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Resumo de TSP III

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SOREN AABYER KIERKEGAARD dinamarquês (1813 – 1855)
Rejeitou o determinismo lógico de Hegel (tudo está predeterminado para acontecer) e sustentou a importância suprema do indivíduo e das suas escolhas lógicas ou ilógicas.
Para o filósofo, não existe qualquer determinação com respeito ao homem. Esta indeterminação e liberdade levam o homem a uma permanente angústia.
O pensamento fundamental de Kierkgaard que veio a se constituir em linha mestra do existencialismo é: inexiste um projeto básico, uma essência definidora do homem. Cada um define a si mesmo tronando-se uma verdade para-si. “No homem, a existência precede à essência.”
Faz uma crítica ao postulado Hegliano: Hegel tinha uma visão clássica do Filosofia muito semelhante ao modo Aristotélico, onde a História é regida por uma lógica absolutista, e o homem não tem liberdade plena, pois, desde o início está condicionado a uma lógica própria da história.
No método Hegliano, a liberdade do homem está, desde sempre fadada à lógica racional, um sistema que rege todas as coisas e de cujo determinismo o homem não pode escapar.
No existencialismo o ponto de partida do indivíduo é caracterizado pelo que se tem designado por “atitude existencial”, ou uma sensação de desorientação perante um mundo que comportava absurdo e a falta de sentido.
O indivíduo é o único responsável em dar significado à sua vida e em vivê-la de maneira sincera e apaixonada, apesar da existência ser marcada pela presença constante dos sentimentos de ansiedade e absurdo.
A produção intelectual do pensador dinamarquês dói marcada também por uma profunda crítica teológica ao protestantismo luterano em seu país.
Intolerante com a hipocrisia, o filósofo criticava os que fingiam espiritualidade enquanto agiam segundo interesses mundanos.
FENOMENOLOGIA – A abordagem do conhecimento com base em uma descrição imparcial da experiência imediata conforme ela ocorre, e não analisada ou reduzida a elementos.
Seu criador foi Edmund Husserl (1859 – 1938), um estudioso de astronomia, matemática e filosofia.
Nasceu na Morávia, hoje, República Tcheca.
Sua preocupação inicial como filósofo foi pensar um método capaz de permitir a revelação dos aspectos que caracterizavam a experiência humana na apreensão do real e também a revelação dos processos da consciência próprios a essa experiência.
“Toda consciência é Consciência de alguma coisa” => Isso significa que, ao contrário do que supunham os inatistas, não existe uma consciência separada do mundo, assim como não existe, como imaginavam os empiristas, um objeto em si, cujo significado independe da consciência do sujeito.
“A consciência é o centro da atividade do conhecimento” => As significações produzidas pela consciência permitem que as coisas do mundo adquiram sentido para nós.
Husserl discordava de Kant quanto a divisão fenômeno (como o mundo mostrava-se para nós sob as formas do espaço e do tempo) e noumeno (a realidade para além do fenômeno).
Para Husserl tudo é fenômeno. Não há nada por trás do fenômeno.
Fenômeno -> o que aparece.
O objeto do conhecimento é aquilo que aparece em nossa consciência.
A consciência não é uma “coisa”, ou ainda um continente de nosso pensamento. Ela é antes de tudo “intenção”, abertura par ao mundo.
Se a consciência não é, “intencionalidade”, é inútil e equivocado opor radicalmente objeto e sujeito.
A consciência é o ato, o movimento pelo qual um objeto é visado. É abertura para a alteridade e somente torna-se ela mesma, nesta relação contínua com o mundo.
A consciência é doadora de sentido, fonte de significado para o mundo.
A fenomenologia consiste, por meio da “redução eidética” (eidos significa essência), em identificar a “essência” das coisas. Ex: A essência do triângulo é o conjunto das propriedades que permitem defini-lo como triângulo. Essa essência é independente dos elementos particulares de cada triângulo concreto que possamos apresentar. CONCEITO
A fenomenologia é, intuição das essências.
