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Universidade Federal de Pernambuco Centro de Informática Disciplina: Comportamento Organizacional Resumo do Capítulo 6 de Robbins - Conceitos Básicos de Motivação + Ensaio Teórico “Teorias Motivacionais e suas Potenciais Aplicações ao Estudo do Comportamento do Consumidor” de Vera Lúcia Segundo o Dicionário Online de Português, motivação é o “ato ou efeito de motivar, despertar o interesse por algo”. Ainda segundo a mesma fonte, na psicologia, a motivação caracteriza-se como a “reunião das razões pelas quais alguém age de certa forma; processo que dá origem a uma ação consciente”. No sexto capítulo do seu livro sobre comportamento organizacional, Robbins traz à luz diversas teorias que versam sobre a motivação no ambiente organizacional, elemento chave na vida profissional (e pessoal) do funcionário - e que acaba, no fim das contas, por determinar a qualidade do ser trabalho e, por extensão, do processo organizacional. A discussão inicial do capítulo se baseia na definição de motivação. Erroneamente caracterizada como um traço pessoal do indivíduo (o que significaria que uns a possuem, e outros não), a motivação é, segundo o autor, “o processo responsável pela intensidade, direção e persistências dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta”. Assim sendo, a motivação é um produto da interação entre o indivíduo e a situação que o confronta; não é um traço pessoal (geralmente associado à preguiça). As teorias elencadas por Robbins para compreender a motivação foram divididas pelo próprio em dois grandes grupos: antigas teorias (são os pilares sobre os quais teorias posteriores se basearam, e alguns executivos ainda utilizam da sua essência e conceitos) e teorias contemporâneas (teorias que propõem uma análise mais detalhadas e, segundo o autor, “um razoável grau de fundamentação válida”). São três as antigas teorias sobre motivação: 1 - Teoria da Hierarquia das Necessidades Provavelmente a mais conhecida das teorias da motivação, baseia-se na “pirâmide de Maslow”, em homenagem ao autor desta teoria. Segundo Maslow, temos cinco patamares de necessidades, formando uma pirâmide: na base, há as necessidades fisiológicas; em seguida segue-se: necessidades de segurança, necessidades sociais e necessidades de estima. Por fim, no topo existem as necessidades de autorrealização. De acordo com esta teoria, buscamos suprir essas necessidades sequencialmente: primeiro as fisiológicas e, por fim, as de autorrealização. Apesar de seguir um embasamento lógico, a teoria carece de comprovações empíricas substanciais, não surgindo um embasamento para a mesma. 2 - Teoria X e Teoria Y Desenvolvida por Douglas McGregor, argumenta que há dois conjuntos de premissas distintos sobre o comportamento de um funcionário - a Teoria X, de viés mais negativo, e a Teoria Y, com viés positivo. Segundo o teórico, os executivos têm seu comportamento em relação aos funcionários tolhido segundo a visão que este executivo tem dos humanos (prevalência da Teoria X ou da Teoria Y). Na Teoria X, as quatro premissas são: 1) funcionários intrinsecamente não gostam de trabalhar e, por isso, sempre evitarão quando possível - 2) faz-se necessário coação, controle e ameaças com punições para atingir os objetivos, já que funcionários não gostam de trabalhar - 3) funcionários evitam responsabilidades e buscam orientação formal quando possível - 4) funcionários mostram pouca ambição por colocar a segurança acima dos demais fatores relacionados ao trabalho. Já as premissas da Teoria Y, tida como positiva, são: 1) funcionários podem associar trabalho como algo natural, assim como é o descanso ou diversão - 2) se comprometidas, as pessoas demonstram auto-orientação e autocontrole - 3) pessoa mediana pode aprender a aceitar (ou té buscar) a responsabilidade - 4) tomar decisões inovadoras é algo não apenas restrito a posições hierárquicas superiores, pode ser identificado em qualquer pessoa. Tendo por base essas premissas e teorias, McGregor supõe como meio de maximizar a motivação ideias como processo decisório participativo, tarefas desafiadoras, grandes responsabilidades e bom relacionamento com o grupo de trabalho. Assim como a teoria de Maslow, não há evidências que validem as teorias, nem que o método de motivação proposto pelo teórico seja capaz, de fato, de motivar o funcionário. 