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Encontro 5 (Obras portuarias internas)

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CENTRO UNIVERSITARIO PLANALTO 
DO DISTRITO FEDERAL
Aula 05: Obras portuárias internas.
Prof. Dasiel Hernández Fernández, MSc. Eng.
Brasília, DF
DISCIPLINA: PORTOS E VIAS NAVEGAVEIS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Divisão das obras
Elas estão dividas em 2 categorias principais:
- Estruturas acostáveis;
- Instalação de movimentação e armazenamento de carga.
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Estruturas acostáveis
São estruturas maciças destinadas para resistir a:
- Elevadas cargas horizontais de atracação e amarração, devido
aos impactos de navios ou tração nas amarras de fixação, além
de grandes esforços concentrados, devido aos equipamentos e
guindastes;
- Cargas verticais concentradas na movimentação de cargas;
- Empuxos horizontais de terra e hidrostáticos nos arrimos.
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Estruturas acostáveis
Para encontrar a solução tecnicamente mais eficiente para
cada caso deve ser verificado:
- A Topobatimetria;
- As Condições geotécnicas, sendo elas:
• Empuxo de terra e capacidade de carga da fundação;
• Análise de possíveis recalques das estruturas;
• Metodologias e custos de dragagem;
• Escavações e estaqueamento.
- Os Níveis d’água, correntes, ventos e agitação das marés;
- A intensidade do ataque de corrosividade pelo solo/água do
mar sobre a estrutura.
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Tipos de estrutura
- Obras contínuas ou cais corrido
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Obras contínuas ou cais corrido
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Cais corrido
- A plataforma principal integra as funções de:
• Acesso;
• Suporte de equipamentos;
• Atracação e amarração das embarcações.
- O cais pode ter varias tipos e configurações diferentes, sendo
elas:
• Cais de paramento fechado com ou sem plataforma de
alívio;
• Cais de paramento aberto;
• Píeres com duas frentes acostáveis;
• Com equipamento de movimentação de carga deslocam-
se ao longo do cais.
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Cais corrido de paramento fechado
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Cais corrido de paramento aberto
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Cais corrido 
com dois 
lados 
acostaveis
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Cais corrido com dois lados acostaveis
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Cais corrido com dois lados acostaveis
Píer de Ponta do Ubu (ES)
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Cais corrido
- Cortina ancorada, com fundações independentes para suportar
o equipamento deslizante.
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Tipos de estrutura
Obras em estruturas discretas
- Usada em grandes terminais de minério e petróleo;
- Funções especificas de cada obras: Acesso, Suporte,
Atracação, Amarração;
- Maior segurança e redução do porte das obras pela separação
de funções para cada obra.
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Obras de estrutura discreta
A obra estrutural consta de diversos elementos e plataformas
isoladas, cada qual desempenhando uma função específica.
Assim, temos:
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
- (1) a plataforma de carga ou descarga, que suporta os respectivos
equipamentos e é ligada ao retroporto por uma ponte de acesso (4).
Esta conduz as tubulações e permite, em geral, também o tráfego de
veículos.
- A plataforma de carga ou descarga apresenta-se recuada em relação
à linha de acostamento e é protegida contra o possível choque dos
navios, por dolfins elásticos ou estacas de proteção (6).
Obras de estrutura discreta – Graneis líquidos
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Obras de estrutura discreta – Graneis líquidos
- As plataformas (2) de acostamento permitem a atracação dos navios
e estão equipadas com defensas elásticas de grande capacidade de
absorção de choques (7).
- A amarração dos navios e sua fixação para fins de operação é feita
por meio dos dolfins de amarração (3).
- Para efeitos de manutenção, são previstas as passarelas (5) que
ligam a plataforma de carga e descarga às plataformas de
acostamento.
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Obras de estrutura discreta
- Terminal para óleo, TEBIG, Angra dos Reis.
Obras portuárias internas
Obras de estrutura discreta - Terminais de minérios
- Uma solução em carregador setorial, adotada para terminais
de minérios:
Obras portuárias internas
Obras de estrutura discreta - Terminais de minérios
Nestes terminais, os carregadores (5) deslocam-se sobre estruturas
setoriais (3), lançando minério nos porões dos navios. As
plataformas do tipo (4) servem para a transferência do fluxo de
minério levado por um sistema de “esteiras transportadoras”, para
as lanças dos carregadores (5). O terminal é completado pelos
dolfins de amarração (1) e os dolfins de atracação (2).
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Obras de estrutura discreta - Terminais de minérios
- Vista aérea do Píer I e Berço dos Rebocadores do Complexo
Portuário de Ponta da Madeira da CVRD em São Luís (MA).
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Obras de estrutura discreta - Terminais de minérios
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Obras de defesa
- Geralmente localizadas na interface embarcação / estrutura
para amortecer os impactos;
- Tem as seguintes características:
• Capacidade de absorção de energia transmitida pelas
embarcações, mantendo a força na estrutura nos limites
capazes de serem suportados;
• Não causar danos aos cascos das embarcações (pressões
máximas admissíveis nos cascos de 20 a 40 tf/m2);
• Impedir o contato direto dos navios com as partes
desprotegidas da obra;
• Boa capacidade de absorção de esforços localizados sobre
pequeno número de elementos protetores, principalmente na
manobra de atracação.
