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Súmulas por assunto_TST-OJS-PN-SV- 2014

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1 
 
SÚMULAS, OJ E PN DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO POR ASSUNTO1 
SUMÁRIO 
CONTRATO DE TRABALHO................................................................................................. 04 
Alteração do contrato de trabalho.................................................................................... 10 
Transferência.................................................................................................................... 13 
Grupo econômico.............................................................................................................. 15 
Sucessão de empresas..................................................................................................... 17 
REMUNERAÇÃO E SALÁRIO............................................................................................. 19 
PARCELAS DE NATUREZA SALARIAL............................................................................ 29 
 Comissão...................................................................................................................... 33 
 Gratificação.................................................................................................................... 35 
PARCELAS DE NATUREZA INDENIZATÓRIA ou QUE NÃO TÊM NATUREZA 
SALARIAL........................................................................................................................... 
38 
JORNADA DE TRABALHO................................................................................................. 42 
Jornadas Especiais.......................................................................................................... 47 
TRABALHO NOTURNO........................................................................................................ 53 
TRABALHO EXTRAORDINÁRIO......................................................................................... 55 
Valor da hora extra......................................................................................................... 56 
Divisor de horas................................................................................................................ 57 
TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO............................................................. 62 
PERÍODO DE DESCANSO.................................................................................................. 64 
Intervalo interjornada..................................................................................................... 64 
Intervalo intrajornada....................................................................................................... 64 
Férias............................................................................................................................... 67 
Repouso semanal remunerado........................................................................................ 70 
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE E INSALUBRIDADE................................................ 72 
Adicional de periculosidade............................................................................................. 72 
Adicional de insalubridade............................................................................................... 75 
QUADRO DE CARREIRA E EQUIPARAÇÃO SALARIAL................................................. 77 
ESTABILIDADE...................................................................................................................... 81 
Estabilidade decenal ou tempo de serviço..................................................................... 81 
Dirigente sindical............................................................................................................ 81 
Representante dos empregados da CIPA....................................................................... 83 
Diretor de cooperativa.................................................................................................... 84 
Servidor ou empregado público....................................................................................... 84 
Gestante........................................................................................................................... 84 
Acidentado........................................................................................................................ 85 
REINTEGRAÇÃO E INDENIZAÇÃO.................................................................................... 87 
PORTUÁRIO........................................................................................................................... 89 
MULHER................................................................................................................................. 95 
RURAL.................................................................................................................................... 98 
FERROVIÁRIO....................................................................................................................... 102 
VIGIA...................................................................................................................................... 103 
BANCÁRIO............................................................................................................................. 104 
Bancário Remuneração................................................................................................... 104 
Cargo de confiança bancário............................................................................................ 105 
Gerente-geral de agência bancária.................................................................................. 106 
Equipara-se ao bancário.................................................................................................. 106 
Quem não se equipara ao bancário............................................................................... 106 
PROFESSOR.......................................................................................................................... 109 
 
1
 Autoras Francielle de Souza Macedo e Ariadne Angotti Ferreira. 
2 
 
SERVIÇO OU EMPREGO PÚBLICO E CONCURSO............................................................ 110 
FGTS....................................................................................................................................... 112 
RESCISÃO DE CONTRATO................................................................................................ 116 
Aviso Prévio.................................................................................................................... 118 
Homologação das verbas rescisórias............................................................................. 123 
Demais súmulas e OJS da rescisão............................................................................... 125 
ABANDONO DE EMPREGO............................................................................................... 128 
VANTAGENS.......................................................................................................................... 129 
PRESCRIÇÃO........................................................................................................................ 131 
Prescrição Total............................................................................................................... 131 
Prescrição Parcial............................................................................................................. 132 
Contagem Do Prazo Prescricional.................................................................................... 132 
Causa Impeditiva........................................................................................................ 132 
Causa Suspensiva...................................................................................................132 
Causa Interruptiva.................................................................................................... 133 
Prescrição Bienal.............................................................................................................. 134 
Prescrição Quinquenal..................................................................................................... 134 
Fluência ou termo inicial do prazo prescricional.............................................................. 134 
Prescrição relacionada ao FGTS..................................................................................... 135 
Demais Súmulas Sobre Prescrição................................................................................ 136 
APOSENTADORIA E PREVIDÊNCIA PRIVADA................................................................... 137 
PREVIDENCIÁRIO................................................................................................................. 139 
COMPETÊNCIA...................................................................................................................... 142 
Competência Ação Rescisória......................................................................................... 144 
Competência direito coletivo............................................................................................ 145 
Conflito de competência................................................................................................... 146 
Competência das Contribuições Previdenciária e Execução em Geral.......................... 147 
MANDATO/REPRESENTAÇÃO/ASSISTÊNCIA................................................................... 150 
Mandato Tácito................................................................................................................. 155 
Representação Irregular e Regular.................................................................................. 155 
NOTIFICAÇÃO/INTIMAÇÃO E PRAZO JUDICIAL.............................................................. 157 
Prazo Judicial.................................................................................................................. 157 
Intimação......................................................................................................................... 159 
Notificação........................................................................................................................ 159 
Custas............................................................................................................................... 160 
REVELIA............................................................................................................................... 161 
CONFISSÃO............................................................................................................................ 163 
COMPENSAÇÃO DE VALORES........................................................................................... 164 
PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO...................................................................................... 165 
CAUTELAR E TUTELA ANTECIPADA................................................................................ 169 
Recurso Ordinário – Liminar/Antecipação de Tutela....................................................... 172 
Ação Rescisória – Liminar/Antecipação de Tutela......................................................... 173 
Mandado de Segurança – Liminar/Antecipação de Tutela................................................ 173 
PROVA E ÔNUS DA PROVA................................................................................................. 174 
PRISÃO CIVIL....................................................................................................................... 179 
MINISTÉRIO PÚBLICO E ACP.............................................................................................. 180 
ALÇADA, CUSTAS E DESPESAS PROCESSUAIS............................................................. 182 
Alçada................................................................................................................................ 183 
Custas............................................................................................................................... 184 
Depósito Recursal............................................................................................................. 185 
CONSECTÁRIOS DA CONDENAÇÃO.................................................................................. 187 
3 
 
Honorários Advocatícios.................................................................................................. 187 
Honorários Periciais......................................................................................................... 189 
Correção Monetária........................................................................................................... 190 
Juros.................................................................................................................................. 191 
MANDADO DE SEGURANÇA.............................................................................................. 193 
MD - Recurso Ordinário................................................................................................... 193 
MD - Antecipação de Tutela ou Liminar.......................................................................... 194 
MD – Execução............................................................................................................... 196 
MD – Decisão Transitada em Julgado............................................................................. 197 
MD - Demais Casos de Súmulas e OJS.......................................................................... 197 
AÇÃO RESCISÓRIA.............................................................................................................. 200 
Rescisória - Decadência e Prazo..................................................................................... 200 
Rescisória – Competência................................................................................................. 202 
Rescisória - Matéria Controvertida/ Prequestionamento ou Pronunciamento.................. 203 
Rescisória e Acordo Homologado..................................................................................... 206 
Rescisória – Transito em Julgado.................................................................................... 207 
Rescisória e Mandado de Segurança.............................................................................. 210 
Rescisória Vícios e art. 485 do CPC............................................................................... 211 
Rescisória Cautelar/Antecipação De Tutela/Liminar...................................................... 214 
Demais Súmulas e OJS da Ação Rescisória................................................................... 216 
RECURSO GERAL............................................................................................................... 219 
RECURSO ORDINÁRIO........................................................................................................ 236 
Recurso Ordinário e Ação Rescisória....................................................................... 239 
EMBARGOS DECLARATÓRIOS........................................................................................... 240 
AGRAVO DE PETIÇÃO......................................................................................................... 242 
AGRAVO DE INSTRUMENTO............................................................................................... 244 
Peças Essenciais/Traslado Do AI................................................................................... 244 
Demais Sumulas e OJS do AI.........................................................................................246 
AGRAVO REGIMENTAL........................................................................................................ 249 
RECURSO DE REVISTA....................................................................................................... 250 
Recurso de Revista – AI E Rito Sumaríssimo................................................................. 256 
RECURSO DE EMBARGOS................................................................................................. 258 
PREQUESTIONAMENTO E DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL.................................... 263 
FAZENDA/PRECATÓRIOS.................................................................................................... 267 
ACT/CCT/DISSÍDIOS E DIREITO COLETIVO...................................................................... 274 
Sindicato/ dirigente/ formalização do acordo e convenção.............................................. 280 
Contribuição sindical/taxas/empregados sindicalizados................................................... 282 
Categoria profissional diferenciada.................................................................................. 285 
Relacionados à remuneração e ao salário....................................................................... 285 
Greve................................................................................................................................. 286 
Poder Normativo/Dissídio Coletivo................................................................................... 289 
Demais de ACT/CCT/Dissídios e Direito Coletivo.......................................................... 296 
DIVERSOS.............................................................................................................................. 299 
ALTERAÇÕES E NOVAS SUMULAS/OJS/PN.................................................................... 300 
2014................................................................................................................................... 300 
2013................................................................................................................................... 303 
2012................................................................................................................................... 305 
2011................................................................................................................................... 317 
2010................................................................................................................................... 321 
SÚMULAS VINCULANTES 1 A 32............................................................................................ 329 
4 
 
CONTRATO DE TRABALHO: 
 
Direito do trabalho – natureza jurídica de dto privado; 
Teoria dos contratos2: 
a) Teoria acontratualista – ou anticontratualista nega a natureza contratual do 
direito do trabalho, bem como a manifestação de vontade essencial no contrato laboral. 
b) Teoria institucionalista – aceita a manifestação de vontade, embora não lhe dê 
muita importância. Situação externa que obriga o obreiro a laborar para o empregador. Não é 
aceita em virtude da liberdade contratual; 
c) Teoria neocontratualista – prevalece, a natureza jurídica do contrato de 
trabalho, isto é, natureza jurídica de direito privado, onde o estado intervém apenas para 
regular e normalizar algumas condições básicas. 
 