A redução fenomenológica -> consiste em colocar entre parênteses a existência do mundo exterior a fim de ater-se ao fenômeno, apenas àquilo que se manifesta (Epoché -> dos sentidos)
ABORDAGEM HUMANISTA NA PSICOLOGIA:
O humanismo ressurge com o Renascimento, onde se observa o reaparecimento dos valores éticos e estéticos da antiguidade clássica.
Humanismo Cristão – ressalta o valor do homem como pessoa; existe uma autonomia da consciência e responsabilidade, mas orientado para Deus.
Humanismo moderno – de Descartes, Kant e Hegel. Toma como ponto de partida a subjetividade, centro de toda a realidade.
Psicologia humanista nãos e apoia em nenhuma corrente filosófica ou teoria, apenas uma orientação.
Meyer (1948) acreditava ser a pessoa total, a unidade de integração básica, rejeitando qualquer tipo de dualismo.
Bertalanffy (1952) obteve uma visão do homem como um sistema dinâmico aberto às influências do meio. Ao invés de ser considerado u produto do meio, o homem torna-se agora seu criador.
Lewin (1935) rejeitou a visão atomista e partitiva de sua época, e com a teoria do campo enfatizou a relação dinâmica entre causa/pessoa/meio, além de criticar a relação causa/efeito dos eventos psíquicos.
Na psicologia o humanismo aparece como uma reação contra o determinismo de behaviorismo e da psicanálise ortodoxa.
A psicologia humanista lida com a totalidade de cada um no processo de vir-a-ser.
O ser humano é definido como um padrão único das potencialidades individuais que são compartilhados com os outros.
O principal valor humanista é o enfoque na relação: a existência humana realiza-se em um contexto interpessoal.
A psicologia humanista não possui um corpo teórico próprio e resuma por isso, uma série de linhas de pensamento. A. Maslow, G. Allport, C Rogers, R. May, E. Fromm, C. Büller; são alguns dos que representam esse ponto de vista.
Todos tem como “denominador comum”, em primeiro lugar o respeito pela pessoa como tal.
A busca de valores é considerada uma necessidade do homem. Essa busca promove o desenvolvimento de suas potencialidades, isto é, a realização de suas capacidades.
A meta humana fundamental é a auto-realização ou individuação, e não a redução de tensão.
Para o humanismo o homem é sempre um fim e nunca um meio. É considerado como o centro de todas as ações.
Protágoras já dizia, antes de Cristo, que o homem era a medida de todas as coisas.
No humanismo o homem “mau” é aquele que foi impedido de ser “bom”, o meio “brecou” sua direção positiva.
Para os humanistas, o organismo possui uma natureza intrínseca de necessidades e tendências direcionais para o desenvolvimento da personalidade.
Possui o desejo e a capacidade de autodeterminação.
Existem tendências organísticas inerentes e direcionais que controlam e guiam o desenvolvimento da personalidade humana.
O modelo holístico para a organização e crescimento da personalidade é um modelo biológico.
Rogers (1965) diz que o indivíduo escolhe os elementos do seu eu, cria a si mesmo; mas que, num certo sentido, seu poder de escolha é limitado pelas forças nele atuantes.
Os teóricos da auto-realização; humanistas falam de descoberta do eu e os existencialistas, da criação do eu.
EXISTENCIALISMO
O termo “existencialismo” designa o conjunto de tendências filosóficas que, embora divergentes de alguns aspectos, tem na existência humana, o ponto de partida e o objeto fundamental de suas reflexões.
Algumas concepções características do existencialismo:
Ser humano -> é entendido como uma realidade imperfeita, aberta e inacabada, que foi “lançada” no mundo e vive sob riscos e ameaças.
Liberdade humana -> para Sartre é a escolha incondicional que o próprio homem faz de seu ser e de seu mundo. “Estamos condenados à liberdade”. É ela que define a humanidade dos humanos, sem escapatória. O que caracteriza o homem é a razão. A razão tem intencionalidade. O homem é um ser de responsabilidades.Vida humana -> não é um caminho seguro em direção ao progresso, ao êxito e ao crescimento (crítica ao positivismo). Ao contrário, é marcada por situações de sofrimento. Não há como ignorar, no sofrimento humano, a angústia interior.
