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AULA+MICROBIOLOGIA+5.pptx

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FACULDADE ANHANGUERA
MICROBIOLOGIA
INTRODUÇÃO À BACTÉRIAS PATOGÊNICAS
PROF: EMILIANA
Bactérias patogênicas
MICOBACTÉRIAS
TUBERCULOSE
Infecção pulmonar que pode evoluir para outros órgãos
HANSENÍASE/LEPRA
Infecção de pele
BACILOS
AERÓBIOS
PATOGÊNICOS
PROLIFERAÇÃO M MACRÓFAGOS
RESISTÊNCIA
BAIXA VELOCIDADE DE CRESCIMENTO
TUBERCULOSE
Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch
ROBERT KOCH (1843 – 1910) 
Transmissão: inalação de aerossóis ou poeira contendo o bacilo
Infeção: início no parênquima pulmonar e nódulos linfáticos, de onde o bacilo é levado para outros órgãos e tecidos (Ex: tuberculose renal) tuberculose extrapulmonar
Possibilidade de reativação 
quando há baixa imunidade!!
TUBERCULOSE
Os sintomas clássicos da TB pulmonar são: tosse persistente por 3 semanas ou mais, produtiva ou não (com muco e eventualmente sangue), dor torácica, febre vespertina, sudorese noturna e emagrecimento. 
TUBERCULOSE EXTRAPULMONAR
As formas extrapulmonares da tuberculose têm seus sinais e sintomas dependentes dos órgãos e/ou sistemas acometidos. 
Sua ocorrência aumenta entre pacientes com imunocomprometimento grave, principalmente naqueles com Aids.
DIAGNÓSTICO
Portador assintomático
PPD/tuberculina/Mantoux
Proteína purificada do bacilo 
Resultado em 48-72 hrs
Avaliação do grau de reação do corpo
PORTADOR ASSINTOMÁTICO: AC ANTERIORES QUE ATACAM AS PROTEÍNAS
PESSOAS SAUDÁVEIS: INFLAMAÇÃO – CANCRO, 1,5 CM
DIABÉTICOS, RENAIS CRÔNICOS, PROFISSIONAIS DA SAÚDE: INFLAMAÇÃO- CANCRO 1 CM
AIDS: INFLAMAÇÃO – CANCRO 0,5 CM
O teste de PPD só fica positivo após 12 semanas da exposição a pessoas infectadas. Não adianta fazer o PPD apenas alguns dias após o contato com alguém supostamente contagioso.
Doentes com o PPD positivo são candidatos ao tratamento contra tuberculose latente, objetivando impedir uma futura reativação do bacilo.
DIAGNÓSTICO
ESCARRO - BK
Casos suspeitos de doença ativa
Colheita do escarro: 
Manhã, boa higienização bucal
Escarro profundo coletado em recipiente estéril
No laboratório: não usar alça flambada (forma aerossóis!!)
Usar espátula de madeira para dispensar o material em lâmina
Coloração de Zielh-Neelsen
Cultivo em meio específico: LJ
(Lowenstein-Jensen) por 6-8 semanas
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
RAIO X
TRATAMENTO
Antibióticos associados
Tratamento longo, com efeitos colaterais
PREVENÇÃO E FATORES ASSOCIADOS
A má alimentação, a falta de higiene, o tabagismo, o alcoolismo ou qualquer outro fator que gere baixa resistência orgânica, também favorece o estabelecimento da doença. 
Em populações especiais, tais como presidiários, moradores de rua, pacientes HIV positivos, crianças, tosse com 2 semanas ou mais, pode ser sugestivo de tuberculose pulmonar e DEVE ser investigado.
BCG, que faz parte do calendário nacional. É administrada quando criança e serve para prevenir as formas mais graves da doença, como a tuberculose disseminada e a meningite tuberculosa. A vacina apesar de diminuir a incidência da tuberculose pulmonar não a evita por completo. Como é feita a partir de bactérias vivas, não deve ser administrada em imunossuprimidos.
BCG
Indicação:
A vacina é indicada de rotina a partir do nascimento até os 5 anos de idade.
Outras recomendações: Pessoas de qualquer idade que convivem com portadores de hanseníase (lepra); estrangeiros ainda não vacinados e que estejam de mudança para o Brasil.
Contraindicação:
Pessoas imunodeprimidas e recém-nascidos de mães que usaram medicamentos que possam causar imunodepressão do feto durante a gestação.
Prematuros, até que atinjam 2 kg de peso.
