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Apres. Marcio Faria

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Arq.EST Consultoria & Projetos Ltda.
Márcio Santos Faria
Engenheiro Civil
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Materiais e Componentes
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Controle de
qualidade
Bloco
O componente bloco
“Broco”
ALVENARIA ESTRUTURAL
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NBR 6136 - 2006
Blocos Vazados de Concreto simples para Alvenaria – Requisitos
Estabelece os requisitos para o recebimento de blocos vazados de 
concreto simples, destinados à execução de alvenaria com ou sem 
função estrutural.
Definições
Bloco vazado: Componente de alvenaria cuja área líquida é igual ou 
inferior a 75% da área bruta.
ALVENARIA ESTRUTURAL
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NBR 6136 - 2006
Blocos Vazados de Concreto simples para Alvenaria – Requisitos
Definições
Blocos tipo canaleta: Componentes de alvenaria vazados ou não, 
com conformação geométrica conforme abaixo, criados para 
racionalizar a execução de vergas, contravergas e cintas.a
ALVENARIA ESTRUTURAL
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NBR 6136 - 2006
Blocos Vazados de Concreto simples para Alvenaria – Requisitos
Definições
Blocos tipo canaleta
ALVENARIA ESTRUTURAL
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Blocos tipo “J” e compensador
NBR 6136 - 2006
Blocos Vazados de Concreto simples para Alvenaria – Requisitos
Definições
Blocos tipo canaleta
ALVENARIA ESTRUTURAL
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NBR 6136 - 2006
Blocos Vazados de Concreto simples para Alvenaria – Requisitos
Definições
Blocos tipo canaleta
ALVENARIA ESTRUTURAL
NBR 6136 - 2006
Blocos Vazados de Concreto simples para Alvenaria – Requisitos
Definições
Área bruta: Área da seção perpendicular aos eixos dos furos, sem 
desconto das áreas dos vazios.
Área líquida: Área média da seção perpendicular aos eixos dos furos, 
descontadas as áreas médias dos vazios.
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NBR 6136 - 2006
Blocos Vazados de Concreto simples para Alvenaria – Requisitos
Definições
Dimensões nominais: Dimensões comerciais dos blocos, indicadas 
pelos fabricantes, múltiplas do módulo M = 10 cm e seus submódulos
M/2 e M/4.
Dimensões reais: Aquelas obtidas ao medir cada bloco, equivalentes 
às dimensões nominais diminuídas em 1 cm, que correspondem à 
espessura média da junta de argamassa.
Blocos modulares: Blocos com dimensões coordenadas, para a 
execução de alvenarias modulares, isto é, alvenarias com dimensões 
múltiplas do módulo M = 10 cm e seus submódulos M/2 e M/4.
ALVENARIA ESTRUTURAL
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NBR 6136 - 2006
Blocos Vazados de Concreto simples para Alvenaria – Requisitos
Definições
Família de blocos: Conjunto de componentes de alvenaria que 
interagem modularmente entre si e com outros elementos construtivos. 
Os blocos que compõem a família, segundo suas dimensões, são 
designados como bloco inteiro (bloco predominante), blocos de 
amarração L e T (blocos para encontros de paredes), blocos 
compensadores A e B (blocos para ajustes de modulação) e blocos tipo 
canaleta. 
ALVENARIA ESTRUTURAL
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Família 39
unidade modular em planta 20cm
Família de blocos
19
19
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Amarração em “L”
B39
B34
Amarrações
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B39
B54
Amarração em “T”
B34
Amarrações
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unidade modular em planta 15cm
19
19
Família 29
Família de blocos
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B29
Amarração em “L”
Amarrações
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B29
B44
Amarração em “T”
Amarrações
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unidade modular em planta 12,5cm
Família 11,5
Família de blocos
19
19
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Família de blocos
Família 11,5
Amarração a 1/3
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Classificação
•Classe A – Com função estrutural, para uso em elementos de alvenaria
acima ou abaixo do nível do solo;
•Classe B – Com função estrutural, para uso em elementos de alvenaria
acima do nível do solo;
•Classe C – Com função estrutural, para uso em elementos de alvenaria
acima do nível do solo;
•Classe D – Sem função estrutural, para uso em elementos de alvenaria
acima do nível do solo.
•NOTA – Recomenda-se o uso de blocos com função estrutural classe C designados M10
para edificações de no máximo um pavimento, os designados M12,5 para edificações de
no máximo dois pavimentos e os designados de M15 e M20, para edificações maiores.
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Correia 
transportadora
de agregados
Correia 
transportadora
da mistura
Vibro-prensa, 
Paletização,
Bloco 
antes
da cura
Bloco 
após a 
cura
Estoque e 
Expedição
Fabricação
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Fabricação
4.3.1- Os blocos devem ser fabricados e curados por processos que 
assegurem a obtenção de um concreto suficientemente homogêneo e 
compacto, de modo a atender a todas as exigências desta Norma. Os 
lotes devem ser identificados pelo fabricante segundo sua procedência, 
transportados e manipulados com as devidas precauções, para não 
terem sua qualidade prejudicada.
