AULA ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRÇÃO PÚBLICA

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DIREITO ADMINISTRATIVO 
Profª. Thaís Soares, 2017 
ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: (SENTIDO SUBJETIVO) – conjunto de órgãos, entidades e pessoas 
instituídas para a consecução dos objetivos do Estado. 
 
 TEORIAS SOBRE A RELAÇÃO ENTRE O ESTADO E SEUS AGENTES: A MANIFESTAÇÃO DE 
VONTADE DA PESSOA JURÍDICA: 
 
1) TEORIA DO MANDATO: o Estado celebra com o agente um contrato de mandato (alguém recebe de 
outrem poderes para, em seu nome, praticar atos e administrar seus interesses). Não Prosperou 
 
2) TEORIA DA REPRESENTAÇÃO: o agente público é representante do Estado por força de lei, 
equiparando o agente a tutor ou curador. Não Prosperou 
 
3) TEORIA DA IMPUTAÇÃO OU DO ÓRGÃO: o órgão é parte da própria pessoa jurídica e, por isso, suas 
manifestações de vontade são consideradas como sendo da respectiva entidade. 
 
 
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CONSÓRCIOS PÚBLICOS – LEI 11.107/05 
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FORMAS DE PRESTAÇÃO DA ATIVIDADE 
ADMINISTRATIVA 
 PRESTAÇÃO CENTRALIZADA OU DIRETA: atividade é desenvolvida pelo próprio Estado – União, 
Estados, Distrito Federal e Municípios; 
 
** DESCONCENTRAÇÃO: divisão interna de tarefas  distribuição interna de competências entre os 
órgãos hierárquica e verticalmente organizados. 
 
 PRESTAÇÃO DESCENTRALIZADA: atividade é prestada pela administração indireta ou particulares 
para maior eficiência e especialização do serviço público. O Estado atua por intermédio de outras 
pessoas. 
 
** Formas de descentralização: 
1) Outorga: transferência da titularidade e execução (somente para pessoas jurídicas de direito 
público). Somente por lei 
 
2) Delegação: transferência apenas da execução do serviço para pessoa jurídica de direito 
privado. Por lei, por contrato, por ato administrativo unilateral 
 
 
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ÓRGÃOS PÚBLICOS 
 CONCEITO: ART. 1º, § 2º, I, da Lei 9.784/99: 
 
*unidade de atuação integrante da estrutura da administração direta e da estrutura da 
administração indireta. 
 
*centros especializados de competências administrativas, instituídos para o desempenho das 
funções estatais por meio de seus agentes. 
 
 
 CARACTERÍSTICAS: 
*não têm personalidade jurídica (responsabilidade da Pessoa Jurídica) 
*inscrição CNPJ – fluxo financeiro 
*não celebra contrato (mas licita e gere o contrato) 
 
 
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ÓRGÃOS PÚBLICOS 
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ADMINISTRAÇÃO 
 DIRETA: consiste no conjunto de órgãos públicos que compõe a estrutura dos entes federativos. É composta 
pelas pessoas políticas da federação  UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS. 
 
 INDIRETA: entidades que possuem personalidade jurídica própria e são responsáveis pela execução de 
atividades administrativas que necessitam ser desenvolvidas de forma descentralizada. AUTARQUIAS, 
FUNDAÇÕES PÚBLICAS, EMPRESAS PÚBLICAS, SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA E CONSÓRCIOS 
PÚBLICOS. 
 
 CARACTERÍSTICAS COMUNS A TODAS AS PESSOAS DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA: 
1) Personalidade jurídica própria; 
2) Receita e patrimônio próprios; 
3) Capacidade de autoadministração; 
4) Criação e extinção condicionada à previsão legal – art. 37, XIX, da CF 
 
LEI ORDINÁRIA – CRIA – AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES PÚBILICAS 
LEI ORDINÁRIA – AUTORIZA A CRIAÇÃO – EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA 
 
5) Finalidade específica definida em lei – princípio da especialização 
6) Sem fins lucrativos, sendo possível o lucro – art. 173, CF 
7) Não estão subordinadas à administração direta, mas estão sujeitas ao controle. 
 