Obs. 3Relação de trabalho: gênero; 
Relação de emprego: espécie (vínculo empregatício) 
 
Características: 
• Bilateral ou sinalagmático: obrigação para ambas as partes; 
• Consensual: tácito ou expresso; 
• Trata sucessivo; 
• Oneroso; 
• Comutativo; 
• Personalíssimo; 
Elementos: 
• Agente capaz 
• Forma prescrita e não defesa em lei; 
• Objeto lícito: 
Não pode: 
• Trabalho proibido – prestado em condições que agridem a saúde e segurança do 
empregado ex. trabalho proibido ao menor e o servidor sem concurso público (súmula 363), 
vínculo empregatício é declarado e serão pagos as verbas rescisórias, no entanto o 
trabalhador não poderá continuar prestado serviços; 
• Trabalho ilícito – prestação de serviços afronta a lei penal, contrato será declarado nulo 
e o vínculo não será declarado e não haverá pagamento das verbas rescisórias. Ex. jogo 
do bicho OJ 199 SDI-I do TST. 
Regra é contrato por prazo indeterminado 
Hipóteses na CLT de contrato por prazo Determinado: 
• Serviços cuja natureza justifique a predeterminação do prazo (máximo 2 anos); 
• Atividades empresariais de caráter transitório. 
• Contrato de experiência – 90 dias; 
Prorrogação: 
• Apenas uma única vez dentro do período máximo; 
Estabilidade: 
• Não há estabilidade no contrato por prazo determinado, salvo labor da gestante e 
acidentado, súmulas 244 e 378 do TST. 
Nova contratação – respeitar prazo de 6 meses, exceto: 
• Execução de serviços especializados; 
• Realização de certos acontecimentos. 
Términos do contrato por prazo determinado: 
• Extinção normal – não há pagamento de indenização; 
 
2
 SARAIVA, Renato. Direito do trabalho para concursos públicos. 12 ed. – São Paulo: Método, 2010. 
3
 CORREIA, Henrique. Direito do trabalho: para concursos de analista do TRT e do MPU.2º Ed. 
Bahia:Juspodivm, 2011, p.169. 
5 
 
• Extinção antecipada: 
1. Iniciativa do EMPREGADOR – pagamento de indenização no valor da metade 
da remuneração (art. 479 da CLT); 
2. Iniciativa do EMPREGADO – indenização dos prejuízos que esse desligamento 
causar à empresa, não poderá exceder àquela que teria direito o empregado em 
idêntica condições. 
• Cláusula Assecuratória do direito recíproco: 
1. Rescisão antecipada será de acordo com os contratos por prazo indeterminado; 
2. As partes ficam obrigadas a conceder aviso-prévio, se houver término antecipado. 
 
Nº 12 CARTEIRA PROFISSIONAL 
As anotações apostas pelo empregador na carteira profissional do empregado não geram 
presunção "juris et de jure", mas apenas "juris tantum". 
 
Nº 58 PESSOAL DE OBRAS 
Ao empregado admitido como pessoal de obras, em caráter permanente e não amparado pelo 
regime estatutário, aplica-se a legislação trabalhista. 
 
Nº 138 READMISSÃO 
Em caso de readmissão, conta-se a favor do empregado o período de serviço anterior, 
encerrado com a saída espontânea. 
 
Nº 159 SUBSTITUIÇÃO DE CARÁTER NÃO EVENTUAL E VACÂNCIA DO CARGO 
I - Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente eventual, inclusive 
nas férias, o empregado substituto fará jus ao salário contratual do substituído. 
II - Vago o cargo em definitivo, o empregado que passa a ocupá-lo não tem direito a salário 
igual ao do antecessor. 
 
Nº 188 CONTRATO DE TRABALHO. EXPERIÊNCIA. PRORROGAÇÃO. 
O contrato de experiência pode ser prorrogado, respeitado o limite máximo de 90 (noventa) 
dias. 
 
Nº 301 AUXILIAR DE LABORATÓRIO. AUSÊNCIA DE DIPLOMA. EFEITOS 
O fato de o empregado não possuir diploma de profissionalização de auxiliar de laboratório não 
afasta a observância das normas da Lei nº 3.999, de 15.12.1961, uma vez comprovada a 
prestação de serviços na atividade. 
 
Nº 330 QUITAÇÃO. VALIDADE 
A quitação passada pelo empregado, com assistência de entidade sindical de sua categoria, ao 
empregador, com observância dos requisitos exigidos nos parágrafos do art. 477 da CLT, tem 
eficácia liberatória em relação às parcelas expressamente consignadas no recibo, salvo se 
oposta ressalva expressa e especificada ao valor dado à parcela ou parcelas impugnadas. 
Cuidado: quitação da parcela, e não de valores! 
I - A quitação não abrange parcelas não consignadas no recibo de quitação e, 
consequentemente, seus reflexos em outras parcelas, ainda que estas constem desse recibo. 
II - Quanto a direitos que deveriam ter sido satisfeitos durante a vigência do contrato detrabalho, a quitação é válida em relação ao período expressamente consignado no recibo de 
quitação. 
 
 
 
 
 
6 
 
Obs4. Art. 477 da CLT: 
- Contrato com + de 1 ano, necessidade de assistência: 
• Sindicato; 
• Ministério do Trabalho e Emprego 
Onde não houver os órgãos acima: 
• Ministério Publico; 
• Defensor Público; 
• Juiz de Paz. 
Recibo 
• Discriminar o valor e a natureza da parcela no recibo; 
• Analfabeto – pagamento em dinheiro; 
Prazo: 
a) 1º dia útil imediato: 
• Aviso-prévio trabalhado; 
• Contrato por prazo determinado; 
b) Até o 10º dia: 
• Aviso-prévio indenizado; 
• Dispensa por justa causa. 
Se não cumprido nos prazos acima, multa de 1 salário contratual. 
 
SUM-269 DIRETOR ELEITO. CÔMPUTO DO PERÍODO COMO TEMPO DE SERVIÇO 
(mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
O empregado eleito para ocupar cargo de diretor tem o respectivo contrato de trabalho 
suspenso, não se computando o tempo de serviço desse período, salvo se permanecer a 
subordinação jurídica inerente à relação de emprego. 
 
Nº 386 POLICIAL MILITAR. RECONHECIMENTO DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO COM 
EMPRESA PRIVADA 
Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de 
emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual 
cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar. 
 
 
SÚMULA Nº 430 - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA. CONTRATAÇÃO. AUSÊNCIA 
DE CONCURSO PÚBLICO. NULIDADE. ULTERIOR PRIVATIZAÇÃO. CONVALIDAÇÃO. 
INSUBSISTÊNCIA DO VÍCIO. (02/2012) 
Convalidam-se os efeitos do contrato de trabalho que, considerado nulo por ausência de 
concurso público, quando celebrado originalmente com ente da Administração Pública Indireta, 
continua a existir após a sua privatização. 
 
 
OJ-SDI1-366 ESTAGIÁRIO. DESVIRTUAMENTO DO CONTRATO DE ESTÁGIO. 
RECONHECIMENTO DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
DIRETA OU INDIRETA. PERÍODO POS-TERIOR À CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988. 
IMPOSSIBILIDADE (DJ 20, 21 e 23.05.2008) 
Ainda que desvirtuada a finalidade do contrato de estágio celebrado na vigência da 
Constituição Federal de 1988, é inviável o reconhecimento do vínculo empregatício com ente 
da Administração Pública direta ou indireta, por força do art. 37, II, da CF/1988, bem como o 
deferimento de indenização pecuniária, exceto em relação às parcelas previstas na Súmula nº 
363 do TST, se requeridas. 
 
