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Teoria da relação jurídica II 02.08.2018docx

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Teoria da relação jurídica II 02.08.2018
Fato jurídico (Cont.)
Sabemos que fato é um acontecimento, e muitas vezes esse fato fica no campo social, ele fica no campo a jurídico, ou seja, não é relevante para o ordenamento jurídico propor um projeto de lei para regular aquele fato.
E quando determinado fato tem relevância jurídica, nós temos que aquele fato é um fato jurídico.
Esse fato jurídico tem como significado duas coisas:
1- Ele parte de uma vontade.
2- E ele tem que ter uma adequação a lei, essa é a regra.
Ato jurídico: é uma conduta de um ser humano. (espécie)
Fato: é um acontecimento. (gênero)
Esse fato jurídico pode se dar da seguinte forma:
Fato jurídico em Stricto sensu: em sentido estrito, também chamado de fato natural, ou seja, onde não há presença humana, conduta humana, nem vontade que pode ou não ter efeitos jurídicos, são os chamados fatos naturais
Esses fatos naturais eles podem ser: 
Ordinários e Extraordinários
Fatos ordinários: nós temos aí um exemplo muito claro.
Ex: O nascimento de uma pessoa.
O Nascimento de uma pessoa gera algum efeito jurídico?
No art. 2° código civil falar que: “a personalidade surge do nascimento com vida”. Então nós temos aí um efeito jurídico decorrente do Nascimento, porém o processo depende da vontade humana, seja ele por inseminação artificial ou pela relação sexual. Porém o desenvolvimento do feto até o seu nascimento, seja prematuro ou normal, é tudo da própria natureza, ela faz o seu papel.
Então nesse caso nós temos uma “ação humana indireta”.
Outro exemplo:
A morte: A morte é um elemento ordinário, porque todos nós vamos morrer. E os efeitos jurídicos da morte são abertura da sucessão, a transferência dos deveres Quando não forem pessoais, somente os personalíssimos extingue-se com a morte.
O Tempo: é um elemento natural ordinário que causa efeitos jurídicos.
Ex: maioridade, casamentos, incapacidade, a perda de direitos com o tempo “uso capeão”.
Extraordinários: Aquilo que não é comum. Acontece de vez em quando. 
As grandes catástrofes naturais.
Por exemplo: Um terremoto, um incêndio, tsunami são eventos que podem até ser previsto conter cedência em alguns casos ou não, de qualquer modo é algo que o homem não tem uma ação direta para que é ocasione esse tremor de terra.
Esse tremor de terra, por si só causa efeito jurídico? Não.
Mas pode gerar efeito se o bem ou os bens atingidos, tiverem assegurado, a morte somente depois que abrirem o inventário, gerou efeitos porque transmitiu o patrimônio.
Fato jurídico em lato sensu: aqui há uma ação de vontade humana direta, ou uma ação volitiva, onde essa vontade é dirigida para algo.
E essa vontade pode tender para um efeito: lícitos ou ilícitos.
Obs: Aqui o que pega é o objeto de negócio.
Esse fato movido pela vontade pode ser: voluntário ou involuntário.
Voluntário: é que aquele ato em que a pessoa deseja aquele resultado, ela quer aquele efeito jurídico.
Por exemplo: a vontade de ir ao shopping comprar uma roupa, de ir na lanchonete comprar um salgado, é a vontade de ir ao cinema e assistir um filme, enfim esse é o ato chamado de voluntário.
Involuntário: é o que acontece Independente da nossa vontade.
As consequências jurídicas ocorrem, porém elas são alheias à vontade da pessoa.
Obs: Quando eu tenho vontade de alguma coisa eu pratico um ato chamado de conduta.
Existe a conduta positiva: aquilo que é de fato visível
Existe a conduta em que eu sou omisso: eu deixo de fazer aquilo que deveria, essa é a omissão.
Essa conduta então é chamada de:
 Dolo: É a deliberação de violar a lei, por ação ou omissão, com pleno conhecimento da criminalidade do que se está fazendo. Eu tenho vontade de praticar e quero praticar.
A culpa se mede por: negligência, imprudência e ou imperícia.
Ato jurídico: É visto de forma ampla ele é uma conduta humana, ou seja, a pessoa dirige a sua vontade para um determinado efeito jurídico.
Ex: É o caso de eu assinar um contrato de aluguel, um contrato de compra e venda ir ao mercado enfim, comprar produtos.
Esse ato jurídico se divide dentro da vontade em: 
 Sentido estrito e em Negócios jurídicos.
Qual que é a Semelhança entre dois?
É a presença da vontade humana direta, consciente.
Qual que é a diferença entre os dois?
O que diferencia os dois, não é no início dele na vontade, e sim no resultado, no efeito, o efeito dos dois tem uma diferença.
O ato jurídico em sentido estreito: Ele tem efeitos predeterminado, O seus efeitos jurídicos já estão previstos, escritos na norma jurídica, ou seja, não há liberdade da pessoa de criar um efeito jurídico, apenas adere os direitos.
Ex: casamento.
Então, em sentido estrito tem esse caráter, você não escolhe.
