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UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências da Saúde - ICS
Curso de Graduação em Nutrição
Taisa Ulott Carrijo C980390
Fernanda Furlan Araujo C911798
Talita Jordão Tavares D078CE-1
Rafael Nascimento Cavalcante D05FCI8
Michael Rafael Machado C55FGC-7
Josinéia Ribeiro de Aquino C86dih9
ATIVIDADES PRATICAS SUPERVISIONADAS
Nutrição na Gestação 
Plano de ação apresentado à disciplina de Nutrição Materna, da Criança e do Adolescente do 5º semestre do curso de graduação em Nutrição, do Instituto de Ciências da Saúde, UNIP – Campus Araçatuba.
Orientadora: Profª Me. Keny Gonçalves Tirapeli 
Araçatuba/SP
2018
UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências da Saúde - ICS
Curso de Graduação em Nutrição
Taisa Ulott Carrijo C980390
Fernanda Furlan Araujo C911798
Talita Jordão Tavares D078CE-1
Rafael Nascimento Cavalcante D05FCI8
Michael Rafael Machado C55FGC-7
Josinéia Ribeiro de Aquino C86dih9
ATIVIDADES PRATICAS SUPERVISIONADAS
Nutrição na Gestação 
Plano de ação apresentado à disciplina de Nutrição Materna, da Criança e do Adolescente do 5º semestre do curso de graduação em Nutrição, do Instituto de Ciências da Saúde, UNIP – Campus Araçatuba.
Orientadora: Profª Me. Keny Gonçalves Tirapeli 
Araçatuba/SP
2018
SUMÁRIO
1- Tema	3
2- Introdução	3
3- Objetivo	5
4- Metodologia/descrição das atividades	5
4.1 - Local	5
4.2 - Recursos de ensino	6
4.3 - Recursos materiais	6
4.4 – Público alvo	6
4.5 – Dinâmica da atividade	6
4.6 - Custos	6
5- Importância da atividade para o público alvo	6
6- Conclusão	6
7- Referências Bibliográficas 	7
8- Anexos 	8
9- Apêndices 	9
	