 
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ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
 AUTARQUIA: PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INIDRETA que 
desenvolvem atividades administrativas típicas do Estado e gozam de liberdade nos limites da lei que as criou. 
 
 REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO: 
 
*Criação e extinção: lei ordinária específica – art. 37, XIX, da CF; 
*Atos e Contratos: devem cumprir todos os requisitos para a prática dos atos administrativos e realizar licitação. 
*Responsabilidade Civil: OBJETIVA – art. 37, § 6º, CF. 
*Bens autárquicos: bens públicos (inalienáveis, impenhoráveis, impossibilidade de oneração, não pode ser 
usucapido) 
*Débitos judiciais: regime de precatório 
*Prescrição: prazo para ajuizar ação indenizatória contra autarquia – 5 anos (Decreto Lei 20.910/32) 
*Privilégios tributários: imunidade tributária de imposto, desde que o valor seja revertido na manutenção de sua 
finalidade específica (art. 150, § 2º, da CF) 
*Privilégios processuais 
*Regime de pessoal: servidor público - estatutário 
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ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
 AUTARQUIA: 
 
 AUTARQUIAS PROFISSIONAIS: CONSELHOS DE CLASSE 
 
*Originalmente, possuíam natureza de autarquia 
*Lei 9.649/98 – determinou a natureza de pessoa jurídica privada 
*STF: ADI 1717 – não pode ser dado o poder de polícia a pessoa de direito privado, declarando a 
inconstitucionalidade da lei nesse ponto 
 
*Anuidade: natureza de tributo – execução fiscal 
*Controle do Tribunal de Contas 
 
OBS.: OAB – natureza sui generis/ ímpar 
*anuidade natureza não tributária 
*Tribunal de Contas não controla 
*ADI 3026 – PGR pedido de contratação de pessoal por concurso – julgado pelo STF (não faz parte da 
administração pública) 
 
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ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
 AUTARQUIA: 
 
 AUTARQUIAS DE REGIME ESPECIAL: AGÊNCIAS REGULADORAS 
 
*todas as características das autarquias são aplicáveis às agências reguladoras 
*desestatização 
 
- REGRAS ESPECIAIS: 
*autonomia 
*investidura ou nomeação especial do dirigente: PR nomeia com prévia aprovação do SF (nomeação não 
é livre) – mandato não pode ultrapassar a legislatura 
*mandato determinado/fixo: 
- Somente será desligado do cargo: término do mandato; condenação ou renúncia; 
- QUARENTENA: proibição de atuar na iniciativa privada naquele ramo. Em regra, 4 meses – dirigente 
continua recebendo o salário. 
Ex.: ANEEL, ANCINE, ANS, ANVISA, ANTT, ANAC, ANP, ANA, etc. 
 
*deve licitar 
*regime de pessoal: lei 9.986/00 – celetista e com contratos temporários 
- ADI 2310 – STF liminar decide pela inconstitucionalidade dessa norma (concurso e regime estatutário); 
- MP 155/2003, convertida na Lei 10.871/2004, criando cargos a serem preenchidos por concurso 
- ADI perdeu o objeto 
 
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ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
 FUNDAÇÕES PÚBLICAS: 
 
FUNDAÇÃO: é patrimônio destacado por um fundador com uma finalidade específica. Forma-se uma pessoa 
jurídica com um patrimônio personalizado que presta atividades não lucrativas e atípicas do Poder Público, mas 
no interesse coletivo (educação, cultura, pesquisa). 
 
Se o instituidor é particular  fundação particular 
Se o instituidor é público  FUNDAÇÃO PÚBLICA 
 
 
FUNDAÇÃO PÚBLICA: 
 
1. DIREITO PÚBLICO: espécie do gênero autarquia 
 FUNDAÇÃO AUTÁRQUICA (são aplicáveis todas as regras pertinentes às autarquias) 
Ex.: Fundação Centro de Formação de Servidores Público (FUNCEP), Fundação Nacional do Índio, etc. 
 
