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RELATÓRIO ESTÁGIO EM GESTÃO

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA – 8º SEMESTRE
regina rosa nobre
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III - GESTÃO
RELATÓRIO FINAL
São Carlos/SP
2018
REGINA ROSA NOBRE
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III – GESTÃO
Relatório de Estágio apresentado ao curso Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Estágio Curricular Obrigatório III – Gestão - 8º semestre.
Orientador: prof. Natalia Gomes dos Santos
Vilze Vidotte Costa
Tutor eletrônico: Jacqueline Rodrigues Carvalho Grade
Tutor de sala: Ana Carla Schiavinato Batista
São Carlos/SP
2018
�
sumário
1 INTRODUÇÃO	03
2 OBSERVAÇÃO DO ESPAÇO ESCOLAR E ATUAÇÃO DO PEDAGOGO.....	04
3 DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO DO TRABALHO DO PEDAGOGO	05
4 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E ENTREVISTA	05
5 PLANO DE AÇÃO	05
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................	16
7 REFERÊNCIAS	18
�
1 INTRODUÇÃO 
Este trabalho refere-se a uma síntese reflexiva apresentada a disciplina de ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III – GESTÃO, do curso de Pedagogia da Universidade Norte do Paraná UNOPAR, com a carga horária de 100 horas na EMEB Maria Martinez Grecco, cituada na Av. Nelly Bahdur Cano, 865 Jardim Alvorada – Monte Alto – SP; seu horário de funcionamento é das 6:30h às 17:30h de segunda à sexta para crianças de 0 à 5 anos de idade, que na sua maioria permanece na instituição em período integral.
É uma produção final que tem por objetivo apresentar os resultados obtidos durante o estágio. Este trabalho envolve observações, participações e intervenções pedagógicas realizadas durante o estágio, almejando a reflexão sobre a relação entre prática e teoria, bem como as dificuldades e desafios durante esse processo.
O estágio na formação de professores é alvo de várias definições e conceitos, em que podemos definir como uma atividade educativa e produtiva, que todos os envolvidos constroem suas próprias aprendizagens e se auto-avaliam, uma vez que, após a prática docente do estágio a um momento de compartilhamento de experiências e reflexões. Nesses momentos a maioria dos discentes compartilham suas experiências que servem de aprendizado não só para eles próprios, mas para todos os demais que estão passando por esse momento.
O estágio tem como objetivo possibilitar o desenvolvimento de habilidades e competências e integrar teoria e prática, ele é o meio pelo qual o aluno pode observar e intervir no cotidiano escolar exercitando suas potencialidades. Durante a experiência do estágio, as observações e experiências são inúmeras e diferenciadas, o que propicia a reflexão sobre as teorias que estão sendo assimiladas no curso de graduação.
Esse estágio proporcionou a observação da atuação do coordenador pedagógico na escola. A elaboração de um plano de ação diz respeito à proposta Diversidade Cultural, que se pautou nas observações e entrevistas realizadas.
2 OBSERVAÇÃO DO ESPAÇO ESCOLAR E ATUAÇÃO DO PEDAGOGO
2.1 Caracterização do Campo de Estágio 
Trabalho realizado nos dias 27/08/2018 das 7:00h às 11:00h.
A EMEB Maria Martinez Grecco está situada à avenida Nelly Bahdur Canno, 825 – Jardim Alvorada, é uma instituição pública, mantida pela Prefeitura Municipal de Monte Alto – SP, e administrada pela Secretaria Municipal de Educação, regida pelos termos constitucionais vigentes da LDB, funcionando em período integral das 6:30h às 17:30h de segunda à sexta para Educação Infantil (Berçário I e II, Intermediário e Maternal I) e Atividade Complementar, manhã e tarde (Maternal II), com carga horária de 120 dias letivos.
Atualmente, estão matriculadas 92 (noventa e duas) crianças, com frequencia média diária de 80 (oitenta). É desenvolvido trabalho pedagógico com atividades de acordo com a faixa etária preparando as criaças para o ingresso escolar e seu desenvolvimento cognitivo, visomotor, social e intelectual.
