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Estratégia empresarial Embraer

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA GESTÃO DE PROJETOS
Fichamento de Estudo de Caso
Daniel Ferreira dos Santos
Trabalho da Disciplina Estratégia Empresarial
Jundiaí
2018
FICHAMENTO
Estratégia Empresarial
CASO: Embraer: A Lider mundial em Jatos Regionais
Referência: Pankaj Ghemawhat. Gustavo A. Herrero. Luiz Felipe Monteiro
	Após sua fundação em 1969, a Embraer foi privatizada em dezembro de 1994 registrando um prejuizo de US$ 310 milhões. Com a privatização após passar por um período ruim, a embraer cresceu tornando se líder mundial em jatos regionais. 
O autor apresenta os esforços do governo afim de incentivar e desenvolver a industria indústria aeronáutica. Uma das principais prioridades do país era o desenvolvimento da aeronaltica dada a sua enorme extensão territorial, seus grandes rios e sua limitada infra-estrutura de transportes. No inicio dos anos 90 a Embraer apresentou um forte declinio, sendo os principais fatores o fim da Guerra Fria, uma recessão mundial que afetou os pedidos de aeronaves de passageiros, um projeto sem sucesso com a aeronave CBA123 devido seus altos custos de desenvolvimento. 
Com o tratado que viria a ser o atual Mercosul, assinado entre o Brasil e Argentina conduziu a Embraer a finalizar o desenvolvimento com auxilio da Argentina do projeto CBA123 um bom projeto e avançado porém custoso, tal qual em 1990 foi responsável por grandes prejuízos á Embraer. No Brasil, sérios problemas macroeconômicos foram responsáveis por grandes déficits. Pressões orçamentárias limitaram tanto as compras do governo brasileiro como seus programas de apoi o a exportações. A inflação disparou e atingiu um a tax a anual de 37.00 0% no início da década de 1990. Os preços só foram controlados com a implementação do Plano Real, em 1994. A inflação permaneceu sob controle, mas o Brasil continuou a apresentar um grau muito fraco de competitividade internacional. O impacto conjunto dessas mudanças sobre a Embraer no início da década de 1990 foi devastador . As vendas sofreram uma fortíssima queda e o prejuízo médio passou de US$ 200 milhões por ano. Para tentar mudar o crescente cenário de caus, Ozires Silva foi trazido de volta à presidência da Embraer. Embora não tenha sido capaz de estancar a sangria, ele ajudou a convencer o governo brasileiro de que a privatização era a única saída
em 7 de dezembro de 1994, um consórcio formado pela Companhia Bozano, Simonsen (CBS), adquiriu uma participação de 45% na Embraer por US$ 89 milhões. Mas continuaram a surgir problemas. A Embraer já estava pagando taxas de juros exorbitantes.
 Em busca d e reverter o processo descendente da empresa, o novo CEO, Maurício Botelho, em meados de 1995, alterou a estrutura da cúpula administrativa da Embraer e encarou como seu principal desafio transformar uma empresa focada e organizada em função de produção e desenvolvimento numa empresa que fosse mais centrada no mercado. Nas palavras dele, “Quando você tem apenas 100 clientes, deve se concentrar inteiramente no que eles querem”. A empresa definiu suas metas de desempenho fixadas com base em um Plano Estratégico de Ação que definia seus objetivos para os cinco anos seguintes, e que era complementado por planos anuais de ação elaborados por cada vice-presidente, diretor ou gerente de divisão a partir das informações de seus subordinados. Foi adotado um Sistema de remuneração para estimular o engajamento dos funcionários e a competitividade focados na criação de um modelo de gestão integrado com enfase na evolução e a potencialização do desenvolvimento das qualificações, competências e habilidades diversificadas dos funcionários, voltados para os resultados empresariais; obtenção de um instrumento de gestão de carreiras, sucessão, recrutamento, seleção, treinamento e desenvolvimento profissional; estabelecimento claro do conceito de carreiras - horizontal e vertical na empresa; remuneração fixa baseada no crescimento das qualificações, competências e habilidades, demonstradas através das aplicações de avaliações; favorecimento da melhoria da comunicação entre as lideranças e seus liderados; promoção da conscientização de que o funcio nário é o principal responsável pelo seu crescimento profissional. Fazendo uma analogia com o conteúdo da aula, identifica-se que a estratégia foi revisada e alterada em virtude do constante monitoramento e identificação de fatores críticos internos e externos, analisando clientes, fornecedores e concorrentes. Nesse ambiente a Embraer considerou três categorias de risco: Risco de Liderança, de diferenciação e de estratégia de Lucro. De maneira coerente com os objetivos estratégicos declarados pela Embraer, os limites da organização foram redefinidos após a privatização e os prejuízos operacionais foram estancados com relativa rapidez, mas o lucro líquido permaneceu em torno de zero, em grande parte devido à pesada carga de endividamento. Para elevar o desempenho a níveis sustentaveis, a Embraer também precisava de um produto de sucesso. A única perspectiva imediata era o ERJ 145, um jato regional de 50 assentos e dois motores que começou a ser desenvolvido em 1989. A possível transferência de alguns fornecedores do programa para a região de São José dos Campos, próximo a sua fábrica, foi um aspecto positivo. Com isto houve um crescimento acentuado nas exportações ajudando na reconstrução da empresa. Como líder de mercado mundial, a empresa encontra-se em uma situação vantajosa, sendo considerada, uma empresa-líder da cadeia produtiva, inaugurando uma nova fase de prosperidade para o crescimento dos seus produtos. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1 James E. Austin, “Empresa Brasileira de Aeronautica S.A. Teaching Note” , HBS No. 5-390-205 2 Para obter detalhes adicionais, consulte “Brazil: Potential Unraveled, Becoming the Country of the Present”, HBS caso No. 798-107 preparado por Cristina Marghales, Duerka Carraquillo, Andrea Pinnotti Cordeiro, Caio Alencar (MBAs 1998) e Professor Huw Pill. 3 Veja Pankaj Ghemawat, “Note on Privatization in Brazil”, HBS caso No. 799-025, para obter mais informações. 4 Veja HBS Case “Cia, Bozano Simonsen of Brazil: Partnering in Privatization”, 799-037, escrito por Pankaj Ghemawat em 1998, para obter mais informações sobre a CBS. 5 Roberto Bernardes, NPGT, Universidade de São Paulo, “The Embraer Case, Privatization and Management Change From Technological Imperative to Market Focus”, pp. 26 -28. 6 “The Transportation Giant up North”, New York Times, 25 de dezembro de 1998, p. C1. 7 “Regional Ramp Up”, Flight International, 9 de junho de 1999, p. 144. 8 “Bombardier Profits Rocket but may Mask Regional Venture Risk”, Flight International, 21 de abril de 1999, p. 20. 9 “Bombardier’s Master Builder”, Forbes, 19 de abril de 1999, p. 163, e “Sky King”, Maclean’s, 11 de agosto de 1997, p. 31. 10 “Brazil Loses WTO Ruling on Aircraft Subsidies”, Financial Times, 29-30 de abril de 2000, p. 4 11 “Aircraft Builder Embraer Flies the Flag for Brazil”, Financial Times, 2 de agosto de 1999, p. 16.

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