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Filariose ou Elefantíase 5

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Filariose ou Elefantíase 
Wuchereria bancrofti
MORFOLOGIA DO PARASITO 
 Macho e fêmea longos e delgados translúcidos e revestidos por cutícula lisa 
• Fêmea – 8 a 10cm Macho – 4cm a 6cm 
• Larvas – microfilárias 
• Vermes adultos vivem nos gânglios e vasos linfáticos.
Ciclo da Wuchereria bancrofti no mosquito. 
Ao sugar o sangue de uma pessoa com microfilárias, o mosquito (Culex sp.). No estômago do mosquito as microfilárias perfuram a parede do estômago e dirigem-se ao tórax L1. Por volta do oitavo ou nono dia, passam pela primeira mudança, que é chamada de larva segundo estágio ou L2 onde cresce rapidamente chegando a triplicar ou quadruplicar de tamanho. Então se locomove para a cavidade onde se encontra a hemolinfa (sangue dos invertebrados). Esta é a forma infectante chamada L3, capaz de infectar o ser humano.
Ciclo da Wuchereria bancrofti no homem 
Quando o inseto portador da larva infectante pica um ser humano, a larva é depositada na pele do indivíduo. 
Quando o mosquito deixa o local, a larva penetra, através da pequena lesão deixada pela picada. 
As L3 ( pode ser uma ou várias) penetram então nos vasos linfáticos e iniciam sua longa migração até chegarem aos locais de permanência definitiva. Lá se desenvolvem e acredita-se que passem por mais duas mudas L4 L5 até se tornarem adultos.
PATOLOGIA DA FILARIOSE
 Casos assintomáticos
 Pacientes com número elevado de vermes instalados nos linfonodos ou vasos linfáticos podem ser assintomáticos no inicio da infecção .
Linfangite: –inflamação e dilatação dos vasos linfáticos que formam varizes.
 • Lesões Genitais: Funiculite filariana – é uma linfangite do cordão espermático acompanhada de inflamação do tecido conjuntivo.
–Epidídimo hiperatrofiado
–Hidrocele – mais freqüente manifestação da filariose genital – caracteriza-se por distensão e espessamento da túnica vaginal, desorganização da camada muscular.
DIAGNÓSTICO 
• Verifica-se o quadro clínico;
• Biópsia do linfonodo.
• Análise do sangue para verificar a presença de filarias.
 TRATAMENTO 
• Droga dietilcarbamazina
•Sendo possível, quando indicado, a sua retirada através de cirurgia. 
 Exames de controle.
Prevenção e controle 
• A OMS recomenda o tratamento em massa para populações em risco, pela administração de uma dose anual de dietilcarbamazina, em áreas de alta prevalência.
• Promoção, através de educação comunitária, de técnicas simples de higiene para pacientes que apresentam linfoedema, evitando infecções bacterianas e o desenvolvimento de formas mais graves da moléstia.
- Parasita exclusivamente humano
- Maior nematóide intestinal humano
 ♂ (15-30 cm) ♀ (30-40 cm)
 200.000 ovos por dia
Boca com três lábios 
Ascaris lumbricoides
Ciclo
Fêmeas
vivem 12-18 meses
Ovos (solo): infectantes em 3 sem (calor, umidade, oxigenação)
~ 2 meses de ovo a adulto maduro
Sintomatologia e Patologia
- Pulmões
	Edema inflamatório
	Pneumonia
	Síndrome de Loeffler (eusinófilos)
- Intestino
	Dor abdominal
	Náusea, emagrecimento
	Má absorção de nutrientes
	Diarréia
	Obstrução intestinal
	Perfuração do intestino 
- Infecções intensas (problemas hepáticos) ictericia
Ovos de Ascaris
Fertilizado, normal, cor castanho amarelado
Fertilizado, sem cobertura de proteína e incolor
Não fertilizado amarelo claro
Não fertilizado, de cor escura
FERTILIZADO
NÃO FERTILIZADO
A= Cobertura protéica
Ponta de flecha=casca
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http://www.youtube.com/watch?v=krjSJKV7xJk
ovo_AscarisAVI
Ovos de Ascaris
 Exame de fezes (ovos)
 Observação do verme
 Radiografias
 Imunológicos
Diagnóstico
Tratamento e profilaxia
-Mebendazol e Levamisol
-Piperazina (GABA)
	Exame de fezes deve ser repetido
-Cirurgia
Ovos sobrevivem a tratamento de esgotos mas não 50oC
Ovos podem ser aspirados com poeira
100 – 250 ovos por grama de terra

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