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Ajustes Fisiológicos da Gestação Curso de Nutrição Disciplina de Nutrição Materno Infantil Profa. Ana Carolina Montenegro/Ayana Meneses/Tatiana Uchôa Características Gerais • Alterações anatômicas, fisiológicas e psicológicas que afetam quase todas as funções orgânicas da gestante • Mudanças necessárias: • Regulação do metabolismo materno • Promoção do crescimento fetal • Preparação da mãe para o parto e lactação Características Gerais Entendimento desses ajustes é INDISPENSÁVEL para o nutricionista subsidiar a assistência nutricional pré- natal. Características Gerais • 1º TRIMESTRE (até 14 semanas) • HIPERPLASIA • 2º TRIMESTRE (14ª a 28ª semana) • HIPERPLASIA E HIPERTROFIA • 4º mês: início da formação de células adiposas • 3º TRIMESTRE (28ª a 40ª semana): • HIPERTROFIA *Intenso ganho de peso fetal nas últimas semanas a partir da 30ª SG Idade gestacional Crescimento Velocidade Peso atingido pelo feto 12 semanas Hiperplasia Lenta 300g 13 a 27 semanas Hiperplasia Hipertrofia Acelerada 1000g Acima de 28 semanas Hipertrofia Máxima 3000g Diferenciação celular de acordo com a IDADE GESTACIONAL Períodos de Crescimento Fetal • BLASTOGÊNESE (período de implantação) – Da fecundação até a 2ª semana – Período hiperplásico: origina o EMBRIÃO – Essenciais: ácido fólico, B12 (síntese de ácidos nucléicos: divisão e crescimento celular) Períodos de Crescimento Fetal • EMBRIONÁRIO OU ORGANOGÊNESE – Da 2ª semana até o 60º dia da gestação – Período hiperplásico e hipertrófico: origina o FETO – Diferenciação celular com formação dos órgãos – Deficiência nutricional: anomalias congênitas Períodos de Crescimento Fetal • EMBRIONÁRIO OU ORGANOGÊNESE – ↓RIBOFLAVINA (B2): má formação esquelética – ↓ PIRIDOXINA (B6) E MANGANÊS: comprometimento do desenvolvimento neuromotor – ↓ B12, NIACINA e FOLATO: defeitos no SNC – ↓ VITAMINA A: alteração na diferenciação celular normal, crescimento e desenvolvimento do feto e dos tecidos maternos, podendo causar má-formação Períodos de Crescimento Fetal • FETAL – Do 3º mês até o final da gestação – Período hipertrófico – 6g a 3,0-3,5Kg – 60% do ganho de peso materno corresponde ao peso fetal Períodos de Crescimento Fetal Sintomas Clínicos na gestação Sintomas Clínicos • 4 semanas: amenorréia - outras causas (investigar) • 5 semanas: – Náuseas (+ pela manhã) – Vômitos e anorexia: ↓peso: adaptação materna ao HCG e potencializada por aspectos psíquicos – Mamas doloridas e congestas Sintomas Clínicos • 6 semanas: – Aumento do volume uterino: compressão da bexiga • Polaciúria (micção frequente em pequena quantidade) • 8 semanas: – Hiperpigmentação da aréola mamária • Ação estrogênica • 12 semanas: – Útero enche a pelve e é palpável na sínfise púbica – Batimentos cardíacos podem ser auscultados • 16 semanas: – Produção do pré-colostro (estrógeno) – Aumento visível do volume abdominal • 18 semanas: movimento fetais Sintomas Clínicos Sintomas Clínicos ESTRÓGENO: - Hormônio (Estradiol) - Preparação do útero para a reprodução - Características sexuais secundárias Exames de Comprovação da gestação Exames de Comprovação • Hormonal: Identificação do HCG – URINA OU SANGUE – Detecção da subunidade ß desse hormônio protéico comprova a gestação • Ultra-sonografia: – Após 4 semanas de amenorréia: detecção do saco gestacional na parte superior do útero – 12 semanas: identificação da placenta Cálculo da Idade Gestacional I. Quando a data da última menstruação (DUM) é conhecida: Calcular a idade gestacional em mulheres com ciclos menstruais regular: • Uso do calendário: somar o número de dias do intervalo entre a DUM e a data da consulta, dividindo o total por sete (resultado em semanas); • Uso de disco: gestograma Cálculo da Idade Gestacional II. Quando a data da última menstruação é desconhecida, mas se conhece o período do mês