3 - A Teoria de Dois Fatores Proposta pelo psicólogo Frederick Herzberg, indica que há características que se relacionam à satisfação no trabalho (geralmente intrínsecos ao indivíduo: progresso, reconhecimento, responsabilidade e realização) e características que se relacionam à insatisfação no trabalho (geralmente extrínsecos ao indivíduo: supervisão, remuneração, políticas da empresa e condições de trabalho). Sugere que excluir fatores que gerem insatisfação não resultará em funcionários mais motivados nem sequer satisfeitos, pois o oposto da insatisfação é a “não-insatisfação”, e o oposto da satisfação é a “não-insatisfação”. Ao ajustar os fatores que geram insatisfação (ditos “fatores higiênicos”), os funcionários apenas estarão apaziguados: não estarão insatisfeitas, mas também não estarão satisfeitas. Para motivar, é necessário dar ênfase a fatores relacionados ao trabalho em si ou aos resultados advindos do trabalho, como possibilidade de promoção, oportunidade de crescimento pessoal, reconhecimento, responsabilidade e realização. Já as teorias contemporâneas sobre a motivação são: 1 - A Teoria ERG Desenvolvida por Clayton Alderfer, é uma revisão da hierarquia das necessidades de Maslow. ERG é um acrônimo para as palavras inglesas Existence, Relatedness e Growth. Segundo o teórico, esses três grupos configuram nossas necessidades mais essenciais: Existência (requisitos materiais básicos. Seriam as necessidades fisiológicas e de segurança de Maslow); Relacionamento (desejo de nutrir relações interpessoais. Em Maslow, seriam as necessidades sociais e os componentes externos de estima) e Crescimento (desenvolvimento pessoal. Em Maslow seriam os componentes intrínsecos de estima e a autorrealização). As principais diferenças quanto à Pirâmide de Maslow estão na possibilidade de mais de uma necessidade estar ativa no mesmo momento, a repressão de uma necessidade de nível superior leva a um desejo maior de satisfazer uma necessidade de nível inferior e não há uma rígida progressão nem etapas estritamente consecutivas. Além disso, há estudos que embasam a teoria ERG (diferentemente da Pirâmide de Maslow), mesmo que esta teoria não venha a ser aplicável em todas as organizações. 2 - A Teoria das Necessidades de McClelland Concebida por David McClelland, a teoria destaca três principais necessidades buscadas pelo indivíduo: necessidade de realização (seria a busca por excelência, pelo sucesso, pela realização pessoal mais do que a recompensada gerada em si); necessidade de poder (diz respeito à vontade de moldar o comportamento alheio, ter influência e controle sobre terceiros de forma que, naturalmente, esses terceirosnão o fariam) e necessidade de associação (é a necessidade de nutrir relacionamentos interpessoais positivos. Pessoas orientadas a essa necessidade dão preferência à cooperação em vez de competição). 3 - Teoria da Avaliação Cognitiva Segundo esta teoria, não há independência entre motivações intrínsecas (realização, responsabilidade e competência) e motivações extrínsecas (remuneração, promoções, relações interpessoais, supervisão e condições de trabalho), como historicamente é proposto pelas teorias da motivação. De acordo com o que defendem teóricos desta corrente, e nas palavras de Robbins, “quando a organização usa recompensas externas para premiar desempenhos superiores, as recompensas internas, que resultam de o indivíduo fazer o que gosta, são reduzidas”. Isto é: recompensar um funcionário por uma atividade sobre a qual ele tem interesse causa queda neste interesse dele pela atividade. As principais críticas desta teoria se dão em torno do seu método (os estudos foram feitos com alunos, não profissionais remunerados) e também pelo fato de que alta motivação intrínseca é resistente ao impacto de recompensas externas. 