 
4
 CORREIA, Henrique. Direito do trabalho: para concursos de analista do TRT e do MPU.2º Ed. 
Bahia:Juspodivm, 2011. 
7 
 
 
Nº 363 CONTRATO NULO. EFEITOS 
A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso 
público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe conferindo direito ao 
pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, 
respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do 
FGTS. 
 
Nº 331 CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE (nova redação do item 
IV e inseridos os itens V e VI) 
I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo 
diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, 
de 03.01.1974). 
Cuidado! Há terceirização da atividade fim licita no setor automobilístico e 
telecomunicações – pois não há fraude. TST reconhece licitude. 
II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera 
vínculo de emprego com os órgãos da administração pública direta, indireta ou 
fundacional (art. 37, II, da CF/1988). 
III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei 
nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados 
ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação 
direta. 
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a 
responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde 
que haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial. 
05/2011) 
V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem 
subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta 
culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na 
fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço 
como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das 
obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada. 05/2011) 
VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas 
decorrentes da condenação referentes ao período da prestação laboral. (05/2011) 
 
Art. 71. § 1º. A inadimplência do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e 
comerciais não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem 
poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e 
edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis. 
 
OJ-SDI1-383. TERCEIRIZAÇÃO. EMPREGADOS DA EMPRESA PRESTADORA DE 
SERVIçOS E DA TOMADORA. ISONOMIA. ART. 12, “A”, DA LEI Nº 6.019, DE 03.01.1974. A 
contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de 
emprego com ente da Administração Pública, não afastando, contudo, pelo princípio da 
isonomia, o direito dos empregados terceirizados às mesmas verbas trabalhistas legais e 
normativas asseguradas àqueles contratados pelo tomador dos serviços, desde que presente a 
igualdade de funções. Aplicação analógica do art. 12, “a”, da Lei nº 6.019, de 03.01.1974. 
(04/2010) 
 
Art. 12 - Ficam assegurados ao trabalhador temporário os seguintes direitos: 
a) remuneração equivalente à percebida pelos empregados de mesma categoria da empresa 
tomadora ou cliente calculados à base horária, garantida, em qualquer hipótese, a percepção 
do salário mínimo regional; 
 
8 
 
 
SÚMULA Nº 430 - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA. CONTRATAÇÃO. AUSÊNCIA 
DE CONCURSO PÚBLICO. NULIDADE. ULTERIOR PRIVATIZAÇÃO. CONVALIDAÇÃO. 
INSUBSISTÊNCIA DO VÍCIO. (02/2012) 
Convalidam-se os efeitos do contrato de trabalho que, considerado nulo por ausência de 
concurso público, quando celebrado originalmente com ente da Administração Pública Indireta, 
continua a existir após a sua privatização. 
 
OJ- SDI1- 191. CONTRATO DE EMPREITADA5. DONO DA OBRA DE CONSTRUÇÃO 
CIVIL.RESPONSABILIDADE. (nova redação) 
Diante da inexistência de previsão legal específica, o contrato de empreitada de construção 
civil entre o dono da obra e o empreiteiro não enseja responsabilidade solidária ou subsidiária 
nas obrigações trabalhistas contraídas pelo empreiteiro, salvo sendo o dono da obra uma 
empresa construtora ou incorporadora. (05/2011) 
 
OJ SDI-1 199. JOGO DO BICHO. CONTRATO DE TRABALHO. NULIDADE. OBJETO 
ILÍCITO. (11/2010) 
É nulo o contrato de trabalho celebrado para o desempenho de atividade inerente à prática do 
jogo do bicho, ante a ilicitude de seu objeto, o que subtrai o requisito de validade para a 
formação do ato jurídico. 
 
OJ-SDI1-91 ANISTIA. ART. 8º, § 1º, ADCT. EFEITOS FINANCEIROS. ECT (inserida em 
30.05.1997) 
Os efeitos financeiros da readmissão do empregado anistiado serão contados a partir do 
momento em que este manifestou o desejo de retornar ao trabalho e, na ausência de prova, da 
data do ajuizamento da ação. 
 
PN-22 CRECHE (positivo) 
Determina-se a instalação de local destinado à guarda de crianças em idade de amamentação, 
quando existentes na empresa mais de 30 (trinta) mulheres maiores de 16 (dezesseis) anos, 
facultado o convêniocom creches. 
 
PN-61 COBRANÇA DE TÍTULOS (positivo) 
Salvo disposição contratual, é vedado ao empregador responsabilizar o empregado pelo 
inadimplemento do cliente, até mesmo quanto a títulos. 
 
PN-66 GARRAFAS "BICADAS" (positivo) 
Constituem ônus do empregador aceitar a devolução de garrafas "bicadas" e o extravio de 
engradados, salvo se não cumpridas as disposições contratuais pelo empregado. 
 
PN-70 LICENÇA PARA ESTUDANTE (positivo) 
Concede-se licença não remunerada nos dias de prova ao empregado estudante, desde que 
avisado o patrão com 72 horas de antecedência e mediante comprovação. 
 
PN-84 SEGURO DE VIDA. ASSALTO (positivo) 
Institui-se a obrigação do seguro de vida, em favor do empregado e seus dependentes 
previdenciários, para garantir a indenização nos casos de morte ou invalidez permanente, 
 
5Contrato de empreitada é diferente do contrato de subempreitada: Art. 455 - Nos contratos de subempreitada 
responderá o subempreiteiro pelas obrigações derivadas do contrato de trabalho que celebrar, cabendo, todavia, 
aos empregados, o direito de reclamação contra o empreiteiro principal pelo inadimplemento daquelas obrigações 
por parte do primeiro. 
 Parágrafo único - Ao empreiteiro principal fica ressalvada, nos termos da lei civil, ação regressiva contra o 
subempreiteiro e a retenção de importâncias a este devidas, para a garantia das obrigações previstas neste artigo. 
 
9 
 
decorrentes de assalto, consumado ou não, desde que o empregado se encontre no exercício 
das suas funções. 
 
PN-89 REEMBOLSO DE DESPESAS (positivo) 
Defere-se o reembolso das despesas de alimentação e pernoite a motorista e aju-dante, 
quando executarem tarefas a mais de 100 km da empresa. 
 
PN-95 ABONO DE FALTA PARA LEVAR FILHO AO MÉDICO (positivo) 
Assegura-se o direito à ausência remunerada de 1 (um) dia por semestre ao empregado, para 
levar ao médico filho menor ou dependente previdenciário de até 6 (seis) anos de idade, 
mediante comprovação no prazo de 48 horas. 
 
PN-109 DESCONTO-MORADIA (positivo) 
Autoriza-se o desconto da moradia fornecida ao empregado somente quando o imóvel tiver o 
habite-se concedido pela autoridade competente. 
 
PN-113 TRANSPORTE DE ACIDENTADOS, DOENTES E PARTURIENTES (positivo) 
Obriga-se o empregador a transportar o empregado, com urgência, para local apropriado, em 
caso de acidente, mal súbito ou parto, desde que ocorram no horá-rio de trabalho ou em 
consequência deste. 
 
PN-115 UNIFORMES (positivo) 
Determina-se o fornecimento gratuito de uniformes, desde que exigido seu uso pelo 
empregador. 
 
PN-118 QUEBRA DE MATERIAL (positivo) Precedentes Normativos G-17 
Não se permite o desconto salarial por quebra de material, salvo nas hipóteses de dolo ou 
recusa de apresentação dos objetos danificados, ou ainda, havendo previ-são contratual, de 
culpa comprovada do empregado. 
 
 
10 
 
ALTERAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO 
 
Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas 
condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou 
indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta 
garantia. 
 Parágrafo único - Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador 
para que o respectivo empregado reverta6 ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o 
exercício de função de confiança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6
 Volia Bomfim – 2013: 
Retirado do Resumo Atualizado por: Jerusa Mariane Testoni - Setembro de 2013 
(Vólia)= DISTINÇÃO= RETROCESSÃO do REBAIXAMENTO. 
Explica que a distinção está apenas na intenção do empregador. 
REBAIXAMENTO =Quando o ato for praticado para retaliar, perseguir, discriminar. 
RETROCESSÃO = Quando não for. 
Em ambos os casos o empregador transfere o empregado de um cargo superior, que ocupava definitivamente 
(logo, não era função de confiança) para função ou cargo inferior. 
 
( Gustavo)= para os dois tipos: 
• Não há intuito punitivo do empregador. 
• O poder disciplinar do empregador não abrange a referida medida punitiva por afrontar direitos de 
personalidade do empregado. 
• Inválido no nosso sistema jurídico. 
 
