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Apostila Sociologia da Criminalidade

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Sociologia da Criminalidade 
 
 
Prof. MSc. João Nunes da Silva 
 
 
Palmas-TO/ 2008 
 2
 
 
 
 
 
 
 
Fundação Universidade do Tocantins 
Reitor: 
Humberto Luiz Falcão Coelho 
 
Vice-Reitor: 
Livio William Reis de Carvalho 
 
Pró-Reitor Acadêmico: 
Galileu Marcos Guarenghi 
 
Pró-Reitora de Pós-Graduação e Extensão: 
Claudemir Andreaci 
 
Pró-Reitora da Pesquisa: 
Antônia Custódia Pedreira 
 
Pró-Reitora de Administração e Finanças: 
Maria Valdênia Rodrigues Noleto 
 
Diretor de Pós-Graduação: 
Geraldo da Silva Gomes 
 
Coordenador (a) do Curso:Francisco Gilson Rebouças Porto Jr 
 
 
Organização dos Conteúdos – Unitins 
Conteúdos da Disciplina: 
João Nunes da Silva 
 
 
Produção Gráfica 
 
Designers: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
 
 
Apresentação 
 
 
Prezado(a) acadêmica(a) 
 
 
 
Bem vindo à disciplina Sociologia da criminalidade. 
Espero que você tenha muita disposição para iniciar os estudos 
sociológicos sobre a criminalidade e a violência. 
O presente material didático servirá de suporte básicos para 
seus estudos e aprofundamentos sobre o tema da criminalidade e 
da violência. Você vai encontrar aqui uma rota de aprendizagem 
para auxiliar na disciplina. 
Esse caderno de conteúdos e de atividades divide-se em 
três unidades que são: 
 
1. A sociologia da criminalidade: conceituação 
2. O que é fenômeno social. Processos de socialização e exclusão 
social 
3.Crime organizado; Modelos de policiamento e repressão ao 
crime. 
Cada unidade apresenta um breve texto sobre o assunto 
em questão e também uma lista de links de textos referentes ao 
tema de cada unidade e de atividades para você realizar. 
Você terá uma maior aproveitamento dessa disciplina se 
estudar não somente a partir desse material, mas também 
participar das atividades e das discussões nos fóruns e chats na 
plataforma EaD-Unitins. Igualmente, é necessário realizar as 
atividades, que serão objeto de avaliação. 
Um ótimo estudo 
 
Professor: MSc. João Nunes da Silva 
 
 
 
 4
 
PLANO DE ENSINO 
 
CURSOS: Educação e Práticas Pedagógicas no Sistema Prisional 
 
DISCIPLINA: Sociologia da criminalidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EMENTA 
Fenômenos Sociais. Processos de socialização e exclusão social. 
 Crime organizado. Modelos de policiamento e repressão ao 
crime. 
 
 
 
OBJETIVOS 
Conceituar Sociologia da criminalidade 
Destacar os conceitos, teorias e aspectos centrais relacionados a 
sociologia da criminalidade. 
 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
A sociologia da criminalidade: conceituação 
O que é fenômeno social 
Processos de socialização e exclusão social 
Crime organizado 
Modelos de policiamento e repressão ao crime. 
 
Bibliografia Básica 
COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade, São Paulo. 
Moderna. 2000 
GIDDENS, Anthony Sociologia. 4 ed. Porto Alegre:Artmed, 2005 
SCURO NETO.Sociologia Gral e Jurídica – manual dos cursos de 
Direito. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2004. 
 
Bibliografia Complementar 
BAUMAN, Zigmunto. Vidas desperdiçadas.Rio de janeiro: Jorge 
Zahar, 2005 
DIAS. Reinaldo. Introdução à Sociologia. São Paulo: Pearson 
pentice Hall, 2005 
 5 
VELOSO. João Paulo dos Reis (Coordenador) et. Al. 
Governabilidade, Sistema Político e Violência Urbana. Rio de 
janeiro: José Olimpio. 1994 
Sites 
TEORIA SOCIOLÓGICA, POLÍTICAS PÚBLICAS E CONTROLE DO 
CRIME. Disponível em: 
http://www.policiaeseguranca.com.br/teoria_soc.htm , 
acesso em 21 de março de 2008, às 22:01 
Sobre crime e desvio: 
http://socdesenvolvimento.blogspot.com/2007/12/o-desvio.html , 
Acesso em 21-03-08, ÀS 22:10. 
 