São servidas mensalmente 6.409 (seis mil quatrocentos e nove) refeições preparadas pela Central de Alimentos, distribuidas entre: café da manhã, almoço, café da tarde, jantar, além de oferecer bolachas, sucos e frutas da estação.
Projeto Anual – Tema desencadeador:- Pintando o Sete com os contos Infantins – mês de setembro: O Sapo da boca grande.
As crianças começam a chegar na EMEB às 6:30h ficam no pátio com monitoras/professoras até às 7:30h quando é oferecido o café da manhã, em seguida as turmas se distribuem entre pátio coberto, parque, quintal e salas específicas, onde é realizada atividades de acordo com a faixa etária. Às 9:15h inicia-se os banhos, às 10:15h é oferecido o almoço, as 11h são colocadas para dormir, às 14:30h é oferecido o café da tarde/jantar logo após as turmas se distribuem novamente e ficam até que os pais venham buscar.
As atividades oferecidas são contação de história, músicas, atividades recreativas, vídeo infantis, jogos e brincadeiras.
Infraestrutura
Água filtrada
Água da rede pública
Energia da rede pública
Esgoto da rede pública
Lixo destinado à coleta periódica
Lixo destinado à reciclagem
Acesso à Internet
Banda larga
Alimentação escolar para os alunos
Equipamentos
Computadores administrativos
TV
DVD
Antena parabólica
Copiadora
Impressora
Aparelho de som
Fax
Câmera fotográfica/filmadora
Dependências
7 salas de aulas
16 funcionários
Sala de diretoria
Cozinha
Parque infantil
Berçário
Banheiro dentro do prédio
Banheiro adequado à educação infantil
Sala de secretaria
Banheiro com chuveiro
Refeitório
Despensa
Pátio coberto
Área verde
Lavanderia
3 DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO DO TRABALHO DO PEDAGOGO
Trabalho realizado nos dias 28/08, 29/08, 30/08, 31/08 e 03/09/2018 das 7:00h às 11:00h totalizando 20 horas.
Atualmente a EMEB está com o cargo de Coordenador Pedagógico aberto e quem assumiu as funções foi a própria diretora que tem formação para tanto. No início do ano letivo foi realizada uma reunião onde foram definidas as atividades do ano e no inicio do segundo semestre foi reforçado os objetivos para o mesmo.
A gestão procura criar um ambiente de cuidados que considere as necessidades das diferentes faixas de idade, das famílias e as condições de atendimento. Como as crianças pequenas se caracterizam por um ritmo de crescimento e desenvolvimento físico variados, os cuidados devem incluir o acompanhamento deste processo. Percebe-se que há educadores preocupados em serem eficientes e que não medem esforços para se aperfeiçoarem com recursos próprios e eficazes. A Diretora realiza o monitoramento da aprendizagem, promovendo reuniões mensais para reflexões de práticas pedagógicas, orientações, organização do espaço e tempo escolares. O número de horas que a criança permanece na Instituição, a amplitude dos cuidados físicos necessários ao atendimento, os ritmos e as diferenças individuais e a especificidade do trabalho pedagógico demandam constante intervenções, planejamentos, discussões, ideias e critérios sugeridos por todos.
Para os pais, são realizadas reuniões individuais e coletivas, a fim de entenderem os valores vividos pela família, estabelecendo um importante canal de comunicação. 
As Agentes de Eduacação Infantil também participam, anualmente, de cursos de formação continuada. Há ainda aqueles que, apesar de ocuparem cargos efetivos, mostram lacunas quanto ao conhecimento de suas atribuições e não as realizam com eficácia.
 A escola trabalha continuamente no processo da gestão colegiada e participativa, através da Unidade Executora, das Reuniões de Pais e educadores, além de eventos culturais e sociais.