4 - Teoria da Fixação de Objetivos Esta teoria tem como argumento principal a necessidade de fixação de um objetivo a ser atingido. Segundo seus argumentos, o objetivo precisa ser claro, para que os indivíduos consigam alocar recursos e direcionar seus esforços a fim de atingi-lo. “Dar o melhor de si” em vez de perseguir metas bem delineadas seria justamente o oposto do que a teoria propõe. De forma geral, o objetivo fixado precisa ter um certo nível de dificuldade, pois objetivos fáceis não chegam a motivar, enquanto que objetivos impossíveis farão os indivíduos os abandonarem. Assim sendo, quando há objetivos específicos a serem buscados, as pessoas motivam-se e empreendem esforços para chegarem ao que foi delimitado. Logo, apresentam resultados melhores do que se tivessem apenas objetivos genéricos do tipo “faça o melhor de si”. Além da fixação em si dos objetivos, essa teoria levanta duas outras importantes questões: a relevância do feedback para o processo, e a participação do funcionário no estabelecimento desses objetivos. Segundo o argumento, as pessoas tornam-se mais empenhadas naquilo em que têm algum tipo de envolvimento; diferentemente se apenas tivessem que seguir uma meta imposta por um superior (mesmo que seja clara e difícil, como espera-se dos objetivos). É importante notar que a Teoria da Fixação de Objetivos possui limitações culturais: na América anglo-saxônica seus resultados esperados não são os mesmos da península ibérica. 5 - Teoria do Reforço Classificada como uma teoria comportamentalista, o argumento principal desta corrente se finca na ideia de que o ambiente condiciona o comportamento de um indivíduo (diferentemente, por exemplo, da Teoria da Fixação de Objetivos, em que o comportamento é definido pelos propósitos definidos pela pessoa). Segundo Robbins, essa teoria “ignora as condições internas do indivíduo e se concentra apenas no que lhe acontece quando realiza uma ação qualquer”. Devido a este fato, essa teoria não é, no sentido literal, uma teoria de motivação, pois não define quais são as causas para o comportamento. Entretanto, é útil na discussão de motivação por promover formas de análise daquilo que é capaz de controlar o comportamento. 6 - Teoria do Planejamento do Trabalho Segundo esta teoria, a forma pela qual os elementos do trabalho estão organizados é determinante no nível de motivação do indivíduo. Fora desenvolvido um modelo de características do trabalho que molda qualquer tipo de trabalho ou função em cinco dimensões fundamentais: 1) variedade de habilidades (nível de diferentes habilidade e talentos empregadas no trabalho); 2) identidade da tarefa (relaciona-se ao grau de identificação do resultado final por parte do trabalhador. Isto é, marceneiros projetam, montam e dão acabamentos a um móvel, enquanto operários de indústrias fabricantes de pernas de móveis fazem apenas aquela peça); 3) significância da tarefa (nível de impacto na vida de outras pessoas ou em outros trabalhos); 4) autonomia (capacidade de planejar as atividades e meios a serem utilizados para cumprir o trabalho); 5) feedback (grau de possibilidade de obter um parecer quanto à atividade desenvolvida). A partir dessas dimensões é possível determinar a “pontuação do potencial motivador” do trabalho, dada pela fórmula: ((significância da tarefa + identidade da tarefa + variedade de habilidades)/3) * autonomia * feedback. As três primeiras dimensões da fórmula são capazes de dar mais sentido, valor e nível de gratificação ao trabalho. Por sua vez, a autonomia permite que crie-se um senso de responsabilidade social, e o feedback permite que o indivíduo obtenha recompensa interna ao tornar-se ciente dos seus resultados. Segundo autor, trabalhos considerados motivadores precisam, minimamente, possuir pontuação alta em alguma das três primeiras dimensões (que dão sentido ao trabalho) e pontuação alta também em autonomia e em feedback (por isso esses índices são multiplicados separadamente na fórmula supracitada). Um ponto importante levantado pelo autor em relação ao modelo de características do trabalho é o seu objetivismo. Apesar de ser um traço positivo (já que quanto mais subjetivas forem inferências sobre algo, mais distante da realidade elas estarão), é preciso também ter em conta que nosso comportamento é fortemente influenciado pela forma como o vemos. Isto é, segundo Robbins, “as pessoas reagem ao seu trabalho de acordo com a percepção que têm dele, e não pelo que ele é efetivamente”. Esse argumento dá base ao modelo de processamento da informação social, que infere que, mesmo que não haja mudanças nas características objetivas de uma atividade, o comportamento de um indivíduo em relação a esta mesma atividade é influenciada pela percepção que ele e os demais têm da função. Mesmo que o funcionário esteja motivado em seus primeiros dias, mas ouve dos demais colegas de trabalho asserções negativas da função desempenhada, este funcionário, invariavelmente, reconstruirá sua percepção da realidade. 