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Mapa mental sobre teorias de currículo - Praticas de ensino (Licenciatura)

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Criação de esquema mental ou mapa conceitual sobre Teorias de currículo – Tadeu Thomas da Silva
Profa. Joseana Stecca Farezim Knapp
Teorias de currículo
O currículo é sempre o resultado de uma seleção: de um universo mais amplo de conhecimentos e saberes seleciona-se aquela parte que vai constituir precisamente o currículo. As teorias de currículo (...) buscam justificar por que “esses conhecimentos” e não “aqueles” devem ser selecionados (SILVA, 2007, p. 15).
Perguntas que devemos fazer ao olhar para o currículo: 
Ir além da questão sobre “o que ensinar”
“Qual o tipo de ser humano desejável para um determinado tipo de sociedade?” 
Cada “modelo de ser humano corresponderá um tipo de conhecimento, um tipo de currículo” 
(SILVA, 2007, p. 15). 
Teoria Tradicional
Tecnocrático
Principais representantes: Bobbitt e Tyler
Controle social, atividades escolares próximas das laborais;
Abordagem técnica e administrativa;
Visa o mercado de trabalho;
Escola – empresa
Uso de técnicas para o treinamento 
Teoria Tradicional
Progressista
Principal representante: Dewey
Concepção social de currículo, Controle social menos coercivo, Resolução de problemas sociais; 
Diminuição de desigualdades sociais geradas pela mercantilização e capitalismo 
Escola como um espaço de vivência e prática dos princípios democráticos e não só da vida ocupacional adulta;
Crise curricular
O avanço científico e tecnológico demonstrado pelos soviéticos em 1957, com o Sputnik, viria a produzir significativas alterações na ideia sobre o que deveria constituir o currículo adequado para o progresso da nação;
Era preciso reformar o currículo, reforçando o ensino das Ciências e da Matemática, Física, Química etc. nas escolas básicas e secundárias.
Teoria Crítica
É por princípio um espaço de contestação, uma outra forma de olhar a realidade e um compromisso político como que pensamos e fazemos, na medida em que a neutralidade “existe” somente nas explicações técnicas (PACHECO, 2001, p. 50). 
Surge na modernidade e terá sua principal vertente inscrita no marxismo, porém há autores que buscam linhas neomarxistas, de reprodução cultural, fenomenológica, interacionista e autobiográfica (SANTOS, 1999).  
Teoria Crítica
Reconceptualização do currículo – Pinar;
Crítica neomarxista – Apple;
Política Cultural – Giroux;
Pedagogia: do oprimido, autonomia e libertadora – Paulo Freire;
Nova Sociologia de Educação - Althusser, Bourdieu e Passeron, Baudelot e Establet , Brasil -Paulo Freire
Reprodução social representada por Althusser.
Aparelhos Repressivos do Estado: seu papel consiste em garantir pela força (física ou não) as condições políticas das reproduções das relações de produção, que são em última instância, relações de explorações;
O controle da sociedade é exercido por aparelhos repressivos: tribunais, polícia, prisões, forças armadas etc.
Aparelhos Ideológicos do Estado: a escola, os partidos políticos, a igreja, a família, a comunicação social etc.
O mais importante aparelho ideológico do estado é a escola.
A classe dominante por meio do currículo transmite seus ideais através das disciplinas e conteúdos que reproduzem seus interesses.
Reprodução cultural com as obras de Bourdieu e Passeron 
Os autores partem da cultura para explicar o processo de reprodução social e estudam o papel desempenhado pela escola na manutenção do “status quo”.
Violência Simbólica
O processo pelo qual a classe que domina economicamente impõe sua cultura aos dominados.
A violência simbólica se manifesta de múltiplas formas: a formação da opinião pública através dos meios de comunicação de massa, jornais, propaganda, moda; (Saviani, 2000)
A violência simbólica não é percebida como violência;
Os autores buscam explicitar a ação pedagógica como imposição arbitrária da cultura dos grupos dominantes aos grupos não-dominantes.
Habitus
Para Bourdieu, ideologia não é mecanicamente imposta ao não-dominante. 
Para explicar essa questão, cria o conceito de “habitus”.
“Habitus” é produto da interiorização dos princípios de um arbitrário cultural capaz de perpetuar-se após a cessação da ação pedagógica e por isso de perpetuar nas práticas sociais.
Crítica à critica
Segundo Giroux (1993), de acordo com as concepções de Bourdieu, não há no indivíduo a possibilidade de mudança, visto que apenas reproduz-se, não se cria e nem se inova.
De acordo com Andrade e Vares (2010, p. 129), “[...] parte dessas críticas se direciona à ausência de contradições, resistências e tensões.