4 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E ENTREVISTA 
Trabalho realizado nos dias 04, 05, 06, 10 e 11 de setembro de 2018 das 7:00 às 11:00 horas, totalizando 20 horas.
A Escola Municipal de EducaçãoBásica Maria Martinez Grecco, foi inaugurada no dia 30/04/2002 e iniciou suas atividades no dia 29/07/2002. Pertence à área periférica da cidade, onde outrora era área de plantio, não se tem conhecimento a quem pertincia tais terras, no entanto supõe-se ser fruto de negociação entre a Prefeitura e seus respectivos donos, uma vez que a cidade apresentava índice de crescimento nesta região.
Inicialmente, o objetivo principal era de criar uma Creche no bairro para atender uma população carente, de trabalhadores rurais, que precisavam de um ambiente caloroso, estimulante e saudável para seus filhos, proporcinando tranquilidade e segurança aos pais.
A Creche era mantida pela Prefeitura Municipal de Monte Alto, administrada pela Secretaria de Assistencia Social, prestando serviço à população de modo assistencialista. Com a necessidade de estabelecer uma linha pedagógica, a partir de 2006, a Creche passou a ser um Centro de Educação Infantil (CEI) e sua pasta passou a ser administrada efetivamente pela Secretaria Muicipal de Educação. E, em Novembro de 2009, o CEI passa novamente por mais uma valorização, sendo agora efetivamente uma escola, passando para a nomenclatura de Escola Municipal de Educação Básixa (E.M.E.B.).
Esta escola tem como missão o compromisso de oferecer uma educação de qualidade que satisfaça as necessidades de um corpo estudantil diversificado. Faz-se relevante à equipe escolar, que cada aprendiz tenha a oportunidade de ser desafiado, obter sucesso, ser preparado para o futuro, tornar-se um indivíduo respeitado e criativo. Daí as indagações: “Que escola queremos? Que cidadãos desejamos formar?” Para isso o Projeto Pedagógico desenvolvido tem como linhas básicas: 1-Vivenciar a cidadania em todo ambiente escolar, com a manutenção de um ambiente educativo de forma que favoreça uma prática pedagógica transformadora, buscando a formação integral dos indivíduos propiciando reflexão/ação e consequentes tomadas de decisões sobre a Proposta Pedagógica garantindo uma avaliação diagnóstica e formativa com o uso de todos os recursos disponíveis na escola. 2-Formação contínua de toda equipe escolar, 3-Elaborar e executar projetos especiais, tendo em vista superar as dificuldades diagnosticadas nas avaliações internas e externas com atividades da própria unidade e a busca de parcerias o que permite ampliar os horizontes e focar temas significativos fornecendo o atendimento as diversidades de aprendizagem existentes. 4-Melhorar a qualidade do ensino, ensinar e educar cidadãos éticos proporcionando-lhes uma sólida formação com domínio da competência leitora e escritora e do cálculo.
Considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, fixadas pela Reslução no. 5, de 17 de dezembro de 2009 que, em seu Artigo 4º. Preconiza que as propostas pedagógicas da Educação Infantil deverão considerar a criança como sujeito histórico e de direitos que através das interações, relações e práticas cotidianas, vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina e fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e sociedade, produzindo cultura e, portanto, deve ser o centro do planejamento curricular, a proposta pedagógica desta Unidade Escolar, em consonância com o Artigo 6º. Da mesma resolução, se orienta pelos princípios Éticos, Políticos e Estéticos.