 
2. DIREITO PRIVADO: 
 FUNDAÇÃO GOVERNAMENTAL (fundação instituída pelo Poder Público e mantida pelo Poder Público, mas 
com personalidade jurídica de direito privado). SÃO APLICÁVEIS AS REGRAS DAS EMPRESASPÚBLICAS 
E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA 
 Ex.: Fundação de Apoio Universitário, Fundação de Estratégia de Saúde da Família de Porto Alegre. 
 
 
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ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
 AGÊNCIAS EXECUTIVAS: 
 
*São autarquias ou fundações públicas, que por iniciativa da administração direta, recebem o status de 
AGÊNCIA  EFICIÊNCIA E REDUÇÃO DE CUSTOS 
 
Presidente da República – Decreto concede essa QUALIDADE: 
 
*CONDIÇÕES: 
1. Plano estratégico de reestruturação e desenvolvimento institucional em andamento (eficiência, otimização de 
recursos, redução de gastos, aperfeiçoamento de serviços, para receber prerrogativas financeiras e 
orçamentárias) 
 
2. Hajam celebrado CONTRATO DE GESTÃO com o Ministério Supervisor  estabelece maior autonomia de 
gestão e disponibilidade de recursos para a implementação de suas metas, em um prazo mínimo de 1 ano. 
 
 extinguindo-se o Contrato de Gestão  extingue-se a qualidade de agência executiva, voltando a ser 
autarquia e fundação. 
 
Ex. de maior autonomia: parágrafo único do art. 24, da Lei 8.666/93 – amplia limites para dispensa de 
licitação. Liberalidade de R$ 30.000,00 para obras e serviços de engenharia e R$ 16.000,00 para outros 
bens e serviços (o dobro da regra) 
 
 
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ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
 EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA: 
 
1. CONCEITO: 
 
*EMPRESA PÚBLICA e SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA: pessoa jurídica criada por força de 
AUTORIZAÇÃO LEGAL como instrumento de ação do Estado, dotada de personalidade jurídica de DIREITO 
PRIVADO, mas submetida a certas regras especiais decorrentes da finalidade pública que persegue. 
 
 Empresa pública: é constituída sob QUAISQUER FORMAS ADMITIDAS EM DIREITO, com CAPITAL 
FORMADO UNICAMENTE POR RECURSOS PÚBLICOS – BNDES, ECT, CEF, CASA DA MOEDA, EMBRAPA 
 
 Sociedade de economia mista: a forma de SOCIEDADE ANÔNIMA, cujas ações com direito a voto, 
pertencem em sua maioria, ao ente político ou à entidade de sua administração, com CAPITAL FORMADO POR 
RECURSOS PÚBLICOS (MAIOR PARTE) + RECURSOS PARTICULARES – BANCO DO NORDESTE DO 
BRASIL, ELETROBRÁS, TELEBRÁS 
 
 
2. FINALIDADES: 
 
 PRESTADORA DE SERVIÇO PÚBLICO: regime híbrido (será mais público que privado). Não há 
transferência da titularidade do serviço público, mas somente a execução do serviço. 
 
 EXPLORADORA DE ATIVIDADE ECONÔMICA: (art. 173, CF)o Estado intervirá nas atividades econômicas 
que sirvam para a segurança nacional ou que representem relevante interesse coletivo (razões de interesse 
público). Quando as empresas exploram atividade econômica, com regime híbrido, esse regime se aproxima 
mais da iniciativa privada. 
 
 
 
 
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ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
 EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA: 
 
3. REGIME JURÍDICO: 
 
*personalidade jurídica de direito privado (o regime não é verdadeiramente privado)  HÍBRIDO (regras 
de direito público com direito privado) 
 
O art. 173, § 1º, CF prevê a possibilidade de um regime especial para as Empresas Públicas e Sociedade 
de Economia Mista e suas subsidiárias, por intermédio de um ESTATUTO JURÍDICO PRÓPRIO  
Lei 13.303/2016 
 
**QUESTÕES DE FISCALIZAÇÃO, REGRAS DE DIREITO CIVIL, COMERCIAL, 
TRABALHISTA, TRIBUTÁRIO, LICITAÇÃO E CONTRATOS. 
 
REGIME DE PESSOAL: CLT – entram no conceito de agentes públicos, mas não 
são servidores públicos. 
- Teto remuneratório –salvo quando essas empresas não dependerem de 
repasse; 
- Princípio da não acumulação; 
- considerados funcionários públicos para fins penais (art. 327, CP); 
- Sujeitos à lei de improbidade administrativa 
 
