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Direito Civil V - FAMÍLIA

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DIREITO CIVIL V
FAMILIA( Livro IV do CC/02)
PRINCIPIOS:
Os princípios constitucionais do Direito de Família trouxeram significativa evolução ao ordenamento jurídico brasileiro, principalmente no sentido de reconhecer o pluralismo familiar existente no plano fático, em virtude das novas espécies de família que se constituíram ao longo do tempo.
Principio da dignidade da pessoa humana(artigo 1º, III, da CF); 
Principio da isonomia: ao reafirmar a igualdade de direitos e deveres do homem e da mulher e o tratamento jurídico igualitário dos filhos (artigo 5º, I da CF); 
Principio da solidariedade social(artigo 3º, I da CF);
Principio da afetividade: nesse contexto, ganha dimensão jurídica.
Princípio da igualdade jurídica de todos os filhos (CF, art. 227, § 6º, e CC, arts. 1.596 a 1.629); 
Princípio da pluralidade familiar, uma vez que a norma constitucional abrange a família matrimonial e as entidades familiares (união estável e família monoparental);
Princípio da consagração do poder familiar (CC, arts. 1.630 a 1.638), substituindo o marital e o paterno, no seio da família; 
Princípio da liberdade, fundado no livre poder de constituir uma comunhão de vida familiar por meio de casamento ou união estável;
Principalmente da criança e do adolescente (CF, art. 227
FORMA DE CONSTITUIÇÃO DE FAMILIA PELA CR/88:
Verifica-se que existem três formas de constituição de família, podendo ser formada:
Pelo casamento (civil ou religioso com efeitos civis);
Pela a formada pela união estável;
 E a família formada por qualquer dos pais e seus descendentes. 
TIPOS DE FAMILIA:
Casamento: Com registro civil
União estável: é a relação de convivência entre dois cidadãos que é duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição familiar.
Família monoparental:constituída por um dos pais e seus filhos
Família homoafetiva: constituída por pessoas do mesmo sexo ( ADPF 132 – STF 05/05/11)
Família anaparental: a qual possui como basilar o elemento afetividade, que se caracteriza pela inexistência da figura dos pais, ou seja, constituí-se basicamente pela convivência entre parentes
Família Paralelas ou Plurianas:pessoa divorciada que constitui nova família mediante casamento ou união estável, mas mantém vínculo com a prole resultante da primeira união
Família Eudemonista:é um conceito moderno que se refere à família que busca a realização plena de seus membros, caracterizando-se pela comunhão de afeto recíproco, a consideração e o respeito mútuos entre os membros que a compõe, independente do vínculo biológico.
OBS: é vedado a qualquer instituição publica ou privada a interferência na comunhão da instituição familiar.
GRAU DE PARENTESCO
Parentesco se refere aos vínculos entre membros de uma mesma família. Estes vínculos se organizam emlinhas que se medem em graus. Os graus são os meios que determina a proximidade nas relações de parentes, sendo:
Linha reta:são os consanguíneos, são ascendentes e descendentes.
1º Grau: Filhos / Pais
2º Grau: neto / avos
3º Grau: bisneto /bisavós
*Não tem limite...
Linha Colateral: são os consanguíneos, apesar de serem também descendentes mas e um pouco mais distante na arvore genealógica 
2º Grau: irmãos
3º: Tios / Sobrinhos
4º Primos/ tio- avo /sobrinhos- neto
Por Afinidade:cujo parentesco é em virtude de lei e se forma em razão do casamento, marido e os familiares da mulher ou vice- versa ou seja Advém do vinculo conjugal.
Linha Reta: Não se dissolve nem com a morte: Sogro, Sogra, genro, nora, padrasto, madrastaEnteados.
Linha Colateral: Dissolve-se com a morte ou com divorcio.
cunhados...
OBS: Sogro, sogra, enteado e enteadas são para sempre, mesmo que o casamento dissolva jamais poderá casar com eles.
PACTO ANTINUPICIAL 
Constitui um contrato formal e solene( Mediante instrumento Publico) celebrado entre os noivos no qual, em momento anterior ao casamento, as partes regulamentam as questões patrimoniais deste, como a escolha do regime de bens que vigorará entre eles durante o matrimônio caso não optem pelo regime de comunhão parcial de bens e quaisquer outras, como doações, ou gravação de bens com cláusula de incomunicabilidade, caso optem pelo regime de comunhão universal de bens.
O pacto antenupcial é classificado como negócio jurídico celebrado sob condição suspensiva, pois sua eficácia fica condicionada à ocorrência de casamento. Com efeito, o pacto deverá ser feito por escritura pública devidamente registrada para que produza efeitos perante terceiros. E ainda deverá ocorrer o casamento na sequência, sob pena de sua ineficácia.
Sendo de natureza obrigatória para os regimes:
De comunhão universal
Separação convencional
Separação obrigatória
Registro misto
Participação nos aquestos
Não sendo necessário somente para o regime Comunhão Parcial de bens.