Martin Heidegger ->alemão (1889 – 1976). Rompendo com a tendência dominante da filosofia moderna que, desde Descartes, estava voltada para a Teoria co Conhecimento, retomou a questão da ontologia (investigação do ser). Descartes, Kant e Hegel, assim como racionalistas e empiristas, estavam preocupados com o como o ser humano conhecia o mundo. A filosofia ocupava-se com o processo de conhecimento humano.
Para Heidegger o problema central da filosofia é o ser. O filósofo resgata o estudo sobre o ser. “Quem somos nós?” O que caracteriza a existência?
Dasein -> ser-aí. Está aí. Modo de ser do homem, nossa existência. “Ser-em-situação”.
O homem não está preso à situação na qual se encontra. Ao contrário, está sempre aberto para tornar-se algo novo.
Haidegger chama de existência a esta característica do homem de ser fora de si, diante de si, por seus ideais, por seus planos, por suas possibilidades (critica ao solipsisno cartesiano).
A essência do homem, a natureza do homem, consiste em sua existência. (Ser implica existir).
Tem uma vida inautêntica ou banal quem se deixa dominar pela situação. Na vida inautêntica quem dita essa lei á a MASSA. Esta última exime o homem de suas responsabilidades.
Leva vida autêntica quem assume como própria. Quem forja e constrói um plano próprio para existência. (Quem assume a responsabilidade por sua vida)
Autêntica é a vida de quem ouve o apelo do futuro, as próprias possibilidades (o sujeito autêntico é aquele que tem clareza e faz com que seus projetos tenham possibilidades da realização).
Entre as possibilidades humanas, a última á a morte, Vive autenticamente somente aquele que leve em consideração a morte, a possibilidade de cessar de existir aqui.
O homem adquire consciência da sujeição à morte através da angústia; o homem sente-se, assim. Como um ser-para-a-morte.
Na angústia a pessoa encontra-se a meio caminho entre o ser e o nada. É a experiência do tempo da finitude, da existência.
“A angústia da vida tem duas facetas: De um lado, é necessidade de viver, é afã de viver, é anseio de ser, de continuar sendo, para que o futuro seja presente. Mas de outro lado, esse anseio leva dentro o temor de não ser, de deixar de ser, o temor do nada. Essa é a angústia, pois o nada amedronta o homem.” (Manoel Garcia Morente)
O EXISTENCIALISMO DE JEAN PAUL SARTRE francês (1905-1980)
“A existência precede a essência” -> frase fundamental do existencialismo.
Isto significa que o homem primeiramente existe, se descobrem surge no mundo e só depois se define.
Sendo consciente, o homem é um “era-para-si”, pois a consciência é auto-reflexiva, pensa sobre si mesma.
A essência é o que faz com que uma coisa seja o que é, e não outra coisa.
Só o homem é livre, PE consequentemente responsável por tudo o que escolhe e faz.
Ao experimentar a liberdade, ao sentir-se comum vazio, o homem vive a angústia da escolha.
Má-fé -> atitude característica do homem que finge escolher, sem na verdade fazê-lo. Imagina que seu destino está traçado.
A má-fé caracteriza-se pelo fato do indivíduo dissimular para si mesmo, com o objetivo de tentar fazer uma escolha da qual possa se responsabilizar.
“Mas se a existência procede a essência, o homem é responsável por aquilo que é. Assim, o primeiro esforço do existencialismo é o de pôr todo homem no domínio do que é, e de atribuir-lhe a total responsabilidade da sua existência”. (o existencialismo é um humanismo).
Diferentemente de Heidegger, que concebe a morte como aquilo que confere significado à vida, Sartre acha que ela lhe retira qualquer sentido. A morte é a “nadificação” dos nossos projetos, ou seja, a certeza de que um nada total nos espera.