A equipe pedagógica desenvolveu situações de aprendizagem visando superar os distratores, ou seja, os déficits de competências e habilidades apresentados no SARESP (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) junto as Matrizes de Referência para a Avaliação, pois estas ofereceram aos professores subsídios valiosos para ajustes necessários e articulação da avaliação externa ao currículo, focando a prática pedagógica em sequências e projetos didáticos podendo estabelecer conexões entre os conhecimentos já construídos e os que precisam ser aprendidos como meios para entender a realidade. Esta empreitada envolveu toda equipe de professores no reforço das diferentes disciplinas com a complementação das Oficinas Curriculares e registros em portfólios com monitoramentos das gestoras e apresentação aos pais que também contribuíram para o processo de aprendizagem. Além das ações oferecidas acima, a equipe gestora ofereceu a Classificação e Reclassificação aos alunos que buscam oportunidades e perspectivas futuras por solicitação do próprio aluno ou responsável mediante requerimento realizados a partir de diagnósticos e avaliações por competências de modo a garantir e oportunizar a regularidade da vida escolar, permanência e progressão nos estudos.
ENTREVISTA COM O PEDAGOGO 
(Professora: Aline Jovanille)
1. As condições infra estruturais conseguem atender as necessidades de alunos público alvo da educação especial? O que falta e por quê? 
Resposta: Sim, consegue atender e por sinal com uma qualidade diferenciada.
2. As questões didático-pedagógicas (recursos, metodologia do professor, entre outras,) conseguem dar conta das dificuldades de aprendizagem apresentada pelos alunos? 
Resposta: De certa forma sim, pois a direção da escola libera vários recursos para que os professores minimizem as dificuldades de aprendizagem.
3. Os profissionais são suficientes para as necessidades da escola? 
Resposta: De acordo com o MEC, são vinte e dois alunos para cada um professor. Portanto a escola esta dentro do numero estabelecido de alunos por classe
4. O Conselho de Classe acaba influenciando de que forma nas questões ligadas à dificuldade de aprendizagem, reprovação e evasão escolar? 
Resposta: Sim, pois muitas vezes a teórica não é possível se aplicar na prática.
5. Em que momentos o responsável pelo aluno participa das atividades planejadas pela escola? 
Resposta: Na realidade, são poucos os pais ou responsáveis que acompanha regularmente a vida escolar do aluno.
6. Existem questões sociais emergentes que interferem diretamente no fazer-pedagógico? Quais são indicadas pelo pedagogo. 
Resposta: Ao meu ver não
7. De que forma o pedagogo auxilia na Formação Continuada dos Profissionais da escola? 
Resposta: Procurando sempre dar o seu melhor, participar de cursos, oficinas e consequentemente estar atualizado em relação ao mundo moderno.
5 PLANO DE AÇÃO
	Identificação da Escola: EMEB Maria Martinez Grecco
Carga horária: 20 horas
Etagiária: Regina Rosa Nobre
Tema: Diversidade Cultural/Racismo
	Introdução: 
As lutas por igualdade e respeito às diferenças têm sido constantes em vários setores da sociedade, entre eles, e talvez o mais importante, encontra-se o ambiente escolar, que se apresenta como o lugar da mudança, das falas diversas, do universo em transformação e de um dever que nos espera cotidianamente. As discriminações étnico-racial são dilemas que, para serem resolvidos, precisam ser desnaturalizados e esse processo de desnaturalização passa, necessariamente, pela informação séria que instrumentaliza professores e outros setores das unidades de ensino no desenvolvimento de projetos voltados ao respeito da pluralidade (característica fundamental da escola) e enfrentamento a todo tipo de preconceito que se apropria das falas e atitudes das pessoas no espaço escolar.
	Justificativa:
O nível de escolaridade dos pais é baixo, sendo que quase a metade deles não possui o primeiro grau completo. Assim, se fez necessária a criação de um projeto que atendesse a demanda de grupos que historicamente carecem de visibilidade, respeito, equidade e proteção.
