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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO - FAVENI APOSTILA: TÉCNICAS COMPORTAMENTAIS ESPÍRITO SANTO TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL https://br.pinterest.com/pin/504966176942288063/ “Psicoterapia cognitivo-comportamental é uma prática de ajuda psicoló- gica que se baseia em uma ciência e uma filosofia do comportamento caracte- rizada por uma concepção naturalista e determinista do comportamento huma- no, pela adesão a um empirismo e a uma metodologia experimental como su- porte do conhecimento e por uma atitude pragmática quanto aos problemas psicológicos” (RANGÉ, 2001a, p.35). A denominada "revolução cognitiva", co- mo coloca CABALLO (1996), iniciada dentre outros, com Mahoney e Beck, constituiu um grande marco na terapia comportamental, o que pode-se dizer por sua vez, que deu início à Terapia Cognitiva Comportamental (TCC), em certo sentido, uma junção entre a Terapia Comportamental e a Terapia Cogniti- va. Desde seu surgimento, a TCC evoluiu muito e, atualmente encontra-se co- mo uma das abordagens centrais em diversas áreas de atuação da Psicologia, tendo conquistado sua aceitação e admiração pelas práticas e resultados que produz, e pela singularidade de seu enfoque. http://pt.slideshare.net/GlauciaMaga/tcc-terapia-cognitiva-comportamental Basicamente a terapia cognitiva visa a identificação de pensamentos dis- torcidos, sua averiguação na realidade e a correção dos mesmos com um obje- tivo de maior magnitude, ou seja, a mudança de crenças disfuncionais que se encontram subjacentes a estes pensamentos distorcidos. Para isto ela utiliza- se de diversas técnicas cognitivas, como a reestruturação cognitiva, distração, parada do pensamento, etc. Já a terapia comportamental faz uso de princípios de aprendizagem, estabelecidos experimentalmente, para enfraquecer e elimi- nar comportamentos inapropriados e mal adaptativos. Diversas técnicas com- portamentais são utilizadas, tais como, a exposição ao vivo, dessensibilização sistemática, exposição e prevenção de resposta, etc. Utiliza-se a expressão terapia cognitivo-comportamental (TCC), para se designar a junção da terapia cognitiva e da terapia comportamental. Segundo o modelo cognitivo-comportamental, a psicoterapia deverá atuar sobre os pen- samentos deflagrados por uma dada situação estimulante, uma vez que tais pensamentos geram os sentimentos e os comportamentos que caracterizam a relação do indivíduo com o ambiente que o cerca. Principais técnicas cognitivo Comportamentais http://julianafisch.blogspot.com.br/2014/07/a-terapia-cognitivo-comportamental.html Para Guimarães (2001), o terapeuta e o paciente trabalham juntos para identificar crenças que a pessoa tem de si e utilizam técnicas que incluem: Identificar pensamentos ou cognições disfuncionais, automonitoração de pen- samentos, identificação da relação entre pensamentos e crenças e sentimentos subjacentes, identificar e aprender padrões de pensamentos funcionais e adap- tativos, teste de realidade dos pressupostos básico mantidos pela pessoa so- bre si mesma, o mundo e o futuro. Segue as principais técnicas utilizadas sob o enfoque comportamental cognitivo. O modelo cognitivo de Beck atesta para o fato de que há uma intrínseca conexão entre o que um sujeito pensa sobre si mesmo (assim como sobre seu meio e seu futuro), e seus sentimentos, motivações e conduta (Beck, 1997). Um modo de pensar distorcido contribui para que o indivíduo crie uma realida- de interna equivocada e facilite uma determinada sintomatologia depressiva ou ansiosa, assim como também a ocorrência de diversos transtornos clínicos. Contudo, não são os pensamentos a origem dos transtornos, embora eles ge- renciem e sustentem as emoções disfuncionais (knapp, 2003) A realidade interna criada por uma pessoa ansiosa ou depressiva é – em grande parte – consequência de distorções no processamento de informa- ções, que propiciam uma visão negativa de si mesma, do mundo e do futuro. Segundo Beck, para apreender o caráter de um episódio ou inquietação emo- cional, é imprescindível concentrar-se no teor cognitivo da reação do sujeito ao evento ou linha de pensamento perturbadora (DeRubeis, 2006). Uma minuciosa investigação das experiências emocionais contrapro- ducentes irá conduzir o terapeuta e o paciente a identificar seus padrões de pensamento. Essa investigação conduzirá a um entendimento de como o paci- ente representa a realidade em que ele está inserido (Caminha, 2003). O pro- duto desse entendimento são os esquemas. Os esquemas são padrões cogni- tivos relativamente constantes que desenham o alicerce para regular as inter- pretações de um grupo característico de circunstâncias ou acontecimentos (Caminha apud Beck, 1997). Os principais elementos dos esquemas são os pensamentos automá- ticos, crenças intermediárias e crenças centrais. Pensamentos automáticos são um padrão global de pensamentos, são espontâneos, autônomos e fluem na mente das pessoas sem que haja uma crítica sobre eles. Por serem normal- mente acessíveis à nossa consciência, com treino podem ser monitorados e modificados. Eles podem surgir tanto na forma de pensamento como de ima- gem (Knapp, 2003). Afirmações do tipo “Se…, então”, se referem às crenças intermediá- rias das pessoas. Esse nível de pensamento acontece no formato de pressu- postos e regras menos acessíveis à consciência, mas ainda sim mais flexíveis do que as crenças centrais. Já as crenças centrais são uma instância mais ina- cessível ao sujeito, e são avaliadas pelas pessoas como verdades absolutas e inabaláveis (Knapp, 2003). As informações do meio que chegam até as pessoas (eventos cotidi- anos) são canalizadas através dos pensamentos automáticos (será que ela não gosta mais de mim?) e depois analisadas de acordo com os pressupostos ad- jacentes (crenças intermediárias / se ela não gosta mais de mim então eu sou um fracasso total). Esses pressupostos estão atrelados ao esquema pessoal do indivíduo, que pode reforçar negativamente sua crença pessoal negativa, confirmando e reforçando sua desconfiança nas intenções das pessoas (Leahy, 2003). Há um grande número de eficazes técnicas cognitivas que – se bem aplicadas na clínica – ajudam a identificar, avaliar e modificar vários tipos de pensamento. TERAPIA COGNITIVA https://psicologaticianaraujo.wordpress.com/tag/terapia-cognitivo-comportamental/ A Cognição é um termo amplo que se refere ao conteúdo dos pensa- mentos e aos processos envolvidos no ato de pensar. Assim, são aspectos da cognição as maneiras de perceber e processar as informações, os mecanismos e conteúdos de memórias e lembranças, estratégicas e atitudes na resolução de problemas. A Terapia Cognitiva tem suas origens em correntes filosóficas e religiões antigas como o estoicismo grego, taoísmo, budismo que postulavam a influência das ideias sobre as emoções. Assim, a terapia Cognitiva baseia-se no pressuposto teórico de que os afetos e os comportamentos de um indivíduo são determinados em grande medida pelo seu modo de estruturar o mundo. Isto quer dizer