O Crime segundo a Perspectiva de Durkheim. Disponível 
em: 
http://www.geocities.com/CollegePark/Lab/7698/crim7.h
tm . Acesso em 21-03-08, às 22:19. 
 
A TEORIA DO CRIME E DA PENA EM DURKHEIM: 
UMA CONCEPÇÃO PECULIAR DO DELITO. Professor Humberto 
Barrionuevo Fabretti. Disponível em: 
http://www4.mackenzie.br/fileadmin/Graduacao/FDir/Art
igos/humbertorevisado.pdf , acesso em 21-03-08, às 22:27. 
 
Norma e desvio no comportamento do delinquente. 
Disponível em: 
http://www.psicologia.org.br/internacional/pscl10.htm , 
acesso em 21-03-08, às 22:42. 
AVALIAÇÃO GERAL DO FENÔMENO SOCIAL DA VIOLÊNCIA. 
http://www.dhnet.org.br/mndh/encontros/viiencontronacionaldh/a
valgeral.html , acesso em 21-03-08, às 23:36. 
A socialização. Disponível em: 
http://www.exames.org/apontamentos/Sociologia/sociologia-
socializacao.doc , acesso em 22-03-08, às 00:44. 
 
Educação e socialização em Weber. Disponível em: 
http://pt.shvoong.com/social-sciences/1701949-
educa%C3%A7%C3%A3o-socializa%C3%A7%C3%A3o-em-max-
weber/ acesso em 22-03-08, às 01:02. 
 
Poder local, globalização e competição. Disponível em: 
http://www.revistascg.facc.ufrj.br/v2n16.pdf acesso em 22-03-08, 
às 01:28. 
Vídeo sobre criminalidade 
http://www.youtube.com/watch?v=YkKSE-SkVFM 
Violência urbana e crime organizado. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_pdf&pid=S0102-
88391999000400002&lng=en&nrm=iso&tlng=pt> 
 
Sobre políticas publicas de segurança.Disponível em: 
<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-
69922005000300005&script=sci_pdf&tlng=pt -sobre policia. 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_pdf&pid=S0102-
88391999000400003&lng=en&nrm=iso&tlng=pt .> 
 6
 
 
Crie organizado e prisões no Brasil. Disponível em: 
http://www.conpedi.org/manaus/arquivos/Anais/Lidiany%20Mend
es%20Campos%20e%20Nivaldo%20dos%20Santos.pdf acesso em 
23-03-08. 
 
ROESLER, Átila Da Rold. A falácia do combate ao crime 
organizado. Jus Navigandi, Teresina, ano 8, n. 318, 21 maio 
2004. Disponível em: 
<http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=5214. > Acesso 
em: 23 mar. 2008. 
 
Lima. Samuel Pantoja. Crime organizado e lavagem de dinheiro: 
uma aplicação das teorias dos jogos e de redes neurais para 
reconhecimento e descrição de padrões. Universidade Federal de 
Santa Catarina. Florianópolis, 2005. Disponívem em: 
 <http://teses.eps.ufsc.br/defesa/pdf/8080.pdf>, acesso em 23-
03-2008. 
PROCÓPIO FILHO. Argemiro e COSTA VAZ, Alcides. O 
Brasil no contexto do narcotráfico internacional. Disponível em: 
< http://ftp.unb.br/pub/download/ipr/rel/rbpi/1997/78.pdf > 
Acesso em 22 de março de 2008. 
 
ZALUAR, Alba. Democratização inacabada: fracasso da 
segurança pública. Estud. av., Sept./Dec. 2007, vol.21, no.61, 
p.31-49. ISSN 0103-4014.. Disponívem em: 
<http://www.scielo.br/pdf/ea/v21n61/a03v2161.pdf> Acesso em 
23 mar de 2008. 
 
DANTAS, George Felipe de Lima A escalada do crime organizado e 
o esfacelamento do Estado, disponível em: 
< http://www.analisefinanceira.com.br/artigos/crime_estado.htm 
> Acesso em 23 de março de 2008. 
 
JESUS. Mauro Zaque de. Crime Organizado - a Nova Face da 
Criminalidade. Disponível em: 
< http://www.mt.trf1.gov.br/judice/jud6/crimorg.htm#Top>. 
Acesso em 23 de março de 2008. 
LUCAS, Flávio Oliveira. Organizações criminosas e Poder 
Judiciário. Estud. av., Sept./Dec. 2007, vol.21, no.61, p.107-117. 
ISSN 0103-4014.disponível em: 
<http://www.scielo.br/pdf/ea/v21n61/a08v2161.pdf >. Acesso em 
23 de março de 2008. 
 