 
1. TEMA
 Nutrição na Gestação
2. INTRODUÇÃO
Durante o período gestacional, a mulher deve se esforçar para garantir uma saúde materno-fetal, possibilitando seu próprio bem estar, e o perfeito desenvolvimento do feto, preservando a saúde, impedindo assim, desenvolver problemas que leve mãe ou filho a morte e também evitando doença crônica que podem acompanhar o neonato por toda vida. Todo esse cuidado está diretamente ligado aos cuidados nutricionais, uma dieta balanceada nesse período é fundamental (PETRAKOS, et al. 2005).
A gestação é um período de maior demanda nutricional do ciclo de vida da mulher, uma vez que envolve rápida divisão celular e desenvolvimento de novos tecidos e órgãos. Os complexos processos que ocorrem no organismo durante a gestação demandam uma oferta maior de energia, proteínas, vitaminas e minerais para suprir as necessidades básicas e formar reservas energéticas para mãe e feto (VITOLO, 2008a).
A gravidez provoca modificações fisiológicas no organismo materno, que geram necessidade aumentada de nutrientes essenciais. Seja em termos de micro ou macronutrientes, o inadequado aporte energético da gestante pode levar a uma competição entre a mãe e o feto, limitando a disponibilidade dos nutrientes necessários ao adequado crescimento fetal. O estado nutricional materno é indicador de saúde e qualidade de vida tanto para a mulher quanto para o crescimento do seu filho, sobretudo no peso ao nascer, uma vez que a única fonte de nutrientes do concepto é constituída pelas reservas nutricionais e ingestão alimentar materna (MELO et al., 2007).
A inadequação do estado antropométrico materno, tanto pré-gestacional quanto gestacional, se constitui um problema de saúde pública, pois favorece o desenvolvimento de intercorrências gestacionais e influencia as condições de saúde do feto e a saúde materna no período pós-parto (PADILHA et al., 2007). 
A saúde das gestantes e de seus bebês depende de uma nutrição adequada. A nutrição da gestação é, portanto, decisiva para o curso gestacional. A dieta, no primeiro trimestre da gestação, é muito importante para o desenvolvimento e diferenciação dos diversos órgãos fetais. Já nos trimestres subsequentes, a dieta está mais envolvida com a otimização do crescimento e do desenvolvimento cerebral do feto (DREHMER, 2008). 
O ácido fólico tem papel fundamental no processo de multiplicação celular, sendo, portanto imprescindível durante a gravidez, sendo este recomendado constantemente para gestante, antes e durante a gravidez, com a função de auxiliar no crescimento neural e neurodesenvolvimento do feto. Sabe-se que as causas do autismo ainda não foram totalmente compreendidas, mas já foi relacionado a ligação do ácido fólico para evitar possíveis defeitos na formação do feto, principalmente para o desenvolvimento neural. Mas assim como a falta, o excesso de B9 durante a gravidez também pode aumentar o risco de autismo em bebês. O folato interfere com o aumento dos eritrócitos, o alargamento do útero e o crescimento da placenta e do feto. Esta vitamina é requisito para crescimento normal, na fase reprodutiva (gestação e lactação) e na formação de anticorpos. Atua como coenzima no metabolismo de aminoácidos (glicina) e síntese de purinas e pirimidinas, assim como na síntese proteica. Consequentemente sua deficiência pode ocasionar alterações na síntese de DNA e alterações cromossômicas, como defeitos do tubo neural e espinha bífida. Durante a gestação, recomenda-se a ingestão de 600μg/dia, o que requer suplementação medicamentosa, uma vez que fica difícil alcançar essa indicação por meio da dieta habitual. No Brasil, em 2004, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) instituiu a adição de 0,15mg de ácido fólico para cada 100 gramas de farinha de trigo e milho, além dos produtos derivados do milho comercializados no Brasil. Uma combinação de dieta rica em folato e a suplementação de ácido fólico seria a recomendação adequada para prevenir a deficiência deste nutriente, e suas consequências na gestação (MEZZOMO et al., 2007).
A suplementação diária oral de ferro e ácido fólico é recomendada como parte da assistência pré-natal para reduzir o risco de baixo peso no nascimento, anemia materna e deficiência de ferro (forte recomendação). A qualidade geral das evidências para suplementação de ferro versus ausência de ferro foi moderada para baixo peso no nascimento, nascimento pré-termo, anemia materna e deficiência de ferro materna no termo. A evidência foi considerada de baixa qualidade para peso no nascimento, morte neonatal, anomalias congênitas, morte materna, anemia materna severa e infecções durante a gestação; enquanto que foi considerada de qualidade muito baixa para efeitos colaterais. (OMS, Diretriz,2013)
As necessidades de ácido fólico aumentam durante a gravidez em função da rápida divisão celular no feto e aumento de perdas urinárias. Como o tubo neural se fecha no 28º dia de gestação, quando a gestação pode não ter sido detectada ainda, a suplementação do ácido fólico após o primeiro mês da gestação eventualmente não impedirá a ocorrência de defeitos do tubo neural. Todavia, irá contribuir para outros aspectos da saúde materna e fetal. Os suplementos de ferro deverão ser administrados mesmo se não houver disponibilidade de ácido fólico. (OMS, Diretriz. 2013)
Além do ferro e ácido fólico, os suplementos podem ser formulados para incluir outras vitaminas e minerais de acordo com as instruções de Preparo de Múltiplos Micronutrientes das Nações Unidas para corrigir outras possíveis deficiências de micronutrientes maternas. Um programa de suplementação de ferro e ácido fólico deve idealmente fazer parte de um programa integrado de assistência pré-natal e neonatal que promova ganho adequado de peso gestacional, selecionando todas as mulheres em visitas pré-natal e pós-parto com relação à anemia, uso de medidas complementares para controlar e prever a anemia (por exemplo, controle de verminoses), e um sistema de referência para gerenciar casos de anemia severa (OMS, Diretriz. 2013).
3. OBJETIVO
	
	Realizar a conscientização e orientação das gestantes quanto a priorização de uma alimentação saudável e equilibrada com vitaminas e mineirasdesde o pré-natal até após o nascimento da criança, e a importância da suplementação do ácido fólico para completo desenvolvimento fetal, evitando o desenvolvimento de má formações congênitas como espinha bífida, anencefalia, lábio leporino, doenças cardíacas, ou até mesmo a desnutrição materna, podendo causar maiores repercussões a saúde da mãe e do bebê.
4. METODOLOGIA/DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 
	