O conceito de náusea, usado no romance do mesmo nome, refere-se justamente ao sentimento experimentado diante do real, quando toma consciência de que ele é desprovido de razão de ser, absurdo.
CARL ROGERS americano (1902 – 1987)
A teoria de Rogers tem algo em comum com a psicologia existencial. Ela é basicamente fenomenologia. Ele enfatizou a experiência das pessoas, seus sentimentos e valores e tudo que está contido na expressão “vida interior”.
Rogers também se identificou com a orientação humanista da psicologia contemporânea. Esta última acredita que a pessoa contém dentro de si o potencial para o desenvolvimento sadio e criativo.
Via o processo terapêutico como um exemplo de relação e comunicação interpessoais.
Quando os clientes percebem que o terapeuta tem uma consideração positiva incondicional por eles e um entendimento empático de sua estrutura interna de referência, inicia-se um processo de mudança.
Bose sobre a qual repousa sua teoria: é o organismo e o self.
Organismo: psicologicamente concebido, é o foco de toda a experiência.
Experiência: tudo o que está acontecendo dentro do organismo em qualquer momento dado e que está potencialmente disponível para a consciência. Essa totalidade da experiência constitui o campo fenomenal.
Campo fenomenal: é constituído por experiências conscientes (simbolizadas) e inconscientes (não simbolizadas).
Quando a experiência não é simbolizada corretamente, a pessoa comporta-se de modo inadequado.
ABRAHAM MASLOW americano (1908 - XXXX)
Psicólogo - lutou para entender os limites do potencial humano.
Refere-se a esse potencial em termos de autorrealização: a plena utilização dos talentos a das habilidades de uma pessoa.
Para Maslow, o enfoque nas pessoas saudáveis era o tema adequado para a psicologia.
A psicologia deve se preocupar, fundamentalmente, com o aperfeiçoamento da vida humana -> “humanista” significando uma preocupação com a humanidade.
Criticava a psicologia por sua “concepção pessimista e limitada” do ser humano.
A natureza interior é frágil, delicada, sutil e facilmente dominada por hábitos, pressão cultural e “atitudes erradas” em relação a ela. Apesar de frágil, esta natureza interior raramente desaparece na pessoa normal, sem mesmo na doença, mesmo negada, continua “às escondidas”, pressionando eternamente para realizar-se.
Em todo se humano existe um desejo ativo de saúde, um impulso para o crescimento ou para a realização das potencialidades.
A destrutividade e a violência não são inatas nos seres humanos, eles tonam-se destrutivos quando sua natureza interior é distorcida.
Maslow sugeriu que interpretássemos a neurose como um “fracasso do crescimento pessoal”. A pessoa não teria conseguido ser o que poderia ser sido.
O ambiente não sadio contribui para não realização do homem. A doença do indivíduo só pode vir de uma doença da sociedade.
Complexo de Jonas -> refere-se a nossa tendência a temer e a tentar fugir do nosso destino e das possibilidades “constitucionalmente sugeridas”. Em consequência estabelecemos baixos níveis de aspiração.
Dessacralização -> quando aprendemos a negar as qualidades impressionantes, simbólicas e poéticas das pessoas, além das atividades (negar as “coisas” da vida).
Maslow sugeriu que os indivíduos sadios ou autorrealizados precisam aprender a sacralizar seu mundo.
Hierarquia de necessidades -> Maslow propôs uma teoria da motivação.
Na medida em que as necessidades são satisfeitas, emergem novas e superiores necessidades.
A – Motivos de deficiência -> são necessidades cujo poder de motivação é desencadeado pela ausência das exigências básicas, como as necessidades fisiológicas ou de estima.
B – Metamotivos -> são estados de necessidades básicas mais em um desejo de crescer do que em uma deficiência. Ex: necessidade de autorrealização.
Hierarquia de necessidades de ABRAHAM MASLOW
A – motivação de deficiência (MOTIVOS DE DEFICIÊNCIA)Necessidades de estima – realização, aprovação, competência e reconhecimento.
Necessidades de amor – afiliação, aceitação e fazer parte do grupo.
