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Filariose ou Elefantíase Wuchereria bancrofti MORFOLOGIA DO PARASITO Macho e fêmea longos e delgados translúcidos e revestidos por cutícula lisa • Fêmea – 8 a 10cm Macho – 4cm a 6cm • Larvas – microfilárias • Vermes adultos vivem nos gânglios e vasos linfáticos. Ciclo da Wuchereria bancrofti no mosquito. Ao sugar o sangue de uma pessoa com microfilárias, o mosquito (Culex sp.). No estômago do mosquito as microfilárias perfuram a parede do estômago e dirigem-se ao tórax L1. Por volta do oitavo ou nono dia, passam pela primeira mudança, que é chamada de larva segundo estágio ou L2 onde cresce rapidamente chegando a triplicar ou quadruplicar de tamanho. Então se locomove para a cavidade onde se encontra a hemolinfa (sangue dos invertebrados). Esta é a forma infectante chamada L3, capaz de infectar o ser humano. Ciclo da Wuchereria bancrofti no homem Quando o inseto portador da larva infectante pica um ser humano, a larva é depositada na pele do indivíduo. Quando o mosquito deixa o local, a larva penetra, através da pequena lesão deixada pela picada. As L3 ( pode ser uma ou várias) penetram então nos vasos linfáticos e iniciam sua longa migração até chegarem aos locais de permanência definitiva. Lá se desenvolvem e acredita-se que passem por mais duas mudas L4 L5 até se tornarem adultos. PATOLOGIA DA FILARIOSE Casos assintomáticos Pacientes com número elevado de vermes instalados nos linfonodos ou vasos linfáticos podem ser assintomáticos no inicio da infecção . Linfangite: –inflamação e dilatação dos vasos linfáticos que formam varizes. • Lesões Genitais: Funiculite filariana – é uma linfangite do cordão espermático acompanhada de inflamação do tecido conjuntivo. –Epidídimo hiperatrofiado –Hidrocele – mais freqüente manifestação da filariose genital – caracteriza-se por distensão e espessamento da túnica vaginal, desorganização da camada muscular. DIAGNÓSTICO • Verifica-se o quadro clínico; • Biópsia do linfonodo. • Análise do sangue para verificar a presença de filarias. TRATAMENTO • Droga dietilcarbamazina •Sendo possível, quando indicado, a sua retirada através de cirurgia. Exames de controle. Prevenção e controle • A OMS recomenda o tratamento em massa para populações em risco, pela administração de uma dose anual de dietilcarbamazina, em áreas de alta prevalência. • Promoção, através de educação comunitária, de técnicas simples de higiene para pacientes que apresentam linfoedema, evitando infecções bacterianas e o desenvolvimento de formas mais graves da moléstia. - Parasita exclusivamente humano - Maior nematóide intestinal humano ♂ (15-30 cm) ♀ (30-40 cm) 200.000 ovos por dia Boca com três lábios Ascaris lumbricoides Ciclo Fêmeas vivem 12-18 meses Ovos (solo): infectantes em 3 sem (calor, umidade, oxigenação) ~ 2 meses de ovo a adulto maduro Sintomatologia e Patologia - Pulmões Edema inflamatório Pneumonia Síndrome de Loeffler (eusinófilos) - Intestino Dor abdominal Náusea, emagrecimento Má absorção de nutrientes Diarréia Obstrução intestinal Perfuração do intestino - Infecções intensas (problemas hepáticos) ictericia Ovos de Ascaris Fertilizado, normal, cor castanho amarelado Fertilizado, sem cobertura de proteína e incolor Não fertilizado amarelo claro Não fertilizado, de cor escura FERTILIZADO NÃO FERTILIZADO A= Cobertura protéica Ponta de flecha=casca 22 http://www.youtube.com/watch?v=krjSJKV7xJk ovo_AscarisAVI Ovos de Ascaris Exame de fezes (ovos) Observação do verme Radiografias Imunológicos Diagnóstico Tratamento e profilaxia -Mebendazol e Levamisol -Piperazina (GABA) Exame de fezes deve ser repetido -Cirurgia Ovos sobrevivem a tratamento de esgotos mas não 50oC Ovos podem ser aspirados com poeira 100 – 250 ovos por grama de terra
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