Esquema de doses: Dose única.
Quando acontece a falha vacinal, uma nova dose deve ser aplicada seis meses após a primeira – nunca antes desse prazo.
HANSENÍASE
Mycobacterium leprae
Bacilo não cultivável
Afeta regiões mais frias do corpo
Transmissão: secreções nasais
Incubação: 6 meses à 6 anos
PRINCIPAL SINTOMA: supressão da sensação térmica!
Alguns animais são afetados
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
DIAGNÓSTICO:
AMOSTRA DE SECREÇÃO NASAL OU AMOSTRAS DE PELE
COLORAÇÃO ZIEHL-NEELSEN
A doença é curável, mas se não tratada pode ser preocupante. 
Tratamento gratuito!!
TRATAMENTO:
RIFAMPICINA, DAPSONA, CLOFAZIMINA (EM CASOS DE RESISTÊNCIA!)
Os países com maiores incidência são os menos desenvolvidos ou com condições precárias de higiene e superpopulação
VACINA: BCG
COQUELUCHE – Bordetella pertussis
Bactéria encapsulada
Patógeno em humanos, distribuição mundial
Transmissão: gotículas disseminadas no ar em acessos de tosse
Adesão ao epitélio ciliado
do TRS
Altamente contagiosa
Crianças pequenas e bebês
AC
LINFOCITOSE
CITOTOXINA TRAQUEAL NECROSE CÉL CILIADAS
LINFOCITOSE: LINFÓCITOS NÃO ENTRAM NO TECIDO LINFÓIDE E FICAM CIRCULANTES
25
1-4 semanas
Produção de muco
Estreitamento de glote “GRITO”
ÓBITO POR PNEUMONIA
COQUELUCHE – Bordetella pertussis
DIAGNÓSTICO
HEMOCULTURA NEGATIVA
LEUCOCITOSE
COLETA DE MATERIAL: SWABS NASOFARÍNGEOS, INOCULAÇÃO EM MEIO RICO EM SANGUE
IMUNOFLUORESCÊNCIA DIRETA PARA IDENTIFICAÇÃO
SOROLOGIA
TRATAMENTO: ERITROMICINA
CUIDADOS PALIATIVOS
VACINA COQUELUCHE
DTaP: 3 DOSES: A PARTIR DE 2 MESES DE IDADE
IMUNIDADE NÃO CONFERE PROTEÇÃO TOTAL!!
Haemophillus influenzae
Cápsula antifagocitária
6 sorotipos - tipo B mais agressivo!
Infecta somente humanos
Penetração: TRS – COLONIZAÇÃO ASSINTOMÁTICA (degradação da IgA secretória)
Haemophillus influenzae
Infecções em crianças de 6 meses a 6 anos – predileção 6 meses a 1 ano
Febre, cefaléia, rigidez na nuca,sonolência
DIAGNÓSTICO
Cultura de material em ágar chocolate enriquecido com fator X e V – NECESSÁRIO!
Tipagem sorológica provém do Ag capsular
Bacilo diftérico- Corynebacterium diphtheriae
Bacilos gram positivos
DIFTERIA
Patógenos em humanos
Transmissão: gotículas TRS, infecção em lesão de pele já existente
Bacilo diftérico- Corynebacterium diphtheriae
PATOGÊNESE: 
EXOTOXINA DIFTÉRICA
SINTOMAS E COMPLICAÇÕES:
PSEUDOMEMBRANA ESPESSA ACINZENTADA, ADERENTE SOBRE A GARGANTA E AMÍGDALAS
FEBRE, FARINGITE, ADENOPATIA CERVICAL
PODE ATINGIR TRAQUÉIA
MIOCARDITE, ARRITMIA E COLAPSO CIRCULATÓRIO
PARALISIA DE NERVOS CRANIANOS E MÚSCULOS
FORMA CUTÂNEA: LESÃO MEMBRANOSA ACINZENTADA LOCAL
Bacilo diftérico- Corynebacterium diphtheriae
DIAGNÓSTICO:
SWAB COLETADO DA GARGANTA, INOCULADO EM MEIOS ESPECÍFICOS
PLACA DE TELÚRIO: COLÔNIA NEGRA ACINZENTADA
INOCULAÇÃO EM ANIMAL
PCR
DIFUSÃO EM GEL COM ANTICORPOS
TRATAMENTO:
ANTITOXINA DIFTÉRICA 
NEUTRALIZAÇÃO DA TOXINA NÃO LIGADA ÀS CÉLULAS 
Bacilo diftérico- Corynebacterium diphtheriae
VACINA: TÓXÓIDE DIFTÉRICO
EXOTOXINA INATIVADA EM FORMALDEÍDO
COMBINADO COM TOXÓIDE TETÂNICO, PERTUSSIS ACELULAR
ADM: 2,4,6 MESES; REFORÇO 1 E 6 ANOS; 
DURABILIDADE 10 ANOS
Treponema pallidum - sífilis
Movimento por rotação e flexão
CICLO DE DIVISÃO LENTO: 30 DIAS 1 CICLO
Transmissão: 
Sexual
Transplacentária
Beijo
Transfusão de sangue
Contato direto com lesões primárias ou secundárias
Bactéria atravessa mucosa íntegra!!