em que ela ocorreu: – Se o período foi no início, meio ou fim do mês, considerar como data da última menstruação os dias 5, 15 e 25, respectivamente. Cálculo da Idade Gestacional III. Quando a data e o período da última menstruação são desconhecidos: Clinicamente: Medida da altura do fundo do útero e pelo toque vaginal (clínicos); Início dos movimentos fetais: 16 a 20 semanas. Ultrassonografia obstétrica Cálculo da Data Provável do Parto Cálculo da Data Provável do Parto Considera-se a duração média da gestação normal (280 dias ou 40 semanas) a partir da DUM Uso do gestograma Outra forma de cálculo é: Para achar o dia: somar sete dias ao primeiro DUM Nos casos em que o número de dias encontrado for maior do que o número de dias do mês, passar os dias excedentes para o mês seguinte, adicionando 1 ao final do cálculo do mês. Para achar o mês: subtrair três meses ao mês em que ocorreu a última menstruação ou adicionar nove meses, se corresponder aos meses de janeiro a março) – Regra de Näegele. Exemplo: • DATA DA ÚLTIMA MENSTRUAÇÃO: 05 / 01 / 2017 12 / 10 / 2017 Soma 7 Diminui 3 ou Adiciona 9 meses Exemplo: • DATA DA ÚLTIMA MENSTRUAÇÃO: 15 / 12 / 2016 22 / 09 / 2017 Soma 7 Diminui 3 meses (9-3=5) Exemplo: • DATA DA ÚLTIMA MENSTRUAÇÃO: 28 / 04 / 2017 05 / 02 / 2018 Soma 7 Como o mês “virou” (10+1=11): Diminui 3 meses (11-3=8) Cálculo da Data Provável do Parto Ajustes Fisiológicos da Gestação: Formação da Placenta • Placenta Funções essenciais na gestação: - Metabólica - Endócrina - de trocas - e proteção do concepto Ajustes Fisiológicos da Gestação: Formação da Placenta • Modificações no endométrio: denominado decídua ou caduca: origina a placenta: – Estrutura esponjosa, oval, peso ao termo entre 450 e 650 gramas, órgão de alta complexidade metabólica • Partes da placenta (anexo fetal): – Porção fetal origina o saco coriônico • Produção de estrógeno e progesterona – Porção materna originada do endométrio → células decíduas Ajustes Fisiológicos da Gestação: Formação da Placenta Ajustes Fisiológicos da Gestação: Formação da Placenta Ajustes Fisiológicos da Gestação: Formação da Placenta • Início da gestação: síntese de glicogênio, colesterol, AG: reservatório de nutrientes para o embrião • Principais funções: proteção, nutrição (produz nutrientes e transporta), respiração, excreção e produção de hormônios Ajustes Fisiológicos da Gestação Placenta • Sangue materno e fetal não se misturam membrana placentária (camada muito fina) – Torna-se mais fina ao longo da gestação, permitindo a passagem de outras substâncias, até drogas NUTRIÇÃO INTRA E EXTRAUTERINA Transferência de nutrientes • Difusão simples – Passagem do meio mais concentrado (sangue materno) para o menos concentrado (sangue fetal) até que o equilíbrio seja atingido – Nutrientes: • Oxigênio • Gás carbônico • Vitaminas lipossolúveis • CHO peso < 1000 • Eletrólitos • Acidosgraxos • Água • Difusão Facilitada (CHO) Transporte ativo (aa, vit. Hidrossoluveis, ...) Pinocitose ou endocitose (IgG) ... Hormônios da gestação QUE HORMÔNIOS SÃO ESSES??? Hormônios da gestação – Esteróides: progesterona e estrogênio (colesterol) – Protéicos: HCG, lactogênio placentário humano • Endocrinologia da Gestação é dividida: – Fase Ovariana (até 8ª semana - corpo lúteo): • Estímulo para a produção de HCG pela células trofoblásticas: secreção de estrógeno e progesterona – Fase Placentária (a partir da 8ª semana): (↓ HCG) Responsáveis pelas modificações corporais nas gestantes, amadurecimento fetal, parto e lactação. Hormônios da gestação (placenta) • Gonadotrofina coriônica humana (HCG) – Sangue: 8 dias após a fecundação / Urina: 15 dias – Fundamental enquanto a placenta não produz progesterona e estrógeno para promover a evolução da gestação; – Impede regressão do corpo lúteo – Inibe a contração espontânea do útero: mantendo a gestação – Nível