4.3.2- Os blocos devem ter arestas vivas e não devem apresentar trincas, 
fraturas ou outros defeitos que possam prejudicar o seu assentamento 
ou afetar a resistência e a durabilidade da construção, não sendo 
permitida qualquer reparo que oculte defeitos eventualmente existentes 
no bloco. 
ALVENARIA ESTRUTURAL
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O Bloco de Concreto é um componente
VIBRO-PRENSADO
- Desempenho do Equipamento
- Qualidade dos Materiais empregados
- Proporção adequada dos Materiais 
Suas características e desempenho dependem
ALVENARIA ESTRUTURAL
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Vibração mecânica
Prensagem manual
Alta dispersão
Dificilmente o produto estará 
conforme segundo as normas.
Tecnologia de fabricação
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Tecnologia de fabricação
Vibração mecânica
Prensagem manual
Alta dispersão
Dificilmente o produto estará 
conforme segundo as normas.
ALVENARIA ESTRUTURAL
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Equipamento Nacional
Piorotti
Tecnologia de fabricaçãoSe equipara aos 
equipamento pesados 
importados.
Alta produção
Possibilidade total de 
automação.
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Tecnologia de fabricação
Equipamento Nacional
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Menegotti
CAE-M2 / 9
Equipamento Nacional
Tecnologia de fabricação
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Besser
Equipamento importado
Tecnologia de fabricação
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Schlosser
Equipamento importado
Tecnologia de fabricação
ALVENARIA ESTRUTURAL
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Curso ABCP – Produção de blocos – Idário
Tecnologia de fabricação - Rendimento
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Economia 46%
1 : 6 = 7 partes em massa
14 kg/7 = 2,0 kg cimento/bloco
1000 blocos = 40 sacos de cimento.
1:12 = 13 partes em massa
14 kg/13 = 1,08 kg cimento/bloco
1000 blocos = 21,6 sacos
Tecnologia de fabricação - Rendimento
Curso ABCP – Produção de blocos – Idário
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Tecnologia de fabricação – Bloco tipo “stone”
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O Bloco de Concreto é um componente
VIBRO-PRENSADO
Suas características e desempenho dependem
- Desempenho do Equipamento
- Qualidade dos Materiais empregados
- Proporção adequada dos Materiais 
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Qualidade dos AGREGADOS
Tecnologia de fabricação
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Os agregados graúdos e miúdos devem estar de acordo com a 
ABNT NBR 7211.
Escórias de alto forno, cinzas volantes, argila expandida ou outros 
agregados leves ou não, podem ser usados com a condição de que 
o produto final atenda aos requisitos fisico-mecânicos prescritos 
em 5.3.
Recomenda-se que a dimensão máxima característica do agregado 
não ultrapasse a metade da menor espessura de parede do bloco.
Tecnologia de fabricação
Qualidade dos AGREGADOS
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Tipos de Cimento Produzidos no Brasil 
Tipo de Cimento Adições Sigla Norma 
Cimento Portland Comum 
Escória, pozolana 
ou fíler (até 5%) 
CP I-S 32 
CP I-S 40 
5732 
Escória (6-34%) 
CP II-E 32 
CP II-E 40 
Pozolana (6-14%) CP II-Z 32 Cimento Portland Composto 
Fíler (6-10%) 
CP II-F 32 
CP II-F 40 
11578 
Cimento Portland de Alto-
Forno 
Escória (35-70%) 
CP III 32 
CP III 40 
5735 
Cimento Portland 
Pozolânico 
Pozonala (15-50%) CP IV 32 5736 
Cimento Portland de Alta 
Resistência Inicial 
Materiais 
carbonáticos (até 
5%) 
CP V-ARI 5733 
Cimento Portland 
Resistente aos Sulfatos 
Estes cimentos são designados pela sigla RS. 
Ex.: CP III-40 RS, CP V-ARI RS 
5737 
Cimento Portland de Baixo 
Calor de Hidratação 
Estes cimentos são designados pela sigla BC. 13116 
Estrutural CPB-32 
Cimento Portland Branco 
Não Estrutural CPB 
12989 
 
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 São produtos que, quando adicionados a uma
mistura cimentícia para um mesmo conteúdo de
água, influenciam positivamente sua
trabalhabilidade.
 Os aditivos mais usados na produção de blocos
de concreto são os plastificantes.
Aditivos químicos
Tecnologia de fabricação
Será permitido o uso de aditivos, de acordo com a ABNT NBR 11768, 
adições ou pigmentos desde que o produto final atenda aos 
requisitos fisico-mecânicos prescritos em 5.3.