Negócios jurídicos: Começam com a vontade livre e claro, E aqui eu escolhi o final e o tipo de negócio que eu quero, a minha vontade criadora é imensa, eu tenho total liberdade para criar qualquer tipo de contrato.
Ex: contrato de leasing e viários outros. Mas tudo isso só é possível por causa da autonomia da vontade.
Obs: O direito tem uma preocupação com a manifestação de vontade, por que ela gera efeitos jurídicos por si só, e quando se tem liberdade de ação, ou seja, meu campo de ação é enorme, como a maior idade vem a capacidade e pode acontecer merda ou não.
No ato fato jurídico nos temos novidade:
Não sabemos quando a pessoa é capaz ou ela é maior de idade, ou seja, tenho 18 anos ou foi emancipada.
Antes disso ela é relativamente ou absolutamente incapaz.
Esse ato fato jurídico ele surge da vontade, é o cara de 14 anos que vai ao cinema comprou ingresso compra pipoca lá enfim e assistiu um filme, ou seja, ele fez uma relação de contrato. Tem vontade? Tem
O que é relevante no direito, é a vontade dele ou efeito jurídico que vai ser causado?
O efeito é o, porque é através do efeito jurídico que o direito consegue identificar se houve dano ou não.
Então é descartada, dispensada, é relevada essa vontade humana quando se tratar de incapazes ou menores de idade.
O ato fato jurídico veio para suprir esse buraco negro que havia no Código Civil.
Todo fato jurídico passa por três dimensões, por três planos ne analises, que é a chamada “tricotomia” ou “Tridimensionalidade”.
Quais são eles: 
1º- plano da Existência – um negocia jurídico não surge do nada, exigindo-se, para que seja considerado como tal, o atendimento a certos requisitos mínimos;
2º- plano da Validade – o fato de um negocia jurídico ser considerado existente não quer dizer que ele seja considerado perfeito, ou seja, com aptidão legal para produzir efeitos;
3º- plano da Eficácia – ainda que um negocie jurídico existente seja considerado valido, ou seja, perfeito para o sistema que o concebeu, isto não importa em produção imediata de efeitos, pois estes podem estar limitados por elementos acidentais da declaração.
O Código Civil não trata do primeiro plano que é o plano da existência. Ele só começa falar a partir do segundo plano que é o plano da validade Art. 104 e também do terceiro que é o plano da eficácia.
1- plano: existência
O primeiro degrau sempre é para nossa análise a existência, ou seja, saber se um fato jurídico existe ou negócio jurídico existe ou lato jurídico existe.
Na existência análise é superficial dessa estrutura de uma vontade.
Essa vontade foi emanada pela vontade humana, ou seja, não foi nenhum acontecimento natural?
Tem um objeto?
Causou algum efeito?
Essa é análise superficial estrutural elementar.
Ex: Uma pessoa, capaz que acorda de manhã e sentir que não vai passar de cinco dias, ele decide ir a um cartório e fazer um testamento.
Se ele passar pela análise da existência o que chama atenção é o documento que foi feito, ou antes, dele ser feito?
À vontade, Então sempre pra eu ver a existência eu tenho que analisar se o elemento principal que é à vontade, Porque essa vontade ela tem que ser livre consciente e etc.
Eu sei que existe aquele negócio, aquele ato jurídico tá ali.
2- plano- validade
Art.104 cc 
O agente tem que ser capaz, objeto lícito, forma, nós vamosperceber que tem forma, pois o mesmo está no cartório, o cara é capaz, o objeto é lícito, está na lei, ele pode fazer um testamento.
3- plano: eficácia
É eficaz, tem eficácia, o testamento já é eficaz?
Não, Falta apenas um detalhe para esse testamento ser eficaz, que é o fato da morte desse indivíduo.
Concluindo: aquilo que existe e é válido, porém é ineficaz.
Existe uma situação de casamento e, que se chama casamento putativo.
Essa expressão “putativa” para o direito ela significa “aquilo que é proibido” àquilo que é vedado e acontece.
Ex: Casamento entre irmãos que ambos não sabem que são irmãos, existe, é válido “os dois são capazes”, foi eficaz? 
Sim, vai gerar efeitos por que tiveram filhos, pensão alimentícia, o patrimônio tem que dividir, guarda de filhos.
3- Teoria do negócio jurídico
Conceito: É a concretização de uma ideia por um impulso da vontade,De modo a materializar-se pela lei ou pelo direito, e criando uma relação com outras pessoas.
É manifestação da vontade que gera consequências jurídicas existentes da lei.
Elementos do negócio jurídico:
1- Vontade livre: é a vontade que eu tenho de fazer qualquer coisa sem a intervenção de alguém, influência, coerção e etc. é a vontade autônoma.
Porque quando não existe vontade, não há o negócio, esse negócio inexiste.
2- Licitude: 
3- Produção de efeitos jurídicos: aqui é o campo da eficácia.
Normalmente os negócios jurídicos são criados para serem instantâneos, eles tem como regra geral serem instantâneos, porque é através da rapidez do efeito jurídico é que eu confio na lei.

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