máximo: 10 a 12 semanas Hormônios da Gestação (placenta) • Progesterona – Produzida a partir da 8ªSG – Relaxamento da musculatura uterina e de outros órgãos Intestino: < MOTILIDADE: > ABSORÇÃO / + CONSTIPAÇÃO – Apetite materno (1ª metade da gestação) – Efeito natriurético (aumenta a excreção de Na) – Facilita anabolismo (depósito de gordura materna) Hormônios da Gestação (placenta) • Estrogênio – Aumenta a elasticidade da parede uterina materno e do canal cervical: altera o tecido conjuntivo tornando mais elástico – Aumento dos ductos mamários – Aumento da genitália externa – Inibe secreção de prolactina – Reduz proteínas séricas – Hiperpigmentação cutânea – Diminui apetite (2ª metade da gestação) Hormônios da Gestação (placenta) • Lactogênio placentário ou Somatomamotrofina coriônica – Contra-insulínico: reduz a sensibilidade materna a insulina – Proporcional ao tamanho da placenta – Eleva glicemia pela estímulo da glicogenólise e lipólise – Promove a deposição de proteína nos tecidos fetais – Inicia o processo de lactogênese dos alvéolos das glândulas mamárias • Tireotropina Coriônica Humana – Estimula a produção de hormônios da tireóide Ação de Hormônios na Gestação • Tiroxina (tireóide) – Regula a velocidade de oxidação celular (aumenta TMB) • Hormônio do Crescimento (hipófise anterior) – Eleva glicemia – Estimula crescimento dos ossos longos – Promove retenção de nitrogênio Ação de Hormônios na Gestação • Cortisona (córtex adrenal) – Mobilização de AAS dos tecidos maternos para os tecidos do feto • Aldosterona (córtex adrenal) – Retenção de sódio e excreção de potássio – Maior retenção de Na: maior retenção de água: mais sede: SISTEMA ATIVADO • Causa retenção de líquidos, podendo causar HAS. Ação de Hormônios na Gestação • Insulina – A gestante tem resposta insulínica normal no início da gestação, mas com o avanço da gestação, uma quantidade maior de insulina é necessária para transportar a mesma quantidade de glicose • Redução da glicemia materna devido a passagem para o feto – Período Hiperinsulinêmico : < sensibilidade a insulina – presença de hormônios contra-regulatórios: progesterona, cortisol, prolactina e hormônio lactogênico placentário – Aumento da necessidade de glicose pelo feto reduz a eficiência .... isso aumenta num crescente Modificações no Organismo Materno Taxa Metabólica Basal • 15 a 20% a partir do 3º mês devido a demanda > de oxigênio e > produção hormonal – Custo da gestação Modificações no Organismo Materno Metabolismo Protéico • FORNECE 20% das calorias para o feto • Insulina estimula síntese tecidual fetal e materna • < AAS na circulação materna: redução das proteínas plasmáticas da mãe (albumina): pode favorecer a ocorrência de EDEMA Modificações no Organismo Materno Metabolismo Protéico Modificações no Organismo Materno Metabolismo dos Carboidratos • Ultimo trimestre: 50-70% das calorias para o feto: DERIVADOS DA GLICOSE • Consumo contínuo de glicose pelo feto: Redução da glicemia materna • Gestante: < sensibilidade materna a insulina: < utilização de glicose periférica • Insulina tem < eficácia devido a presença dos hormônios contra-regulatórios • Feto produz sua insulina a partir da 14ª semana Modificações no Organismo Materno Metabolismo dos Lipídios • 30% DAS CALORIAS PARA O FETO • Devido a transferência de glicose para o feto, os AG tornam- se a principal fonte de energia – No final da gestação existe um maior acúmulo de gordura em forma de TAG (coxas e região subescapular) • Objetivo: conservar glicose para feto e para o tecido nervoso materno • Maior mobilização da gordura corporal para produção de energia (aumento CT, TAG, …) Modificações no Organismo Materno • Maiores Modificações: – O AUMENTO DE 50% NA EXPANSÃO DO VOLUME PLASMÁTICO COM 20% DE AUMENTO NO CONTEÚDO DE HEMOGLOBINA – A ELEVAÇÃO DOS NÍVEIS DOS HORMÔNIOS ESTRÓGENO E