 
 
 
 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Unidade Temática 1 . A sociologia da criminalidade: conceituação 
Unidade Temática 2. O que é fenômeno social. Processos de 
socialização e exclusão social 
Unidade Temática 3.Crime organizado; Modelos de policiamento e 
repressão ao crime. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 8Sociologia da criminalidade 
 
 
Objetivos 
 
Conceituar sociologia e Sociologia da Criminalidade 
Destacar as características básicas da Sociologia da Criminalidade 
 
 
Introdução 
 
Muito se houve falar de crime e de violência na sociedade. 
Mas como entender os significados dessas palavras (crime e 
violência)? Será que existe alguma forma de estudar por que 
ocorrem os crimes, as formas de crime e de violências, as suas 
conseqüências para a sociedade? Para que estudar sobre esse 
assunto? 
Para estudar qualquer fenômeno ou problema na sociedade 
existe a Sociologia, ciência criada a partir do século XIX, tendo 
como fundador augusto Comte. 
Assim como as diversas ciências, a Sociologia possui suas 
subdivisões, dentre elas encontramos a Sociologia da 
criminalidade. 
Nesta unidade temática você vai saber o que significa a 
Sociologia da criminalidade e qual a sua importância para a 
sociedade. 
 
 
 
 
 
1UNIDADE TEMÁTICA1 
 9 
Sociologia e Sociologia da Criminalidade 
 
 
A Sociologia é uma das ciências sociais, cujo objeto de 
estudo é o ser humano e a sociedade.dentre as varias ciências 
sociais encontramos as seguintes: Antropologia, Política, Direito, 
Psicologia Social, economia, Historia, sociologia, entre outras. 
A Sociologia é uma ciência social criada a partir das 
necessidades de se compreender os diversos aspectos, problemas 
e fenômenos referentes a sociedade. 
O termo Sociologia nasceu no final do século XIX, com o 
estudioso francês Augusto Comte. A preocupação desse teórico era 
encontrar uma forma de estudar a saciedade, de modo que 
oferecesse a credibilidade e fosse também capaz de responder as 
grandes questões da sociedade: como organizar a sociedade, o 
desenvolvimentos, o comportamentos dos indivíduos e instituições, 
a necessidade de regras e de normas, como planejar uma 
sociedade equilibrada, como resolver os conflitos, entre outros, 
foram temas de estudo de Comte. 
Motivado pelas mudanças provocadas com a industrialização e 
com o capitalismo, Augusto Comte (1798-1857), pensador francês, 
percebe a necessidade de um estudo científico da sociedade. Esse 
teórico funda uma corrente de pensamento chamada de 
Positivismo, cujos fundamentos partem da análise da sociedade 
baseado nas ciências naturais como a física, a química, a biologia e 
a astronomia; nasce, nesse contexto, a Sociologia e as demais 
ciências sociais: a antropologia, a política, a economia, dentre 
outras. 
O positivismo influencia significativamente as diversas áreas: 
a política, a economia, a saúde, a cultura e a ciência, no Direito, 
nos estudos diversos, como no caso da criminalidade e daviolencia 
e a administração. Para Augusto Comte, a sociedade nasce simples 
e evolui para a forma mais complexa, sendo esta, a 
industrialização e a ciência. 
Na Lei dos três estados, esse pensador considera que a 
sociedade é analisada , num primeiro momento, a partir da religião 
estado teocentrico), em um segundo momento, utiliza uma 
maneira lógica a partir da metafísica ou da filosofia e, finalmente, 
a partir da industrialização, tem-se a necessidade de analisar a 
sociedade de maneira objetiva, isto é, positivista ou científica. A 
sociologia surge, portanto, positivista. 
A sociologia nasce no sentido de oferecer condições aos 
homens para que possam entender a sociedade em que vivem de 
maneira racional, questionadora e, assim, procurar conhecer as 
causas dos fenômenos sociais. 
Pensar sociologicamente é procurar compreender o contexto 
global que envolve o ser humano, onde quer que esteja. Deste 
modo, é possível buscar prever os possíveis problemas, planejar e 
executar ações precisas para resolver os conflitos e problemas que 
surgem ou que possam acontecer. 
O modelo positivista comteano foi influenciado pelo 
evolucionismo de Charles Darwim, o qual via na teoria evolutiva 
uma forte interpretação da sociedade humana. A sociedade 
humana passou ser explicada, por teóricos de influência 
darwinista, considerando que no meio social estariam qualificados 
aqueles considerados mais aptos.; tal pensamento gerou bastante 
 10
 