4 anos após a contaminação não ocorre mais a transmissão
35
Treponema pallidum - sífilis
Período de incubação: 10-90 dias
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Treponema pallidum - sífilis
Sífilis congênita:
15ª semana
Tratamento prévio evita malformações
Natimorto (primária e secundária)
SNC (terciária)
Treponema pallidum - sífilis
DIAGNÓSTICO:
NÃO CULTIVÁVEL!!
Sífilis primária ou secundária: Microscopia em campo escuro ou imunofluorescência
Sífilis terciária: cortes histológicos a partir de lesões com coloração da prata ou para cortes histológicos
Sorologias: DIAGNÓSTICO E ACOMPANHAMENTO!
Treponema pallidum - sífilis
TRATAMENTO: PENICILINA G BENZATINA
Primária e secundária: injeção única
Alérgicos: doxaciclina
Neurossífilis: penicilina G aquosa, melhor penetração no SNC
Não há resistência
Sífilissecundária: reação de Jarisch – Herxheimer
Lise das bactérias e liberação de substâncias semelhantes à toxinas
LEPTOSPIROSE – Leptospira interrogans
Espiroquetas não coradas por corantes
Presentes em animais domésticos e roedores
Surtos
LEPTOSPIROSE – Leptospira interrogans
BIFÁSICA: 
FASE AGUDA: FEBRE, CALAFRIOS, CEFALÉIA INTENSA, VERMELHIDÃO NA CONJUNTIVA – SUFUSÃO
FASE IMUNE: MENINGITE ASSÉPTICA, IH E IRA
Diagnóstico:
Histórico de exposição
Cultivo em meios contendo soro (coleta de sangue e urina)
Visualizados em microscopia de campo escuro
Sorologia IgM
Tratamento: penicilina G ou doxiciclina
Clamydia trachomatis
Bactéria gram –
Tem um período de incubação de 1-2 semanas ou mais
Pode ser assintomática e persistir durante vários anos. 
É causa de aborto
Síndrome de Reiter
azitromicina,
 doxiciclina
Clamídia na mulher
70 a 80% dos casos assintomáticos
Quando sintomático: disúria, corrimento e prurido vaginal
COMPLICAÇÕES:
Salpingite = infecção/inflamação das tubas uterinas
DIPA (doença inflamatória pélvica) = pode ocorrer obstrução tubária ( causa esterilidade), aderências pélvicas, dor pélvica crônica, esterilidade permanente e gravidez ectópica (fora do útero), afetando o colo uterino, uretra, cavidade uterina, tubas e mucosa retal
Clamídia em gestantes
Em gestantes pode acarretar parto prematuro
amniorrexe prematura = ruptura das membranas do âmnio antes do início do trabalho de parto
baixo peso ao nascer
óbito neonatal
endometrite (infecção uterina)
	No bebê:
30 a 40% = conjuntivite 
50% infecção nasofaríngea, dos quais 30% irão desenvolver pneumonia.
Âmnio = membrana que envolve o embrião!
Clamídia no homem
Causa uretrite e/ou epididimite estreitamento uretral INFERTILIDADE!!
Assintomática*
Quando sintomática: 7 a 21 dias = disúria e corrimento uretral claro ou esbranquiçado 
COMPLICAÇÕES
Proctite aguda = inflamação da mucosa do reto
Conjutivite 
Prostatite crônica = inflamação da glândula da próstata
Esteanose uretral = estreitamento de um segmento da uretra
Síndrome de Reiter = uretrite, conjuntivite, artrite e lesão das mucosas 
SINAIS
Procure um médico!
exame laboratorial*
há tratamento*
Colo de útero com Clamídia

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