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Treinamento respiratório

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FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA: 
RECURSOS
Prof.ª Leilane Marcos
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Os processos da respiração dividem-se em 4 partes:
 Ventilação;
 Difusão;
 Perfusão;
 Controle da Ventilação.
Fisiologia e Biomecânica Respiratória
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Reexpansão Pulmonar;
Pressões Positivas;
Higiene Broncopulmonar;
Inaloterapia;
Oxigenioterapia;
Reabilitação Pulmonar;
Ventilação Mecânica Não-Invasiva (6º. período);
Ventilação Mecânica Invasiva (6º. período).
Recursos Fisioterapêuticos
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prevenir complicações pulmonares, circulatórias e alterações músculo-esqueléticas;
 atuar juntamente com a equipe no tratamento das complicações gerais já instaladas, abreviando o tempo de hospitalização;
 manter a permeabilidade das vias aéreas;
 manter a integridade da função respiratória (ventilação pulmonar adequada);
 promover assistência ventilatória;
 promover suporte de oxigênio adequado.
Objetivos da Fisioterapia Respiratória
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TREINAMENTO MUSCULAR RESPIRATÓRIO 
(TRM)
Emmanuel Alvarenga Panizzi, MSc, FT
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1. Introdução
 o princípio de TRM basea-se em que a musculatura respiratória responde como qualquer músculo esquelético;
 causas da limitação da perfomance muscular respiratória:
 hipocontratilidade: doenças neurológicas, endócrinas, metabólicas e musculares (fadiga,  fluxo sangüíneo diafragmático, etc...);
 musculares: fadiga / fraqueza.
 
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1. Introdução
Falência dos 
MM expiratórios
Falência dos 
MM inspiratórios
Insuficiência 
respiratória (IRp)
Tosse ineficaz
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 Força = tensão que pode produzir;
 Endurance = capacidade de manter VM por tempo; 
 Fadiga = diminui a capacidade de força e velocidade de contração em resposta à carga = repouso;
 Falência = diminui a capacidade de gerar força = predispõe à fadiga;
1. Introdução
FORÇA versus ENDURANCE
FADIGA versus FALÊNCIA
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1. Introdução
 55% das fibras musculares são do tipo I ( capacidade oxidativa, contração lenta, primeiras recrutadas, maior resistência à fadiga e menor força);
 45% das fibras musculares são do tipo II, sendo que aproximadamente 25% são do tipo IIa (intermediárias) e 20% do tipo IIb (contração rápida, últimas a serem ativadas, suscetíveis à fadiga).
DIAFRAGMA
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2. Treinamento Muscular
 Definição:
 utilização de equipamentos ou exercícios respiratórios ou globais com a finalidade de treinar a força e a endurance dos músculos respiratórios;
 Princípios:
 
 carga (muda estrutura e melhora função dos mm respiratórios);
 especificidade;
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2. Treinamento Muscular
 Resposta:
 força =  repetições e  intensidade = hipertrofia;
 endurance =  repetições e  intensidade =  da capacidade oxidativa; 
 o objetivo final é prepara o músculo para  a carga, ou seja, transformar fibras musculares do tipo IIb em IIa e do tipo II em IIa;
 e  a capacidade oxidativa tendo como conseqüência:  enzimas oxidativas;  nº e tamanho mitocôndrias;  mioglobinas;  glicogênio = mudança do padrão de recrutamento neuromuscular;	
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2. Treinamento Muscular
 Indicação:
 debilidade muscular respíratória = fraqueza; 
 Contra-indicação:
 quando a fadiga determina fraqueza = repouso;
				
  alteração da força		  crônica da força
  abrupta da PaCO2
	
 PADRÃO PARADOXAL			RETENÇÃO CO2
FRAQUEZA
FADIGA
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2. Treinamento Muscular
 Métodos de avaliação a beira do leito:
PRESSÕES RESPIRATÓRIAS MÁXIMAS
 Vantagens = amplamente utilizada; valores de referência estabelecidos; de fácil realização e bem tolerada pelo paciente.
 Desvantagens = necessita cooperação do paciente; dependendo do caso, necessita correção para o volume pulmonar.
	
AJRCCM 2002; 166: 518-619
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2. Treinamento Muscular
 Objetivos:
 propiciar sempre que possível uma melhora da função mecânica quase sempre deteriorada no transcurso de alguma enfermidade torácica ou pulmonar;
 Melhorar resistência muscular = aplicar estímulos de baixa intensidade e altas repetições;
 Melhorar força muscular = aplicar estímulos de alta intensidade e baixas repetições;
	
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2. Treinamento Muscular
 Tipos de treinamentos:
 Não-específicos = exercícios globais, pressões positivas expiratórias (EPAP); recondicionamento físico;
 Específicos = resistência alinear (PEP = mask-PEP,thera-PEP e P-Flex) e resistência linear (threshold IMT, threshold PEP e respitrein);
	
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2. Treinamento Muscular
 Tipos de treinamentos: Resistores Alineares
 método mais simples e custo baixo;
 resistores com orifícios de diversos tamanho (diâmetro 1 - 6 mm);
 melhora a força e a resistência (estabilidade clínica, bom suporte nutricional e orientados adequadamente);
 padrão respiração ideal = inspiração lenta e profunda até CPT;
 tempo 15 a 30 min = inicia c/ orifício maior e vai diminuindo;
 equipamentos = mask-PEP, thera-PEP, P-Flex e inflex
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2. Treinamento Muscular
 Tipos de treinamentos: Resistores Lineares
 resposta do treinamento =  do tempo que paciente pode respirar com uma carga de pressão pré-determinada;
 postura ideal = sentado;
 equipamentos = threshold IMT, threshold PEP e respitrein;
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