Necessidades de segurança – garantia de ausência dos perigos
Necessidades fisiológicas – alimentação, água, ar e etc...
B – motivação de crescimento (METAMOTIVOS)
Necessidades de auto realização - auto cumprimento e realização das potencialidades próprias do indivíduo.
A contribuição notável de Maslow está na sua preocupação com as pessoas sadias ao invés de doentes.
Defendia a ciência humanista como um complemento da ciência mecanicista.
Essa ciência humanista lidaria com questões de valor, individualidade, consciência, ética e as “maiores capacidades da natureza humana”.
KARL JASPERS alemão (1883 – 1969)
Professor de filosofia, médico.
“...a filosofia científica é a pronta disposição do investigador a aceitar tida crítica às suas opiniões.”
“A atitude científica é a pronta disposição do investigador a aceitar crítica às suas opiniões.”
“O conhecimento científico das coisas não é conhecido do ser.”
“O conhecimento científico não está em condições de dar nenhuma orientação para a vida. Ela não estabelece VALORES válidos.”
O conhecimento científico é objetivo no sentido de que vale para todos.
Jaspers chama o conhecimento científico de orientação no mundo.
Como orientação no mundo, a ciência é e permaneceu inconclusa, pois é sempre conhecimento de determinado objeto no mundo e o mundo como “totalidade” permanece sempre além dele.
O sentido do ser e a compreensão da totalidade oniabrangente, determinam, pois, o “malogro” da pesquisa.
O absoluto está sempre além de todo o horizonte científico.
“O todo-abrangente é o que sempre e continuamente se anuncia a nós - e se nos anuncia não vindo ele próprio diante de nós, mas sendo a fonte de toda outra coisa.”
É à razão que Jaspers confia aquela iluminação-da-existência em que consiste a filosofia.
“...a verdade é algo infinitamente mais do que a exatidão científica.”
A existência é inobjetivável.
A existência não é um fato indiferente, senão “uma questão pessoal”.
Nenhum fato é eterno, nenhuma instituição resiste estavelmente ao tempo. “No fim, o que há é o naufrágio”.
Estou sempre em situação. Não posso viver sem luta e dor. Estou destinado à morte: essas situações são imutáveis, intransformáveis.
Quando o “eu” malogra-se em seu querer bastar-se a si mesmo, pode-se dizer que está pronto para o que é outro diante dele, ou seja, para a transcendência.
Para Jaspers “sem transcendência não há existência”.
A transcendência é inatingível para o conhecimento científico.
Enquanto a verdade científica é objetiva e anônima, a verdade filosófica é existencial e singular.
A existência torna-se manifesta a si mesma e, com isso real, se ela com outra existência, através dela e com ela, chega a “si mesma”.
 
KURT LEWIN psicólogo (1980 – 1947) 
Nasceu em uma pequena vila da província prussiana de Posen.
Teoria de campo -> principais características: 
O comportamento é uma função do campo que existe no memento em que ocorre o comportamento;
A análise começa com a situação como um todo, a partir do qual as partes componentes são diferenciadas, e
A pessoa concreta em uma situação concreta pode ser representada matematicamente.
Campo -> ”a totalidade dos fatos coexistentes que são concebidos como mutuamente interdependentes.” (Lewin, 1951, pág. 240)
Espaço de vida -> É o universo do psicólogo; é o todo da realidade psicológica. Ele contém a totalidade de fatos possíveis capazes de determinar o comportamento de um indivíduo. Ele inclui tudo o que precisa ser conhecido para se compreender o comportamento concreto de um determinado ser humano em um ambiente psicológico específico em dado momento.
O comportamento -> é uma função do espaço de vida, C=f(V): “A tarefa da psicologia dinâmica é derivar inequivocamente o comportamento de um determinado indivíduo da totalidade dos fatos psicológicos que existem no espaço de vida em um dado momento”. (Lewin, 1936)
	 
V 
 P + A = V
A – ambiente psicológico
P – pessoa
V – espaço de vida
Os fatos existem na região externa e adjacente à fronteira do espaço de vida, Lewin chama de “invólucro exterior do espaço de vida”.