que a visão do mundo possuída por uma pessoa, influencia a forma como pensa, sente e age. RANGÉ (2001a) atenta para o fato de que, historicamente a Terapia Cognitiva teve como precursora a terapia racional-emotiva de Ellis, mas foi jus- tamente Aaron T. Beck que lhe deu os contornos atuais. Conforme BECK et al. (1997a), nossos pensamentos agem diretamente na forma como nos sentimos e agimos, sendoassim, uma das formas de melhorarmos nosso estado de hu- mor é controlarmos nossos pensamentos, no sentido de que exerçam um efeito realista sobre a forma como nos sentimentos perante a nós mesmos, ao mundo e a nosso futuro (tríade cognitiva). A forma como percebemos e avaliamos os acontecimentos externos e internos a nós, irá determinar a forma como iremos nos sentir e consequente- mente agir perante esses acontecimentos. Observando e descrevendo as emoções que sentimos, e fazendo uma conexão entre o que sentimos, e o que previamente a esses sentimentos, pensamos, podemos buscar fazer uma ava- liação realística de nossos pensamentos, para que assim confrontemos nossos pensamentos distorcidos e sentimentos desagradáveis gratuitos, e os substitu- ímos por pensamentos condizentes com a realidade. A forma de enxergarmos o mundo irá determinar a forma que nos senti- mos e agimos. Pensamentos distorcidos devem ser corrigidos e controlados, e pensamentos realistas que acarretam em sentimentos desagradáveis devem ser submetidos a uma busca por solução de problemas. Nossas crenças, prin- cipais sistemas de avaliação da tríade cognitiva, e mais profundamente arrai- gadas e previamente estabelecidas mediante aprendizado, determinam nossos pensamentos automáticos, pensamentos estes a quais não fazemos nenhum tipo de avaliação realista, simplesmente os sentindo quando nos remetemos a algum estímulo que de algum modo faça parte do modelo em que aprendemos previamente e estabelecemos a crença. "Não nos apercebemos dos pensamentos que direcionam nosso com- portamento, porque nossas ações tornaram-se rotina. Entretanto, quando deci- dimos mudar ou aprender um novo comportamento, os pensamentos podem determinar se e como essa mudança ocorrerá" (GREENBERGER & PADESKY, 1999, P.25). As técnicas psicoterápicas da Terapia Cognitiva auxiliam a identi- ficar, avaliar, controlar e a modificar as crenças que comandam a visão de mundo e que podem ser disfuncionais. Crenças são "certezas" que o indivíduo constrói através da experiência e algumas podem condicionar sua vida, como por exemplo: Tenho que ser perfeito; Sou um incapaz; O mundo é perigoso. "A forma como compreendemos nossos problemas tem um efeito em como lidamos com eles" (GREENBERGER & PADESKY, 1999, P.13). A Tera- pia cognitiva, conforme bem coloca RANGÉ (2001a), é uma abordagem ativa, diretiva e estruturada, de prazo limitado, orientada para o problema, caracteri- zada pela aplicação de uma variedade de procedimentos clínicos como intros- pecção, insight, teste de realidade e aprendizagem visando aperfeiçoar discri- minações e corrigir concepções equivocadas que se supõe basearem compor- tamentos, sentimentos e atitudes perturbadas. Na terapia cognitiva, terapeuta e paciente, em conjunto, estabelecem os objetivos da terapia, os sintomas-alvo a serem atacados, etc. Ainda para GREENBERGER & PADESKY (1999), o tera- peuta cognitivo deve fazer perguntas a respeito de cinco aspectos da vida do paciente: pensamentos (crenças, imagens, lembranças), estados de humor, comportamentos, reações físicas e ambiente (passado e presente), visto que as cinco áreas estão interligadas, onde cada aspecto diferente da vida de uma pessoa influencia todos os outros. Pequenas mudanças em qualquer área po- dem acarretar mudanças nas demais. TÉCNICAS COGNITIVAS http://lcpsicologos.com/tecnicas/tecnicas-cognitivas/ Conforme coloca Rangé (2001b), as técnicas cognitivas, consistem em identificar, testar na realidade, e corrigir crenças e pensamentos automáticos negativos. O paciente aprende a detectar pensamentos automáticos, buscando enxergar distorções nos mesmos, onde passa então a questioná-los para obter interpretações mais realistas dos fatos a sua volta. A psicoterapia cognitiva começou a ser desenvolvida por Aaron Beck no início da década de 60, a partir de insatisfações com as formulações psicodi- nâmicas sobre a depressão. Seus estudos verificaram uma tendência de paci- entes em interpretar os acontecimentos de forma negativista e demonstraram que alguns apresentaram melhora em resposta a experiências bem-sucedidas – construiu o modelo cognitivo da depressão, estendendo a outros transtornos. Foi influenciado por várias abordagens, como a abordagem cognitiva de Ellis - 1962 -, estudos sobre modelação e auto eficácia de Bandura -1977 - e pesqui- sas sobre o controle cognitivo de Mahoney - 1974. Para o modelo cognitivo os transtornos psicológicos decorrem de um modo distorcido ou disfuncional de perceber os acontecimentos, influenciando afeto e comportamento. Sua prática terapêutica visa à mudança dos processos cognitivos, como pensamentos e emoções. São identificados três níveis de pensamento: 1. Pensamentos automáticos: são os espontâneos, a partir de acontecimentos do dia-a-dia; 2. Crenças intermediárias: ocorre sob a forma de suposições ou regras; refle- tem ideias ou entendimentos mais profundos e são mais resistentes à mudan- ça; 3. Crenças centrais: nível mais profundo da estrutura, compostas por ideias absolutistas, rígidas e globais sobre si mesmo, os outros e o mundo. Desenvol- vem-se na infância e, a partir de circunstâncias traumáticas ou de experiências frequentes, tornam-se convincentes na vida adulta. Também conhecidas como esquemas. Os três níveis estão interligados no funcionamento cognitivo de uma pessoa com transtorno psicológico. O objetivo da terapia cognitiva é produzir mudan- ças no pensamento e no sistema de crenças, para que ajam mudanças emoci- onais e comportamentais duradouras. É uma técnica breve, estruturada, educativa e orientada para o presente. Estra- tégias comportamentais são utilizadas pela terapia cognitiva por produzirem mudanças cognitivas. Parada do Pensamento http://pt.slideshare.net/sarahkfranco/mtodos-comportamentais-30117954 Essa técnica de autocontrole, consiste em formular um pensamento inde- sejado e com um comando de “pare” em voz alta, impedir a evolução do pen- samento. Outras palavras ou imagens também podem ser usadas, como visua- lizar uma placa, escrito “Pare”. Essa técnica é muito útil porque a presença de pensamentos incômodos favorece a ocorrência de comportamentos indesejá- veis. Muito utilizada no tratamento do estresse pós-traumático. AUTOINSTRUÇÃO http://slideplayer.com.br/slide/5583201/ O Treinamento auto instrucional trata-se de uma técnica cognitiva de mudança de comportamento na qual se modificam as auto verbalizações (verbalizações internas ou pensamentos) que um sujeito efetua ante qualquer tarefa ou problema, substituindo-as por outras que, em geral, são mais úteis para realizar a tarefa. O objetivo é que o sujeito introduza, inicialmente, uma mudança em suas auto verbalizações para