A questão racial impõe um certo temor para os professores. Falar o menos possível sobre o assunto faz com que se acredite que nas salas de aula exista uma população homogênea. Porém esta não é a solução, pois a criança negra está ali presente e sofre com a indiferença. Para reverter à dívida histórica evidenciada nas situações de exclusão e invisibilidade às quais as pessoas negras foram remetidas, a criança negra precisa perceber que todos a reconhecemcomo negra, para que a mesma possa se projetar numa imagem positiva e perceber suas possibilidades de ascensão social e de uma trajetória bem sucedida. Ao interpretar as desigualdades raciais em prejuízo para a população negra estudantil brasileira, percebe-se a importância da Lei 10.639/03 de 09 de fevereiro de 2003 que inclui no Currículo oficial da Rede de ensino a obrigatoriedade da temática Relações Étnico-Raciais e História e Cultura AfroBrasileira e Africana. Diante de tal situação, faz-se necessário e relevante o estudo de temas decorrentes da história e cultura Afro-brasileira, não restringindo-se apenas à população negra, bem como a todos os brasileiros , pois todos devem ser educados como cidadãos atuantes no seio de uma sociedade multicultural e pluriétnica, capazes de construir uma nação democrática.
Na escola, valores sociais e morais são reforçados e também é nela que muitos preconceitos são perpetuados de forma quase imperceptível. Portanto é também na escola que se deve propiciar a reflexão crítica sobre a valorização da cultura negra, criando espaços para manifestações artísticas que proporcionem reflexão crítica da realidade e afirmação positiva dos valores culturais negros pertencentes a nossa sociedade.
	Objetivo Geral:
Promover ambiente de respeito na escola, para que a diferença não seja tratada na óptica da exclusão, do desrespeito e da violência.
	Objetivo Específico:
Lutar contra o preconceito;
Promover estudos a respeito do racismo, como forma de orientar os alunos diante dessas práticas de violência;
Conhecer os valores e as tradições culturais negras desenvolvendo atitudes de respeito, cidadania e solidariedade necessárias à preservação e continuidade.
	Fundamentação Teórica:
Como afirma Mary Garcia Castro, pesquisadora da UNESCO: “Há que se estimular os professores [e professoras] para estarem alertas, para o exercício de uma educação por cidadanias e diversidade em cada contato, na sala de aula ou fora dela, em uma brigada vigilante anti-racista, anti-sexista, [antihomofóbica] e de respeito aos direitos das crianças e jovens, tanto em ser, como em vir a ser; não permitindo a reprodução de piadas que estigmatizam, tratamento pejorativo (...)” (CASTRO, 2005)”.
Nessa perspectiva, torna-se primordial a contribuição e a parceria com a instituição escolar para romper com o modelo vigente na sociedade brasileira, garantindo a cidadania e a igualdade racial. A Lei em si não basta, é preciso que modifiquemos o ensino-aprendizagem para que tenhamos um resultado eficaz, valorizando conhecimentos dessas culturas, fazendo acontecer mudanças necessárias nos valores morais dos  alunos e ainda, buscando a conscientização e envolvimento da comunidade escolar,  pois em muitos casos o preconceito, o racismo vêm enraizado no seio da família, sendo repassado de geração e geração.
Desta forma a presente ação atende os dispositivos da Lei 10.639/2003 e a Lei 11.645/2008, que determinou a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” no currículo oficial da rede de ensino fundamental e médio nas escolas públicas e particulares do Brasil.
Com essa ação espera-se que a consciência de valorização do ser humano ultrapasse as fronteiras da violência, do preconceito e do racismo.
“todo brasileiro, mesmo o alvo, de cabelo louro, traz na alma quando não na alma e no corpo, a sombra, ou pelo menos a pinta, do indígena ou do negro” (FREYRE, 1993).
	Metodologia:
1º. Momento Contação de estória no pátio
2º. Momento identificando as diferenças;
3º. Momento oficina de criatividade;
4º. Momento As cores dos alimentos e dos animais.
	Cronograma de atividades: 
Passar o vídeo “O menino de todas as cores”; “Quem mora na casinha”; “O trem dos animais”; “O trem das frutas”.
Carimbar a mão em diversas cores e fazer um rosto;
Pedir que as crianças olhem para os amigos e identifiquem diferenças na cor da pele, do cabelo, dos olhos, no comprimento e textura do cabelo, nos tamanhos;
Fazer atividades impressas.
