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PIRES. Governança Territorial

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Texto 2
PIRES, E. et al. Governança Territorial: conceitos, fatos e modalidades.
Cap. 1 – Governança; origens e conceitos – O conceito de boa governança se transformou do tempo, assumindo diferentes roupagens. 
Há diferentes tipos de governança: Corporativa (interesse privados, daqueles que estão ligado à corporação), Pública (regulação social de diferentes níveis de governo) e territorial (um tipo de governança pública – é um processo institucional-organização de criação de estratégias para resolução de problemas em determinados espaços geográficos, articulando diversos atores conforme as “regras do jogo”). [1: Sociais, econômicos, políticos, institucionais.][2: Instituições formais e informais.]
O termo Boa Governança é utilizado para descrever como as instituições públicas conduzem assuntos e gerem os recursos públicos a fim de garantir a realização dos direitos humanos. para compreendê-la, deve estar atento à:
Território: relações de poder (físico, político, econômico, simbólico...) territoriais.
Proximidade: estabelecimento de atores mais ou menos coesos. (proximidade geográfica, organizada ou institucional)
Atores: indivíduos ou grupos que, coletivamente, levam a criação de regras.
Instituições: “regras do jogo” internalizadas pelos atores que guiam seu comportamento em contextos específicos. 
Normas: normas e padrões que remetem a expectativa de comportamento em determinado contexto – legais, formais ou informais. 
Convenções: regras práticas consentidas, rotinas de ação em diferentes tipos de ação pautada por incerteza;
Capital social: características da organização social que contribuem para aumentar a eficiência da sociedade, facilitando ações coordenadas.
Recursos e ativos: conjunto de fatores sociais e culturais que estimulam a diferenciação dos territórios (ex.: matéria prima explorada, força de trabalho, equipamentos, ambiente cultural e industrial e etc.)
Estrutura das relações: estrutura hierárquica de governança e poder.
Hegemonia: capacidade de direção política, de conquistar alianças, direção moral, cultural e ideológica.
Conceitos fundamentais para a compreensão de Governança Territorial: Participação, Estado de Direito, Transparência, Receptividade, orientada pelo Consenso, Equidade e Inclusão, Eficácia e Eficiência, Responsabilidade e Prestação de Contas.
Cap. 2 – Os processos de desenvolvimento e a governança territorial. 
Primeiro estágio: escopo econômico; segundo estágio: desenvolvimento humano; Atual: associação do poder aquisitivo com qualidade de vida.
Surge, então, o Desenvolvimento Regional, que consiste em um processo de mudança estrutural localizado em nível subnacional para o progresso de uma determinada região.
Alguns espaços de desenvolvimento/iniciativas emergiram como opções a partir dos estudos de aglomerações:
Arranjos Produtivos Locais (APL) – baseado nos distritos industriais italianos e Vale do silício. São uma concentração geográfica de pequenas e medias empresas (principalmente) e outras instituições que se relacional em setor ou cadeia produtiva particular e tem sua existência definida a partir de vantagens competitivas locacionais. No Brasil, apoio do SEBRAE.
Circuitos Turísticos – municípios próximos que se associam pelo interesse e possibilidade de explorarem turisticamente seus patrimônios culturais, históricos, ambientais e etc.
Consórcios de Municípios e Conselhos Regionais de Desenvolvimento – gestão e regulação territorial a partir de pactos e alianças de concertação territorial, da gestão entre Estado e municípios.
Comitês de Bacias Hidrográficas – Comitês de gerenciamento de recursos hídricos por diversas entidades, considerando bacias hidrográficas como unidade de planejamento e gestão, de forma a gerenciar as águas de forma mais integrada.
Micro e pequenas empresas nesse contexto; são atores exponenciais na realidade econômica brasileira. Deve-se estar atento ao entendimento de suas formas de interação, organização e inserção territorial que levam a seu sucesso.
A discussão de aglomerações produtivas data do século XIX e tem como base a criação de um ambiente em que a concentração favoreçam a troca de conhecimento e inovação. Daí surgem três modelos de produção: Distritos industriais (DI); Clusters Industriais e sistemas Nacionais e Regionais de inovação.
Cap. 3 – Práticas de Governanças Territoriais no Brasil – fala de exemplos, como o Arranjo Produtivo e Malhas do Sul de MG e suas Micro e Pequenas empresas; Comitê da Bacia Hidrográfica dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí
	Considerações Finais: A Governança Territorial pode se colocar tanto na condição de instrumento teórico de análise de conceitos e modelos de regulação quanto como ferramentas prática para as ações coletivas e formulação de políticas públicas de desenvolvimento local/regional. Regiões que conseguirem mobilizar suas populações, seu capital social e captar os fluxos econômicos locais e globais, certamente terão mais sucesso e dinamismo competitivo, fazendo crescer e desenvolver.