que finalmente modifique seu comportamento manifes- to, isto é, para que alcance uma melhora em seu nível de autocontrole de seu comportamento, ou chegue à solução de um problema. Utilizada para modificar cognições com o objetivo de mudar comporta- mentos, ensinando o paciente a desenvolver pensamentos adequados e realís- ticos à situação temida. Aplicada principalmente no tratamento da ansiedade, impulsividade e hiperatividade infantil. INOCULAÇÃO DO ESTRESSE http://slideplayer.com.br/slide/3821158/ Consiste em treinar o paciente na vivência de uma situação estressante, para que ele desenvolva recursos de enfrentamento a serem utilizados na situação temida real. Muito utilizada no tratamento do pânico,fobias específicas, trans- torno do estresse pós-traumático, ansiedade generalizada, alcoolismo, entre outros. SOLUÇÃO DE PROBLEMAS http://carolinabernardo.com.br/cbfs/terapia-cognitiva-2/o-que-e-a-terapia-cognitiva/ A técnica consiste em ensinar o paciente, maneiras adequadas de en- frentar situações da vida real. Deverá aprender a manejar e adaptar procedi- mentos e estratégias aprendidos na terapia, por meio de modelagem de habili- dades, em sua vida. Situações são simuladas durante as sessões. A técnica pode ser aplicada no tratamento da depressão, terapia de casal, transtorno de conduta, hiperatividade e déficit de atenção. EXPOSIÇÃO http://eduardocarvalho.net/fobia/ Consiste em expor o paciente, repetidamente, ao vivo ou na imaginação, diretamente a situação temida, que são evitadas por desencadearem ansieda- de. Muito apropriada para tratamento de fobias. As situações são enfrentadas geralmente na companhia do terapeuta, até que possa ocorrer a habituação da ansiedade no item da hierarquia que está sendo confrontado. Após a exposição repetida e prolongada, que deve durar por aproximadamente 50 minutos, e quando a situação não eliciar mais altos níveis de ansiedade e desconforto, passa-se ao próximo item da lista de situações problemáticas. O processo continua até o paciente poder enfrentar todos os itens da hierarquia com significativa redução da ansiedade e do des- conforto. É importante que o paciente para avançar na hierarquia, sinta-se se- guro, confiante e com o controle das situações anteriores, mantendo desta ma- neira, a crença de que pode conseguir seu objetivo final. EXPOSIÇÃO INTEROCEPTIVA http://socerj.org.br/transtorno-panico-sedentarismo-risco-cardiovascular/ Técnica de exposição mais provocação de respostas fisiológicas, como tontei- ra, taquicardia, tensão muscular, por meio de exercícios e técnicas específicas. Uti- lizada no tratamento da síndrome do pânico, com o objetivo de diminuir ou romper a associação entre indicadores fisiológicos e reações de pânico. Para Beck et al. (2005), no tratamento dos transtornos de personalidade algumas técnicas cogniti- vas e comportamentais são úteis, como: • “Sondagem Cognitiva” – utilizada para aliciar e avaliar pensamentos automáticos. Confrontando os Esquemas – deve-se tratar de todos os esquemas: cognitivos, comportamentais e afetivos. As distorções cognitivas do paciente apontam para os esquemas e o terapeuta o ajuda na identificação de regras disfuncionais que dominam sua vida e trabalha com ele para realizar as alte- rações necessárias a um funcionamento mais adaptativo. • Tomando decisões – ajuda o paciente a aprender a tomar decisões importan- tes. • Revivendo experiências da infância – situações da infância podem levar ao entendimento das origens dos padrões desadaptativos. Recriando certas situa- ções o paciente tem a oportunidade de reestruturar atitudes formadas naquele período e suavizar atitudes em relação a si mesmo. • Uso da imaginação – permite que o paciente reviva eventos traumáticos passados, possa reestruturar a experiência e suas atitudes decorrentes. Sudak (2008) aponta a importância da colaboração no relacionamento entre terapeuta e paciente. O paciente deve tornar-se coinvestigador e uma alian- ça terapêutica forte é essencial para bons resultados. Flecha Descendente http://slideplayer.com.br/slide/4280994/ Esta técnica visa identificar a situação problema e as emoções desa- gradáveis sentidas nas situações. Não raro, os pensamentos relatados pelos pacientes são apresentados de forma pouco produtiva (Derubeis, 2006). Através da técnica da flecha descendente, cada pensamento apresenta- do pelo paciente será investigado através de um questionamento sobre o signi- ficado pessoal daquele pensamento e das inferências feitas por ele sobre aquele pensamento (Derubeis, 2006). Através de flechas apontadas para baixo ajuda-se o paciente compreen- der a lógica e a continuação de seu entendimento de determinada situação (Caminha, 2003). Um dos objetivos dessa técnica é chegar às crenças inter- mediárias (medos subjacentes) dos quais os pacientes não estão conscientes (Leahy, 2003). Contudo, para que isso seja possível a primeira etapa é precisar o pensamento automático que pode estar conectado a uma crença importante (Knapp, 2003) e então perguntar ao paciente: 1-caso o pensamento fosse verdadeiro o que isso significaria? 2-O que ele pensaria? 3-O que isso diria a respeito do caráter do paciente? 4-O que poderia acontecer a seguir? 5-O que haveria de tão ruim no que pudesse acontecer? Essa linha de questionamento deve ser repetida até que seja viável formular uma afirmativa que apreenda não somente a situação problema, mas também outras circunstâncias em que o mesmo preceito problemático se faz operante (Caminha, 2003). Exame das Evidências. http://slideplayer.com.br/slide/40369/ Trata-se de questionar que evidencias reais o paciente possui que cor- roborem com seu relato dos fatos (Caminha, 2003). O paciente deve ser esti- mulado e orientado para produzir o maior número de questionamentos possí- veis que o ajudem a produzir um maior número de respostas diferentes e mais adaptadas aos pensamentos automáticos. Também é bastante útil receitar para o paciente a tarefa de listar as eviden- cias contra e a favor dos pensamentos automáticos. Se o sujeito foi acometido por um pensamento automático recorrente de que ele é um fracasso, ele pode listar numa tabela (na sessão terapêutica ou em casa como tarefa), todas as evidências possíveis contra e favor desse pensamento (Leahy, 2003). É importante ressaltar que esse exercício só trará benefícios se o paciente compreender seu objetivo assim como também se o paciente estiver familiari- zado com o modelo cognitivo. Por essa razão, é importante que o terapeuta seja claro e eficaz na hora de receitar essa atividade, esclarecendo ao paciente que a lista deve ser elaborada com pensamentos relacionados a fatos que ele crê que são verdades, evitando afirmações que remetam à sentimentos (Leahy, 2003). Um exemplo de uma afirmação útil nesse caso é: “Sou um fracasso”, “Sou incompetente”, “Ninguém gosta de mim”, “Eu erro sempre”. Exemplos que não são apropriados para esse exercício são: “Estou triste o tempo todo”, “Es- tou deprimido”, “Sempre fico com muita raiva”. Reatribuição. http://pt.slideshare.net/InaiaraBragante/transtornos-mentais-comuns-e-somatizao O objetivo desta técnica é que o paciente seja capaz de distribuir de forma coerente e adequada as responsabilidades e afugente a ideia de que somente um indivíduo seja responsável por tudo (Caminha, 2003). Os pacientes deprimidos, especialmente, são predispostos a autoincriminação oriunda das implicações negativas de acontecimentos fora do seu domínio (Beck, 1997). Ao aplicar essa técnica uma série de perguntas a serem feitas ao paciente são sugeridas a seguir: 1-o que uma outra pessoa pensaria sobre esse fato que aconteceu com você? 2-você está superestimando o grau de controle que você tem sobre esses acontecimentos? 