polemica, em função de apresentar claramente um teor 
preconceituoso. 
Comte considerava ainda que a sociedade, inexoravelmente, 
destina-se ao progresso, todavia, este deveria vir junto com a 
ordem, isto é, nas instituições sociais: família, escola, empresa, 
religião, estado, estar exatamente presente a ordem. Assim, a 
ordem é indispensável para manter o equilíbrio social, o que 
Comte associa ao elemento estático, de um lado e, de outro lado, 
temos o elemento dinâmico, responsável pelo progresso. 
A Sociologia da Criminalidade 
O objeto central da Sociologia é o ser humano e suas diversas 
interações sociais; isto significa que é necessário, para se entender 
algum fenômenos social, que se leve em consideração o seu 
contexto global, isto é, os aspectos sociais, culturais, econômicos, 
políticos, psicológicos, geográficos, entre outros. 
A sociologia da criminalidade é, portanto, um ramo da 
Sociologia, cujo objeto de estudo, como o próprio nome indica, é 
estudar os fenômenos sociais como crime e violência. 
A importância da Sociologia quanto ao crime e a violência está 
na possibilidade de oferecer subsídios teóricos e metodológicos, 
por meio de pesquisas sobre o crime e a violência nos seus 
diversos aspectos. 
Com base em pesquisas sociológicas tem-se a possibilidade 
de compreender os processos e mecanismos que levam a 
existência do crime na sociedade. Com isso, a Sociologia oferece 
condições para uma percepção mais segura quanto as questões 
que envolvem a criminalidade nas sociedades. 
É, pois, a partir de estudos e pesquisas sociológicas que se 
podem planejar ações concretas para o controle da criminalidade e 
da violência na sociedade. 
Para estudar sobre crime na sociedade a sociologia trabalha 
com conceitos e teorias que permitam analisar criteriosamente o 
fenômeno em questão e, por sua vez, uma compreensão mais 
próxima possível da realidade como objeto de estudo. 
Dentre as teorias centrais da Sociologia que auxiliam nos 
estudos da violência e da criminalidade destacam-se positivismo, 
do funcionalismo, o interacionismo, a teoria de controle e a 
teoria do conflito. 
O positivismo influencia na analise do crime a partir da 
utilização de métodos e de técnicas quantitativas; de forma que 
procura mensurar o máximo possível tudo o que está relacionado 
ao fenômeno. 
Identificar índices de violência, apontar as principais formas 
de crime e de violência, utilização de questionários, pesquisas por 
amostras, escalas e experimentos, são formas de estudos 
positivistas. 
A percepção positivista quanto a violência e a criminalidade se 
pauta na lógica da ordem, da racionalidade. O crime é tido como 
uma conduta desviante, portanto adversa a sociedade. Nesse 
sentido, a idéia de controle social, a necessidade de instituições e 
de regras sociais, são fundamentais na lógica positivista para o 
enfrentamento do crime, por sua vez, para o equilíbrio social. 
Na linha positivista segue o funcionalismo, cuja teoria parte 
do principio de que a sociedade é um todo organizado, sendo que 
as partes são interdependentes. Nesse sentido, a sociedade é 
também vista como um grande organismo social, de modo que as 
 11 
instituições sociais são as responsáveis pela harmonia e o 
equilíbrio do todo. 
Conforme Giddens (2005, p.176) para “as teorias 
funcionalistas, o crime e o desvio são resultados de tensões 
estruturais e de uma falta de regulação social dentro da 
sociedade”. 
Na compreensão de Durkheim, um dos principais teóricos 
funcionalistas, o crime é normal nas sociedades, especialmente 
quando ficam mais complexas, tendo em vista o seu crescimento e 
desenvolvimento. 
“Durkheim via o crime e o desviocomo fatos sociais; 
acreditava que ambos fossem elementos inevitáveis e 
necessários nas sociedades modernas”, afirma Giddens (2005, p. 
176). 
Para o controle em relação ao crime, conforme a perspectiva 
durkheimiana, existem as instituições sociais, as quais são 
constituídas de regras e normas para a sociedade. O Estado, por 
sua vez é a instituição principal para a harmonia social; para tanto, 
há o poder judiciário com o seu aparato necessário para a 
contenção do crime e da violência. 
Segundo Giddens (2005, p. 177) a teoria interacionista, 
estuda o crime e o desvio ns tradição interacionista, de modo que 
percebem o desvio como um fenômeno construído historicamente 
e rejeita a idéia de que haja tipos de conduta que sejam 
inerentemente desviantes”. ao contrario, os interacionistas 
questionam a rotulação de indivíduos como desviantes. 
Na concepção interacionista tem-se a noção apresentada por 
Sutherlan de que, em uma sociedade que contém uma variedade 
de subculturas, alguns ambientes sociais tendem a estimular 
atividades ilegais, ao passo que outros não. Dessa forma, “os 
indivíduos podem se tornar delinqüentes pela associação com 
outras pessoas que são portadoras de norma criminais” (2005, p. 
177). 
A teoria da rotulação está inserida na interacionista e consiste 
numa forma de percepção da conduta desviante a partir do 
processo de interação entre desviantes e não-desviantes 
Para Giddens (2005, p. 178), o sociólogo que se destaca na 
teoria da rotulação é Howard Becker, cuja idéia era de que “o 
comportamento desviante não é o fator determinante no tornar-se 
“desviante”. Há sim processos que não estão relacionados ao 
comportamento propriamente dito, mas que exercem grande 
influência ao se rotular ou não uma pessoa de desviante.” 
De acordo com Giddens (2005, p. 180), 
 