 
(Godinho - 2012)= RETROCESSÃO é o retorno ao cargo efetivo anterior, sem se estar ocupando cargo de 
confiança (retorna-se de um cargo efetivo mais alto para cargo efetivo mais baixo). 
A retrocessão, sendo alteração funcional francamente lesiva e não autorizada por texto de lei, é tida como 
ilícita (princípio da inalterabilidade contratual lesiva) (arts.9, 444 e 468, CLT) 
• é a alteração qualitativa (e, em geral, também quantitativa) ilícita do contrato de trabalho, pela qual se 
transfere o empregado a um cargo efetivo inferior após estar ocupando, em caráter permanente, 
cargo efetivo superior na empresa. 
 
(Vólia) Excepcionalmente admite-se o retrocesso funcional: 
 
• Reversão do empregado ao cargo efetivo; 
• Empregado acidentando readaptado por recomendação da previdência social – art. 475 c/c art. 461, 
§4º da CLT, todavia, esta alteração in pejus não pode importar, também, em redução salarial. O 
empregado readaptado deverá ter salário-base garantido, mesmo que passe a ocupar função sulbaterna. 
Perderá, entretanto, os sobressalários da função que antes ocupava 
 
 
(Godinho)= REBAIXAMENTO é o retorno, determinado com intuito punitivo, ao cargo efetivo anterior, 
mais baixo, após estar o obreiro ocupando cargo efetivo mais alto. 
Evidentemente, pelas mesmas razões da retrocessão (associada à circunstância de que tal penalidade 
não se encontra prevista no Direito do Trabalho), o rebaixamento é grosseiramente ilícito. 
• a alteração qualitativa (e, em geral, também quantitativa) ilícita do contrato de trabalho, pela qual se 
transfere, com intuito punitivo, o empregado a um cargo efetivo inferior após estar ocupando, em 
caráter permanente, cargo efetivo superior na empresa. 
• O intuito punitivo é que distingue o rebaixamento da retrocessão. De todo modo, ambos os 
procedimentos são inquestionavelmente ilícitos. 
 
11 
 
 
 
Para que Haja alteração contratual Lícita7: 
a) Consentimento do empregado; 
b) Não acarrete prejuízo, direito ou indireto ao empregado. 
 
Possibilidades de alteração: 
 
• Ius Variandi – é o poder dado ao empregador de alterar unilateralmente as 
cláusulas contratuais. Tem que respeitar a proporcionalidade e razoabilidade, ao contrário o 
empregado pode exercer o direito de resistência. Se divide em: 
• Ius Variandi ordinário – são pequenas alterações sem que ocasionem prejuízos 
ao trabalhador. Ex. troca do maquinário, cor do uniforme etc. 
• Ius Variandi extraordinário – são as alterações significativas, que podem 
inclusive causar prejuízos no contrato de trabalho. Só pode atuar nas lacunas deixadas pelo 
legislador. 
 
SUM-372 GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO8. SUPRESSÃO OU REDUÇÃO. LIMI-TES 
(conversão das Orientações Jurisprudenciais nos 45 e 303 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 
20, 22 e 25.04.2005 
I - Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, 
sem justo motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em 
vista o princípio da estabilidade financeira. 
II - Mantido o empregado no exercício da função comissionada, não pode o empregador reduzir 
o valor da gratificação. 
 
Nº 265 ADICIONAL NOTURNO. ALTERAÇÃO DE TURNO DE TRABALHO. POSSIBILIDADE 
DE SUPRESSÃO9 
A transferência para o período diurno de trabalho implica a perda do direito ao adicional 
noturno.7
 Promoção – (questão de 2ª fase) o empregado pode recusar a uma promoção? 
 
Duas correntes – primeiro pensamento minoritária – não há como recusar a promoção por ser sempre benéfica, 
se houver a recusa incorre em insubordinação, acarretando dispensa por justa causa. 
Segunda corrente majoritária - a promoção pode ser recusada. O empregado não deu a sua aquiescência, a 
promoção pode acarretar prejuízo indireto, com novas responsabilidades, logo a recusa não representa falta 
grave. 
Plano de cargos e salários – se a empresa tem plano de cargos e salários, a recusa de uma promoção pode 
prejudicar outros empregados, neste caso se o empregado teve ciência na data da contratação, consentiu em ser 
promovido. (caderno praetorium online – professor Henrique Correia). 
8
 Gratificação – é salarial condição, logo se perder o cargo de confiança perde a gratificação, acarretando redução 
salarial. Não perde a gratificação, se ocupou o cargo de confiança por 10 anos ou mais, integrando definitivamente 
o contrato. (caderno praetorium online – professor Henrique Correia). 
9
 Adicionais que podem ser retirados se a situação não for mais gravosa: 
� Hora-extra; 
� Adicional de transferência; 
� Adicional noturno; 
� Adicional de insalubridade; 
� Adicional de periculosidade. 
12 
 
OJ-SDI1-308 JORNADA DE TRABALHO. ALTERAÇÃO. RETORNO À JORNADA 
INICIALMENTE CONTRATADA10. SERVIDOR PÚBLICO (DJ 11.08.2003) 
O retorno do servidor público (administração direta, autárquica e fundacional) à jornada 
inicialmente contratada não se insere nas vedações do art. 468 da CLT, sendo a sua jornada 
definida em lei e no contrato de trabalho firmado entre as partes. 
 
OJ-SDI1-159 DATA DE PAGAMENTO. SALÁRIOS. ALTERAÇÃO (inseri-da em 26.03.1999) 
Diante da inexistência de previsão expressa em contrato ou em instrumento normativo, a 
alteração de data de pagamento pelo empregador não viola o art. 468, desde que observado o 
parágrafo único, do art. 459, ambos da CLT. 
 
Art. 459 - O pagamento do salário, qualquer que seja a modalidade do trabalho, não deve ser 
estipulado por período superior a 1 (um) mês, salvo no que concerne a comissões, 
percentagens e gratificações. 
§ 1º Quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser efetuado, o mais 
tardar, até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido. 
 
OJ-SDI1-244 PROFESSOR. REDUÇÃO DA CARGA HORÁRIA. POSSIBI-LIDADE (inserida 
em 20.06.2001) 
A redução da carga horária do professor, em virtude da diminuição do número de alunos, não 
constitui alteração contratual, uma vez que não implica redução do valor da hora-aula. 
 
 
 
10
 Empregado contratado para trabalhar 8 horas diárias (urbano), que tem o seu período reduzida para 6 horas, 
não pode retornar a jornada anterior de 8 horas, princípio da condição mais benéfica: as conquistas incorporam 
definitivamente. Salvo, para servidor público OJ 308 do TST. (sempre cai) (caderno praetorium online – professor 
Henrique Correia). 
13 
 
TRANSFERÊNCIA: 
 
Possibilidades de transferência: 
• Desde que tenha consentimento (anuência) do empregado; 
• Transferência unilateral pode ser utilizada11: 
1. Cargo de confiança; 
2. Contrato que tenha condição implícita ou explícita; 
3. Extinção do estabelecimento; 
4. decorra de real necessidade de serviço. 
 
Adicional de transferência - é provisório e possui natureza salarial: 
 Art. 469 - § 3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o 
empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do 
artigo anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 
25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, 
enquanto durar essa situação. 
 
Ajuda de custo 
• Despesas referentes da transferência; 
• Natureza indenizatória, não integra o salário; 
• Mesmo com a demissão é devida, risco do empreendimento é do empregador, 
princípio da alteridade. 
 
Nº 29 TRANSFERÊNCIA 
Empregado transferido, por ato unilateral do empregador, para local mais distante de sua 
residência, tem direito a suplemento salarial correspondente ao acréscimo da despesa de 
transporte. 
 
Nº 43 TRANSFERÊNCIA 
Presume-se abusiva a transferência de que trata o § 1º do art. 469 da CLT, sem 
comprovação da necessidade do serviço. 
 
 Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para 
localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não 
acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio. 
 § 1º - Não estão compreendidos na proibição deste artigo: os empregados que exerçam 
cargo de confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a 
transferência, quando esta decorra de real necessidade de serviço. 
 
OJ-SDI2-67 MANDADO DE SEGURANÇA. TRANSFERÊNCIA. ART. 659, IX, DA CLT 
(INSERIDA EM 20.09.2000) 
Não fere direito líquido e certo a concessão de liminar obstativa de transferência de 
empregado, em face da previsão do inciso IX do art. 659 da CLT. 
 
Art. 659 - Competem privativamente aos Presidentes das Juntas, além das que lhes forem 
conferidas neste Título e das decorrentes de seu cargo, as seguintes atribuições:[...] 
 
11
 Empregados que não podem ser transferidos: 
� Dirigente sindical, art. 543 da CLT; 
� Servidor público; 
� Indicado pelo Godinho – é a transferência para o exterior o empregado pode recusar. 
(caderno praetorium online – professor Henrique Correia). 
 
14 
 
 IX - conceder medida liminar, até decisão final do processo, em reclamações trabalhistas 
que visem a tornar sem efeito transferência disciplinada pelos parágrafos do artigo 469 desta 
Consolidação. 
 