3-você tinha todas as informações sobre o caso para que fosse o único res- ponsável por ele? O terapeuta deve também listar os problemas que afligem o paciente. A busca por soluções alternativas visa pesquisar outras saídas e/ou interpreta- ções dos problemas dos pacientes. Através de cautelosa definição de seusproblemas, o paciente pode prontamente chegar a conclusões para seus pro- blemas que anteriormente ele avaliava como impossíveis. É preciso cuidado nesse momento para não se deixar conduzir pelas declarações do paciente de que ele tentou todas as soluções possíveis. Isso por que alguns pacientes – especialmente os com humor deprimido – acreditam com ferozmente que já exploraram todas as possibilidades (Beck, 1997). DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PADRÕES E PRESSUPOSTOS BEM ADAPTADOS http://slideplayer.com.br/slide/10360949/ Geralmente relutamos em abandonar nossas crenças, a menos que en- contremos uma crença alternativa que funcione melhor. Os padrões mal adap- tados normalmente envolvem implicações do tipo tudo ou nada: “Devo ter su- cesso sempre’’ – e são seguidos por autocrítica ou julgamento dos outros. (As palavras sempre e nunca são pistas claras deste tipo de afirmação). Os novos padrões, valores e pressupostos podem ser flexíveis, diferen- ciados e orientados para a ação, enfatizando aprendizagem, crescimento e aceitação, ao invés de julgamento, rejeição e desistência – por exemplo: ‘’ Quando eu encontrar obstáculo, posso agir de maneira produtiva para superá- lo’’. As novas crenças podem ser examinadas em termos de custos e benefí- cios, evidências de utilidade e aplicabilidade aos outros. (‘’ Como você se senti- ria se aplicássemos essa regra em vez dos antigos pressupostos rígidos aos outros?’’). Intervenção: Em grande parte do tempo, nutrimos pressupostos e nos agar- ramos a regras que simplesmente não podem ser cumpridas – regras como: ‘’ Devo ter sucesso sempre’’ ou ‘’ Preciso que todo mundo me aprove’’. Essas regras rígidas dificultam sua vida. Agora, vamos criar algumas regras e pressu- postos novos, mais realistas, mais flexíveis e mais orientados para o cresci- mento. Por exemplo, - vamos substituir a regra - ‘’ Devo sempre me sair extre- mamente bem’’ por um novo padrão ou valor: - ‘’ Gosto de me sair bem, mas também posso aprender com os erros e posso assumir o crédito por aquilo que valorizo em vez de me comparar com padrões irrealistas’’. Ao trabalhar com um paciente excessivamente focado em obter aprovação de todos, foi pedido que ele avaliasse os custos e os benefícios de um novo pressuposto. Ele fez a se- guinte lista: Novo pressuposto: ‘’ Tenho valor independente do que os outros pensem de mim’’ Custos: Ficar presunçoso e afastar pessoas Benefícios: Auto- confiança, poder assumir riscos, não ficar envergonhado, não depender dos outros, ser mais assertivo. http://www.borkenhagen.net/mensageiro/2014/0815.html Tarefa de Casa http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X2007000200007 Um aspecto central da terapia cognitivo-comportamental é o terapeuta fornecer tarefas de casa para o paciente, visando que o mesmo utilize o tempo fora das sessões para novas experiências e exercícios corretivos de suas cren- ças disfuncionais (RANGÉ, 2001b). Algumas tarefas podem estar relacionadas ao Registro diário de pensamentos disfuncionais, Plano Semanal de Atividades Diárias, etc. Instrua o paciente a identificar quaisquer regras e pressupostos mal adaptados e depois criar alternativas mais razoáveis. A orientação para as no- vas formulações é a seguinte: “A nova regra ou pressuposto deve ser mais adaptada, mais flexível, mais justa, mais realista e positiva. Ela deve focar em justiça, crescimento, aceitação e objetivos positivos. Deve ser o tipo de regra que você usaria para alguém que ama e com quem se importa muito”. O paci- ente deve avaliar a nova regra ou pressuposto e propor comportamentos. Possíveis Problemas Como em qualquer objeção ao perfeccionismo, o paciente pode acreditar que regras mais razoáveis são tolerantes demais e que ele corre o risco de se tornar indulgente, preguiçoso. Estas ideias perfeccionis- tas podem ser contestadas, por meio do exame das evidências contra e a fa- vor, do duplo padrão ou da realização de um experimento comportamental com novas regras. Registros de Pensamentos Disfuncionais http://slideplayer.com.br/slide/3539941/ É usado para auxiliar a rastrear os pensamentos que foram ativados pe- la situação estimuladora a que geraram a emoção e o comportamento subse- quentes. Este exercício pode capacitar os pacientes a descobrir, esclarecer e alterar os significados que atribuíram a eventos perturbadores e compor uma resposta alternativa ou racional. O paciente deve ser orientado à: 1) Desenhar três colunas em uma folha de papel e escrever em cada uma delas “situação”, “pensamentos automáticos” e “emoções”. 2) Depois pedir que ele se relembre de uma situação recente (ou uma lembran- ça de um evento) que pareceu mexer com suas emoções, como ansiedade, raiva, tristeza, tensão física ou alegria. 3) Pedir que tentasse se imaginar estando de volta na situação, exatamente co- mo aconteceu. 4) Perguntar quais foram os pensamentos automáticos que ocorreram na situa- ção relatada. Orientar o paciente a escrever na folha a situação, os pensamentos automáticos e as emoções nas colunas do registro de pensamentos disfuncio- nais(Knapp,2008). Experimentos Comportamentais http://slideplayer.com.br/slide/4280994/ Um paciente com a distorção cognitiva “eu serei rejeitado” pode durante a semana, fazer contato com 10 pessoas e verificar o resultado. • Evidentemente, a dupla paciente e terapeuta, na sessão anterior, treinará para que o paciente na sua profecia auto confirmatória, não aborde as pessoas de forma a ser rejeitado. • E, possivelmente, já terá treinado habilidades sociais em sessões anteriores. Quais as vantagens e desvantagens de manter um pressuposto? Por exemplo, “Se eu não agradar alguém, então eu não tenho valor.” Essa frase é colocada no alto de uma folha de papel e através do questionamento socrático, o paciente vai escrevendo todas as vantagens e desvantagens de sempre agradar aos outros. Perguntas do tipo: “Quais os custos de dar menos impor- tância ao que os outros pensam/sentem a seu respeito? “E quais os benefícios de dar menos importância ao que os outros pensam/sentem a seu respeito? “O que você seria capaz de fazer, pensar, sentir e comunicar se desse