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Pigmentos à base de óxido
Vermelho óxido de ferro vermelho
Amarelo
Preto
Marrom
Verde
Azul
óxido de ferro amarelo
óxido de ferro preto
óxido de ferro marrom
óxido de cromo
óxido de cobalto
Os pigmentos devem resistir à alcalinidade do
cimento, exposição dos raios solares e intempéries.
Tecnologia de fabricação
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- Desempenho do Equipamento
- Qualidade dos Materiais empregados
- Proporção adequada dos Materiais 
O Bloco de Concreto é um componente
VIBRO-PRENSADO
Suas características e desempenho dependem
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R
e
s
is
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n
c
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Método de dosagem
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Mas a parede não é composta somente de blocos
Principais componentes da alvenaria:
 Blocos
 Argamassa de assentamento
 Graute
 Aço
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O Desempenho da parede depende:
-Qualidade do Bloco de Concreto
- Qualidade da argamassa de assentamento
- Qualidade e aplicação correta do Graute 
- Forma da aplicação da argamassa
-- Do projeto da alvenaria
- Da capacidade profissional da mão de obra
Parede - desempenho
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Dimensões
 As dimensões reais dos blocos vazados de concreto, modulares
e sub-modulares devem corresponder às dimensões constantes
na tabela 1. Os blocos cujas dimensões não estão
contempladas na tabela 1 podem ser aceitos, desde que
atendam às definições da seção 3 (se refere as definições).
Requisitos específicos dos blocos
Parede - desempenho
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FAMÍLIAS DE BLOCOS
Designação
Nominal 20 15 12,5 10 7,5
Módulo M - 20 M - 15 M - 12,5 M - 10 M - 7,5
Amarração 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/3 1/2 1/2 1/3 1/2
Linha 20 x 40 15 x 40 15 x 30 12,5 x 40 12,5 x 25 12,5 x 37,5 10 x 40 10 x 30 10 x 30 7,5 x 40
Largura (mm) 190 140 140 115 115 115 90 90 90 65
Altura (mm) 190 190 190 190 190 190 190 190 190 190
Comprimento 
(mm)
Inteiro 390 390 290 390 240 365 390 190 290 390
Meio 190 190 140 190 115 - 190 90 - 190
2/3 - - - - - 240 - - 190 -
1/3 - - - - - 115 - - 90 -
Amarração L - 340 - - - - - - - -
Amarração T - 540 440 - 365 365 - 290 290 -
Compensador A 90 90 - 90 - - 90 - - 90
Compensador B 40 40 - 40 - - 40 - - 40
Tabela 1 – Dimensões reais 
NOTA: As tolerâncias permitidas nas dimensões dos blocos indicados na tabela 1 são de  2,0 mm para a largura
e . 3,0 mm para a altura e para o comprimento.
Requisitos específicos dos blocos
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Principais Características
Dimensional
ALVENARIA ESTRUTURAL
± 3 mm
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Principais Características
Dimensional
ALVENARIA ESTRUTURAL
± 2 mm
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Principais Características
Dimensional
ALVENARIA ESTRUTURAL
- 1 mm
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Classe Designação Paredes 
longitudinais1)
mm
Paredes transversais
Paredes1)
mm
Espessura 
equivalente2)
mm/m
A
M-15 25 25 188
M-20 32 25 188
B
M-15 25 25 188
M-20 32 25 188
C
M-10 18 18 135
M-12,5 18 18 135
M-15 18 18 135
M-20 18 18 135
D
M-7,5 15 15 113
M-10 15 15 113
M-12,5 15 15 113
M-15 15 15 113
M-20 15 15 113
1) Média das medidas das paredes tomadas no ponto mais estreito.
2) Soma das espessuras de todas as paredes transversais aos blocos (em milímetros), dividida pelo comprimento nominal do bloco
(em metros).
Tabela 2 – Designação por classe – largura dos blocos e espessura mínima das paredes
Requisitos específicos dos blocos
ALVENARIA ESTRUTURAL
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Requisitos físico mecânicos
Parede - desempenho
Resistência a compressão
Blocos
Prisma de dois blocos
Parede
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Parede - desempenho
Relação entre a força axial necessária a ruptura do corpo de prova
e a área da seção de aplicação da carga.
Resistência a compressão
Resistência característica a compressão – “fk”
Valor resultante do tratamento estatísticos de um conjunto de
valores de resistência a compressão de uma determinada amostra.
O valor característico é escolhido de modo que 95% das
resistências verificadas do respectivo lote seja superior a “fk”.