OJ-SDI1-113 ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA. CARGO DE CONFI-ANÇA OU PREVISÃO 
CONTRATUAL DE TRANSFERÊNCIA. DEVIDO. DESDE QUE A TRANSFERÊNCIA SEJA 
PROVISÓRIA (inserida em 20.11.1997) 
O fato de o empregado exercer cargo de confiança ou a existência de previsão de transferência 
no contrato de trabalho não exclui o direito ao adicional. O pressuposto legal apto a legitimar a 
percepção do mencionado adicional é a transferência provisória. 
 
 
PN-77 EMPREGADO TRANSFERIDO. GARANTIA DE EMPREGO (positivo) 
Assegura-se ao empregado transferido, na forma do art. 469 da CLT, a garantia de emprego 
por 1 (um) ano após a data da transferência. 
 
15 
 
GRUPO ECONÔMICO 
 
Macete DICON ADM 
DI – DIREÇÃO 
CON – CONTROLE 
ADM – ADMINISTRAÇÃO 
 
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos 
da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. 
 
§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade 
jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo 
grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os 
efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma 
das subordinadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Grupo Econômico 
1ª corrente 
Direção hierárquica ou Verticalidade 
 Ou Empregador por subordinação 
Empresa controlada (mãe – holding) 
relação e controle da empresa 
principal “holding” em 
relação as subordinadas 
16 
 
 
 
Obs. Lei 5889/83 - Rural, no art. 3º, §2º: 
Art. 3º - Considera-se empregador, rural, para os efeitos desta Lei, a pessoa física ou 
jurídica, proprietário ou não, que explore atividade agro-econômica, em caráter permanente ou 
temporário, diretamente ou através de prepostos e com auxílio de empregados.§ 1º Inclui-se na atividade econômica, referida no "caput" deste artigo, a exploração 
industrial em estabelecimento agrário não compreendido na Consolidação das Leis do 
Trabalho. 
§ 2º Sempre que uma ou mais empresas, embora tendo cada uma delas personalidade 
jurídica própria, estiverem sob direção, controle ou administração de outra, ou ainda 
quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico ou 
financeiro rural, serão responsáveis solidariamente nas obrigações decorrentes da relação de 
emprego. 
Nº 129 CONTRATO DE TRABALHO. GRUPO ECONÔMICO 
A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a 
mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de 
trabalho, salvo ajuste em contrário. 
 
 
OJ SDI1- 411. SUCESSÃO TRABALHISTA. AQUISIÇÃO DE EMPRESA PERTENCENTE A 
GRUPO ECONÔMICO. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DO SUCESSOR POR DÉBITOS 
TRABALHISTAS DE EMPRESA NÃO ADQUIRIDA. INEXISTÊNCIA. (10/2010) 
O sucessor não responde solidariamente por débitos trabalhistas de empresa não adquirida, 
integrante do mesmo grupo econômico da empresa sucedida, quando, à época, a empresa 
devedora direta era solvente ou idônea economicamente, ressalvada a hipótese de má-fé ou 
fraude na sucessão. 
 
 
 
Grupo Econômico 
2ª corrente 
Grupo por Coordenação ou 
horizontalidade 
Sem existência da empresa líder e de 
empresas lideradas 
Todas horizontalmente 
no mesmo plano 
17 
 
SUCESSÃO DE EMPRESAS 
 
Sucedido – é quem vende.12 
Sucessor – é quem compra. 
 
Princípios: 
a) Da continuidade do contrato de trabalho – quando há alteração não afeta o contrato 
de trabalho; 
b) Princípio da Despersonalização da figura do empregador ; 
 
Fundamento legal: 
Na CLT: 
Art. 10 - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos 
por seus empregados. 
Art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os 
contratos de trabalho dos respectivos empregados. 
 
 
 
 
OJ-SDI-1- transitória - 30. CISÃO PARCIAL DE EMPRESA. RESPONSABILIDADE 
SOLIDÁRIA. PROFORTE (DJ 09.12.2003) 
É solidária a responsabilidade entre a empresa cindida subsistente e aquelas que absorverem 
parte do seu patrimônio, quando constatada fraude na cisão parcial. 
 
OJ-SDI1-261 BANCOS. SUCESSÃO TRABALHISTA (inserida em 27.09.2002) 
As obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os empregados 
trabalhavam para o banco sucedido, são de responsabilidade do sucessor, uma vez que a este 
foram transferidos os ativos, as agências, os direitos e deveres contratuais, caracterizando 
típica sucessão trabalhista. 
 
OJ SDI1- 411. SUCESSÃO TRABALHISTA. AQUISIÇÃO DE EMPRESA PERTENCENTE A 
GRUPO ECONÔMICO. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DO SUCESSOR POR DÉBITOS 
TRABALHISTAS DE EMPRESA NÃO ADQUIRIDA. INEXISTÊNCIA. (10/2010) 
O sucessor não responde solidariamente por débitos trabalhistas de empresa não adquirida, 
integrante do mesmo grupo econômico da empresa sucedida, quando, à época, a empresa 
devedora direta era solvente ou idônea economicamente, ressalvada a hipótese de má-fé ou 
fraude na sucessão. 
 
12
 caderno praetorium online – professor Henrique Correia 
SUCESSÃO 
Imposição de 
créditos e 
débitos 
Incorporação 
Absorção de 1 
empresa por outra 
“A” = “B”+“C” 
Fusão 
Implica na 
unificação 
2+empresas 
“A” + “B”= “C” 
Cisão 
Empresa transfere 
parte do seu 
patrimônio. 
 
18 
 
OJ-SDI1-225 CONTRATO DE CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO. RESPONSABILIDADE 
TRABALHISTA (nova redação) - DJ 20.04.2005 
Celebrado contrato de concessão de serviço público em que uma empresa (primeira 
concessionária) outorga a outra (segunda concessionária), no todo ou em parte, mediante 
arrendamento, ou qualquer outra forma contratual, a título transitório, bens de sua propriedade: 
I - em caso de rescisão do contrato de trabalho após a entrada em vigor da concessão, a 
segunda concessionária, na condição de sucessora, responde pelos direitos decorrentes do 
contrato de trabalho, sem prejuízo da responsabilidade subsidiária da primeira concessionária 
pelos débitos trabalhistas contraídos até a concessão; 
II - no tocante ao contrato de trabalho extinto antes da vigência da concessão, a 
responsabilidade pelos direitos dos trabalhadores será exclusivamente da antecessora. 
 
 
NÃO EXISTE SUCESSÃO ENTRE ENTES DE DIREITO PÚBLICO 
 
OJ-SDI1-92 DESMEMBRAMENTO DE MUNICÍPIOS. RESPONSABILI-DADE TRABALHISTA 
(inserida em 30.05.1997) 
Em caso de criação de novo município, por desmembramento, cada uma das novas entidades 
responsabiliza-se pelos direitos trabalhistas do empregado no período em que figurarem como 
real empregador. 
 
Nº 363 CONTRATO NULO. EFEITOS 
A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso 
público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe conferindo direito ao 
pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, 
respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do 
FGTS. 
 
 
 
19 
 
REMUNERAÇÃO E SALÁRIO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, 
além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do 
serviço, as gorjetas que receber. 
 
 § 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as 
comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos 
pelo empregador. 
 
MACETE – COPE GRADI ABONO – integram o salário 
CO – comissões; 
PE – percentagens; 
GRA – gratificações ajustadas; 
DI – diárias para viagens; 
ABONOS – pagos pelo empregador. 
 
 § 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para 
viagem que não excedam de 50% (cinqüenta por cento) do salário percebido pelo 
empregado. 
MACETE 
AJ D-50%. 
 
REMUNERAÇÃO 
 
SALÁRIO GORJETA 
SALÁRIO BÁSICO SOBRE-SALÁRIO 
SALÁRIO BÁSICO 
 
SALÁRIO EM 
DINHEIRO 
SALÁRIO IN NATURA 
OU UTILIDADE 
É o complemento do salário 
básico. Ex. adicional noturno, hora 
extra, adicional de insalubridade 
etc... 
20 
 
 § 3º - Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao 
empregado, como também aquela que for cobrada pela empresa ao cliente, como adicional 
nas contas, a qualquer título, e destinada a distribuição aos empregados. 
 