	Avaliação:
O aluno deverá saber valorizar sua criatividade quanto a buscar e tentar resolver as situações. Avaliação diária através da observação do desempenho das atividades.
6 Considerações finais
Durante o processo de elaboração da presente, podemos observar a grande importância de obter conhecimento sobre as diversas culturas existentes pois, afinal, nos deparamos com elas em nosso cotidiano, seja dentro ou fora do âmbito escolar .
Foi proveitoso, pois, podemos aprender a respeitar e aceitar as pessoas como elas são, e com isso adquirir maiores habilidades que serão usadas para motivação dos alunos, quando se diz respeito a aceitação das diferenças presentes em sala de aula.
Tivemos como conclusão final da produção de aprendizagem, a certeza de que a cultura e a educação andam de mãos dadas com um único proposito, o de manter o maior número de pessoas possível dentro da sala de aula para que estas possam obter o conhecimento necessário pra uma boa estrutura de vida, isso cabe tanto para os alunos dos anos iniciais até os alunos do EJA.
A Pedagogia é o caminho que escolhemos seguir, ainda que a vemos como ponto de partida, sem saber o ponto de chegada. Dizemos isso, porque para a constituição da nossa identidade profissional, formação teórica é processo inicial e não finalizado da nossa condição de produtores de conhecimento. Assim é que vemos esse trabalho, como resultantes de pelo menos um dos objetivos que o projeto do estagio visava: conhecer aos professores na prática docente nas atividades que trabalham a diversidade cultural nos seus aspectos didáticos e no diálogo como processo de comunicação em diversas práticas sociais. Os relatos acima exemplificam a não-conclusão de nosso conhecimento científico, pois, nossa formação não acaba com a conclusão de um relato, pois é na prática que se constrói novas teorias. Dessa maneira, continuamos no caminho, passo a passo em direção ao amanhã, que trará outras possibilidades, outras relações pessoais e contextuais, exigindo reformular conceitos de práticas pedagógicas e didáticas. Assim, estarmos abertos para o repensar, o refletir, rever o até então conquistado com as falhas, as dificuldades e o que ainda precisa ser melhorado. É rever as bases, para (re)iniciar uma nova trajetória.
7 REFERÊNCIAS 
BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB. Lei n° 9.394 de 20 de dezembro de 1996. _________. Conselho Nacional de Educação. Parecer n. 04/98 – CEB, de 29 de janeiro de 1998. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Diário Oficial República Federativa do Brasil, 29 jan. 1998. Disponível em:<<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf>> Acesso em 23, setembro, 2018
Diversidade Cultural; Disponível em:<<https://www.ebah.com.br/content/ABAAAe4qgAC/diversidade-cultural; >>Acesso em: 12, setembro, 2018.
FERNANDES, do Santos Maria Elizabete. Função do Gestor na Escola Publica. Revista de Divulgação técnica – cientifica do ICPG, Vol.3, n.9-jul-dez/2006
SANTOS, Maria Terezinha da Conceição Teixeira dos. Inclusão Escolar: desafios e perspectivas. In: o desafio das diferenças na escola. Matoan, Maria Teresa Eglér (org). Petrópolis, Rio de Janeiro: vozes, 2008. P. 147-151.
Vídeo: Meninos de todas as cores - Varal de Histórias; Disponível em :<<https://www.youtube.com/watch?v=whrqcs6R8Pw;>> Acesso em: 12, setembro, 2018
Vídeo: Natureza Animal;
Disponível em: <<https://www.youtube.com/watch?v=o2I4DbBF3yc&feature=youtu.be>>
Acesso em 23, setembro, 2018
Vídeo: Quem Mora na Casinha; Disponível em: <<https://www.google.com.br/search?q=quem+mora+na+casinha&rlz=1C1GGRV_enBR751BR752&oq=quem+mora&aqs=chrome.1.69i57j69i59j0l4.6865j1j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8;>> Acesso em: 12, setembro, 2018.

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