Supervisão e Orientação Pedagógica aula 2

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Supervisão e Orientação Pedagógica – aula 2
	1a Questão
	
	Com as reformas que acontecem nos Estados, na década de 1920, também ocorre uma mudança que altera a função da supervisão. Essa mudança pode ser observada na afirmativa:
	 
	O surgimento da figura do supervisor distinta do diretor e também do inspetor.
	
	A dominância de atribuições burocráticas em detrimento das técnicos-pedagógicas.
	
	O crescimento do índice de reprovação.
	
	O acompanhamento pedagógico passa a ser atribuição do diretor.
	
	O desenvolvimento de ações estratégicas para a ação docente.
	
	 2a Questão
	
	
	Quando afirmamos que na década de 60 a figura do Supervisor pedagógico aparece com a função de ¿guardião do currículo¿, estamos nos referindo a uma atuação:
	
	Onde os estudos sobre a supervisão escolar apareceram ligados aos estudos sobre currículo com forte intervenção dos professores em sua elaboração.
	 
	Onde cabia orientar pedagogicamente aos professores, para que a organização curricular fosse integralizada, mas também com intervenção dos professores na sua elaboração e reelaboração.
	
	Onde a determinação do currículo era atribuição da escola que possuía autonomia.
	
	Que deveria encaminhar os professores a uma maior elaboração crítica.
	 
	Onde, somente, cabia orientar pedagogicamente aos professores, para que a organização curricular prevista para a escola alcançasse seu maior nível de materialização, ou seja, ele cuidava da viabilização do currículo na escola.
	
	 3a Questão
	
	
	
	A função social dos Especialistas em Educação, dentre eles o Supervisor Escolar, nem sempre foi vista de acordo com a concepção pedagógica atual, que concebe o supervisor como elemento de articulação do dinamismo do projeto político-pedagógico da escola e parte integrante do coletivo dos professores. Em sua origem, a supervisão esteve identificada com:
	
	a formação e a capacitação dos docentes da escola, realizada nos encontros de planejamento e nas atividades pedagógicas da escola
	
	a organização do trabalho coletivo da escola, por meio do planejamento participativo.
	
	a qualidade da produção do ensino, através da verificação das avaliações
	
	a inspeção da educação escolar nos aspectos disciplinares.
	 
	a fiscalização e a padronização das rotinas escolares às normas oficiais, e à organização e planejamento do trabalho do professor.
	
Explicação:
A concepção de um Supervisor fiscalizador já não cebe nos novos modos de compreender a construção de uma Escola participativa, dinãmica e significativa. O Supervisor deve trabalhar integrado com todos os setores da Escola e ter uma visão de conjunto que congregue todas as iniciativas que possam ampliar as possibilidades de construção significativa do conhecimento.É papel do Supervisor articular o projeto político pedagógico, organizar a reflexão, onde o núcleo de articulação e definição deve ser sempre o pedagógico. 
	
	 4a Questão
	
	
	A Supervisão Pedagógica no Brasil, historicamente, tem sido desenvolvida em contextos de compromissos e responsabilidades, mas também de equívocos. Essa afirmativa envolve a seguinte observação:
		
	
	A ciência contribui para o entendimento da realidade em suas contradições.
	
	O modelo político da época foi caracterizado como autoritário.
	
	Que o papel da Supervisão pedagógica sempre cumpriu o compromisso de garantir a qualidade do ensino, da educação, da formação humana.
	
	A qualidade do trabalho escolar se traduzia nas formas e meios de fazer a educação.
	 
	A Supervisão pedagógica nem sempre cumpriu o compromisso de garantir a qualidade do ensino, da educação, da formação humana, trabalhando muitas vezes, para a manutenção das políticas ideológicas do Estado.
	
	 5a Questão
	
	
	
	A Lei Geral de 1827 instituiu as escolas de primeiras letras, o seu artigo 5º da determinava que o estudo deveria se desenvolver a partir do ¿Método de Ensino Mútuo¿. Esse método tinha como premissa:
	
	Habilitar professores leigos.
	 
	Trabalhar com monitores, onde os alunos em estágios mais ¿avançados¿ de aprendizagem ensinavam aos outros alunos.
	
	Controlar a formação dos professores.
	
	Construir escolas comunitárias.
	
	Colocar os alunos da escola normal atuando nas turmas do ensino primário
	
	 6a Questão
	
	
	Segundo Saviani (2008), existem dois requisitos fundamentais para se caracterizar uma atividade como profissão, a necessidade social e identidade própria. Neste especial a Supervisão pedagógica:
	 
	Ainda está construindo sua identidade.
	
	Depende de políticas públicas para construir sua identidade.
	
	Não parte de necessidade social e ainda não construiu sua identidade.
	
	Não se expressa enquanto necessidade social.
	
	Só passou a ter identidade a partir do período tecnicista.
	
	 7a Questão
	
	
	
	Para Saviani (1999, p. 106) (...) a função do supervisor é uma função precipuamente política e não principalmente técnica. Sendo assim, podemos identificar como ação política:
		
	
	A questão da identidade do Supervisor Pedagógico continuando como antes no período da ditadura.
	
	A única justificativa do caráter técnico da educação.
	 
	O desafio de ir além do contexto pedagógico, contribuindo para o desenvolvimento da consciência necessária à transformação das relações sociais.
	
	A necessidade de mudança na esfera planetária.
	
	A defesa dos interesses socialmente dominantes.
	
	 8a Questão
	
	
	Na década de 60 houve um Parecer que reformulou o curso de Pedagogia e buscou especializar o educador diferenciando suas funções, dessa forma o curso passou a formar especificamente:
	
	O gestor, supervisor e orientador.
	
	O técnico, bacharel e o professor.
	 
	O administrador, inspetor, supervisor e orientador.
	
	O professor que fez magistério e o pedagogo.
	
	O futuro professor fazia o Magistério, conhecido também como Curso Normal e depois entrava na faculdade e se tornava Licenciado ou Bacharel em educação