menos im- portância ao fato de os outros gostarem de você? Reestruturação Cognitiva http://wwwfabishimabukuro.blogspot.com.br/2010/12/medo-de-dirigir.html Inicia-se pela identificação e pelo registro de pensamentos automáticos e crenças disfuncionais. Subsequentemente, é feita uma análise dos “erros de lógica” inerentes às interpretações catastróficas. Para isso é importante que o paciente conside- re tais pensamentos como meras hipóteses, e não como fatos. A forma mais usual de corrigir esses erros de lógica é o Questionamento Socrático. Nessa técnica, o paciente, juntamente com o terapeuta, faz um exame das evidências que apoiam o seu pensamento e das evidências que são contrárias, a fim de descobrir formas alternativas de interpretar suas sen- sações físicas. Após a análise das probabilidades, elaboram-se novas alternativas que são chamadas de “lembrete” (por ex: estou tendo um ataque que não mata nem enlouquece). Questionamento Socrático http://slideplayer.com.br/slide/40369/ O questionamento socrático é um dos procedimentos mais utilizados pa- ra auxiliar o paciente a realizar descobertas sobre a estrutura do seu pensa- mento, para flexibilizá-los e mudar crenças rígidas sobre si mesmo, os outros e o ambiente. Na Terapia Cognitiva,o terapeuta não tenta convencer o paciente de que os pensamentos estão incorretos. O terapeuta, através de questiona- mentos, conduz o paciente para que ele mesmo faça esta descoberta (Desco- berta Guiada), buscando explorar os conceitos através dos quais a situação é interpretada bem como as evidências que apoiam e desconfirmam os conteú- dos cognitivos. Por meio de simples questionamentos – perguntas com respostas aber- tas, como era o método de Sócrates – o terapeuta vai permitindo a possibilida- de de flexibilização. Neste método, o terapeuta faz-se de certa forma de igno- rante sobre o assunto e o cliente é instigado a investigar o seu próprio pensa- mento, como um cientista que testa e refuta hipóteses, que pensa sobre o pen- sar. O pensamento é considerado uma hipótese a ser testada. No seu proces- so de explicação e investigação, o cliente acaba transmitindo pontos de vista específicos, crenças, distorções cognitivas, pensamentos automáticos disfunci- onais, podendo identificá-los e avalia-los de maneira mais pragmática. A paciente diz:” sinto que não sou uma boa mãe, pois gritei com o meu filho quando ele não estava se comportando muito bem”. O terapeuta pode usar algumas das alternativas abaixo para auxiliá-la a descobrir se esta afirma- ção é verdadeira ou não. O que é ser uma boa mãe? Destas características enumeradas por vo- cê, quais você possui? Quem você considera uma boa mãe e porquê? O que uma boa mãe faz após ter gritado com o filho e sentido mal com isto? O que você acha que estava sentindo antes de gritar com seu filho? O que você acha que estava pensando antes de gritar com seu filho? As habilidades que uma pessoa necessita para ser uma boa mãe já nascem com ela ou podem ser aprendidas? Diferentes tipos de perguntas podem ser utilizadas nos questionamentos socráticos, de acordo com o tipo de necessidade que se apresenta na Terapia. Perguntas para esclarecer: O que você quer dizer com isto? Me dê um exemplo disto que você está me dizendo? Me explique isto de uma outra ma- neira. Perguntas sobre pressupostos e evidências: Como você pode ter certe- za disto? Há alguma outra explicação? Quando você fala isto, o que parece estar por trás desta afirmação? O que levou você a dizer isto? Um bom terapeuta cognitivo não corrige pensamentos. Ele atua com o objetivo de ajudar o paciente a identificar conteúdos cognitivos rígidos e inflexí- veis, colocando-os como hipóteses e não verdades absolutas. TÉCNICA SEMÂNTICA http://rodrigovitorino.com.br/porque-muitos-fracassam-no-trabalho-online/ Para examinar e contestar os pensamentos, temos que saber qual é o sentido do termo em questão para o paciente. Se você se rotula como “fracas- so” precisamos saber o que FRACASSO significa para você. POSSÍVEIS DEFINIÇÕES DE FRACASSO: Não ter sucesso; Não ser capaz de obter recompensas, prêmios; Ser inferior a quase todos em tudo Se o paciente for propício à autocrítica e à depressão: não se sair tão bem quanto gostaria; dar menos de 100% de si mesmo; não se sair tão bem quanto outra pessoa; fazer mal determinada tarefa. CONCLUSÃO: desta forma, descobriremos qual é a definição de fracasso do paciente. Temos que saber qual é o sentido do termo em questão para o paci- ente. TERAPEUTA: Você disse que se sente um fracasso desde que o Beto a dei- xou. Como você define fracasso? PACIENTE: Bem, meu casamento não deu certo. TERAPEUTA: Então, você acredita que o casamento não deu certo porque você, como pessoa, é um fracasso? PACIENTE: Se tivesse dado certo, ele ainda estaria comigo. TERAPEUTA: Então, podemos concluir que as pessoas cujos casamentos não dão certo são todas fracassadas? PACIENTE: Não, acho que eu não iria assim tão longe. TERAPEUTA: Porque não? Devemos ter uma definição de fracasso para você e outra para o restante das pessoas? O exemplo ilustra como o simples fato de extrair definições negativas e extre- mas dos pacientes pode ajudá-los a compreender o quão irracional é sua pers- pectiva. Como você definiria as coisas que estão te incomodando? Por exemplo, como saberíamos que alguém não tem valor, é bem sucedido, é um fracasso, e as- sim por diante? Como saberíamos que alguém não é alguma coisa dessas? Dê uma definição detalhada. VARIAÇÃO DA TÉCNICA SEMÂNTICA: além de investigar juntamente com o paciente a sua interpretação do termo em questão (“fracasso”), pode-se per- guntar ao paciente como os outros definem sucesso ou fracasso. Terapia comportamental http://www.incursos.net/cursos/pos-graduacao-presencial/especializacao/go/goiania/i/terapia-cognitiva-comportamental/ A Terapia Comportamental converteu-se em um movimento visível no princípio dos anos 60. É composta por diferentes conceitos teóricos, estraté- gias e técnicas, tendo seu início sustentado por muitos trabalhos como, por exemplo, os de Pavlov sobre o condicionamento clássico, os de Watson sobre o comportamentalismo, os trabalhos de Thorndike sobre a aprendizagem e, obviamente, os de Skinner sobre o condicionamento operante (CABALLO, 1996). O pressuposto central da Teoria Comportamental é o de que um com- portamento disfuncional foi aprendido e que pode ser desencadeado por sinais internos e externos associados a ele. A Terapia Comportamental auxilia o indi- víduo a modificar a relação entre a situação que está criando dificuldade e a habitual reação emocional e comportamental que ele tem naquela circunstân- cia, mediante a aprendizagem de uma nova modalidade de reação. A nova aprendizagem é conseguida através de técnicas apropriadas a cada caso. Conforme cita CABALLO (1996, p.11), Kazdin (1978) já havia des- tacado há mais de uma década que as características mais sobressalentes dos terapeutas comportamentais são: 1) Uma ênfase nos determinantes atuais do comportamento, em vez de nos determinantes históricos; 2) Uma ênfase na mudança do comportamento manifesto