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ATEROSCLEROSE CAMADA ÍNTIMA Camada única de células endoteliais Membrana basal + matriz extracelular CAMADA MÉDIA Células musculares lisas Elastina Camada elástica interna e externa ADVENTÍCIA Parte externa Tecido conjuntivo solto Fibras neurais + vasa vasorum ENDOTÉLIO São versáteis e multifuncionais Endotélio tem perfil de expressão genética e aparência morofológica distintas de acordo com o local que estão Sinusoide hepáticos/glomérulos renais: fenestradas SNC: barreira hematoencefálica impermeável Disfunção endotelial Alteração no fenótipo Geralmente pró-trombóticas e pró-inflamatórias ESPESSAMENTO DA ÍNTIMA Lesão vascular com perda ou disfunção do endotélio Proliferação de células musculares lisas e a síntese da matriz associada Espessamento da íntima Essa resposta ocorre em qualquer forma de lesão ou disfunção vascular Espessamento intimal: resposta estereotipada da parede do vaso a qualquer agressão Células musculares lisas da neoíntima São moveis e passam por divisões celulares Regulado por citocinas, fator de crescimento derivado das plaquetas, trombina. Podem retornar a um estado não proliferativo. Espessamento acentuado pode resultar em estenose da luz e obstrução vascular. ARTERIOSCLEROSE x ARTEROSCLEROSE ARTERIOSCLEROSE Endurecimento das artérias Termo genérico para o espessamento da parede arterial e perda da elasticidade Arteriolosclerose Pequenas artérias e arteríolas Hialina: HAS/microangiopatia diabética Hiperplásica: HAS grave, espessamento laminar e concêntrico: “casca de cebola”, estreitamento da luz Esclerose média de Mönckeberg Calcificação da parede das artérias musculares, não invade a luz do vaso. ARTEROSCLEROSE Padrão de arteriosclerose Base da patogenia das doenças vasculares periférics, cerebral e coronariana Fatores de risco adquiridos e hereditários causam lesão da íntima: ateromas **ACONTECE PERTO DE ÓSTIOS E LOCAIS DE MAIOR PRESSÃO (COMO AORTA) PORQUE OCORRE TURBILHONAMENTO. ATEROMAS Fazem protrusão na luz do vaso Lesão elevada com centro mole e grumoso de lipídios coberta por capa fibrosa Obstrução mecânica Rompimento: trombose vascular Enfraquecimento da parede dos vasos e lesões isquêmicas: aneurismas FATORES DE RISCO Não modificáveis/constitucionais Anormalidades genéticas Histórico familiar Idade avançada Sexo masculino Modificáveis Hiperlipidemia (LDL: entrega colesterol nos tecidos periféricos. HDL: Mobiliza o colesterol da periferia, transporta até o fígado). Hipertensão Tabagismo Diabetes Inflamação 20% dos eventos cardiovasculares corrorem na ausência de fatores de risco evidente Inflamação Está intimamente relacionada com a formação da placa PCR: reagente de fase aguda: IL-6 Síndrome metabólica Obesidade central, resistência a insulina, dislipidemia, hipercoagulabilidade e estado pró-inflamatório. Aterosclerose: resposta crônica inflamatória e reparativa da parede arterial a lesão endotelial A progressão da lesão ocorre pela interação entre lipoproteínas modificadas, macrófagos derivados e linfócitos T, com células endoteliais e células musculares lisas da parede arterial. LESÃO E DISFUNÇÃO ENDOTELIAL Pilar da hipótese a lesão Aumento da permeabilidade endotelial Adesão de leucócitos Trombose Duas causas mais importantes da disfunção endotelial: Desequilíbrio hemodinâmico Perda de fluxo laminar: turbilhonamento Óstio, bifurcações Hipercolesterolemia Placas: colesterol e ésteres de colesterol ADESÃO DE MONÓCITOS AO ENDOTÉLIO Seguida de migração para a íntima: macrófagos e células espumosas Inflamação desencadeada pelo acúmulo de cristais de colesterol e ácidos graxos livres Produção de radicais livres: oxidação do LDL Fatores de crescimento: proliferação de células musculares lisas ADESÃO PLAQUETÁRIA RECRUTAMENTO DE CÉLULAS MUSCULARES LISAS Média para a íntima Fatores liberados por plaquetas, macrófagos e parede vasculas PROLIFERAÇÃO DAS CÉLULAS MUSCULARES LISAS ATEROMA Lesões dinâmicas que consistem em células endoteliais disfuncionais, células musculares lisas proliferadas, linfócitos e macrófagos. Todos os quatro componentes liberam fatores que influenciam na aterogênese. Pode ocorrer a calcificação do núcleo dos ateromas composto de células espumosas e restos celulares. ESTRIAS GORDUROSAS Macrófagos espumosas cheios de lipídios que coalescem em estrias alongadas com 1cm ou mais de comprimento. PRINCIPAIS LOCAIS DE ACOMETIMENTO Aorta abdominal inferior Artérias coronárias Artérias poplíteas Carótida interna Círculo de Willis PLACAS ATEROSCLERÓTICAS Células musculares lisas, macrófagos e linfócitos Matriz extracelular com colágeno, fibras elásticas e proteoglicanos. Lipídeos intra e extracelular. DESTINOS DE UMA PLACA DE ATEROSCLEROSE Ruptura, ulceração e erosão: trombose Hemorragia dentro da placa Ateroembolismo Formação de aneurisma Inflamação induzida pelo depósito de colesterol contribui com a desestabilização da placa Inflamação: degradação do colágeno Estatinas Reduzem lipídeos Estabilizam a placa: redução da inflamação
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