OBS13. PARCELAS SALARIAIS: 
 
 
 
 
• Comissões e percentagens – possui remuneração variável, deve-se garantir o 
SM ou piso da categoria. 
a) Comissões são parcelas com valores fixos recebidas em razão da venda de 
determinado produto; 
b) Percentagens é um percentual que incide sobre o valor da venda do produto. 
Obs. Comissionista puro é o que recebe exclusivamente por comissão. 
• Gratificações – contraprestação paga pelo serviço prestado em certas 
condições, como gratificação de função ou tempo de serviço. 
• 13º - é um tipo de gratificação obrigatória; 
• Abonos pagas pelo empregador (ex. adiantamento ou antecipação do salário, 
cabe salientar que o abono de natureza salarial, é distinto do abono pecuniário de férias que 
tem natureza indenizatória. Segundo Gustavo Felipe (2012): 
 
13
 CORREIA, Henrique. Direito do trabalho: para concursos de analista do TRT e do MPU.2º Ed. 
BBahia:Juspodivm, 2011. 
Abonos 
13º salário 
Quebra de 
caixa 
Prêmios 
Ou Bônus 
Gratificações 
Comissões e 
percentagensPARCELAS 
SALARIAIS 
21 
 
• Os prêmios (ou bônus) consistem em parcelas contraprestativas pagas pelo 
empregador ao empregado em decorrência de um evento ou circunstância tida como 
relevante pelo empregador e vinculada à conduta individual do obreiro ou coletiva dos 
trabalhadores da empresa”. 
Gustavo Felipe – 2012 - coloca: A parcela conhecida como “bicho”, paga aos atletas 
profissionais em razão de vitórias ou empates, é uma modalidade especial de prêmio, com 
natureza salarial quando devida de forma habitual. 
 
Para Gustavo Felipe - 2012: De acordo com o art. 457, § 1.°, da CLT, em regra, os abonos 
integram o salário, significando valores como adiantamento ou antecipação salarial. 
A parcela conhecida como “luvas”, paga aos atletas profissionais quando da assinatura do 
contrato de trabalho (em dinheiro, títulos ou bens), possui natureza salarial, por ser uma 
forma de remuneração antecipada. 
A jurisprudência do TST defende que abono “luvas” não se aplica somente aos atletas 
profissionais como também aos bancários.14 
• Parcela de quebra de caixa – pago com habitualidade para compensar o risco 
exercido pelos trabalhadores; 
• Prêmios pagos com habitualidade (fator de ordem pessoal, como produção, 
assiduidade e qualidade); 
• Salário utilidade ou in natura – pelo trabalho integra o salário, para trabalho não 
integra. Se a utilidade é fornecida com habitualidade e gratuidade como vantagem pela 
prestação dos serviços. 
 
ADICIONAIS – pagos sobre o salário do empregado15: 
a) Adicional de hora extra – mínimo de 50% sobre a hora normal, calculado sobre 
a globalidade salarial (hora normal acrescida de adicionais); 
b) Adicional noturno 
• 20% urbano; 
• 25% rural; 
c) Adicional de transferência – é provisória, 25% dos salários que o empregado 
recebia no local anterior; 
d) Adicional de periculosidade – condições de risco acentuado no mínimo 30% do 
salário base; 
e) Adicional de insalubridade - agentes nocivos à saúde, com súmula vinculante 4 
do STF proíbe que seja calculado sobre o SM. 
 
14
 Texto do TST que achei interessante colocar sobre: 
Bichos – que é um bônus – um prêmio no caso de vitórias e empates do atleta profissional - natureza salarial; 
Luvas – que é um abono, adiantamento na assinatura do contrato – natureza salarial; 
Direito de arena – Existe divergência Gustavo Felipe, coloca no livro dele que: 
• Com alteração da Lei 12.395/2011 cessão do direito a imagem nas competições desportivas – natureza 
civil – Salvo se possuir objetivo de fraude, ou seja, quando o pagamento fosse na realidade um 
retribuição pelo labor apresentado. 
• Já o texto abaixo denota que: 
 “A doutrina e a jurisprudência trabalhistas têm entendido que o valor pago a título de direito de arena 
integra a remuneração do empregado e se equipara às gorjetas, uma vez que é pago por terceiros, e não 
diretamente pelo empregado. 
Outra parcela é o direito de imagem. Esse representaria uma negociação livre entre o atleta e o clube, um 
contrato particular, de natureza cível. 
15
 Adicionais pagos habitualmente refletem– 13º, férias+1/3, FGTS e Aviso-prévio, salvo o adicional noturno e extraordinário refletem também 
no DSR, por ser pago diariamente. 
22 
 
f) Adicional por tempo de serviço. 
 
 
 
 
Noturno 
Transferênci
a 
Insalubridade 
Periculosida
de 
Horas Extras 
Adicionais 
que refletem 
nas parcelas 
salariais 
 
23 
 
Parcelas sem natureza salarial: 1617 
 
16
 Obs. Stock Options: enquadramento Jurídico - Godinho – 2012. 
— A evolução do mercado de capitais, especialmente no segmento de sociedades anônimas de capital aberto, 
com negociação em bolsas de valores, deu origem a figura dúbia, com inevitáveis repercussões no Direito do 
Trabalho: as chamadas stock options (opção de compra de ações). 
A figura jurídica e referida no Direito Econômico e Societário pela Lei das SA (n. 6.404, de 1976), em seu art. 168, 
§ 3º, que autoriza a outorga pela empresa de opção de compra de ações a seus administradores ou 
empregados. 
Qual a natureza jurídica das stock options? Enquadram-se como parcela de natureza salarial (com as 
conseqüências advindas do efeito expansionista circular dos salários) ou, ao reverso, nao tem semelhante 
natureza? 
As ponderações em favor do enquadramento como vantagem salarial indicam a circunstancia de elas 
constituírem inegável acréscimo econômico conferido pelo empregador ao empregado em virtude da 
existencia do contrato de trabalho, tendo, assim, carater retributivo (art. 457, caput e § 1a e art. 458, caput, 
ambos da CLT). Entregues, ilustrativamente, uma vez ao ano, seriam enquadradas na parcela gratificação, 
com os efeitos da Sumula 253 do TST. 
Em favor do enquadramento não salarial despontam argumentos que insistem que a parcela tem iniludível 
caráter de participação nos lucros ou resultados da empresa, sem natureza salarial por forca de direto 
comando constitucional (art. 7-, XI, ab initio, CF/88). 
As stock options distanciam-se também dos salários em face de posicionarem o titular das ações em locus 
nitidamente empresarial, inclusive assumindo riscos típicos da empresa, mesmo que limitados ao montante de seu 
estoque acionário. A argumentação se completa no sentido de ser a parcela essencialmente volátil — 
característica inerente as ações —, o que mais ainda a separa dos caracteres próprios dos salários. 
Do ponto de vista prático, ha ainda outro aspecto que pode influenciar no enquadramento jurídico da verba: a 
absoluta ocasionalidade (ou não) de sua oferta. 
Se as stock options forem ofertadas de maneira manifestamente ocasional, sem repetição no contrato (ou com 
repetição muito longínqua — bianual, tri anual ou similar), não atenderão a ideia de habitualidade, que seria 
imprescindível para seu enquadramento nas gratificações. 
 
17
 Cláusula “Star dei Credere” - Godinho – 2012 — essa cláusula teria o condão de tornar o trabalhador 
solidariamente responsável pela solvabilidade e pontualidade daqueles com quem pactuar por conta do 
empregador. 
Noutras palavras, autoriza a cláusula examinada a divisão dos riscos concernentes aos negócios ultimados. 
Através da clausula star dei credere, pagaria o empregador uma sobrecomissao ao vendedor (ou uma comissão 
especial, suplementar), assegurando-se, em contrapartida, de que este iria ressarcir-lhe uma percentagem 
sobre o montante da venda não cumprida. A ordem justrabalhista e silente acerca da aplicabilidade de 
semelhante cláusula ao Direito do Trabalho e, inclusive, ao vendedor comissionista empregado. O silêncio da CLT 
e da Lei n. 3.207/57 e, contudo, inquestionavelmente, eloquente. Ele esta a sugerira inviabilidade de se incorporar 
tal clausula de acentuado risco, envolvente a expressivos valores, no interior do contrato empregatício — por 
conspirar essa incorporação contra as garantias básicas da prestacao alimentícia salarial e o estuário normativo e 
de princípios inerente ao núcleo definitório essencial do Direito do Trabalho. O máximo possível de assunção de 
riscos pelo vendedor empregado já foi absorvido pela legislação especial da categoria, através da autorização de 
estorno das comissões pagas em caso de insolvência do comprador (art. 7-, Lei n. 3.207). Caminhar-se além de 
tais fronteiras importaria ou na descaracterização completa do ramo justrabalhista especializado ou na 
assunção de que a figura de trabalhador aqui examinada não se confunde com a do empregado, 
assimilando-se melhor a um profissional autônomo, gerenciador da sorte e dos riscos de seu empreendimento 
pessoal. 
Não obstante, já houve posições doutrinarias em sentido contrario. Sustentava- se que poderia ser valida 
essa inserção da clausula star dei credere no contrato empregatício,desde que efetuada expressamente e 
acompanhada ainda de uma autorização expressa de realização de descontos no salário obreiro vendedor, sob 
alegação de dano (art. 462, § 1s) — forma de se evitar a vedação genérica a descontos, inserta no caput do art. 
462 da CLT. 
Tal posição doutrinaria, contudo, não recebeu, ao longo dos anos, resposta positiva da jurisprudência 
trabalhista hegemônica. 
 