PROGESTERONA Modificações no Organismo Materno Sistema Circulatório • Volume Plasmático: – Aumento de 50% (da 6ª até 34ª semana) • PICO: 28 a 32 semanas • Volume globular (conteúdo de hemoglobina e eritrócitos): – Aumento de 20-25% a partir do 6º mês. • PICO: PARTO – < taxas de hematócrito e hemoglobina (volume plasmático) • ANEMIA FISIOLÓGICA Modificações no Organismo Materno Sistema Circulatório • Fluxo Sanguíneo: – Cerebral e hepático inalterados – Renal aumenta 50% no 1º trimestre – Parto: 1 a 2 L de sangue extra • Necessário a conservação do Na (renina- angiotensina) Modificações no Organismo Materno Sistema Circulatório • Aumento do débito cardíaco (10 a 12ª semana): aumento de 30 a 40% ↑ perfusão e irrigação dos tecidos Melhor desempenho dos órgãos • PA: cai no início (vasodilatação periférica) e retorna aos níveis pré-gravídicos no 3º T Modificações no Organismo Materno Equilíbrio Hidroeletrolítico • Acréscimo total de água no organismo: 7,5 litros • 1,7 litros estão nos tecidos – Na é essencial para manter esse volume – No entanto, a progesterona tem efeito NATRIURÉTICO e ocorre aumento de 50% da filtração glomerular: • O sistema RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA é ativado –Renina estimula a secreção de ALDOSTERONA aumentando a reabsorção de Na Modificações no Organismo Materno Equilíbrio Hidroeletrolítico Renina (rins) Angiotensina I Angiotensina II Aldosterona (córtex suprarenal) Reabsorção de sódio Modificações no Organismo Materno Sistema Urinário • + Urina: > ingestão de líquidos e > carga de solutos • Aumento da filtração glomerular em 50% (2º mês) e na velocidade do sangue pelos rins devido a diluição da albumina: isso facilita a excreção de creatinina, uréia e ácido úrico Modificações no Organismo Materno Sistema Urinário • Fluxo de urina retardado (pressão das veias ovarianas nos ureteres pelo útero) infecções urinárias; • Pode ocorrer glicosúria fisiológica: aumento em 50% da filtração de glicose Modificações no Organismo Materno Sistema Respiratório • ↑ útero: maior movimentação do diafragma: ↑ freqüênciarespiratória Maior movimentação com menor profundidade • ↑ 50% da ventilação pulmonar devido um aumento de 10-20% na demanda de oxigênio – Progesterona aumenta a sensibilidade materna ao gás carbônico Modificações no Organismo Materno Sistema Digestivo • 1º trimestre: – Náuseas, enjôos e vômitos matinais: perda de peso Estrogênio – Aumento dos “desejos” • Gengivas edemaciadas, hiperêmicas, sangram com facilidade (HCG / PROGESTERONA / ESTRÓGENO) • ↓ pH salivar: ainda não totalmente elucidado: propiciando o desenvolvimento de microorganismos causadores da cárie dentária. Modificações no Organismo Materno Sistema Digestivo • ↓ Secreção gástrica de ácidos: incidência reduzida de úlceras • Ptialismo ou Sialorréia: produção excessiva de saliva – Estimulo do trigêmeo / vago / ingestão de amido • Hipotonia do TGI (PROGESTERONA): – > tempo de esvaziamento gástrico: • > absorção • > incidência de náuseas, pirose, RGE e constipação • Hipotonia do intestino delgado: contato entre nutrientes e mucosa absortiva Modificações no Organismo Materno Sistema Digestivo – Consensual: Ocorrência de mudanças do olfato, paladar e preferências alimentares – Paladar alterado: • Diminuição da sensibilidade ao sal: podendo causar aumento no consumo • Aumento da capacidade de sentir o sabor amargo: desejos, enjôos, vômitos –Proteção contra possíveis intoxicações – Olfato mais sensível (mais desenvolvido): náuseas e vômitos EXERCITANDO... CITE UMA ALTERAÇÃO METABÓLICA E BIOQUÍMICA (TMB, METABOLISMO DOS CHO, LIP, PTN) CITE UMA ALTERAÇÃO FUNCIONAL (SISTEMA CIRCULATÓRIO, DIGESTIVO, URINÁRIO, RESPIRATÓRIO) Modificações no Organismo Materno Modificações Posturais • Modificações posturais – Lordose da lombar: alteração do centro de gravidade da gestante, pois com a expansão