A teoria do controle postula que o crime ocorre 
como resultado de um desequilíbrio entre os 
impulsos em direção à atividade criminosa e os 
controles sociais ou físicos que a detém. Interessa-
se menos pelas motivações que os indivíduos 
possuem para executar os crimes 
 
Na perspectiva da teoria do conflito todos os indivíduos são 
propensos a cometer algum tipo de crime, basta que a 
oportunidade, de acordo com as situações nas quais as pessoas 
estejam, assim como, a ausência de algum tipo de controle. 
Conforme Hirsch (1969), citado por Giddens (2005, p. 180-
81), “há quatro tipos de elos que ligam as pessoas à sociedade e 
 12
 
ao comportamento que obedece a lei: apego, compromisso, 
envolvimento e crença”. 
Dentro da teoria do controle encontra-se a teoria das janelas 
quebradas”, que consiste numa forma de percepção a partir da 
idéia de que se uma janela quebrada não for consertada, 
supostamente dará margem para indivíduos desviantes 
entenderem tal fato como uma oportunidade para praticarem 
crimes. Isto porque nem a policia, nem mesmo os moradores se 
preocuparam com a conservação. 
A idéia das janelas quebradas levou a policia a adotar a 
pratica da tolerância zero, no EUA, de modo a controlar duramente 
determinadas áreas da cidade de Nova York. 
A teoria do conflito tem base no marxismo, de modo a rejeitar 
as teorias de desvio. No entendimento dos teóricos do conflito, “o 
desvio é uma escolha deliberada e, freqüentemente, de natureza 
política, rejeitando de que o desvio seja “determinado” por fatores 
como a biologia, a personalidade, a anomia, a desorganização 
social ou rótulos” (2005, p. 179). 
A teoria do conflito critica o modelo capitalista de sociedade, 
de modo a perceber no capitalismo o principal culpado do aumento 
da criminalidade. 
 
Atividades 
 
1. Conceitue Sociologia da criminalidade e apresente sua 
compreensão sobre essa ciência e sua importância para a 
sociedade. 
2. Explique como o positivismo tem influenciado no estudo da 
criminalidade. Aponte exemplo. 
3. Destaque as teorias centrais que explicam a violência e a 
criminalidade e aponte suas semelhanças e diferenças 
fundamentais 
4. Elabore sua critica as teorias apontadas e justifique sua 
resposta com argumentos concretos. 
 