 
24 
 
• Participação nos lucros e resultados; 
• Ajuda de custo (ex. despesas com transferência); 
• Diárias de viagem que não excedam 50% do salário do empregado; 
• Vale-transporte (por ser pago de forma antecipada, objetivo de cobrir as despesas de 
deslocamento; 
• Salário família – benefício previdenciário, concedido a empregado de baixa renda. 
Obs. As parcelas sem natureza salarial NÃO refletem nas demais verbas trabalhistas. 
 
 
 
Obs. Salário Mínimo: 
• Previsto em lei; 
• Nacionalmente unificado; 
• Reajuste periódico; 
• Vedada a sua vinculação para qualquer fim. 
• Necessidade básicas – VALHE SP MT 
1. V- vestuário; 
2. A- alimentação; 
3. L- lazer; 
4. H- higiene; 
5. E- educação; 
6. S- saúde; 
7. P- Previdência Social; 
8. M- moradia; 
INSTRUMENTAIS 
DIREITO 
INTELECTUAL 
PARTICIPAÇÃO 
NOS LUCROS 
E RESULTADOS 
 
PAGAS 
POR TERCEIROS 
PREVIDENCIÁRIAS 
OFICIAIS, PRIVADA E 
SOCIAL 
INDENIZATÓRIA 
PARCELAS 
NÃO 
SALARIAIS 
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9. T- transporte. 
 
 
Salário poderá ser fixado: 
• Por tempo; 
• Produção; 
• Tarefa. 
Periodicidade 
• Prazo não superior a 1 mês, exceto COPE GRA – comissões, percentagens e 
gratificações. 
• Pagamento até o 5º dia útil; 
• Pagamento em moeda corrente. 
Proteção: 
• Irredutibilidade salarial, exceto acordo e convenção coletiva. 
• Intangibilidade salarial, salvo ADICON Dano: 
1. A- adiantamentos; 
2. DI – dispositivos lei; 
3. CON – contrato coletivo; 
4. Dano – causado pelo empregado, desconto só será lícito desde que acordado ou 
no caso de dolo do empregado. 
 
Nº 143 SALÁRIO PROFISSIONAL 
O salário profissional dos médicos e dentistas guarda proporcionalidade com as horas 
efetivamente trabalhadas, respeitado o mínimo de 50 (cinquenta) horas. 
 
Nº 159 SUBSTITUIÇÃO DE CARÁTER NÃO EVENTUAL E VACÂNCIA DO CARGO 
I - Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente eventual, inclusive 
nas férias, o empregado substituto fará jus ao salário contratual do substituído. 
II - Vago o cargo em definitivo, o empregado que passa a ocupá-lo não tem direito a salário 
igual ao do antecessor. 
 
Nº 342 DESCONTOS SALARIAIS. ART. 462 DA CLT 
Descontos salariais efetuados pelo empregador, com a autorização prévia e por escrito do 
empregado, para ser integrado em planos de assistência odontológica, médico-hospitalar, 
de seguro, de previdência privada, ou de entidade cooperativa, cultural ou recreativo-
associativa de seus trabalhadores, em seu benefício e de seus dependentes, não 
afrontam o disposto no art. 462 da CLT, salvo se ficar demonstrada a existência de 
coação ou de outro defeito que vicie o ato jurídico. 
 
Art. 462 - Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, 
salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo. 
MACETE ADICON DANO 
 
Nº 354 GORJETAS. NATUREZA JURÍDICA. REPERCUSSÕES 
As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente 
pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo 
para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal 
remunerado. (SERVE PARA 13º FÉRIAS, FGTS, INSS) 
EXCLUIDO: AV-AD-HE-DSR / Macete – APANHE REPOUSO) 
 
Nº 358 RADIOLOGISTA. SALÁRIO PROFISSIONAL. LEI Nº 7.394, DE 29.10.1985 
O salário profissional dos técnicos em radiologia é igual a 2 (dois) salários mínimos e não a 4 
(quatro). 
 
26 
 
Nº 367 UTILIDADES IN NATURA. HABITAÇÃO. ENERGIA ELÉTRICA. VEÍCULO. 
CIGARRO. NÃO INTEGRAÇÃO AO SALÁRIO (PARA TRABALHO NÃO TEM NATUREZA 
SALARIAL – PELO TRABALHO TEM NATUREZA SALARIAL) 
I - A habitação, a energia elétrica e veículo fornecidos pelo empregador ao empregado, quando 
indispensáveis para a realização do trabalho, não têm natureza salarial, ainda que, no caso de 
veículo, seja ele utilizado pelo empregado também em atividades particulares. 
II - O cigarro não se considera salário utilidade em face de sua nocividade à saúde. 
 
Nº 381 CORREÇÃO MONETÁRIA. SALÁRIO. ART. 459 DA CLT 
O pagamento dos salários até o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido não está sujeito à 
correção monetária. Se essa data limite for ultrapassada, incidirá o índice da correção 
monetária do mês subsequente ao da prestação dos serviços, a partir do dia 1º. 
 
Art. 459 - O pagamento do salário, qualquer que seja a modalidade do trabalho, não deve ser 
estipulado por período superior a 1 (um) mês, salvo no que concerne a comissões, 
percentagens e gratificações. 
MACETE - COPEGRA 
§ 1º Quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser efetuado, o mais 
tardar, até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido. 
 
OJ-SDI1-159 DATA DE PAGAMENTO. SALÁRIOS. ALTERAÇÃO (inseri-da em 26.03.1999) 
Diante da inexistência de previsão expressa em contrato ou em instrumento normativo, a 
alteração de data de pagamento pelo empregador não viola o art. 468, desde que observado o 
parágrafo único, do art. 459, ambos da CLT. 
 
OJ-SDI1-160 DESCONTOS SALARIAIS. AUTORIZAÇÃO NO ATO DA ADMISSÃO. 
VALIDADE (inserida em 26.03.1999) 
É inválida a presunção de vício de consentimento resultante do fato de ter o empregado anuído 
expressamente com descontos salariais na oportunidade da admissão. É de se exigir 
demonstração concreta do vício de vontade. 
 
 
OJ-SDI1-251 DESCONTOS. FRENTISTA. CHEQUES SEM FUNDOS (inse-rida em 
13.03.2002) 
É lícito o desconto salarial referente à devolução de cheques sem fundos, quando o frentista 
não observar as recomendações previstas em instrumento coletivo. 
 
OJ-SDI1-272 SALÁRIO-MÍNIMO. SERVIDOR. SALÁRIO-BASE INFERI-OR. DIFERENÇAS. 
INDEVIDAS (inserida em 27.09.2002) 
A verificação do respeito ao direito ao salário-mínimo não se apura pelo con-fronto isolado do 
salário-base com o mínimo legal, mas deste com a soma de todas as parcelas de natureza 
salarial recebidas pelo empregado diretamente do empregador. 
 
OJ SDI1 394. REPOUSO SEMANAL REMUNERADO - RSR. INTEGRAÇÃO DAS HORAS 
EXTRAS. NÃO REPERCUSSÃO NO CÁLCULO DAS FÉRIAS, DO DÉCIMO TERCEIRO 
SALÁRIO, DO AVISO PRÉVIO E DOS DEPÓSITOS DO FGTS. 
A majoração do valor do repouso semanal remunerado, em razão da integração das horas 
extras habitualmente prestadas, não repercute no cálculo das férias, da gratificação natalina, 
do aviso prévio e do FGTS, sob pena de caracterização de “bis in idem”. (06/2010) 
 
 
 
27 
 
SÚMULA Nº 452 - DIFERENÇAS SALARIAIS. PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS. 
DESCUMPRIMENTO. CRITÉRIOS DE PROMOÇÃO NÃO OBSERVADOS. PRESCRIÇÃO 
PARCIAL. (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 404 da SBDI-1 - 2014) 
Tratando-se de pedido de pagamento de diferenças salariais decorrentes da inobservância dos 
critérios de promoção estabelecidos em Plano de Cargos e Salários criado pela empresa, a 
prescrição aplicável é a parcial, pois a lesão é sucessiva e se renova mês a mês. 
 
OJ-SDC-18 DESCONTOS AUTORIZADOS NO SALÁRIO PELO TRA-BALHADOR. 
LIMITAÇÃO MÁXIMA DE 70% DO SALÁRIO BASE (INSERIDA EM 25.05.1998) 
Os descontos efetuados com base em cláusula de acordo firmado entre as partes não podem 
ser superiores a 70% do salário base percebido pelo empregado, pois deve-se assegurar um 
mínimo de salário em espécie ao trabalhador. 
 
