da distância Distância (d) Capacitância medida (pf) Capacitância (C) Inverso da distância (m-¹) 0,001 90 70 1000 0,002 60 40 500 0,003 50 30 333,3 0,004 40 20 250 0,005 40 20 200 0,006 30 10 166,66 0,007 30 10 172,85 0,008 30 10 125 0,009 30 10 111,11 0,010 30 10 100 OBS : Os Gráficos estarão anexados ao relatório. Conclusão Neste experimento verifica-se algumas das características dos capacitores de placas paralelas e principalmente o quanto o material dielétrico utilizado entre as placas e a distância entre estas, influenciam no valor da capacitância. A partir dos resultados dos experimentos, observa-se que quanto maior for o valor da constante dielétrica do material utilizado como isolante entre as placas, maior será a capacitância do capacitor, isto é muito importante para as indústrias, pois elas estão sempre à procura de soluções que minimizem a quantidade de material empregado e também seus custos. Com relação aos gráficos, foi possível observar que ambos os gráficos assumem o mesmo formato da teoria, determinando, assim, uma margem de erro muito pequena e comprovando a veracidade do experimento realizado. Bibliografia http://ensinoadistancia.pro.br/ead/Eletromagnetismo/CapacitorPlano/Capacitor Plano.html https://www.if.ufrgs.br/tex/fis142/mod05/m_s03.html https://alunosonline.uol.com.br/fisica/capacitancia-um-capacitor-placas-paralel as.html http://aulasdefisica.com/download/artigos/artigo-sobre-Capacitancia.pdf