ALVENARIA ESTRUTURAL
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Resistência característica a compressão – “fk”
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
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Ensaio de resistência à compressão dos blocos 
Requisitos físico mecânicos
Preparação da amostra
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Principais Características
Ensaio de resistência à compressão dos blocos 
Preparação da amostra
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Principais Características
Ensaio de resistência à compressão dos blocos 
Ruptura do corpo de prova
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Parede - desempenho
Absorção total – “a” (%)
ALVENARIA ESTRUTURAL
Relação entre a massa total de água absorvida pelo bloco e sua
massa seca.
m1 – massa do corpo de prova seco
m2 – massa do corpo de prova saturado
x100
m
mm
a%
1
12 

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Principais Características
Absorção total
ALVENARIA ESTRUTURAL
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Principais Características
Absorção total
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ALVENARIA ESTRUTURAL
Principais Características
Retração linear por secagem – “S” (%)
Relação entre a médias das variações do comprimento e a média
dos comprimentos das bases de medidas dos corpos de prova.
S = L/G
L= Variação média da dimensão do corpo-de-prova, entre a condição
saturada e o ponto de constância de massa ou de comprimento.
G= comprimento médio das bases de medida do corpo-de-prova
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Principais Características
Estabilidade dimensional
ALVENARIA ESTRUTURAL
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Principais Características
Estabilidade dimensional
ALVENARIA ESTRUTURAL
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Principais Características
Estabilidade dimensional
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Principais Características
Estabilidade dimensional
ALVENARIA ESTRUTURAL
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- Resistência característica à compressão do bloco
- Absorção total
- Retração linear por secagem - Estabilidade dimensional
Requisitos físico mecânicos
Classe
Resistência 
Característica 
Absorção média em % Retração(1)
fbk
MPa
Agregado 
normal
Agregado 
leve
%
A  6,0
 10,0%
 13,0% 
(média)
 16,0% 
(individua)
 0,065%
B  4,0 
C  3,0
D  2,0
1) Facultativo.
ALVENARIA ESTRUTURAL
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O Desempenho da parede depende:
-Qualidade do Bloco de Concreto
- Qualidade da argamassa de assentamento
- Qualidade e aplicação correta do Graute 
- Forma da aplicação da argamassa
-- Do projeto da alvenaria
- Da capacidade profissional da mão de obra
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
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PROPRIDADES DESEJÁVEIS DAS ARGAMASSAS
- Trabalhabilidade
- Capacidade de retenção de água
- Capacidade de sustentar os blocos
- Resistência inicial adequada
- Capacidade (potencial) de aderência
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
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PROPRIDADES DESEJÁVEIS DAS JUNTAS DE ARGAMASSA
- Resistência mecânica adequada
- Capacidade de absorver (ou acomodar) deformações
- Durabilidade
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
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Engenheiro Civil
CAPACIDADE DE ABSORVER (ACOMODAR) DEFORMAÇÕES
Acomodar as deformações em micro-fissuras não 
prejudiciais
COMO DEVE SER ESTA ARGAMASSA?
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
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Engenheiro Civil
CAPACIDADE DE ACOMODAR DEFORMAÇÕES
ARGAMASSA 
FORTE
ARGAMASSA 
FRACA
CONCENTRAÇÃO 
DE TENSÕES
REDISTRIBUIÇÃO 
DE TENSÕES
MICROFISSURA 
(não 
prejudiciais)
FISSURAS
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
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Engenheiro Civil
ADERÊNCIA BLOCO - ARGAMASSA
RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO DIRETA
RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA AO CISALHAMENTO
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
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Engenheiro Civil
POTENCIAL DE ADERÊNCIA
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
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Parede - desempenho
POTENCIAL DE ADERÊNCIA
ALVENARIA ESTRUTURAL
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Parede - desempenho
POTENCIAL DE ADERÊNCIA
ALVENARIA ESTRUTURAL
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Parede - desempenho
POTENCIAL DE ADERÊNCIA
ALVENARIA ESTRUTURAL
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Parede - desempenho
POTENCIAL DE ADERÊNCIA
ALVENARIA ESTRUTURAL
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POTENCIAL DE ADERÊNCIA
CARACTERÍSTICAS DA ARGAMASSA
– Trabalhabilidade
– Teor De Ar Incorporado 
– Retenção De Água
– Resistência Mecânica
CARACTERÍSTICAS DOS BLOCOS
– Sucção Inicial
– Condições Superficiais
– Retração Por Secagem
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
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Engenheiro CivilParede - desempenho
VERIFICAÇÃ DA ADERÊNCIA ATRAVÉS DO ENSAIO 
DE PRISMA SUBMETIDO A TRAÇÃO NA FLEXÃO
ALVENARIA ESTRUTURAL
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Engenheiro Civil
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
VERIFICAÇÃ DA ADERÊNCIA ATRAVÉS DO ENSAIO 
DE PRISMA SUBMETIDO A TRAÇÃO NA FLEXÃO
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CONSISTÊNCIA DA ARGAMASSA
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
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FATORES QUE INFLUENCIAM A TRABALHABILIDADE
- Formato dos grãos
- Granulometria da areia
- Proporção e natureza dos finos plastificantes
- Natureza do plastificante
- Composição mineralógica
- Relação água/aglomerante
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
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CAPACIDADE DE RETENÇÃO DE ÁGUA
Capacidade da argamassa não perder água quando em 
contato com superfícies que apresentem sucção elevada
COMO AUMENTAR A CAPACIDADE DE RETENÇÃO DE 
ÁGUA ?
