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MODELO RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DO 
TRABALHO DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO/RJ. 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÍCIO, nacionalidade, estado civil, auxiliar administrativo, data de nascimento, portador 
da carteira de identidade nº, expedida pelo, inscrito no CPF/MF sob o nº, portador da 
CTPS nº, inscrito no PIS sob o nº, nome da mãe, correio eletrônico, residente e 
domiciliado no município de São Gonçalo/RJ, vem, por seu advogado infra-assinado, 
procuração anexa, correio eletrônico, com endereço profissional, onde recebe 
intimações, com fulcro no artigo 840, §1º, da CLT c/c artigo 319 do CPC, propor a 
presente 
 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA, 
 
pelo procedimento sumaríssimo, em face de ALFA LTDA, pessoa jurídica de direito 
privado, inscrita no CNPJ sob o nº, correio eletrônico, endereço, pelos motivos de fato e 
de direito que passa a expor. 
I. DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA 
 O reclamante não se submeteu à Comissão de Conciliação Prévia em razão das 
liminares conferidas nas ADINS 2139 e 2160-5, que fazem prevalecer o artigo 5º, inciso 
XXXV da Constituição Federal da República Federativa do Brasil, garantindo assim, o 
acesso à justiça. 
II. DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA 
 Requer a Vossa Excelência a concessão do benefício da gratuidade de justiça, uma 
vez que o Reclamante percebia remuneração mensal inferior ao dobro do salário 
mínimo legal, e hoje se encontra desempregado. Desta forma, o pagamento de custas e 
despesas processuais prejudica o seu sustento, bem como o de sua família, com base no 
art. 14, §1º da Lei 5584/70, além do art. 790, §3º da CLT e art. 98 CPC. 
III. DOS FATOS 
 No dia 04 de Janeiro de 2016, o reclamante foi contratado pela empresa Alfa Ltda 
para trabalhar em sua filial localizada no município do Rio de Janeiro/RJ. Este cumpria 
jornada de trabalho das 8 às 17 horas, com uma hora de intervalo para repouso e 
alimentação. Recebia o salário mensal no valor de R$ 2.000,00. 
 Ocorre que, o reclamante foi demitido sem justa causa, e sem aviso prévio, no dia 26 
de Janeiro de 2017. Cabe esclarecer que, nada lhe foi pago a título de verbas resilitórias, 
e, além do mais, nunca usufruiu de férias, sendo que, já havia passado de um ano de 
período laboral. 
IV. DOS FUNDAMENTOS 
 O direito do reclamante encontra amparo inicialmente no artigo 467 da Consolidação 
das Leis do Trabalho: “Em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo 
controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias, o empregador é obrigado a pagar 
ao trabalhador, à data do comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontroversa 
dessas verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de cinquenta por cento”. No artigo 477 
da Consolidação das Leis do Trabalho: “É assegurado a todo empregado, não existindo 
prazo estipulado para a terminação do respectivo contrato, e quando não haja ele dado 
motivo para cessação das relações de trabalho, o direito de haver do empregador uma 
indenização, paga na base da maior remuneração que tenha percebido na mesma 
empresa”. No artigo 129 da Consolidação das Leis do Trabalho: “Todo empregado terá 
direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração”. 
 
Desta forma, não restou alternativa senão a propositura da presente reclamação. 
 
V. DOS PEDIDOS 
 Diante das considerações expostas, pleiteia a Reclamante a condenação da 
Reclamada nos seguintes pedidos, resumidamente: 
1. A citação da reclamada para oferecer resposta no prazo legal sob pena de 
preclusão, revelia e confissão; 
2. Que seja deferido o benefício da assistência judiciária gratuita, devido à 
difícil situação econômica do autor, que não possui condições de custear o 
processo, sem prejuízo próprio; 
3. Julgar ao final TOTALMENTE PROCEDENTE a presente Reclamação, 
declarando o vínculo empregatício existente entre as partes, condenando o 
Reclamado a: 
4. Pagar o Aviso Prévio indenizado, saldo de salário, 13º salário proporcional, 
terço constitucional de férias, proporcionais + 1/3, os depósitos de FGTS de 
todo o período acrescido de multa de 40% a título de indenização; 
5. Liberar as guias do seguro-desemprego ou indenização correspondente; 
6. Condenar o Reclamado ao pagamento da multa prevista no § 8º, do 
art. 477da CLT, e, em não sendo pagas as parcelas incontroversas na primeira 
audiência, seja aplicada multa do art. 467 da CLT, tudo acrescido de correção 
monetária e juros moratórios. 
 
VI. DAS PROVAS 
 Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos 
artigos 369 e seguintes do NCPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a 
testemunhal e o depoimento pessoal do Réu. 
 
VII. DO VALOR DA CAUSA 
 Dá-se a causa o valor de R$ 8.766,67 (oito mil e setecentos e sessenta e seis reais e 
sessenta e sete centavos). 
 
Pede deferimento. 
Local, data. 
Advogado. Nº OAB/UF.

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