OJ-SDC-25 SALÁRIO NORMATIVO. CONTRATO DE EXPERIÊNCIA. LIMITAÇÃO. TEMPO 
DE SERVIÇO. POSSIBILIDADE (INSERIDA EM 25.05.1998) 
Não fere o princípio da isonomiasalarial (art. 7º, XXX, da CF/88) a previsão de salário 
normativo tendo em vista o fator tempo de serviço. 
 
PN-6 GARANTIA DE SALÁRIO NO PERÍODO DE AMAMENTAÇÃO (positivo) 
É garantido às mulheres, no período de amamentação, o recebimento do salário, sem 
prestação de serviços, quando o empregador não cumprir as determinações dos §§ 1º e 2º do 
art. 389 da CLT. 
 
Art. 389 - Toda empresa é obrigada: 
[...] § 1º - Os estabelecimentos em que trabalharem pelo menos 30 (trinta) mulheres com 
mais de 16 (dezesseis) anos de idade terão local apropriado onde seja permitido às 
empregadas guardar sob vigilância e assistência os seus filhos no período da amamentação. 
 § 2º - A exigência do § 1º poderá ser suprida por meio de creches distritais mantidas, 
diretamente ou mediante convênios, com outras entidades públicas ou privadas, pelas próprias 
empresas, em regime comunitário, ou a cargo do SESI, do SESC, da LBA ou de entidades 
sindicais. 
 
PN-8 ATESTADOS DE AFASTAMENTO E SALÁRIOS (positivo) 
O empregador é obrigado a fornecer atestados de afastamento e salários ao em-pregado 
demitido. 
 
PN-14 DESCONTO NO SALÁRIO (positivo) 
Proíbe-se o desconto no salário do empregado dos valores de cheques não com-pensados ou 
sem fundos, salvo se não cumprir as resoluções da empresa. 
 
PN-52 RECEBIMENTO DO PIS (positivo) 
Garante-se ao empregado o recebimento do salário do dia em que tiver de se a-fastar para 
recebimento do PIS. 
 
PN-58 SALÁRIO. PAGAMENTO AO ANALFABETO (positivo) 
O pagamento de salário ao empregado analfabeto deverá ser efetuado na presen-ça de 2 
(duas) testemunhas. 
 
PN-67 REMUNERAÇÃO POR PRODUÇÃO (positivo) 
Quando o serviço for contratado por produção, a remuneração não poderá ser inferior à diária 
correspondente ao salário normativo. 
 
 
 
28 
 
PN-72 MULTA. ATRASO NO PAGAMENTO DE SALÁRIO (positivo) 
Estabelece-se multa de 10% sobre o saldo salarial, na hipótese de atraso no pa-gamento de 
salário até 20 dias, e de 5% por dia no período subseqüente. 
 
PN-73 MULTA. OBRIGAÇÃO DE FAZER (positivo) 
Impõe-se multa, por descumprimento das obrigações de fazer, no valor equivalente a 10% do 
salário básico, em favor do empregado prejudicado. 
 
PN-79 TRABALHADOR TEMPORÁRIO. DESCANSO SEMANAL (positivo) 
Concede-se ao trabalhador temporário o acréscimo de 1/6 ao seu salário diário, 
correspondente ao descanso semanal remunerado, por aplicação analógica do art. 3º da Lei nº 
605/1949. 
 
PN-82 DISSÍDIO COLETIVO. GARANTIA DE SALÁRIOS E CONSECTÁ-RIOS (positivo) 
Defere-se a garantia de salários e consectários ao empregado despedido sem justa causa, 
desde a data do julgamento do dissídio coletivo até 90 dias após a publicação do acórdão, 
limitado o período total a 120 dias. 
 
PN-98 RETENÇÃO DA CTPS. INDENIZAÇÃO (positivo) 
Será devida ao empregado a indenização correspondente a 1 (um) dia de salário, por dia de 
atraso, pela retenção de sua carteira profissional após o prazo de 48 horas. 
 
PN-117 PAGAMENTO DO SALÁRIO COM CHEQUE (positivo) 
Se o pagamento do salário for feito em cheque, a empresa dará ao trabalhador o tempo 
necessário para descontá-lo, no mesmo dia. 
 
PN-118 QUEBRA DE MATERIAL (positivo) Precedentes Normativos G-17 
Não se permite o desconto salarial por quebra de material, salvo nas hipóteses de dolo ou 
recusa de apresentação dos objetos danificados, ou ainda, havendo previ-são contratual, de 
culpa comprovada do empregado. 
 
 
29 
 
PARCELAS DE NATUREZA SALARIAL 
Obs. 18Parcelas salariais: 
• Comissões e percentagens – possui remuneração variável, deve-se garantir o 
SM ou piso da categoria. 
c) Comissões são parcelas com valores fixos recebidas em razão da venda 
de determinado produto; 
d) Percentagens é um percentual que incide sobre o valor da venda do 
produto. 
Obs. Comissionista puro é o que recebe exclusivamente por comissão. 
• Gratificações – contraprestação paga pelo serviço prestado em certas 
condições, como gratificação de função ou tempo de serviço. 
• 13º ´- é um tipo de gratificação obrigatória; 
• Abonos pagas pelo empregador (ex. adiantamento ou antecipação do salário, 
cabe salientar que o abono de natureza salarial, é distinto do abono pecuniário de férias que 
tem natureza indenizatória. Segundo Gustavo Felipe (2012): 
• Os prêmios (ou bônus) consistem em parcelas contraprestativas pagas pelo 
empregador ao empregado em decorrência de um evento ou circunstância tida como 
relevante pelo empregador e vinculada à conduta individual do obreiro ou coletiva dos 
trabalhadores da empresa”. 
Gustavo Felipe – 2012 - coloca: A parcela conhecida como “bicho”, paga aos atletas 
profissionais em razão de vitórias ou empates, é uma modalidade especial de prêmio, com 
natureza salarial quando devida de forma habitual. 
 
Para Gustavo Felipe - 2012: De acordo com o art. 457, § 1.°, da CLT, em regra, os abonos 
integram o salário, significando valores como adiantamento ou antecipação salarial. 
A parcela conhecida como “luvas”, paga aos atletas profissionais quando da assinatura do 
contrato de trabalho (em dinheiro, títulos ou bens), possui natureza salarial, por ser uma 
forma de remuneração antecipada. 
A jurisprudência do TST defende que abono “luvas” não se aplica somente aos atletas 
profissionais como também aos bancários.19 
• Parcela de quebra de caixa – pago com habitualidade para compensar o risco 
exercido pelas trabalhadores; 
• Prêmios pagos com habitualidade (fator de ordem pessoal, como produção, 
assiduidade e qualidade) 
 
18
 CORREIA, Henrique. Direito do trabalho: para concursos de analista do TRT e do MPU.2º Ed. 
Bahia:Juspodivm, 2011. 
19
 Texto do TST que achei interessante colocar sobre: 
Bichos – que é um bônus – um prêmio no caso de vitórias e empates do atleta profissional - natureza salarial; 
Luvas – que é um abono, adiantamento na assinatura do contrato – natureza salarial; 
Direito de arena – Existe divergência Gustavo Felipe, coloca no livro dele que: 
• Com alteração da Lei 12.395/2011 cessão do direito a imagem nas competições desportivas – natureza 
civil – Salvo se possuir objetivo de fraude, ou seja, quando o pagamento fosse na realidade um 
retribuição pelo labor apresentado. 
• Já o texto abaixo denota que: 
 “A doutrina e a jurisprudência trabalhistas têm entendido que o valor pago a título de direito de arena 
integra a remuneração do empregado e se equipara às gorjetas, uma vez que é pago por terceiros, e não 
diretamente pelo empregado. 
Outra parcela é o direito de imagem. Esse representaria uma negociação livre entre o atleta e o clube, um 
contrato particular, de natureza cível. 
30 
 
• Salário utilidade ou in natura – pelo trabalho integra o salário, para trabalho não 
integra. Se a utilidade é fornecida com habitualidade e gratuidade como vantagem pela 
prestação dos serviços. 
ADICIONAIS – pagos sobre o salário do empregado20: 
a) Adicional de hora extra – mínimo de 50% sobre a hora normal, calculado sobre 
a globalidade salarial (hora normal acrescida de adicionais); 
b) Adicional noturno 
• 20% urbano; 
• 25 rural; 
c) Adicional de transferência – é provisória, 25% dos salários que o empregado 
recebia no local anterior; 
d) Adicional de periculosidade – condições de risco acentuado no mínimo 30% do 
salário base; 
e) Adicional de insalubridade - agentes nocivos à saúde, com súmula vinculante 4 
do STF proíbe que seja calculado sobre o SM. 
f) Adicional por tempo de serviço. 
 
 
 
 
 
 
20
 Adicionais pagos habitualmente refletem– 13º, férias+1/3, FGTS e Aviso-prévio, salvo o adicional noturno e 
extraordinário refletem também no DSR, por ser pago diariamente. 
Abonos 
13º salário 
Quebra de 
caixa

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