PACTO ANTINUPICIAL 
Constitui um contrato formal e solene( Mediante instrumento Publico) celebrado entre os noivos no qual, em momento anterior ao casamento, as partes regulamentam as questões patrimoniais deste, como a escolha do regime de bens que vigorará entre eles durante o matrimônio caso não optem pelo regime de comunhão parcial de bens e quaisquer outras, como doações, ou gravação de bens com cláusula de incomunicabilidade, caso optem pelo regime de comunhão universal de bens.
O pacto antenupcial é classificado como negócio jurídico celebrado sob condição suspensiva, pois sua eficácia fica condicionada à ocorrência de casamento. Com efeito, o pacto deverá ser feito por escritura pública devidamente registrada para que produza efeitos perante terceiros. E ainda deverá ocorrer o casamento na sequência, sob pena de sua ineficácia.
Sendo de natureza obrigatória para os regimes:
De comunhão universal
Separação convencional
Separação obrigatória
Registro misto
Participação nos aquestos
Não sendo necessário somente para o regime Comunhão Parcial de bens.
CASAMENTO: 
Conceito: Casamento é um contrato jurídico “ Sui Generis” ( afeto + patrimônio).
Requisitos: Existência + Validade+ Eficácia ( Pontes de Miranda)
-Plano da Existência: ocorre a manifestação de vontade;
- Plano de Validade: O agente emissor da vontade deve ser capaz , objeto licito e não defeso em lei ( art. 104 + 167)
- Plano de Eficácia: satisfeito os elementos da validade, o Negocio Jurídico pode ter eficácia imediata ou sujeita a condição suspensiva.
c) Tipos de Casamento(1525 a 1542):
	TIPOS
	RITO NECESSARIO
	CIVIL 
	- Habilitação Previa 
-Celebração
- 2 testemunhas 
Habilitação (entrega de documentações) – vara de registro – oitiva do MP ( verificar se há causas suspensivas ou impeditivas) – cartório – Edital dos proclamas em 15 dias – certificado até 90 dias para casar – celebração 
	Religioso com efeito civil 
	- Habilitação Previa
-Certificado de Habilitação
- Celebração perante a a autoridade religiosa
- 90 dias para o registro no cartório
- Retroagem a data da celebração do contrato
	Casamento consular
	- Habilitação Previa
-Celebrado entre brasileiros perante a autoridade consular no exterior.
- Prazo para registro 180 dias a contar do retornode 1 ou ambos ao pais de origem.
	Casamento por Procuração
	-Habilitação Previa
-Preencher os requisitos do casamento Civil mediante a uma procuração ( Mandato) com poderes especiais
	Casamente em caso de Moléstia Grave
	- Habilitação Previa
- Será realizado fora do cartório, devido a moléstia Grave de um ou ambos nubentes.
- Celebrado pelo oficial do registro ou substituto.
- necessário 2 testemunhas
	Casamento Nuncupativo / Extremis / Articulo Mortis
	- Celebrado por qualquer pessoa ( exceto parentes em linha reta ou colateral de 2º Grau)
- um dos nubentes ou ambos estiverem em grave e iminente risco de vida
- Necessário que os nubentes tenham discernimento 
- 6 testemunhas
- Registro devera ser em 10 dias no cartório
( Não precisa de Habilitação anterior e a celebração por um oficial)
Obs: 
- É dever do oficial do registro esclarecer os nubentes a respeito dos fatos que pode ocasionara invalidade do casamento , bem como todos regimes de bens;
CAUSA SUSPENSIVAS,NULIDADE E ANULIDADE DO CASAMENTO
O Casamento realizado com observância dos requisitos legais gera os efeitos previstos na lei, que geralmente são os efeitos almejados pelos contraentes. Porém, é possível que o casamento seja portador de algum vício de maior ou menor gravidade, capaz de gerar a nulidade absoluta do matrimônio, ou possibilitar a declaração de sua anulabilidade 
A nulidade absoluta é aquela que apresenta algum vício essencial acarretando a total ineficácia do negócio jurídico, como prevê o artigo 104 e 166 do novo Código Civil .
São características da nulidade absoluta: sua declaração é de interesse coletivo; o ato nulo é insuscetível de ratificação; pode ser declarada de ofício pelo magistrado; pode ser alegada pelos interessados ou pelo Ministério Público, quando o couber intervir; e por último o ato nulo é imprescritível, em regra.
Os atos anuláveis ou de nulidade relativa são os que apresentam algum vício que pode determinar a ineficácia do negócio jurídico, porém pode ser afastado gerando o restabelecimento da normalidade do negócio.
As principais características da nulidade relativa são: sua declaração é de interesse privado; a nulidade relativa pode ser suprida pelo Magistrado e o ato será ratificado; só pode ser declarada mediante requerimento da parte interessada; somente poderá ser alegada pelo interessado ou seu representante; o ato anulável prescreve por decurso de prazo.
As causas suspensivas se traduzem em um impedimento à realização do casamento, porquanto podem gerar sanções àqueles que contraírem o matrimônio, uma vez que o casamento não é nulo, nem anulável, apenas irregular
	
