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OSTEOARTRITE INTRODUÇÃO Doença articular de caráter degenerativo; Maior prevalência > 65 anos Ocorre por insuficiência da cartilagem, ocasionada por um desequilíbrio entre a formação e a destruição dos seus principais elementos – associada com fatores: Sobrecarga mecânica, alterações bioquímicas da cartilagem e membrana sinovial e genética Com pouca inflamação; Muita degeneração com pouca inflamação Doença de desgaste, de alguns grupos articulares – podendo ser sobrecarga por peso ou por uso É uma dç crônica multifatorial que provoca incapacidade funcional progressiva FISIOPATOLOGIA – caráter degenerativo > inflamatório Sobrecarga gera desgaste da cartilagem articular gera contato osso x osso = processo inflamatório = desgaste da cartilagem articular Desgaste da cartilagem articular redução o espaço articular Contato osso com osso permite a entrada de líquido sinovial no osso Cistos Contato osso c/ osso desenvolve esclerose subcondral Com o tempo e o desgaste surgem deformidades e podem se formar osteófitos, devido inflamação Redução espaço articular Cisto Esclerose subcondral Osteófitos FATORES DE RISCO Obesidade Lesões prévias Ocupação Fator genético Sexo feminino (especialmente após os 55 anos) Causas secundárias (Doenças metabólicas como acromegalia, depósitos de cristais como pirofosfato de cálcio = condrocalcinose – monourato de sódio = gota) QUADRO CLÍNICO O envolvimento muitas vezes assimétrico, principalmente de quadril, joelho, calcâneo, mãos e coluna Poupa o punho, metacarpofalangeana que a AR adora, assim como cotovelo e ombros não são comuns Uso excessivo e sobrecarga de peso Dor mecânica: dor protocinética, ruim é para começar o movimento, e com o movimento vai doer mais A tendência é ter limitação progressiva Rigidez matinal fugaz <30 min, na AR é prolongada >1hora Por ter caráter degenerativo pode ter crepitações articulares e deformidades Tem um grau de inflamação, podendo ter derrame articular Dor mecânica Limitação progressiva Rigidez matinal fugaz Crepitações articulares Deformidades Inflamação discreta Na radiografia: grande marcador é redução importante do espaço articular Gera deformidades, genu-varo ou genu-valgo Joelhos Quadril Mãos Osteoartrite gosta de interfalangeadas distais e proximais Artrite reumatoide poupa interfalangeana distal Articulação do osso trapézio do polegar = Rizartrose Ao exame Nódulos de Heberden e/ou nódulos de Bouchard DIAGNÓSTICO Laboratório = nada, TUDO É NEGATIVO- DX CLÍNICO!!! TRATAMENTO Não-farmacológico Perda de peso Suporte multiprofissional Farmacológico Aliviar a dor Analgesia – paracetamol Não usar anti-inflamatório, é remédio demais para pouca inflamação Se o paracetamol não der certo pode usar outros como opioide dose baixa Se exacerbação dos sintomas, com inflamação saltando aos olhos = AINE por CURTO TEMPO AINE Infiltrações – corticoide ou viscossuplementação (ácido hialurônico) Sulfato de condroitina, glicosamina, cloroquina... resultado duvidoso, o ponto é usar o analgésico FARMACO DE ESCOLHA É: cirurgia TRATAMENTO Deve ser multidisciplinar, objetivando melhora funcional mecânica e clínica TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO Programas educativos FISIOTERAPIA Fortalecimento muscular, especialmente do quadríceps Condicionamento físico, com aeróbicos Alongamento, cinesioterapia TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Analgésicos e anti-inflamatórios Paracetamol ou dipirona em doses efetivas = até 4g/dia para obter analgesia, indicado em pacientes leves a moderados. Ci se história de hepatopatia Quadros c/ inflamação evidente utilizar iCOX-2 ou (AINES são seletivos + IBP ou famotidina) Preferir iCOX-2 nas seguintes condições: Fatores de risco ass ao uso de antiinflamatórios para efeitos adversos em TGI alto: Idade ≥ 65 anos Outras condições médicas Corticoide oral História de ulcera péptica História de sangramento gastrointestinal Anticoagulação Agentes tópicos:? Drogas sintomáticas de ação duradoura: Cloroquina, sulfato de glucosamina Terapia intra-articular: Ácido hialurônico, triancinolona hexacetonida Tratamento cirúrgico Referências: COIMBRA, IB et al . Osteoartrite (artrose): tratamento. Rev. Bras. Reumatol., São Paulo , v. 44, n. 6, p. 450-453, Dec. 2004 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042004000600009&lng=en&nrm=iso>. access on 16 Sept. 2018. http://dx.doi.org/10.1590/S0482-50042004000600009
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