Ex: fatos sociais, não psicológicos que podem alterar e alteram os faros psicológicos.
O primeiro passo, em uma investigação psicológica é estabelecer a natureza dos fatos que existem na fronteira do espaço de vida, uma vez que eles ajudam a determinar o que é e o que não é possível, o que pode ou não acontecer no espaço de vida.
Os fatos no ambiente psicológico também podem produzir mudanças no mundo físico.
Lewin enfatiza que é melhor o psicólogo tentar compreender a situação psicológica momentânea concreta, descrevendo-a e explicando-a em termos teóricos de campo do que tentando predizer como uma pessoa vai se comportar em um momento futuro.
A fronteira entre a pessoa e o ambiente também é uma fronteira permeável. Isso significa que os fatos ambientais podem influenciar a pessoa, P = f ( A ) e que os fatos pessoais podem influenciar o ambiiente, A = f ( P ).
A teoria de GESTALT
Teve origem na Alemhnha entre 1910 e 1912.
Define a psicologia como o estudo da experiência imediata do organismo total.
O todo domina as partes e constitui a realidade primária, o dado primário da psicologia, a unidade mais proveitosa para análise.
O todo não é a soma nem o produto ou qualquer simples função de suas partes, mas um campo cujo caráter depende sobre tudo de si mesmo.
Gestalt -> o termo mais próximo, em português seria a forma ou configuração.
MAX WERTHEIMER (1980 – 1943), WOLFGANG KOHLER (1889 – 1967) e KURT KOFFKA (1886 – 1941) construíram a base de uma teoria psicológica da Gestalt.
A percepção é o ponto de partida e também um dos temas centrais dessa teoria.
Para os gestaltistas entre o estímulo que o meio fornece e a resposta do indivíduo, encontra-se o PROCESSO DE PERCEPÇÃO.
O que o indivíduo percebe e como percebe são dados importantes para a compreensão do comportamento humano.
A Gestalt, assim como o Behaviorismo, define a psicologia como a ciência que estuda o comportamento.
A Gestalt irá criticar o Behaviorismo, por considerar que o comportamento quando estudado de maneira isolada de um contexto mais amplo, pode perder seu significado (o seu entendimento) para o psicólogo.
Na visão dos gestaltistas, o comportamento deveria ser estudado nos seus aspectos mais globais, levando em consideração as condições que alteram a percepção do estímulo.
Para a psicologia da Gestalt, todas as partes os campo desempenham algum papel na estruturação perceptual.
O problema para o gestlatista não é tanto como o dado é selecionado, mas como é estruturado. Por que razão, de todas as alternativas possíveis, emergiu a estrutura atual?
Dado um todo perceptual, parte da percepção será FIGURA e o resto o FUNDO.
A tendência da nossa percepção em buscar a BOA FORMA (forma mais clara) permitirá a relação FIGURA-FUNDO.
A maneira como percebemos um determinado estímulo era desencadear nosso comportamento.
ZEITGEIST -> mais especificamente a atmosfera intelectual predominante na física. Exerceu grande influência no desenvolvimento da gestalt.
As noções da física, nas últimas décadas do século XIX, tornaram-se cada vez menos atomistas com o reconhecimento do campo de força.
CAMPO DE FORÇA -> regiões ou espaços atravessados em sentido diagonal por linhas de força como a de uma corrente elétrica ou imã.
PRAGNANZ OU BOA FORMA -> tendência de vermos a figura como tendo boa qualidade. Uma boa gestalt é simétrica, simples estável. Ex: [ ] [ ] [ ]
Os quadrados são claramente percebidos como completos e organizados.
A percepção é um todo; uma gestalt, e qualquer tentativa de analisá-la ou reduzi-laem elementos a destruíra.
A gestalt trabalho com dois conceitos:
Supersona -> não se pode conhecer o “todo” por meio das suas partes, pois o todo é maior do que soma de suas partes.
Transponibilidade ->a forma sobressai independentemente dos elementos que compõem o objeto.