ESPECIE
	
MOTIVOS
	
CONSEQUENCIA
	
CASAMENTO
NULO
	
Impedimento absoluto:
Art. 1.521. Não podem casar:
I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil;
II - os afins em linha reta;
III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante;
IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive;
V - o adotado com o filho do adotante;
VI - as pessoas casadas;
VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte.
	
A declaração de nulidade do casamento torna-o sem validade desde o instante de sua celebração, tendo, portanto, o efeito extunc, e não produz os efeitos civis do matrimônio perante os contraentes
Não é possivel de ratificação,ou seja de convalidar.
Pode ser alegada pelos interessados ou pelo Ministério Público
	
CASAMENTO ANULAVEL 
	
Impedimento Relativo: 
Art. 1.550. É anulável o casamento: 
I - de quem não completou a idade mínima para casar;
II - do menor em idade núbil, quando não autorizado por seu representante legal;
III - por vício da vontade, nos termos dos arts. 1.556 a 1.558;
IV - do incapaz de consentir ou manifestar, de modo inequívoco, o consentimento;
V - realizado pelo mandatário, sem que ele ou o outro contraente soubesse da revogação do mandato, e não sobrevindo coabitação entre os cônjuges;
VI - por incompetência da autoridade celebrante.
	
A declaração de anulação do matrimônio tem efeito ex nunc, ou seja, mesmo anulado produz efeitos até a data da declaração da anulação
Passível de ratificação
Somente poderá ser alegada pelo interessado ou seu representante;
Prazos é decadencial:
- 180 dias: para o incapaz de consentir;
-2 anos: alegar incompetência da autoridade aferente;
-3 anos: em caso de erro;
- 4 anos: coação
	
CASAMENTO
SUSPENSIVO
	
Art. 1.523. Não devem casar:
I - o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros;
II - a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses depois do começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal;
III - o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal;
IV - o tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela, e não estiverem saldadas as respectivas contas.
Parágrafo único. É permitido aos nubentes solicitar ao juiz que não lhes sejam aplicadas as causas suspensivas previstas nos incisos I, III e IV deste artigo, provando-se a inexistência de prejuízo, respectivamente, para o herdeiro, para o ex-cônjuge e para a pessoa tutelada ou curatelada; no caso do inciso II, a nubente deverá provar nascimento de filho, ou inexistência de gravidez, na fluência do prazo.
	