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
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ALVENARIA ESTRUTURAL
Parede - desempenho
CAPACIDADE DE RETENÇÃO DE ÁGUA
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ARGAMASSAS normalizadas nos EUA
tipo
traço em VOLUME
fa (média)
MPa usoCIM CAL AREIA
M 1 1/4
2,25 a 3 x 
(vol CIM + 
vol CAL) 
17,2 contato 
com o solo
S 1 ¼ a 1/2 12,4 sob
FLEXÃO
N 1 ½ a 1,25 5,2 paredes 
EXTERNAS
O 1 1,25 a 2,5 2,4 paredes 
INTERNAS
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
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Argamassa tipo M: recomendada para alvenaria em contato com o solo, tais
como fundações, muros de arrimo, etc. Possui alta resistência à compressão e
excelente durabilidade.
Argamassa tipo S: recomendada para alvenaria sujeita a esforços de flexão. É
de boa resistência à compressão e produz uma boa resistência à tração na
interface com a maioria dos tipos de unidades.
Argamassa tipo N: recomendada para uso geral em alvenarias expostas, sem
contato com o solo. É de média resistência à compressão e boa durabilidade.
Argamassa tipo O: pode ser usada em alvenaria de unidades maciças onde a
tensão de compressão não ultrapasse 0,70 MPa e não esteja exposta em meio
agressivo. É de baixa resistência à compressão e conveniente para o uso em
paredes interiores em geral.
ALVENARIA ESTRUTURAL
Parede - desempenho
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Designação Tipo de Argamassa 
(proporção por volume)
Resistência à Comp. aos 
28 dias (MPa)
cimento cal areia laboratório obra
(i) 1 0 a 1/4 3 16,0 11
(ii) 1 1/2 4 a 4,5 6,5 4,5
(iii) 1 1 5 a 6 3,6 2,5
(iv) 1 2 8 a 9 1,5 1,0
ALVENARIA ESTRUTURAL
Parede - desempenho
ARGAMASSAS norma inglesa
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Parede - desempenho
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO - RECOMENDAÇÃO 
fak ≤ 70% fbk
ALVENARIA ESTRUTURAL
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O Desempenho da parede depende:
-Qualidade do Bloco de Concreto
- Qualidade da argamassa de assentamento
- Qualidade e aplicação correta do Graute 
-- Forma da aplicação da argamassa 
- Do projeto da alvenaria
- Da capacidade profissional da mão de obra
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
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O graute é um concreto ou argamassa fluidos lançados 
nos vazios dos blocos, com a finalidade de solidarizar as 
ferragens à alvenaria, preenchendo as cavidades onde 
elas se encontram e aumentando a capacidade de 
resistência à compressão da parede.
Slump = 20 e 28 cm
Características gerais
a/c = 0,8 e 1,1 
ALVENARIA ESTRUTURAL
Parede - desempenho
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Parede - desempenho
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Parede - desempenho
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Proporções Recomendadas para a Dosagem do Graute 
 
 MATERIAIS CONSTITUINTES 
 cimento areia brita 0 
sem agregado 
graúdo 
1 3 a 4 --- 
com agregado 
graúdo 
1 2 a 3 1 a 2 
 
Parede - desempenho
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A resistência à compressão do graute, combinada 
com as propriedades mecânicas dos blocos e da 
argamassa definirão a resistência à compressão 
da alvenaria.
Parede - desempenho
RECOMENDADO
Fgk = 2 x fbk
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O Desempenho da parede depende:
-Qualidade do Bloco de Concreto
- Qualidade da argamassa de assentamento
- Qualidade e aplicação correta do Graute 
- Forma da aplicação da argamassa
-- Do projeto da alvenaria
- Da capacidade profissional da mão de obra
Parede - desempenho
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APLICAÇÃO DA ARGAMASSA
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
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Comparação entre 
as resistências à 
compressão de 
prismas e paredinhas
com argamassa de 
assentamento
somente nas paredes 
longitudinais e nas 
paredes longitudinais
e transversais.
Curso ABCP/UNICAMP
APLICAÇÃO DA ARGAMASSA
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
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Curso ABCP/UNICAMP - Ensaios realizados na UNICAMP
Parede - desempenho
APLICAÇÃO DA ARGAMASSA
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As fissuras podem começar 
nas paredes transversais.
Não podemos observá-las 
antes da ruptura!