	4.1 – Local
		O projeto foi desenvolvido para orientar gestantes de todas as idades e classes sociais que obtém atendimento do Sistema Único de Saúde.
4.2 - Recursos de ensino
	Através de apresentação de informativos contendo orientações sobre a importância do ácido fólico, alimentos fonte e preparações culinárias.
4.3 - Recursos materiais
	Será utilizado folder contendo imagens ilustrativas de fácil entendimento.		
4.4 – Público alvo
	O público alvo alcançado serão as gestantes dependentes do Sistema Único de Saúde.
4.5 – Dinâmica da atividade
	Através da apresentação do folder, será realizado “bate papo” com aproximadamente 80 educandos, com duração de uma hora e meia, com o objetivo de esclarecer dúvidas sobre suplementação na gestação, peso gestacional, importância da alimentação saudável e atividade física antes, durante e após a gravidez e obter feedback.
4.6 – Custos
	O folder teve o custo de R$2,50 a unidade, foi impresso 80 unidades com valor total de R$200,00.
5. IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE PARA O PÚBLICO ALVO 
	
A ingestão e/ou a suplementação do ácido fólico, seguido de uma alimentação saudável, é importante em vários aspectos, tanto para a futura mãe como para o desenvolvimento e crescimento de seu bebe, a vitamina b9 é responsável pelo correto desenvolvimento da coluna e do tubo neural da criança – processo de formação embriológica que ocorre principalmente nas primeiras quatro semanas de gestação.
6. CONCLUSÃO
	
	A abordagem realizada pode ser satisfatória devido ao feedback positivo, tanto para as gestantes que não tenham acesso a informação quanto àquelas que são primigrávida.
7. REFERÊNCIAS 
DREHMER, Michele. Índice de Massa Corporal pré-gestacional, fatores relacionados à gestação e ganho de peso materno em unidades básicas de saúde no sul do Brasil- Estudo do consumo e do comportamento alimentar na gestação. 2008. 136f. Dissertação (Mestrado em Epidemiologia) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Porto Alegre, 200.
MELO, Adriana Suely de Oliveira et al. Estado nutricional materno, ganho de peso gestacional e peso ao nascer. Revista Brasileira Epidemiologia, São Paulo, v. 10, n. 2, jun. 200
MEZZOMO, Cintia Leal Sclowitz et al. Uso de folato na gestação e fatores associados. Caderno Saúde Pública, Rio de Janeiro, 23(11):2716-2726, nov. 2007.
OMS. Diretriz: Suplementação diária de ferro e ácido fólico em gestantes. Genebra: Organização Mundial da Saúde; 2013.
PADILHA, Patrícia de Carvalho et al. Associação entre o estado nutricional pré-gestacional e a predição do risco de intercorrências gestacionais. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Rio de Janeiro, v. 29, n. 10, outubro. 2007
VITOLO, M. R. Avaliação nutricional da gestante. In: VITOLO, M. R. (Eds.). Nutrição da gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro: Rubio, 2008
8. ANEXO 
 
9. APÊNDICES (Folder e relatório de visita Banco de Leite Humano, relatório de entrevista com nutricionista atuante na área)
 
A maior dificuldade na área materno infantil é a indicação de médicos pediatras, omitidos de áreas em entender que o profissional nutricionista auxilia o trabalho do médico. Orienta introdução alimentar, orienta ganho de peso gestacional adequado e atuamos também na presença de doenças futuras.
A nutrição infantil sempre foi minha preferência. Acredito que gostar do público trabalhado é fundamental para o resultado do nosso trabalho.
Lidar com a gestante e a criança é a forma de criar adequação de hábitos e redução de doenças para a vida. É nutrir adequadamente esse público e reduzir risco de saúde para a população, modificando uma geração inteira.
Trabalho com a individualidade de cada um. Trabalho oficinas culinárias com crianças que permitem orientações para gestante com aquilo com o que ela está passando no momento; determine metas para as mudanças, check list de bons hábitos, tudo de acordo com a individualidade.
Meu incentivo é, ESTUDE. A nutrição precisa de profissionais quer saibam o que estão dizendo aos pacientes tenha embasamento, se atualize isso faz a diferença.
Acho bacana trabalhar o ácido fólico, porém, sugiro algo sobre amamentação, pois o nosso país anda bem longe de crianças amamentadas de forma ideal. Em relação ao ácido fólico se atentar com comentários relacionados ao autismo, por isso, estudar!