Rota de aprendizagem 
Para um maior aproveitamento dessa unidade temática e da 
disciplina Sociologia da criminalidade é importante que você faça 
novamente a leitura desse conteúdo, agora de forma mais 
criteriosa. Reveja os conceitos e as teorias sobre a violência e a 
criminalidade. 
Você também pode obter mais conhecimentos fazendo um 
levantamento sobre a Sociologia, o positivismo e as teorias 
tratadas nesse caderno de conteúdos. Nesse sentido, procure ler 
sobre esses assuntos. Veja algumas sugestões que podem lhe 
ajudar: 
Pesquise sobre o que é Sociologia e Sociologia da criminalidade; 
você pode acessar a Internet, mas não é para fazer conrol C e 
control V. 
Destaque os principais conceitos que a Sociologia da 
criminalidade trabalha e, em seguida, faça suas 
considerações a respeito de cada um deles, como, por 
exemplo: 
O que é crime? 
O que é violência? 
O que é desvio? 
Atenção! 
Essas atividades são 
apenas para você 
exercitar e 
aprimorar seus 
conhecimentos. 
 13 
Não se acomode somente em um artigo ou uma obra para 
pesquisar, leve em consideração o tema e procure pesquisar em 
pelo menos três fontes; em seguida, procure fazer as anotações do 
que pesquisou. 
 
LISTA DE DISCUSSÃO 
Tema: qual a contribuição das teorias sociológicas para 
a análise da criminalidade e da violência? 
Data: 11 a 20 de agosto de 2008 
Peso: 0.2 
 
CHAT: 
Qual a importância da sociologia para a análise da 
criminalidade? 
DATA: 11 DE AGOSTO, das 18 h às 19 h 
Peso: 0.2 
 
Referencias 
GIDDENS, Anthony Sociologia. 4 ed. Porto Alegre:Artmed, 2005 
 
 
ROTA DE APRENDIZAGEM VIRTUAL 
 
 
 
Leia também: 
TEORIA SOCIOLÓGICA, POLÍTICAS PÚBLICAS E CONTROLE DO 
CRIME. Disponível em: 
http://www.policiaeseguranca.com.br/teoria_soc.htm , 
acesso em 21 de março de 2008, às 22:01 
Sobre crime e desvio: 
http://socdesenvolvimento.blogspot.com/2007/12/o-desvio.html , 
Acesso em 21-03-08, ÀS 22:10. 
 
O Crime segundo a Perspectiva de Durkheim. Disponível 
em: 
http://www.geocities.com/CollegePark/Lab/7698/crim7.h
tm . Acesso em 21-03-08, às 22:19. 
 
A TEORIA DO CRIME E DA PENA EM DURKHEIM: 
UMA CONCEPÇÃO PECULIAR DO DELITO. Professor Humberto 
Barrionuevo Fabretti. Disponível em: 
http://www4.mackenzie.br/fileadmin/Graduacao/FDir/Art
igos/humbertorevisado.pdf , acesso em 21-03-08, às 22:27. 
 
Norma e desvio no comportamento do delinquente. 
Disponível em: 
http://www.psicologia.org.br/internacional/pscl10.htm , 
acesso em 21-03-08, às 22:42. 
 
 14
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fenômeno social, 
Processos de socialização e exclusão 
 
 
Objetivos 
 
Conceituar Fenômeno Social, processos de socialização e exclusão 
Destacar os processos sociais de socialização e de exclusão 
 
Introdução 
 
O termo fenômeno social, certamente você já houviu falar 
em algum lugar. Quando se pensa em fenômeno social, o que 
pensar. Lembro agora de uma pequena historia, quando dava aula 
numa determinada faculdade, que pedi para que os alunos me 
descrevessem o que entende por fenômeno social, uma vez que 
acabava de afirmar que a sociologia estuda os fenômenos sociais; 
na oportunidade um dos estudantes me olhou meio assustado e 
me interpelou: fenômeno social? Pelo ar de surpresa do rapaz, 
logo entendi que o mesmo estava tentando lembrar se alguma vez 
na vida viu um fenômeno, isto é, alguma assombração. Ri, 
respeitosamente e disse para o oco: não é isso que você está 
pensando. Fenômeno social é um termo usado nas ciências sociais 
para tratar de qualquer problema, fato ou situação e que merece 
ser estudado. 
Desta feita, enquanto não se estuda e se chega as devidas 
conclusões, chamamos de fenômenos social. Porexemplo, o crime 
é um fenômeno social que precisa ser estudado para chegar as 
causas e soluções. 
1UNIDADE TEMÁTICA 2 
 15 
Um outro tema a ser tratado nessa unidade temática é 
sobre os processos de socialização e de exclusão. O que significam 
socialização e exclusão? Como estão presentes na sociedade? Por 
que são importantes para estudar nessa unidade, juntamente com 
os fenômenos sociais? É sobre isso que você vai poder estudar e 
discutir a partir dessa unidade. 
 
