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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO LEONARDO LOPES ATIVIDADE AVALIATIVA SEMANA 4 MONGAGUÁ 2018 LEONARDO LOPES ATIVIDADE AVALIATIVA SEMANA 4 Atividade referente à disciplina Teorias do Currículo do 1º bimestre do curso de Pedagogia da Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Coordenadora da disciplina: Prof. Dr. Marcos Garcia Neira MONGAGUÁ 2018 SUMÁRIO INTRODUÇÃO............................................................................................................ 3 DESENVOLVIMENTO .............................................................................................. 4 CONCLUSÃO.............................................................................................................. 6 REFERENCIAS ........................................................................................................... 7 3 INTRODUÇÃO A partir dos anos 70 e 80, começam a surgir novas formas de pensamento em relação as teorias curriculares existentes até então, eis que surgem as teorias pós-críticas. Ideias multiculturais, os princípios de fenomenologia, pós-estruturalismo, pós-modernismo, pós- colonialismo e os estudos culturais são os princípios dessa nova forma de pensar o currículo. Do mesmo modo que sua predecessora (teorias críticas), faz fortes críticas as teorias tradicionais de currículo, com uma ressalva, ela, eleva as condições passando além das questões sociais indo direto ao principal que é o sujeito. 4 DESENVOLVIMENTO Ao falarmos sobre teorias pós-críticas do currículo, podemos citar entre outras a contribuição das seguintes “perspectivas” na sua formação: Multiculturalismo, Pós- Modernismo, Pós-Estruturalismo, Pós-Colonialismo , Estudos Culturais dentre outras. O multiculturalismo pode ser definido de diversas formas dentre elas, é citado segundo Canen e Oliveira (2002) como: termo polissêmico que engloba desde visões mais liberais ou folclóricas, que tratam da valorização da pluralidade cultural, até visões mais críticas, cujo foco é o questionamento a racismos, sexismos e preconceitos de forma geral, buscando perspectivas transformadoras nos espaços culturais, sociais e organizacionais. A pós-modernidade pode ser considerada como a fase mais cultural do capitalismo. Historicamente, tem origem a partir da crise do pós-guerra e da extinção do comunismo no mundo. Juntamente com isso se dá, o avanço do capitalismo, do consumo, o aumento da população e a globalização. O ponto de vista do pós-estruturalismo é que as metodologias devem ser construídas no percurso da investigação, levando-se em conta o objeto de pesquisa e as questões elaboradas e suscitadas, não sendo, portanto, possível antever os procedimentos metodológicos a serem utilizados. Por isso entende-se que não se deve estabelecer de antemão os procedimentos de pesquisas, pois nada está definido ainda. A teoria pós-colonialista objetiva entender a difícil compreensão das relações de poder. Elas veem questionar o currículo centrado no ocidente, no homem branco e europeu. Da mesma forma, ao enfatizarem o conceito de discurso em vez do conceito de ideologia, as teorias pós-críticas do currículo, efetuaram um outo importante deslocamento na nossa maneira de conceber currículo. As teorias pós-críticas, segundo Silva (2007), enfatizam os seguintes conceitos-chave: • Identidade, alteridade, diferença; • Subjetividade; significação e discurso; • Saber-poder; • Representação; • Cultura, multiculturalismo; 5 • Gênero, raça, etnia, sexualidade; O currículo, a partir da teoria pós–crítica, deve ser visto como um complemento, como uma forma de aprofundamento e ampliação às teorias críticas. Na teoria curricular pós-crítica existe uma continuidade do currículo crítico, porém com avanços em que além do aluno manter constante diálogo com o professor e com o grupo, precisa desenvolver autonomia no seu processo formativo, ou seja, estar em constante busca pelo conhecimento, segundo Eyng (2007), essa concepção pós-crítica apresenta como questão central a aprendizagem e destaca o desenvolvimento pelo aprendiz em sua capacidade de aprender a aprender, ou seja, compreender como aprende e desenvolver estratégias capazes de aperfeiçoar sua condição de aprendizagens. 6 CONCLUSÃO As teorias pós-críticas realizam, no campo educacional brasileiro, substituições, rupturas e mudanças de ênfases em relação às pesquisas críticas. Suas produções e invenções têm pensado práticas educacionais, currículos e pedagogias que apontam para a abertura, a transgressão, a subversão, a multiplicação de sentidos e para a diferença. As teorias pós–críticas abordam com ênfase as preocupações com a diferença, com as relações saber-poder no âmbito escolar, o multiculturalismo, as diferentes culturas raciais e étnicas. 7 REFERENCIAS CANEN, A. e Oliveira, A. M. A. de. (2002). Multiculturalismo e currículo em ação: um estudo de caso. Revista Brasileira de Educação, n. 21, Set/dez , p. 61-74. EYNG, A. M. Currículo escolar. Curitiba: Ibpex, 2007. PINHEIRO, G. C. G. Teoria curricular crítica e pós-crítica: uma perspectiva para a formação inicial de professores para a formação inicial de professores para a educação básica. SILVA, T. T. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2007
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