Fenômeno PHI -> impressão de continuidade. Ilusão visual de movimento de um determinado objeto estacionário se este for mostrado numa sucessão rápida de imagens, EX: o cinema é baseado nesta ilusão de movimento.
Continuidade -> diz respeito à fluidez de uma composição. Se os elementos de uma composição conseguem ter uma harmonia, sem interrupções, podemos dizer que possui uma boa continuidade.
Segregação -> fala da capacidade que o cérebro tem de perceber, identificar, separar e destacar informações dentro de uma composição.
LOGOTERAPIA
Tanto nós quanto aqueles que amamos inevitavelmente morremos.
Esta questão é o enfoque fundamental dos psicólogos existenciais.
Os psicólogos existenciais (Irvin Yalom e Ernest Becker) acreditam, assim como Sartre, que não há uma resposta universal para as questões do sofrimento e da morte e, que não há nenhum significado universal para a vida.
A psicologia existencial afirma que encontrar significado para a vida é o caminho par o desenvolvimento saudável.
Logo vem de grego, significa sentido saber, significado. Logoterapia significa “cuidar dos sentidos”. E a teoria do desenvolvimento baseado no argumento de que encontrar um significado para a vida é fundamental para o crescimento e felicidade do indivíduo.
VIKTOR FRANKL (1905 – 1997) nasceu em Viena, estudou medicina e filosofia.
Acreditava que o motivo mais importante do comportamento humano era o desejo de encontrar um significado para a vida.
“...as pessoas tem o suficiente para viver, mas nada por que viver.”
“...o ser humano sempre se dirige, e é dirigido, para algo ou alguém além de si mesmo.... Quanto mais uma pessoa esquece de si... mais humana ela é e mais se realiza” (Frankl, 1992)
“O vazio existencial é a neurose coletiva do mundo atual.”
“A LOGOTERAPIA tenta tornar o paciente totalmente consciente de sua própria responsabilidade; por isso fica ao seu cargo a opção pelo que, por que e por quem ele entende ser responsável. É por isso que o logoterapeuta é o menos tentado de todos os terapeutas a impor julgamento de valor a seus pacientes.”
Neuroses noogênicas -> termo criado por Frankl. São conflitos no interior de um indivíduo baseados nas frustrações existenciais.
Três maneiras como o significado pode ser descoberto na vida:
Pela realização
Por uma experiência transcendente (ex: o amor ou uma apreciação da natureza)
Pela atitude que uma pessoa assume com relação ao sofrimento inevitável.
Coloca-se contra o determinismo encontrado tanto na behaviorismo quanto na psicanálise.
Distingue fatos de experiência.
FATOS -> são observações objetivas.
EXPERIÊNCIAS -> é o significado específico da vida de uma pessoa em um dado momento; descrições ancoradas em uma expectativa do indivíduo (significado subjetivo)
O significado é encarado como um resultado pessoal relacionado tanto ao contexto imediato das experiências quanto as atitudes que ele assume com relação a essas experiências.
Enfatiza a necessidade de se concentrar no aqui e agora de experiência.
O significado é mutável e transitório; é criado pelo indivíduo.
“O esforço para encontrar um significado na própria vida é a principal força motivadora do homem”.
PSICOLOGIA POSITIVA
“Uma psicologia de saúde”.
MARTIN SELIGMAN (1942) nasceu em Nova York, especializou-se em filosofia, tornado-se PHD em psicologia.
A psicologia positiva surgiu de uma preocupação com as deficiências percebidas na psicologia contemporânea, particularmente a ênfase nas desordens mentais e no sofrimento humano, que Seligman e Mihaly chamaram de “psicologia negativa”.
Semelhanças com a psicologia humanista: preocupação em estimular o crescimento humano. Interesse em entender as experiências que as pessoas consideram positivas, como o contentamento a esperança e a satisfação.
Fluxo -> é um estado subjetivo que surge quando a pessoa se sente muito envolvida em uma tarefa, ainda que essa tarefa possa ser difícil ou mesmo arriscada.

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