 
 
 
 
 
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 EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA: 
 
REGIME DE PESSOAL: 
- Dispensa imotivada: 
Súmula 390, TST: 
 
ESTABILIDADE. ART. 41 DA CF/1988. CELETISTA. ADMINISTRAÇÃO DIRETA, 
AUTÁRQUICA OU FUNDACIONAL. APLICABILIDADE. EMPREGADO DE 
EMPRESA PÚBLICA E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. INAPLICÁVEL 
(conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 229 e 265 da SBDI-1 e da 
Orientação Jurisprudencial nº 22 da SBDI-2) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 
25.04.2005 
I - O servidor público celetista da administração direta, autárquica ou fundacional é 
beneficiário da estabilidade prevista no art. 41 da CF/1988. (ex-OJs nºs 265 da SBDI-1 - 
inserida em 27.09.2002 - e 22 da SBDI-2 - inserida em 20.09.2000) 
II - Ao empregado de empresa pública ou de sociedade de economia mista, ainda 
que admitido mediante aprovação em concurso público, não é garantida a 
estabilidade prevista no art. 41 da CF/1988. (ex-OJ nº 229 da SBDI-1 - inserida em 
20.06.2001) 
 
 
 
 
 
 
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 EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA: 
 
REGIME DE PESSOAL: 
- Dispensa imotivada: 
OJ 247, TST: 
 
247. SERVIDOR PÚBLICO. CELETISTA CONCURSADO. DESPEDIDA 
IMOTIVADA. EMPRESA PÚBLICA OU SOCIEDADE DE ECONOMIA 
MISTA. POSSIBILIDADE (alterada – Res. nº 143/2007) - DJ 13.11.2007 
I - A despedida de empregados de empresa pública e de sociedade de 
economia mista, mesmo admitidos por concurso público, independe de ato 
motivado para sua validade; 
II - A validade do ato de despedida do empregado da Empresa Brasileira de 
Correios e Telégrafos (ECT) está condicionada à motivação, por gozar a 
empresa do mesmo tratamento destinado à Fazenda Pública em relação à 
imunidade tributária e à execução por precatório, além das prerrogativas de 
foro, prazos e custas processuais. 
 
 
 
 
 
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 EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA: 
 
REGIME DE PESSOAL: 
- Dispensa imotivada: 
DISCUSSÃO SOBRE A MATÉRIA STF 
 
TRAÇOS COMUNS: 
- Criação e extinção – AUTORIZAÇÃO POR LEI ESPECÍFICA E REGISTRO DOS ATOS CONSTITUTIVOS 
NO ÓRGÃO COMPETENTE; 
- PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO; 
- SUJEIÇÃO AO CONTROLE/FISCALIZAÇÃO ESTATAL; 
- VINCULAÇÃO AOS FINS DEFINIDOS NA LEI INSTITUIDORA - ESPECIALIDADE 
 
 
TRAÇOS DISTINTIVOS: 
*Forma de organização: 
-EP: qualquer forma empresarial em direito admitida; 
-SEM: Sociedade Anônima 
 
*Composição de capital: 
-EP: exclusivamente público; 
-SEM: público (maior parte) + privado 
 
 
 
 
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ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
 EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA: 
 
TRAÇOS DISTINTIVOS: 
*Competência para julgamento de suas ações: 
 
-Ações em que EP federal seja autora, ré, assistente  Justiça Federal (art. 109, I, CF) 
 
-SEM ainda que federal: competência  Justiça Estadual 
Súmula 556, STF 
É competente a Justiça Comum para julgar as causas em que é parte sociedade de economia 
mista. 
Súmula 508/STF: 
Compete à Justiça Estadual, em ambas as instâncias, processar e julgar as causas em que for 
parte o Banco do Brasil S.A. 
 
*Entretanto, se houver interesse da União, a competência é transferida para a Justiça Federal 
 Súmula 517/STF: 
As sociedades de economia mista só têm foro na Justiça Federal, quando a União intervém como 
assistente ou opoente.