As causas suspensivas se traduzem em um impedimento à realização do casamento, porquanto podem gerar sanções àqueles que contraírem o matrimônio, uma vez que o casamento não é nulo, nem anulável, apenas irregular.
Tem como finalidade evitar, além de confusão patrimonial.
É possível requerer o afastamento das suspensões, havendo comprovação de inexistência de prejuízo para o herdeiro, para o ex-cônjuge ou para a pessoa tutelada ou curatelada, respectivamente, e no caso do inciso II, que o filho nasceu ou que inexiste a gravidez;
podem ser arguidas por pessoas legitimadas (ascendentes, descendentes, e colaterais em segundo grau)
REGIME DE BENS
O regime de bens é o conjunto de regras que os noivos devem escolher antes da celebração do casamento, para definir juridicamente como os bens do casal serão administrados durante o casamento.
Deve ser escolhido quando os noivos fazem o pedido da habilitação do casamento.
Comunhão parcial de bens( Também conhecida como Legal)
Todos os bens adquiridos após a data do casamento serão comuns ao casal.
Todos os bens adquiridos por cada um individualmente antes da data do casamento permanecem de propriedade individual de cada um, inclusive bens cuja aquisição tiver por título uma causa anterior, como por exemplo uma herança.
Estão incluídosna comunhão:
 Bens adquiridos na constância do casamento;
Bens adquiridos por fato eventual ( jogo do bicho...);
Bens adquiridos por herança , no qual é expressamente destinado a ambos;
As Benfeitorias em bens particulares;
Frutos dos bens comuns;
Comunhão universal de bens
Todos os bens atuais e futuros de ambos os cônjuges serão comuns ao casal.
Para dar entrada ao processo de habilitação de casamento civil com este regime, é necessário que o casal compareça a um tabelionato de notas e faça uma escritura de pacto antenupcial, antes de dar entrada no casamento no cartório.
Exceção de bens que não comunica:
Bens doados ou herdados com clausula de incomunicabilidade;
Bens gravados em fideicomisso;
Dividas anteriores ao casamento, salvo se vertidas em proveito do casal;
Doações antinupciais, com clausula de incomunicabilidade;
Bens de livros pessoais, livros e instrumentos de profissão;
Pensão e demais rendas ( inclusive o FGTS)
Separação convencional 
Separação convencional de bens, em caso de divórcio, não há divisão de bens, cada um dos cônjuges permanece com os seus respectivos bens. No falecimento de qualquer um dos cônjuges, caso tenham descendentes, o cônjuge sobrevivente concorrerá com esses ao seu quinhão na herança. (artigo 1829 do CC). Caso não tenham descendentes, o cônjuge sobrevivente, concorrerá com os ascendentes, conforme determinam os artigos 1.836 e 1.837 do CC, e caso não hajam descendentes ou ascendentes, o cônjuge sobrevivente herdará a totalidade da herança, independente do regime estabelecido
 Separação Obrigatória ou Legal
Separação obrigatória de bens, também chamada de separação legal de bens, em caso de divórcio, deve ser levado em consideração a regra pacificada pela Súmula 377 do STF, que diz: "No regime de separação legal de bens, comunicam-se os adquiridos na constância do casamento", ou seja, os bens adquiridos durante a união devem ser divididos pelos cônjuges em caso de divórcio, aqueles adquiridos antes da união,pertencem exclusivamente àquele que o adquiriu.
No caso de falecimento de qualquer um dos cônjuges, em regime de separação obrigatória de bens, caso haja descendentes, o cônjuge sobrevivente não será considerado herdeiro. Porém, caso o falecido deixe apenas ascendentes, o cônjuge sobrevivente terá direito à herança, na mesma proporção que os ascendentes. Caso o falecido não deixe nem descendentes e ascendentes, o cônjuge sobrevivente receberá a herança em sua totalidade. Tais regras, contudo, também são objeto de discussões judiciais, inclusive considerando o posicionamento da citada súmula 377 do STF, que embora destinada a casos de divórcio, também está sendo interpretada para discussões sobre sucessão.