do volume uterino, a postura adotada, lembra a de alguém carregando um objeto pesado, com isso para manter o equilíbrio a gestante empina o ventre e surge a lordose da coluna lombar. – “Andar de pata” Modificações no Organismo Materno Modificações Posturais Modificações no Organismo Materno Modificações Psicológicas FATORES HORMONAIS: • Progesterona: efeito depressivo sobre o SNC, causando um efeito introspectivo • Catecolaminas: papel regulador das emoções (depressão e euforia) • Corticosteróide: variações emocionais – Depressão / euforia / paranóia Modificações no Organismo Materno Modificações Psicológicas FATORES SOCIOCULTURAIS: • Conflitos internos: status de mulher e de mãe – Hiperêmese – Bulimia – Ganho de peso excessivo ou insuficiente – Ansiedade • Conflito com o companheiro “Gravidez como evento social e familiar” Fatores que interferem no resultado da GESTAÇÃO FATORES ASSOCIAÇÃO COM .... Peso pré-gravídico excessivo Recém-nascido com excesso de peso Baixa estatura Desproporção céfalo-pélvica e BPN Ganho de peso insuficiente BPN e parto prematuro Placenta menor: < transporte de oxigênio e nutrientes Ganho de peso excessivo Macrossomia fetal e Diabetes gestacional Gestante na adolescência BPN, prematuridade e DHGE Imaturidade fisiológica Gestante > 35a Anomalias congênitas, DHGE e DG Minimizar outros fatores de risco .... Fatores que interferem no resultado da GESTAÇÃO FATORES ASSOCIAÇÃO COM .... Partos < 24m BPN DM / DMG Anomalias, DHEG, prematuridade, macrossomia, hipoglicemia neonatal Cigarro RCIU: efeito do CO e nicotina: < perfusão placentária: ação vasoconstritora, redução do transporte de O2 em 10% Fumantes apresentam < ingestão alimentar Casos extremos de dependência: 5 unidades/dia Álcool Anomalias, RCIU e síndrome fetal alcoólica (alteração da face, SNC, retardo mental e de crescimento) Cafeína Achados não conclusivas: BPN e má-formação Fatores que interferem no resultado da GESTAÇÃO FATORES ASSOCIAÇÃO COM .... Sacarina Estudos experimentais: Tumores malignos e falha no crescimento em animais. Ciclamato Estudos experimentais: Alterações cromossômicas, efeito teratogênico, redução da fertilidade e diminuição do peso de embriões. Ex1: Adoçil, doce mel, multiadoçante lowçucar Ex2: doce mel, finn Atividade 2 • Gestante, 28 anos, renda familiar de 1 salário mínimo, separada do marido, desempregada, atendida em consulta pré-natal. Em gestação anterior teve abordo espontâneo no 1 trimestre. Gestante se encontra em quarta consulta pré-natal. Dados: Peso pré gestacional: 45Kg Altura: 1,60m P1: 46Kg (8 semanas) P2: 48Kg (10 semanas) P3: 49Kg (14 semanas) Idade gestacional: 20 semanas Peso atual: 52Kg Atividade 2 Calcule: - IMC pré-gestacional: - diagnóstico nutricional pré-gestacional: - IMC de todas as consultas: - Curva ascendente ou descendente? - ganho de peso dentro do recomendado (1 trimestre)? - E a partir do segundo trimestre? - Fatores de risco envolvidos? Procedimento avaliação nutricional Estado nutricional Inicial (IMC) Ganho de peso total (kg) no 1º. trimestre Ganho de peso semanal médio no 2º. e 3º. Trimestre Ganho de peso Total na gestação Baixo peso (<18,5) 2,3 0,5 12,5 – 18 Eutrófica (18,5-24,9) 1,6 0,4 11,5 – 16 Sobrepeso (25,0 a 29,9) 0,9 0,3 7 – 11,5 Obesidade (>30) - 0,2 5,0 - 9,0 (IOM, 2009) Referência da Aula • ACCIOLY, E.; SAUNDERS, C.; LACERDA, E.M.A. Nutrição em obstetrícia e pediatria. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2009. – Capítulo 4 • VITOLO, M.R. Nutrição: da gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro: Ed. Rubio, 2008. – Capítulo 5 • GUYTON, A. C. Tratado de Fisiologia Médica.Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. – Capítulo 82 • CARREIRO, D. M e CORREA, M. M. Mães saudáveis têm filhos saudáveis. São Paulo: Ed. Referência, 2010.
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