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Empreendedor Individual (EI)
O Empreendedor Individual é uma figura jurídica, criada para facilitar a formalização de pequenos empreendimentos e incentivar o Empreendedorismo.
Como funciona o Empreendedor Individual
Para se tornar um Empreendedor Individual, há poucas restrições. A receita bruta não pode passar de R$ 36 mil ao ano (média de R$ 3 mil mensais), a pessoa não pode ter mais de um estabelecimento nem participar de outra empresa como sócio ou titular. Também só é permitido ter um funcionário, desde que ganhe salário mínimo ou o piso da categoria profissional.
O trabalhador pode aderir mesmo se tiver restrições no nome como pessoa física. Não há problemas em relação ao registro da formalização. No entanto, poderá ter dificuldades em abrir uma conta bancária como pessoa jurídica, solicitar empréstimos bancários e fazer negociações com clientes e fornecedores. Nesse caso, as transações só poderão ser realizadas em dinheiro até que a pessoa quite suas dívidas. Qualquer banco do país adota as mesmas exigências cadastrais (inclusive para pessoa física, como num crediário) e não há como evitar essas limitações.
Não é preciso sair de casa para fazer a formalização. Basta ter acesso à internet e entrar no Portal do Empreendedor, do governo federal. E é grátis. O INSS é reduzido a 11% do salário mínimo (R$ 56,10).
O valor total das contribuições varia conforme a atividade. Além da falta de burocracia, quem se formaliza como EI passa a contar com diversos outros benefícios, como cobertura previdenciária para o trabalhador e sua família (auxílio-doença, aposentadoria por idade após carência, salário-maternidade, pensão e auxilio reclusão), emissão de alvará pela internet, contratação de um funcionário com menor custo e isenção das taxas de registro da empresa e obtenção de alvará de funcionamento.
A formalização como Empreendedor Individual, porém, traz quatro grandes vantagens para o profissional:
Desburocratização: O trabalhador pode requerer sua formalização sem apresentação de documentos e sem ter que enfrentar filas. Cabe a cada estado averiguar se a atividade se enquadra ou não nas normas da lei, mas são mais de 400 profissões permitidas, como açougueiro, catador de papel, promotor de eventos e professor particular.
Amparo Social: O fato de estar integrado à Previdência Social dá acesso a todos os benefícios – de aposentadoria a auxílio maternidade. É um amparo social de valor inestimável.
Mercado de trabalho: O Empreendedor Individual passa a ter um mercado de trabalho novo. Podendo emitir nota fiscal, passa a ter acesso às compras do setor público e da economia formal. Hoje em dia, quem não é formalizado não pode nem fornecer serviços simples, como trabalhos de eletricista ou fornecedor de lanches.
Crédito: A partir do momento que passa de pessoa física a pessoa jurídica, o custo de um empréstimo cai 7% a 10% ao mês (ou mesmo 30% com agiotas) para linhas que cobram de 1% a 2% ao mês..
Motivos que levam a perda da condição do Empreendedor Individual:
Ultrapassar o limite da receita bruta de R$ 36.000,00 no ano (ou o proporcional no caso do primeiro ano de funcionamento).
Inclusão de atividade que não seja própria de EI no objeto da empresa, lembrando que comércio, indústria e serviços comuns estão liberados.
Abertura de filial
O titular passar a ser sócio ou administrador de outra empresa.
Passar a ter mais de um empregado.
Transformação de empresário em sociedade limitada.
(Fonte: http://blogdosempreendedores.com.br)