7 - Teoria da Equidade O princípio desta teoria está no argumento de que, na empresa (e em outras situações da vida), nos comparamos com os demais em relação às entradas empreendidas para a realização de determinada função (esforço próprio, experiência, educação e competência, por exemplo) e os resultados advindos destas entradas (remuneração, aumentos concedidos, reconhecimento, entre outros). Quando, ao comparar nossa realidade com a de outros, há três possíveis percepções: 1 - injustiça por sub-recompensa, quando a relação resultado/investimento é negativa para si (outro funcionário, com mesmas responsabilidades e background que você recebe mais, por exemplo); 2 - equidade, quando há equivalência entre os resultados e investimentos que você e o outro funcionário fez; 3 - injustiça por super-recompensa,ocorrendo quando percebe-se que você tem retorno maior que outros funcionário em condições similares, e que acaba por gerar sentimento de culpa. A teoria também cita que o ponto de referência escolhido pelo indivíduo (a fim de comparar-se a ele) é capaz de aumentar a complexidade da mesma. Há quatro pontos de referência pelos os quis podemos nos comparar: 1) próprio-interno (experiências próprias em outra posição da mesma empresa); 2) próprio-externo (experiências próprias em posição fora da atual empresa); 3) outro-interno (compara-se com outra pessoa dentro da mesma empresa); 4) outro-externo (compara-se com outra pessoa fora da empresa). Quando um funcionário identifica uma injustiça (seja por sub-recompensa ou super-recompensa), há seis principais ações que podem ser tomadas: 1) modificação das próprias contribuições (empenhar-se menos, por exemplo); 2) modificação dos resultados (se a remuneração é por item produzido, a qualidade da produção individual pode decair para dar lugar a mais produção); 3) distorção da autoimagem (inicialmente, o funcionário acreditava trabalhar pouco. Mas ao comparar-se a outros, viu que trabalhava relativamente mais); 4) distorção da imagem dos demais (repensar a opinião sobre trabalhos alheios, por exemplo); 5) busca por outras referências (acreditava que estava em má posição em relação aos colegas de trabalho. Mas ao comparar-se com os colegas pessoais, vê-se como em posição superior) e 6) abandono, como sair do emprego. Portanto, dadas essas propriedades, Robbins afirma que a Teoria da Equidade defende que “a motivação é influenciada significativamente pelas recompensas relativas, bem como pelas recompensas absolutas”. 8 - Teoria da Expectativa Desenvolvida por Victor Vroom, Robbins a considera como uma das teorias mais amplamente aceitas. A teoria argumenta que a motivação do indivíduo está relacionada ao resultado esperado de determinados comportamentos. Para explicar esta relação, Vroom dá ênfase a três relações: 1) relação esforço-desempenho (expectativa da aplicação de determinado esforço para o desempenho esperado); 2) relação desempenho-recompensa (grau que aquele desempenho empregado poderá levar a uma recompensa); 3) relação recompensa-metas pessoais (nível em que as recompensas ganhas sejam capazes de satisfazer metas individuais). Entretanto, duas importantes questões se impõem quanto às recompensas (e, consequentemente, à realização de metas pessoais do funcionário): 1. a empresa não é capaz de oferecer todo tipo de recompensa almejada e 2. cada pessoa possui desejos e motivações diferentes (o que demanda sensibilidade da gestão quanto ao capital humano da organização). Assim sendo, diz-se que esta teoria busca compreender os objetivos individuais, bem como trata a motivação como advinda das ligações entre esforço - desempenho - recompensa - alcance de metas pessoais. A leitura do ensaio teórico “Teorias Motivacionais e suas Potenciais