como o princi- pal critério pelo qual se avalia o tratamento; 3) Especificação do tratamento em termos objetivos, de modo que seja possível a réplica do mesmo; 4) Confiança na investigação básica em Psicologia, com o objetivo de ge- rar hipóteses gerais sobre o tratamento e as técnicas terapêuticas específi- cas; 5) Especificidade nas definições e explicações no tratamento e na medi- ção. Contemporaneamente, pode-se dizer que a Terapia Comportamental vai além da sua associação aos termos "estímulo" e "resposta" (E-R), visto que atualmente ela combina procedimentos verbais e de ação, assim como não faz uso de abordagens únicas, e sim, emprega métodos multidimensionais, enfati- zando a responsabilidade tanto do terapeuta, como a do paciente. A Terapia Comportamental coloca sua ênfase nos determinantes atuais, embora de maneira alguma descarte os determinantes históricos, refletindo um enfoque de tratamento da disfunção clínica e do comportamento desadaptativo. Ela é um enfoque de solução de problemas, caracterizada por ser válida e con- fiável, visto que se baseia na ciência e nas investigações de laboratório, e, on- de a mescla entre avaliação e intervenção possibilita seu progresso. É aplicável a todas as classes de transtornos de indivíduos, de situações ou lugares, mas não se pode considerar, de maneira alguma, que ela seja tida como um remé- dio total. (CABALLO, 1996). TÉCNICAS COMPORTAMENTAIS http://slideplayer.com.br/slide/7221218/ Conforme CORDIOLI (2004), uma forma de modificar crenças é desafiá- las em situações práticas. Nesse exercício, a crença é considerada uma hipó- tese, onde o paciente rejeitaou confirma, conforme testado na prática, em situ- ações reais. Através de testes comportamentais, pode-se pedir, por exemplo, que um paciente que possua crenças do tipo: “Nada do que falar em grupo se- rá interessante”, teste na prática essa sua crença, observando a resposta de outras pessoas às suas falas. Caso observe que algumas pessoas respondem às suas falas, a crença será questionada, na medida em que a fala foi interes- sante para a outra pessoa. Técnicas de Relaxamento http://www.culturamix.com/cultura/curiosidades/sugestoes-de-tecnicas-para-relaxamento/ A ansiedade é uma resposta de proteção, que prepara o organismo para atacar ou fugir de perigos reais ou não. Substancias são liberadas pelo orga- nismo nessa situação que promovem alterações fisiológicas, que viabilizam respostas de luta ou fuga. O relaxamento é um processo psicofisiológico, de aprendizagem das respostas biológicas de relaxamento e inclui: Exercícios de respiração: treino em padrões de baixas taxas de respiração, inspiração- expiração profundas e amplas e respirações diafragmáticas. Esse treino distrai o paciente dando-lhe sensação de controle sobre o organismo. Treino em relaxamento: tensionar e relaxar diferentes grupos musculares pa- ra obtenção de um estado de conforto e bem estar. Relaxamento muscular progressivo: essa técnica deve ser feita num ambi- ente adequado e o paciente posicionado confortavelmente. PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES DIÁRIAS http://solucoeslucymizael.com.br/cronograma-e-planejamento-da-rotina-domestica/ Para RANGÉ (2001b) o planejamento de atividades diárias é feito ge- ralmente semanalmente, e consiste em desenvolver junto com o cliente um programa diário de atividades que aumente o seu nível de ação, a probabilida- de de reforçamento e a possibilidade de refutação de suas crenças negativas, o que torna a técnica muito eficaz no combate contra a depressão. A PREVENÇÃO DE RECAÍDAS https://www.youtube.com/watch?v=5tuElKH6xaU A Prevenção de Recaídas representa uma extensão e variação impor- tantes dos procedimentos de autocontrole, como bem aponta CABALLO (1996), visto que a recaída seria uma crise ou um retrocesso das tentativas do paciente em mudar ou manter as mudanças do seu comportamento. Os proce- dimentos de prevenção de recaídas, embora mais amplamente utilizados nos programas de tratamento da drogadição, podem ser utilizados nos programas de mudança de comportamento geral. Através da autovigilância, os pacientes devem prestar atenção ao seu comportamento e, inibir o comportamento habi- tual, identificando situações de alto risco onde a recaída é provável. Habilidades de afrontamento também são importantes, na medida em que os pacientes as podem utilizar nas situações de alto risco para eles, onde sentem que podem perder o controle. Procedimentos de manipulação do stress e de treinamento em relaxamento também são utilizados na Prevenção de re- caídas. A reestruturação cognitiva também deve ser usada, para evitar reações de pacientes que recaem, tais como: sentimento de perda, culpa e fracasso. TREINO EM HABILIDADES SOCIAIS http://pt.slideshare.net/psimais/introducao-ths “Uma tentativa direta e sistemática de ensinar estratégias e habilidades interpessoais aos indivíduos, com a intenção de melhorar sua competência in- terpessoal e individual nos tipos específicos de situações sociais”. De modo geral, concentra-se na aprendizagem de um novo repertório de respostas. Através de um Treinamento em Habilidades, empregam-se procedimen- tos tais como as instruções, a modelação, o ensaio comportamental, a retroali- mentação e o reforçamento. Busca-se também realizar a redução da ansiedade em situações sociais problemáticas, realizar uma reestruturação cognitiva e fazer um treinamento em solução de problemas (CABALLO, 1996). O objetivo da técnica é capacitar o paciente a emitir respostas adequa- das a situações específicas. Pode ser usada no tratamento de grupos especiais como portadores de transtornos de personalidade evitativa e esquizofrenia. ENSAIO COMPORTAMENTAL http://psicologa-thaispetroff.blogspot.com.br/2011/05/o-que-e-fobia-social.html Conforme CABALLO(1996) coloca, nesse procedimento representam-se maneiras apropriadas e efetivas de enfrentar as situações da vida real que são problemáticas para o paciente. Consiste no aprendizado de novas respostas que substituirão respostas não adaptativas. Diferentemente do psicodrama, o ensaio comportamental concentra-se na mudança de comportamento, e não na identificação e expressão de supostos conflitos. O ensaio comportamental, se- gundo Rangé (2001b), focaliza a modelagem de estratégias que o indivíduo pode empregar numa situação em particular. TREINO DE ASSERTIVIDADE http://slideplayer.com.br/slide/5607776/ É feito orientando-se o paciente a emitir respostas adequadas em situa- ções específicas ou pelo ensaio comportamental (procedimento para o treino da assertividade). Técnica eficaz no tratamento da fobia e da ansiedade social. A mudança de crenças irracionais envolve a sua identificação, disputa ou interrupção das mesmas e posterior adoção de uma crença nova ou substi- tuição por uma mais adaptativa. O treino assertivo tem início com a identifica- ção das áreas em que existe déficit assertivo analisa os fatores que impedem o indivíduo de se expressar de forma adequada (e.g., desconhecimento dos direi- tos de afirmação, crenças irracionais) e opera sobre esses fatores. O treino