Parede - desempenho
APLICAÇÃO DA ARGAMASSA
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Romagna (2000)
Argamassa nas paredes longitudinais
Resistência à compressão dos prismas - argamassa lateral
8,65
6,69
4,24
9,92
7,26
5,13
0
5
10
15
14.74 (6.2) 23.22 (9.8) 33.36 (14.0)
Reistência à compressão dos blocos - 
referida a área líquida e (área bruta)
res
ist
ên
cia
 à 
co
mp
res
sã
o d
os
 
pri
sm
as
Arg1 - 4.38 MPa
Arg2 - 7.96 Mpa
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
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Romagna(2000)
Argamassa em nas paredes laterais e transversais e septos
Resistência à compressão dos prismas - argamassa total
9,87
7,22
9,1
12,76
4,63
10,35
0
2
4
6
8
10
12
14
14.74 (6.2) 23.22 (9.8) 33.36 (14.0)
Resistência à compressão dos blocos - referiada a 
área líquida e (área bruta)
Re
sis
tên
cia
 à 
co
ml
pr
es
sã
o d
os
 pr
ism
as
Arg1 - 4.38 MPa
Arg2 - 7.96 Mpa
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
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Romagna(2000)
Resistênciasde prismas grauteados - argamassa lateral
7,1 6,6 8,3
12,9 12,9 12,8
26,2
23,5
33,1 33,3
15,8
16,6
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
14.74 (6.2) 23.22 (9.8) 33.36 (14.0)
Resistência à compressão dos blocos referida à 
área líquida e (área bruta)
res
ist
ên
cia
 à 
co
mp
res
sã
o d
os
 pr
ism
as
G1 - 7.2 MPa
G2 - 13.9 MPa
G3 - 26.2 MPa
G4 - 35.4 MPa
Argamassa nas paredes laterais
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
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Resistência de prismas grauteados - argamassa total
7,4 7,3 7,1
12,0 14,6 14,7
26,2 27,5
36,6
40,1
14,2
17,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
14.74 (6.2) 23.22 (9.8) 33.36 (14.0)
Resistência á compressão dos blocos - referido á 
área líquida e (área bruta)
Re
sis
tên
cia
 á 
co
mp
res
sã
o d
os
 pr
ism
as
G1 - 7.2 MPa
G2 - 13.9 MPa
G3 - 26.2 MPa
G4 - 35.4 MPa
Romagna(2000)
Argamassa nas paredes laterais e transversais e septos
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
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O Desempenho da parede depende:
- Qualidade do Bloco de Concreto
- Qualidade da argamassa de assentamento
- Forma da aplicação da argamassa
- Qualidade e aplicação correta do Graute 
- Do projeto da alvenaria
- Da capacidade profissional da mão de obra
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 A alvenaria estrutural de bloco de concreto é a única que conta com 
um completo corpo normativo na ABNT
- NBR 6136 (1994) – Bloco vazado de concreto simples 
para alvenaria estrutural;
- NBR 7184 (1992) – Determinação da resistência à 
compressão;
- NBR 12117 (1992) – Retração por secagem;
- NBR 12118 (1992) – Determinação da absorção de 
água, do teor de umidade e da área líquida;
- NBR 10837 (1989) – Cálculo de alvenaria estrutural de 
blocos vazados de concreto;
- NBR 8798 (1985) – Execução e controle de obras em 
alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto; e
- NBR 8215 (1983) – Prismas de blocos vazados de 
concreto simples para alvenaria estrutural – Preparo e 
ensaio à compressão.
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
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O Desempenho da parede depende:
- Qualidade do Bloco de Concreto
- Qualidade da argamassa de assentamento
- Forma da aplicação da argamassa
- Qualidade e aplicação correta do Graute 
- Do projeto da alvenaria
- Da capacidade profissional da mão de obra
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
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ALVENARIA ESTRUTURAL
Parede - desempenho
Influência da execução na resistência da parede
Juntas horizontais incompletas
Vazios na argamassa da junta horizontal ocorrem por negligência ou
simplesmente pressa ou de uma prática que resulta em um sulco, ou
rebaixo feito com a colher, no meio da junta de argamassa.
Testes mostram que juntas incompletas pode reduzir a resistência
das alvenaria de tijolos em até 33%.
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ALVENARIA ESTRUTURAL
Parede - desempenho
Influência da execução – mão de obra
Juntas horizontais incompletas
Vazios na argamassa da junta horizontal ocorrem por negligência ou
simplesmente pressa ou de uma prática que resulta em um sulco, ou
rebaixo feito com a colher, no meio da junta de argamassa.
Testes mostram que juntas incompletas pode reduzir a resistência
das alvenaria de tijolos em até 33%.
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ALVENARIA ESTRUTURAL
Parede - desempenho
Influência da execução – mão de obra
Juntas horizontais com espessuras acima de 10 mm
Juntas horizontais com espessuras entre 16 e 19 mm resultaram em
uma queda de 30% na resistência a compressão de paredes com
tijolos, quando comparado com juntas de 10mm.