Aplicações ao Estudo do Comportamento do Consumidor”, escrito por Vera Lúcia, permite uma ampliação da discussão trazida por Robbins. Além de abarcar outras teorias da motivação, a autora traz uma abordagem pragmática tanto no tratamento dessas teorias (desenvolve um quadro comparativo com o foco, contribuição e críticas que podem ser feitas a essas teorias) quanto na aplicação prática das teorias analisadas: como assimilar as hipóteses e verificações das teorias no âmbito do comportamento do consumidor? Segundo o que é levantado no artigo, o campo do comportamento organizacional pode ser projetado também para o entendimento do comportamento do consumidor. O porquê do consumo, o que motiva uma compra, quais os sentimentos, necessidades e desejos estão relacionados ao ato da compra, o processo de avaliação das opções disponíveis: esses e demais aspectos inerentes ao processo de consumo podem ser refletidos sob a luz das teorias advindas do comportamento organizacional. De acordo com a autora, “as pesquisas no campo do comportamento do consumidor foram desenvolvidas fundamentadas em teorias gerais das ciências comportamentais, sociais e econômicas”. A teoria da motivação de Maslow, comumente conhecida como pirâmide de Maslow, é tida como a predominante no entendimento do comportamento do consumidor. Entretanto, como ela argumenta, outras teorias e modelos podem vir a oferecer um referencial teórico mais amplo; desta forma, seríamos capazes de aprimorar a compreensão das necessidades, desejos e, por conseguinte, das motivações do consumidor. A autora classifica as teorias em dois principais campos: teorias motivacionais de conteúdo e teorias motivacionais de processo. O primeiro grupo é integrado por teorias que buscam compreender o que motiva o comportamento humano. Por outro lado, as teorias motivacionais de processo buscam entender como o comportamento é motivado. Além destes dois campos, há outras duas subdivisões: teorias gerais e teorias organizacionais. As teorias gerais são aquelas que tratam a motivação relacionada ao comportamento humano. Como o próprio nome denuncia, são teorias mais generalistas que tratam o comportamento humano como um todo. Já nas teorias organizacionais, o foco aguça-se no sentido de analisar a motivação relacionada ao ambiente (neste caso, organizacional). De acordo com as observações da autora, é possível inferir que as pesquisas sobre o comportamento do consumidor dão ênfase a teorias motivacionais de conteúdo gerais. Desta forma, as demais teorias - de conteúdo organizacionais, de processo gerais e de processo organizacionais - são relegadas, restringindo, assim, nosso poder de entendimento do comportamento do consumidor. São teorias motivacionais de conteúdo gerais: teoria de Henry Murray, Necessidades de Maslow, Teorias X e Y (Douglas McGregor), Necessidades Dominantes (McClelland) e ERG (Clayton Alderfer). As teorias motivacionais de conteúdo organizacionais são: Bifatorial de Higiene e Motivação (Herzberg, Mausner e Snyderman) e Características das Funções (Hackman e Oldham). Teorias motivacionais de processo gerais: Equidade em Trabalho de Motivação (John Stacy Adams) e Modificação do Comportamento Organizacional (Fred Luthans e Robert Kreitner). Por fim, as teorias motivacionais de processo organizacionais são: Definição de Objetivos (Edwin Locke e Gary Latham), Teoria das Expectativas (Victor Vroom), Modelo das Características do Reforço (Edward Lawler e Lyman Porter), Avaliação Cognitiva (Deci), Processamento Social da Informação (Salancik e Pfeffer) e Modelo da Discrepância (Edward Lawler) Conforme é definido pela autora, excetuando-se as Teorias X e Y, desenvolvidas por Douglas McGregor em 1960, as demais teorias têm possibilidade de serem projetadas ao campo do comportamento do consumidor. Uma importante questão levantada é a de que essa projeção deve “considerar os aspectos de cada teoria, ao invés de interpretá-la como regras universais que expliquem exatamente o comportamento do consumidor”. Além disso, exige-se sensibilidade quanto à adequação de cada teoriaem função das previsões e entendimentos almejados na busca pela compreensão do comportamento do consumidor.
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