assertivo tem como principal objetivo mudar a forma como o in- divíduo se vê a si próprio, aumentar a sua capacidade de afirmação, permitir que este expresse de forma adequada os seus sentimentos e pensamentos e, posteriormente, estabelecer a autoconfiança. DESSENSIBILIZAÇÃO SISTEMÁTICA http://comportamentalismo.com.br/2016/01/14/dessensibilizacao-sistematica/ Conforme Turner em CABALLO (1996), a dessensibilização sistemática (DS) é uma intervenção terapêutica desenvolvida para, dentre outras coisas, eliminar as síndromes de evitação. A estagiária utilizou esse procedimento no caso I, para que a paciente, com ansiedade social, fosse se aproximando de forma gradual das situações sociais (estímulo provocador de medo) considera- das ansiogênicas. A exposição aos estímulos sociais, pôde ser concretizada através da imaginação, ensaios comportamentais e nas situações reais. A DS consta de quatro passos principais: a) Treinamento no emprego da escala “SUDS”; b) Uma completa análise comportamental e o desenvolvimento de uma hierarquia de medos; c) Treinamento do relaxamento muscular profundo ou algum outro procedimento de relaxamento; d) A combinação da exposição, na imaginação, à hierarquia de medos junto com o estabelecimento de uma resposta de relaxamento profundo no paciente – “a dessensibilização propria- mente dita”. Através da Escala de Unidades Subjetivas de Ansiedade (SUDS) busca- se que o paciente faça discriminações precisas de seus medos, colocando, por exemplo, numa escala de 0 a 100 situações consideradas mais aterradoras até aquelas que lhe proporciona tranquilidade. A estagiária utilizou esse procedi- mento no caso I (embora numa escala de menor amplitude). Conforme coloca RANGÉ (2001b), à medida que o paciente passa a não mais reagir com ansie- dade à apresentação de um determinado nível de estímulos, atinge-se 35 o critério para apresentar o estímulo seguinte da lista hierarquizada. Os estímu- los dessensibilizados em consultório tendem a se generalizar para as situações reais. Consisteem remover ou enfraquecer a ansiedade por meio da inibição recíproca, que se chama supressão condicionada (estabelecer uma resposta antagonista à ansiedade na presença do estímulo provocador da ansiedade, que é o relaxamento). Utiliza-se o treino em técnicas de relaxamento e o paci- ente deve ser capaz de visualizar as situações temidas. Uma das principais técnicas utilizadas no tratamento da fobia social e específica e síndrome do pânico. ROLE-PLAYING http://pt.slideshare.net/AnaMargaridaMaia/roleplaying-10470108 Terapeuta e cliente se comportam imitando o comportamento de alguma pessoa relevante no ambiente natural do sujeito ou fazendo uma representação do comportamento 34 do próprio sujeito em alguma situação social. Serve para treinar o paciente a interagir adequadamente em situações sociais (RANGÈ, 2001b). Nesta técnica, a pessoa "atua" seus conflitos internos ou pode dramati- zar o papel de alguém com quem esteja em conflito desempenhar os papeis dos outros e observem os diferentes comportamentos sociais. É possível fazer este exercício sozinho ou com o terapeuta. Adapte o exercício usando sua cria- tividade. Técnica bastante usada pela terapia cognitivo-comportamental, mas pode ser aplicada por outras linhas da psicologia. FEEDBACK E REFORÇAMENTO http://classicseguros.blogspot.com.br/2012/05/que-tal-comecar-semana-praticando-o.html O reforçamento, presente nas sessões, serve para que o paciente adqui- ra novos comportamentos e aumente aqueles considerados adaptativos, onde o terapeuta recompensará as aproximações sucessivas do paciente. O feed- back por sua vez, proporciona informação específica ao sujeito, buscando que o mesmo desenvolva e melhore uma habilidade. Reforço positivo: qualquer consequência que apresentada em seguida a um comportamento fortalece esse comportamento. Feedback: funciona como regulagem de comportamento, à medida que o in- divíduo percebe como está se comportando e como esse comportamento afe- ta o interlocutor. OUTRAS TÉCNICAS AVALIAÇÃO DE PRESSUPOSTOS E REGRAS • Desafio às afirmações do tipo “deveria” • Identificação das regras condicionais • Exame do sistema de valores • Uso da recaída como aprendizado • Uso da conceitualização de casos • Fortalecimento do desafio, da curiosidade e do crescimento ao invés da per- feição • Declaração de direitos. AVALIAÇÃO E CONTESTAÇÃO DOS PENSAMENTOS • Análise de Custo-Benefício • Exame das evidências e Exame das Qualidades das Evidências • Advogado de Defesa • Dramatização de ambos os lados do pensamento • Distinção entre comportamentos e pessoas. • Exame da variação de comportamentos em diferentes situações • Uso do comportamento para resolver o pensamento negativo. TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO EMOCIONAL • Acesso às emoções • Ventilação escrita • Identificação dos pontos de tensão • Identificação dos Esquemas Emocionais • Ampliação do processamento emocional • Reformulação de imagens mentais TÉCNICAS PARA MUDANÇA DE PERSPECTIVA • Colocação das coisas em perspectiva • Gráfico em forma de torta • Continuum • Duplo-padrão • Observações a partir da sacada • Construção de alternativas • Estabelecimento do ponto zero para avaliação • Despolarização das comparações • Observação da forma como os outros lidam com as coisas • Diversificação dos critérios • Subtração de tudo • Exame das oportunidades e dos novos significados que derivam de perdas ou conflitos Um bom terapeuta precisa desenvolver a arte e a ciência de uma boa re- lação terapêutica. Todas as técnicas comportamentais e cognitivas que, agora, conhecemos não substituem o aprendizado, através da leitura e supervisão que o próprio profissional necessita desenvolver a fim de se tornar um bom Te- rapeuta Cognitivo-comportamental. ALGUNS DOS CONCEITOS UTILIZADOS AO LONGO DAS SESSÕES PSICOTERÁPICAS http://psisalpicos.blogspot.com.br/2015/04/a-relacao-terapeutica-o-aspeto-mais.html A RELAÇÃO TERAPÊUTICA Quando falamos de psicoterapia, implícito está a referência a uma prepara- ção técnica e uma assimilação de conhecimentos teóricos e pessoais, específicos de cada terapeuta e de cada cliente. A partir de tal preparação, terapeuta e cliente estão prontos para, juntos, reconstituírem as vivências do último, bem como re- construírem cognitiva e emocionalmente a sua história pessoal. Já no que diz respeito aos seus objetivos, esses podem ser organizados da seguinte maneira: 1) ajudar a pessoa que busca psicoterapia a desenvolver um conhecimento abrangente e realista de si mesmo; 2) ajudar o cliente a desenvolver uma congruência ou coerência entre seus sen- timentos, crenças e comportamentos; 3) ajudar e incentivar o cliente a enfrentar suas dificuldades, estimulando o a per- sistir em seus esforços de enfrentamento; 4) ajudar o cliente a perceber suas alternativas de funcionamento, as quais de- pendem de uma escolha pessoal. Situamos a Relação Terapêutica como o meio onde tais objetivos se reali- zam, ou seja, ao nos propormos como psicoterapeutas a atingir tais objetivos, es- taremos tomando parte de um processo cujo contexto é