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ALVENARIA ESTRUTURAL
Parede - desempenho
Influência da execução – mão de obra
Desvio na verticalidade
Paredes construídas fora do prumo, com empenamento ou
desalinhadas em relação as paredes dos andares acima ou abaixo,
darão origem a excentricidades no carregamento e consequente
perda da capacidade resistente da alvenaria.
Paredes de alvenaria de tijolos que apresentaram defeitos desse tipo
de 12 a 20mm tiveram sua resistência a compressão reduzidas de 13
a 15%.
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ALVENARIA ESTRUTURAL
Parede - desempenho
Influência da execução – mão de obra
Desvio na verticalidade
Paredes construídas fora do prumo, com empenamento ou
desalinhadas em relação as paredes dos andares acima ou abaixo,
darão origem a excentricidades no carregamento e consequente
perda da capacidade resistente da alvenaria.
Paredes de alvenaria de tijolos que apresentaram defeitos desse tipo
de 12 a 20mm tiveram sua resistência a compressão reduzidas de 13
a 15%.
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O Desempenho da parede depende:
- Qualidade do Bloco de Concreto
- Qualidade da argamassa de assentamento
- Forma da aplicação da argamassa
- Qualidade e aplicação correta do Graute 
- Do projeto da alvenaria
- Da capacidade profissional da mão de obra
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
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Parede - desempenho
Avaliação da resistência à compressão das paredes
Blocos
Prisma de dois blocos
Parede
ALVENARIA ESTRUTURAL
Argamassa
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VITOR ALY
0
2
4
6
8
10
12
14
BLOCO PRISMA PAREDINHA PAREDE
TIPO DE CORPO DE PROVA
RE
SI
ST
ÊN
CI
A 
À 
CO
M
PR
ES
SÃ
O 
(M
Pa
)
BLOCO A
BLOCO B
BLOCO C
ALVENARIA ESTRUTURAL
Parede - desempenho
Avaliação da resistência à compressão de prismas
Arq.EST Consultoria & Projetos Ltda.
Márcio Santos Faria
Engenheiro Civil
0
10
20
30
40
50
60
Le
vy
 e
 S
ab
ba
tin
i
(1
99
4)
H
am
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 D
ry
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al
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(1
97
9)
H
am
id
 e
 D
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sd
al
e
(1
97
9)
H
am
id
 e
 D
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al
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(1
97
9)
Le
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 S
ab
ba
tin
i
(1
99
4)
K
ha
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f (
19
92
)
K
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19
92
)
K
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19
92
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Le
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 S
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(1
99
4)
C
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e
K
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 (1
98
6)
H
eg
em
ei
r (
19
78
)
H
eg
em
ei
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19
78
)
Autores (Ano)
R
es
is
tê
nc
ia
 (M
P
a)
Resist. bloco na área líquida (MPa)
Resist. argamassa (MPa)
Resist. Prisma na área líquida (MPa)
ALVENARIA ESTRUTURAL
Avaliação da resistência à compressão de prismas
Parede - desempenho
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Márcio Santos Faria
Engenheiro Civil
0
5
10
15
20
25
Traço
1:0.25:3
Traço
1:0.5:4.5
Traço 1:1:6 Traço 1:2:9
Traço de Argamassa
Re
sis
tê
nc
ia
 do
 P
ris
ma
0
5
10
15
20
25
Re
sis
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ia
 da
 ar
ga
ma
ss
a
Resistência do Prisma (MPa)
Resistência das argamassas
(MPa)
Resistência do bloco (MPa)ALVENARIA ESTRUTURAL
Avaliação da resistência à compressãode prismas
Parede - desempenho
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Engenheiro Civil
0
20
40
60
80
100
120
1 : 0 : 3 1 : 1/2 : 3 1 : 1 : 6 1 : 2 : 9 1 : 3 : 12
Re
si
st
ên
ci
a 
à 
co
m
pr
es
sã
o 
re
la
tiv
a 
(%
)
Resistência da ARGAMASSA Resistencia da ALVENARIA
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
INFLUÊNCIA DA RESISTÊNCIA À COMPRESÃO DOS 
BLOCOS E DAS ARGAMASSAS
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Parede - desempenho
Fator de eficiência – “FE”
Como as resistências a compressão dos blocos não é a mesma do
prisma, que também não é a mesma da parede, denominamos de
fator de eficiência a relação entre tais resistências.