Processos de socialiação e de exclusão social. 
A socialização é, sem dúvida, uma necessidade do ser 
humano. E por intermedio daquela que as pessoas se conhecem 
mais e, por sua vez, influecia e também é influenciado. Por outro 
lado, com a socialização que se aprende, se aprimora, de modo 
que a sociedade se torna melhor e desenvolvida. 
Segundo Reinaldo Dia (2005, p. 85) o homem, 
 
ao se relacionar com os outros no processo de 
socialização,vai adquirindo hábitos e costumes que 
vão agregando aos poucos na sua personalidade 
social cada vez mais difusa, conforme se ampliam 
as interações dentro de uma perspectiva global. 
Entre esses dois extremos – o indivíduo isolado e 
aquele profundamente integrado e interagindo de 
modo intenso com um número infidável de outras 
pessoas – há uma gama imensa de possibilidades. 
 
 
sem a socialização, potanto, como destaca Dias, o ser humano 
dificilmente se desenvolveria. 
Os processos sociais básicos, conforme destacam os estudiosos, 
como Dias (2005), são os seguintes: 1) a cooperação, 2)a 3) 
competição, 4) o conflito e 5)a assimilação. 
 De acordo com Dias (2005, p. 87) 
 
 A cooperação consiste sempre numa ação comum 
para realizar determinado fim. Ou,dito de outra 
maneira, é um modo de interação, em que 
diferentes indivíduos ou grupos trabalham juntos 
para um fim comum. 
 
São formas de cooperação um mutirão, uma cooperativa, 
formaçoes de comissões para resolver alguma necessidade em 
comum, como o caso de estudantes que precisam conseguir 
dinheiro para a realização de sua festa de formatura. Outro 
exemplo são as campanhas para angariar fundos no sentido de 
auxiliar os desabrigados ou vítimas da fome em determinadas 
regiões do país e do mundo. 
A competição é uma forma de socialização, a qual pode 
ocorrer no sentido amistoso, assim como, de forma ostensiva. “É 
um processo social que ocorre com os indivíduos ou grupos sociais 
e que consiste na disputa, consciente ou inconsciente, por bens e 
vantágens sociais limitadas em número e oportunidades ( bens 
escassos)”, destaca Dias (2005, p. 88). 
Esse tipo de Socialização é bem caracteristico nas 
sociedades capitalistas, onde os individuos são estimiulados a 
competir. Tal fato conduz a uma sociedade cada vez mais desigual. 
É notorio que a competição, até certpo ponto, é salutar, até 
mesmo para contribuir no aprendixado e amadurecimento dos 
individuos, todavia, quando se torna uma obsessão, tornam os 
 16
 