eminentemente social. E é através do relacionamento com o terapeuta que o cliente pode perceber e expe- rienciar uma oportunidade de poder expressar seus sentimentos, valores e cren- ças. Genericamente podemos dizer que o terapeuta nesse relacionamento assu- me diversos papéis, entre os quais podemos citar o de reforçador, o de modelo, além do seu papel pedagógico, o qual, por sua vez, implica num domínio teórico e numa percepção apurada na utilização das diversas técnicas. Mais especifica- mente, podemos dizer que a Relação Terapêutica tem como suas principais ca- racterísticas: a) Uma atitude calorosa do terapeuta que facilite a correção de distorções percep- tivas e cognitivas do cliente, assim como permita a este último se sentir uma pes- soa aceita a despeito de suas dificuldades e, até mesmo, contrária à forma distor- cida com que o cliente se percebe; b) Uma percepção precisa e, ao mesmo tempo, compreensiva das expectativas e motivações do cliente; c) Uma atitude verdadeiramente autêntica do terapeuta, a partir da qual o ele pos- sa transmitir para o cliente uma visão de sua situação, ao mesmo tempo realista, confiável e aceitadora; d) Uma cooperação por parte de cliente e terapeuta para que os objetivos que fo- ram estabelecidos possam ser atingidos de forma eficaz; e) Estabelecimento de limites claros, firmes e razoáveis de modo a facilitar ao te- rapeuta o controle da relação e, consequentemente da terapia. CABALLO (1996) coloca que alguns dos fatores que contribuem para o su- cesso da terapia estão relacionados às variáveis do paciente: a) A forma com que o paciente percebe o terapeuta, com status, credibilidade, va- lores similares e com os recursos que o paciente necessita; b) A forma de o paciente ver o terapeuta como confidente, profissional, compre- endendo, aceitando e animando-o à independência; c) Momentos na terapia onde a qualidade da voz do paciente caracteriza-se por atividade, energia, expressividade, vivacidade e riqueza das palavras utilizadas; e d) Envolvimento do paciente e sua participação ativa no processo de terapia (gos- to por se comunicar, o compromisso para mudar, a confiança no terapeuta, o re- conhecimento da responsabilidade de si próprio para realizar a mudança, o prazer de se relacionar como terapeuta e o reconhecer sentimentos e comportamentos). Os bons momentos em terapia, ainda conforme CABALLO (1996) tendem a mos- trar: a) Comunicação expressiva, concreta e não excessivamente racional; pacientes falando sobre si mesmos de uma forma pessoal; pacientes com algumas relações fluidas com seus terapeutas; b) Quando os pacientes evidenciam maneiras de ser e atuar, que geralmente são aceitas como sadias, ajustadas ou normais; c) Pacientes que evidenciam ou portam comportamentos que os juízes conside- ram maduros; d) Comportamento defensivo reduzido; e) Altos níveis de cooperação, coincidência e cumplicidade; e f) Elevada consciência, entendimento, reconhecimento e reexame de constructos superiores de ordem pessoal, relativos à resolução de situações problemáticas e abertos a opções de vida. MODELO DA RELAÇÃO ENTRE PENSAMENTOS, ESTADOS DE HUMOR, COMPORTAMENTOS, REAÇÕES FÍSICAS E AMBIENTE. http://slideplayer.com.br/slide/8856115/ Conforme já mencionado, GREENBERGER & PADESKY (1999), colo- cam que o terapeuta cognitivo deve fazer perguntas a respeito dos cinco as- pectos da vida do paciente que se encontram interligados: pensamentos, esta- dos de humor, comportamentos, reações físicas e ambiente. Pequenas mudanças em qualquer área podem acarretar mudanças nas demais. Utilizar esse modelo de relação durante as sessões, é uma forma de fornecer informação necessária para os pacientes sobre seus modos de funci- onamento, sobre seus transtornos e sobre a possibilidade de que, ao mudarem um dos aspectos do modelo, estarão mudando todos os demais. Ao perceberem a relação entre, principalmente pensamento e estados de humor (sentimentos), os pacientes se tornam mais receptivos para questio- narem seus pensamentos, buscando substituí-los por outros mais adaptativos. O Papel do terapeuta http://pensopositivo.com.br/a-antropologia-e-o-papel-do-terapeuta/ É importante que o terapeuta se comporte de forma a minimizar o sofri- mento do cliente. Para isso é necessário que ele se apresente como uma audi- ência não-punitiva e como um agente não-reforçador, trazendo um aumento da tolerância do cliente para a exposição a emoções aversivas e maximizando as chances do cliente aceitar as interpretações, seguir instruções e atentar quais- quer intervenções que o terapeuta possa fazer. Na tcc os terapeutas: Encorajam o reconhecimento e a identificação de pensamentos patológi- cos em dois níveis de processamento de informações relativamente autônomos que são os pensamentos automáticos e as crenças centrais; Ensinam os pacientes a utilizar técnicas para “pensar sobre o pensa- mento” a fim de atingir a meta de trazer as cognições autônomas à atenção e ao controle consciente. Bibliografia BECK, Aaron T... [et al.]. Terapia Cognitiva da Depressão. Trad. Sandra Costa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997a. BECK, Judith S. Terapia cognitiva: teoria e prática. Trad. Sandra Costa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997b. CABALLO, Vicente E. Manual de Técnicas de Terapia e Modificação do Com- portamento. São Paulo: Livraria Santos Editora Com. Imp. Ltda., 1996. CABALLO, Vicente E. Manual para o Tratamento Cognitivo-Comportamental dos Transtornos Psicológicos. Trad. Magali de Lourdes Pedro. São Paulo: Li- vraria Santos Editora Com. Imp. Ltda., 2003a. CABALLO, Vicente E. Manual de Avaliação e Treinamento das Habilidades Sociais. São Paulo: Livraria Santos Editora, 2003b. CAMINHA, Renato M...[et al.]. Psicoterapias Cognitivo-Comportamentais: Teoria e Prática. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. CORDIOLI, Aristides Volpato. Vencendo o transtorno obsessivo-compulsivo: manual da terapia cognitivo-comportamental para pacientes e terapeutas. Porto Alegre: Artmed, 2004. ELKIND, David. Crianças e Adolescentes: Ensaios Interpretativos sobre Jean Piaget. Tradução de Narceu de Almeida. ZAHAR Editores, Rio de Janeiro, 1972. GREENBERGER, Dennis; PADESKY, Christine A. A mente vencendo o humor: mude como você se sente, mudando o modo como você pensa. Porto Alegre: Editora Artes Médicas Sul Ltda, 1999. Beck, A.T & Rush, A.J. (1997). Terapia Cognitiva da Depressão. (Sandra Cos- ta, trad). Porto Alegre> Artmed. Knapp, P. (2003). Conceitualização Cognitiva: Modelo Beck. In: Caminha, R.M et al (Orgs.). Psicoterapias Cognitivo-comportamentais. São Paulo: Casa do Psicólogo. Caminha, R. & Habigzang (2003). Avaliação Cognitivo-comportamental. In: Caminha, R.M et al (Orgs.). Psicoterapias Cognitivo-comportamentais. São Paulo: Casa do Psicólogo. DeRubeis, R.J (2006). Terapia Cognitiva. In: Dobson, K.S (Org.) Manual de Terapias Cognitivo-comportamentais. Porto Alegre: Artmed. Leahy, R (2006). Técnicas de Terapia Cognitiva. (Maria Veronese e Luzia Araú- jo, trad). Porto Alegre: Artmed.
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