Participação final nos aquestos
Os bens que os cônjuges possuíam antes do casamento e aqueles que adquiriram após, permanecem próprios de cada um, como se fosse uma separação total de bens.
Porém, se houver a dissolução do casamento (divórcio ou óbito), os bens que foram adquiridos na constância do casamento serão partilhados em comum.
Observações
O regime de bens pode ser modificado após o casamento, mediante alvará judicial e concordando ambos os cônjuges.
É obrigatório o regime de Separação Total de Bens aos noivos maiores de 60 anos e aos menores de 16 anos (Artigo 1.641 do Novo Código Civil).
10 ) DIVORCIO
Conceito: Fim do vinculo conjulgal.
Separação de Fato: 
A separação de fato ou a separação informal se dá quando o casal deixa de compartilhar a vida em comum, ou seja, estão separado de fato mas não formaliza na justiça ou em tabelionato. 
Nesta separação atépodem até continuar residindo na mesma casa, mas não mais dormem no mesmo quarto, não comungam dos mesmos objetivos de vida, não sonham mais o mesmo sonho, pois decidiram caminhar cada um por conta própria, sem a interferência do outro cônjuge.
Requisitos para se caracterizar: 
(a) objetivo de dissolução da família matrimonial anteriormente formada (ainda que de um somente); (b) instabilidade; (c) continuidade; (d) notoriedade; (e) ausência de formalismo
Efeitos:
- Juridicamente o separado de fato ainda mantém o nome de casado, podendo, contudo, a qualquer momento iniciar o procedimento judicial para a retirada do nome e término do casamento.
- Implica na impossibilidade bens adquiridos nesta fase.
- Direito hereditário ( não terá direito a herança deixada pelo outro)
- Poderá caracteriza o usucapião familiar
- Se residirem na mesma residência caracterizar união estável.
Separação de corpos:
A separação de corpos é providência inevitável quando há ameaça ou consumação de violência física, psicológica ou social de um dos cônjuges contra o outro, ou contra os filhos, devendo o ofendido ter a preferência para permanecer na residência familiar, estabelecendo o juiz o modo de exercício da autoridade parental, especialmente a guarda e o sustento da família( medida cautelar).
Efeitos: 
- Juridicamente o separado de fato ainda mantém o nome de casado, podendo, contudo, a qualquer momento iniciar o procedimento judicial para a retirada do nome e término do casamento.
- Implica na impossibilidade bens adquiridos nesta fase.
- Direito hereditário ( não terá direito a herança deixada pelo outro)
	ANTES DA EMENDA CONST. 66/2010
	DEPOIS DA EMENDA CONST. 66/2010
	Existência de culpa
	Ausência de culpa
	Lapso temporal
	Ausência de lapso temporal
	1 ano prazo reflexo ( para refletir sobre a decisão)
	Direto 
Tipos de Divorcio
- Divórcio consensual – este tipo de divórcio ocorre quando as duas partes manifestam a vontade de se divorciarem, ou seja, após conversarem sobre o assunto, decidem que o divórcio é o melhor para o casal e combinam as condições do divórcio, estando de acordo com todos os termos – Este procedimento é mais rápido e menos oneroso.
O Divórcio consensual, pode ser extrajudicial ou judicial, ou seja:
Judicial: Quando o casal tem filhos menores, ou não tem filhos menores mas deseja fazer judicialmente. Neste caso, o casal leva toda a documentação para o seu advogado, este prepara a petição, o casal assina a petição juntamente com o advogado e ele pede a homologação do juiz.
-O Divórcio Extrajudicial é realizado em Cartório e só pode ser realizado se:
As partes estiverem de acordo;
Não houver filhos menores ou a cônjuge não estiver grávida
- Divórcio litigioso – Este ocorre quando apenas uma das partes não quer o divórcio ou, quando as duas querem, mas não concordam com os termos do divórcio, sejam questões relacionadas a guarda, partilha, alimentos (pensão), etc.

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