Espessura
(cm)
Fa
(MPa)
fb
(MPa)
fp2 
(MPa) 
fp3 
(Mpa)
Fpar
(Mpa)
fp2/fb
%
fp3/fb
%
fpar/fb
%
fpar/fp2
%
fpar/fp3
%
9 4,4 5,5 4,9 5,0 4,3 89 90 78 88 86
12 4,4 4,6 3,9 3,9 3,5 85 85 76 90 90
fpar = resistência à compressão axial da parede
fb = resistência à compressão axial do bloco 
fp2 = resistência à compressão axial do prisma de 2 blocos
fp3 = resistência à compressão axial do prisma de 3 blocos
fa = resistência à compressão da argamassa de assentamento
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0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1
0 5 10 15 20
Resistência à compressão do 
bloco (MPa)
Fa
to
r d
e 
ef
ic
iê
nc
ia
arg. 1:1:6
arg. 1:1/2:4
Medeiros
3,6MPa
6,5MPa
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
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Blocos aparentes
 Blocos para uso em elementos de alvenaria, conforme classes
estabelecidas em 4.1, podendo apresentar faces lisas ou com
texturas.
Requisitos específicos dos blocos
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
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Blocos aparentes
Requisitos específicos dos blocos
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
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Blocos aparentes
Parede - desempenho
Requisitos específicos dos blocos
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 A permeabilidade máxima de cada bloco deve ser igual à
estabelecida pela ACI 530.1, determinada de acordo com a ASTM
E 514.
PERMEABILIDADE
Parede - desempenho
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 Critério para considerar uma parede estanque:
 Tempo para o aparecimento da primeira mancha na face posterior da parede deve
ser superior a 3 horas;
 Área da mancha observada a 5 horas após o início do ensaio deve ser inferior a
5% da área exposta a água;
 Área da mancha observada a 7 horas após o início do ensaio deve ser inferior a
7% da área exposta a água.
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
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 Considerações sobre paredes com blocos aparentes
 Produzir uma parede que atenda aos requisitos de estanqueidade recomendados
não depende apenas do componente bloco, mas também da argamassa de
assentamento;
 O recomendável hoje, é tratar a alvenaria com a aplicação de produtos
impermeabilizantes, colorindo-a ou não;
 A seguir é apresentado o resultado de ensaios de estanqueidade em blocos de
concreto que mostram a complexidade do assunto.
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
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UM ESTUDO SOBRE PERMEABILIDADE
Quanto ao proporcionamento dos materiais de fabricação dos blocos
 Foram produzidos blocos por dois fabricantes com equipamentos similares,
diferindo-os com relação aos materiais, suas tecnologias de dosagem e
fabricação;
 Ambos produziram blocos com traços normais e especiais, a saber:
 TN – traço normal – traço empregado no dia-a-dia da fábrica;
 TE – traço especial – proporção dos materiais objetivando máxima densidade;
 OBS.: o fabricante “A” produziu blocos com um terceiro traço, empregando pó de
pedra, “TP”;
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
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Aplicação do hidrofugante Saturação dos blocos para a determinação da 
absorção e área líquida
UM ESTUDO SOBRE PERMEABILIDADE
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
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Determinação da sucção inicial – ASTM c 67 Ensaio de permeabilidade – adapitado da
NBR 14 082
UM ESTUDO SOBRE PERMEABILIDADE
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL
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Amostra
Absorção 
(%)
Umidade 
(%)
Sucção inicial 
(193,55.M3/M6)
(g/193,55 cm2/min)
Tempo para absorção de 
92 mm de coluna d'água 
(h:min:seg)*
Normal Hidrofugante Normal Hidrofugante
FA-TN - 82363 7,2 17,9 58,9 5
00:01:59 00:01:17
00:10:20 00:04:12
FA-TP - 82364 7,1 20,2 31,1 1,5
00:0:33 00:03:17
00:05:49 >4 h
FA-TE - 82473 6,4 21,2 61,6 1,8
00:01:12 00:00:41
00:03:02 >4 h
FB- TN - 83083 7,1 25,9 61,2 0,5
00:00:40 00:00:09
00:06:31 00:03:11
FB- TE - 83084 8,3 27,1 60,9 0
00:00:42 00:00:38
00:10:36 >4 h
*Estão apresentados apenas os maiores e os menores valores obtidos em cada amostra de bloco 
UM ESTUDO SOBRE PERMEABILIDADE
Requisitos específicos dos blocos
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UM ESTUDO SOBRE PERMEABILIDADE
 Considerações sobre o estudo realizado
 Com relação a absorção as amostras dos blocos com traço comum e especial os
valores estão muito próximos;
 Vale a consideração anterior com relação a absorção, exceto para o traço TP do
fabricante “A”;
 Com relação ao tempo de absorção de 92 mm de coluna d’água os traços especiais
e o “TP” do fabricante “A”, responderam a aplicação do hidrofugante, contudo
observando-se os valores individuais pode-se perceber que os resultados variam
muito em pontos diferentes numa mesma face dos blocos.
Requisitos específicos dos blocos
Parede - desempenho
ALVENARIA ESTRUTURAL

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