Teoria crítica 
Crise de legitimação
Primeira (...) a teoria crítica moderna concebe a sociedade como uma totalidade e, como tal, propõe uma alternativa total à sociedade que existe. (...) segunda, admitimos ainda que a mudança se faz pelo consenso, pela contratualização, pelo efeito demonstrativo, pelo que é tido como valioso e útil, contrariando-se a existência de tensões. (...) a terceira razão diz respeito ao vínculo do discurso à ação mediado pelo realismo utópico. (...) quarta razão: o compromisso ético que funcione no discurso e nas práticas (PACHECO, 2001, p. 51-53).
Contribuições
Apple passa a preocupar-se com o por quê em torno do currículo e com essa preocupação faz alguns questionamentos:
por que esses conhecimentos e não outros?
Por que esse conhecimento é considerado importante e não outros?
Trata-se do conhecimento de quem?
Quais interesses guiaram a seleção desse conhecimento particular?
Quais são as relações de poder envolvidas no processo de seleção que resultou nesse currículo particular?
Para Silva (2011), as Teorias Tradicionais eram teorias de aceitação, ajuste e adaptação.
As Teorias Críticas são teorias de desconfiança, questionamento e transformação radical.
Teoria Pós-crítica
As teorias pós-críticas farão referência a fatores plurais e de diferença, como, por exemplo, a questão da cultura através do multiculturalismo como forma de currículo ou quando discute as questões de gênero, etnia, raça e sexualidade. 
Pós-estruturalismo e pós-modernismo.
Autores
Deleuze, 
Foucault – microfísica do poder, 
Morin – teoria da complexidade, 
Maturana – Biologia da cognição, autopoiese (produzir a si próprio), pensamento sistêmico;
Teoria pós-crítica
A perspectiva liberal ou humanista enfatiza um currículo multiculturalista baseado nas ideias de tolerância, respeito e convivência harmoniosa entre as culturas. Da perspectiva mais crítica, entretanto, essas noções deixariam intactas as relações de poder que estão na base da produção da diferença (SILVA, 2007, p. 88).
É essencial, por meio do currículo, desconstruir o texto racial, questionar por que e como valores de certos grupos étnicos e raciais foram desconsiderados ou menosprezados no desenvolvimento cultural e histórico da humanidade e, pela organização do currículo, proporcionar os mesmos significados e valores a todos os grupos, sem supervalorização de um ou de outro (HORNBURG & SILVA, 2007, p. 65).
Resumindo...
TRADICIONAL
Ensino; Aprendizagem; Metodologia; Avaliação; Didática; Organização; Planejamento; Objetivos.
CRÍTICA
Ideologia; Reprodução Cultural e Social; Poder; Classe Social; Capitalismo; Relações Sociais de Produção; Conscientização; Emancipação e Libertação; Currículo Oculto e Resistência conceitos e conhecimentos históricos e científicos • concepções • teoria de currículo – conceitos • trabalho • materialidade/ objetividade • realidade • classes sociais • emancipação e libertação • desigualdade social • currículo como resistência • currículo oculto • definição do “o quê” e “por quê” se ensina • noção de sujeito
PÓS-CRÍTICA
Identidade, Alteridade, Diferença, Subjetividade, Significação e Discurso; Saber-Poder; Representação; Cultura; Gênero, Raça, Etnia, Sexualidade, Multiculturalismo fim das metanarrativas • hibridismo • currículo como discurso- representações • cultura • identidade/ subjetividade • discurso • gênero, raça, etnia, sexualidade • representação e incertezas • multiculturalismo • currículo como construção de identidades • Relativismo • compreensão do “para quem” se constróio currículo – formação de identidades
“currículo é uma questão de saber, identidade e poder” 
Silva (2007, p. 147) 
Bibliografia
Bourdieu, Pierre e Passeron, Jean-Claude, "A reprodução. Elementos para uma teoria do sistema de ensino",Lisboa, 1970.
GIROUX, Henry. O pós-modernismo e o discurso da crítica educacional. In: SILVA, T. T. da. (Org.). Teoria educacional crítica em tempos pós-modernos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
Goodson, I. (1997). A construção social do currículo. Lisboa: EDUCA.
Goodson, I. (1995). Currículo: Teoria e história. Petrópolis: Vozes.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 10. ed. Rio deJaneiro: DP&A,
MORIN, Edgar. (1996). Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
Moreira, A. F. B. (1998). A crise da teoria curricular crítica. In: Costa, M. V. (Org.) O currículo nos limiares do contemporâneo. Rio de Janeiro: DP&A.SILVA, 
Tomaz Tadeu. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
SAVIANI, D. Escola e democracia. São Paulo: Autores Associados, 2000.
MOREIRA, Antonio Flávio; SILVA, Tomaz Tadeu da. (orgs.). Currículo, cultura e sociedade. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2011

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