Obras portuárias internas
Vista das defensas provisórias
com pneus de tratores e
cabeço de amarração.
Defesas
Cabeços e defensas “p”
instaladas com paramento
frontal no cais.
Obras portuárias internas
Defesas
Vista dos painéis 
das defensas 
celulares e cabeços 
de amarração
Obras portuárias internas
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Cabos de amarração
- Manter a embarcação atracada com segurança no berço de
forma a permitir uma operação de movimentação de carga
dentro dos limites operacionais toleráveis.
- Tipos de cabo:
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Cabos de amarração
- Os equipamentos de amarração em terra são: cabeços,
ganchos de desengate rápido, cabrestante.
Cabeços de amarração
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Cabos de amarração
- Conjunto de ganchos de desengate rápido e cabrestante
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Instalações de movimentação e armazenamento de carga
Típicas medidas das instalações:
- Com uma plataforma de 20 a 40 m,
- Uma estocagem coberta ou pátio de estocagem com largura
de 40 a 60 m
- Uma largura de 20 a 30 m de acessos de via de rodagem e/ou
ferrovia no tardoz
- Totaliza-se uma largura total entre 80 e 130 m no tardoz da
frente do cais.
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Instalações de movimentação e armazenamento de carga
- Havendo necessidade de armazéns adicionais(de segunda ou
terceira linha), pátios de estocagem no tardoz das instalações
de estocagem em trânsito, a largura total aumenta
consideravelmente.
- Deve-se considerar que estas áreas envolvidas no processo de
armazenamento estão:
• Sujeitas a limitações físicas e financeiras;
• Ligadas às dimensões das bacias portuárias;
• Dependentes da disponibilidade de material para
terraplenos e topografia.
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Equipamentos – Carga Geral
- São guindastes, empilhadeiras, carretas, etc.
- Porto de Santos (SP). Vista aérea das instalações de
movimentação de carga e armazenamento.
Obras portuárias internas
Equipamentos – Carga Geral
- Guindastes
• Capacidade de 2 – 40t;
• Bem Versátil pois pode ser usado para todos os tipos de
cargas, mas somente erguimento da carga.
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Equipamentos – Carga Geral
- Empilhadeiras
• Capacidade de 2 - 4,5t;
• Erguimento de 2,5 – 5t;
• Indicado para curta distância.
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Equipamentos – Carga Geral
- Empilhadeiras
Obras portuárias internas
Equipamentos – Carga Geral
- Empilhadeiras
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Equipamentos – Carga Geral
- Carretas
• Usado somente para transporte horizontal;
• Barato e fácil de manter;
• Integração com outros meios de transporte.
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Equipamentos – Carga Geral
- Carretas
Obras portuárias internas
Equipamentos – Terminais de contêiner
• Composto por portainers, transtainers, etc;
• A uniformização e modulação da carga em comprimentos de
20 e 40 pés, com largura de 8 pés;
• Começou a se adotar a unidade de tráfego equivalente (TEU)
em 20 pés (o container de 40 pés corresponde a 2 TEU’s).
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Equipamentos – Terminais de contêiner
- Terminais de container no porto de Santos (SP).
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Equipamentos – Terminais de contêiner
- Portainers
• Utilizado em portos para descarga ou embarque de
contêineres em navios porta container.
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Equipamentos – Terminais de contêiner
- Portainers
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Equipamentos – Terminais de contêiner
- Portainers
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Equipamentos – Terminais de contêiner
- Transtainers
• Utilizado em portos para movimentação de contêineres
tanto verticalmente quanto horizontalmente.
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Equipamentos – Terminais de contêiner
- Transtainers
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Equipamentos – roll-on/roll-off
- A carga entra e sai dos porões e cobertas sobre rodas
(automóveis, ônibus, caminhões) ou sobre veículos (geralmente
carretas, trailers, estrados volantes etc.).
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Equipamentos – roll-on/roll-off
- Terminal de Roll-on e Roll-off
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Equipamentos – Graneis líquidos
- Terminais devem ser afastados, devido ao alto grau de
periculosidade.
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Equipamentos – Graneis líquidos
- Típico granel liquido e seu local de armazenamento nos
portos.
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Equipamentos – Graneis sólidos
- São bem mais comuns e fáceis de se manusear, dependendo
da granulometria.
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Equipamentos – Graneis sólidos
- Máquina recuperadora de roda de caçambas de minério de
ferro.
- Carregador de navios.
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Equipamentos – Graneis sólidos
- Esquema de um descarregador mecânico de caçambas
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Armazenamento – Coberto
- Galpão industrial sem colunas:
• Sacarias;
• Caixas;
• Fardos.
Obras portuárias internas
Portos e vias navegáveis
Armazenamento – Céu aberto
- Pátio de estocagem
• Veículos, maquinaria encaixotada, madeira, produtos
siderúrgicos, bobinas, lingotes de metal, etc.
Portos e vias navegáveis
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