indivíviduos submetidos aos sabores do mercado e, portanto de 
situaçãoes que levam ao conflito, no sentido mais durom do termo. 
Quanto ao conflito, é também um dos processos de 
socialização semelhante a competição, todavia, diferencia-se pelo 
fato de revestir-se de atitude consciente, emociomal e transitória 
no sentido de eliminar ou enfraquecer os competidores, conforme 
lembra Dias (2005, p. 88). 
Np mundo percebe-se uma infinidade de conflitos sociais, 
politicos, economicos, entre outros. Um dos conflitos mais 
marcantes tem sido o racismo nos Estados Unidos, à ponto de ter 
se sido formado um grupo de exterminio dos negros conhecido 
como Ku Klux Klan. Na Irlanda há o conflitos entre católicos e 
protestantes e em Jeruzalem temos o conflitos entre israelenses e 
palestinos. Não se pode esquecer também das grandes guerras 
mundiais, das revoluções e dos conflitos rurais no Brasil. 
A acomodação, por sua vez, consiste num processo pelo 
qual o indivíduo ou grupos se ajustam a uma situação conflitiva 
sem terem admitido mudanças importantesnnos motivos que 
deram orígem ao conflito. Nesse caso, cria-se acordos temporários 
entre os oponentes, o que pode ter vida curta ou duram um longo 
tempo. 
Segundo destaca Dias (2005, p. 89), citando Carvalho 
(1964, p. 17), a acomodação é o ajustamento aparente, superficial 
e quase sempre precário dos que estiverem em conflito e pode 
apresentar vários graus, tais como: a coerção, a tolerancia o 
compromisso ou acordo e a conciliação. 
A partir das ideias de Dias (2005, p. 89), temos a 
assimilação como um um processo longo e complexo, que implica 
no fato de os indivíduos ou grupos alterem profundamente suas 
maneiras de pensar, sentir e agir, o que garante uma solução 
permanente para os conflitos, e também possibilita uma difusão 
cultural mútua, pela qual grupos e pessoas passam a partilhar de 
uma cultura comum. 
O processo migratório no Brasil, quando aqui vieram 
italianos, japoneses, espanhóis, entre outro, tivemos, portanto, 
um processo de assimilação em função dos imigrantes terem se 
identificado com a nova cultura e passado a fazer parte dela. 
Pode-se perceber também que a assimilação se dá até mesmo de 
forma coercitiva, se levarmos em conta que os japoneses por 
exemplo, que não conseguiram voltar as suas terras, foram 
obrigados a assimilarem a nossa cultura, como se pode perceber 
nos filmes da cineasta Tizuka Yamasaqui: Gaijim: caminhos da 
Liberdade(http://epipoca.uol.com.br/filmes_detalhes.php?idf=106
23, acesso em 22-03-08, às 02:00 ) e Gaijim 2 
(http://www.verveweb.com.br/gaijin2/, 22-03-08, às 02:00). 
A questão da exclusão 
A exclusão social diz respeito ao fato de os indivíduos não 
erem o acesso as necessidades básicas: trabalho, comida, lazer, 
educação etc. É um fenômeno cada vez mais presente na 
sociedade, tendo em vista ao modelo economico e social instituído 
à partir do mercado, onde não sao dadas as oportunidades à 
todos. 
Nas palavras de Giddens (2005, p. 265), a” a exclusão 
social diz respeito às formas pelas quais os indivíduos podem 
acabar isolados, sem um envolvimento integral na sociedade mais 
ampla”. 
 17 
Nos últimos tempos, o principal problema que grande parte 
dos trabalhadores do mundo enfrenta é o desemprego, 
especialmente nos países subdesenvolvidos. No Brasil a situação 
não é das melhores. Desde as últimas décadas do século XX, aos 
nossos dias, o brasileiro sofre, segundo Tomazi (2000, p. 73) com 
a inexistência de trabalho, o que se deve em razão a uma política 
econômica recessiva, com uma abertura para o exterior muito 
grande, que gerou diminuição de postos de trabalho ultimamente, 
nos últimos dez anos. 
O sociólogo polonês Zygmunt Bauman, em sua obra Vidas 
desperdiçadas (2005), retrata a situação dos pobres e excluídos do 
mundo globalizado. 
 O autor ressalta em diversas linhas que a questão da 
exclusão social no mundo capitalista globalizado apresenta-se cada 
vez mais recrudescente, uma vez que a tendência do capitalismo 
nos últimos tempos é buscar cada vez mais formas para se 
manter produzindo com mais eficiência e eficácia, porém com o 
menor custo possível. Desse modo, a especialização e o alto nível 
educacional tornam-se principais fatores de empregabilidade. 
Levando em consideração que o Estado capitalista se pauta 
exatamente numa educação que se submeta ao mercado, nem 
sempre a maioria das pessoas são de fato preparadas sequer 
para esse marcado de maneira satisfatória; ocorre, na verdade, 
um processo de seleção natural do tipo os “melhores” que 
escapam no processo. Assim, uma boa parte de pessoas ficam no 
caminho, esquecidas, excluídas e sem terem para onde ir, a quem 
Bauman chama de ”refugo humano”, ou seres humanos refugados. 
(Ver vidas desperdiçadas, 2005, p. 12) 
A lógica capitalista no Brasil tem transformado as pessoas 
em lixos humanos, tantono campo quanto na cidade. Com a 
concentração fundiária, várias pessoas são forçadas a saírem do 
campo para as cidades. Aquelas que resistem no campo, se 
submetem a trabalhos forçados, a sistema de trabalho que inclui 
variadas formas tais como: diária, parceria, escravidão oiu semi-
escravidão. 
O desenvolvimento de novas tecnologia e a industrialização 
do sistema de produção no campo tem levado a situaçãoes cada 
vez mais dramáticas os trabalhadores rurais. Enquanto isso, o 
modelo agroexportador, prioriza ainda a produção de 
monocultura, como soja, cana-de-açúcar, sem levar em conta que 
as condições de trabalho são ainda precárias para a maioria. 
Diante do que foi exposto , é de se questionar: 
9 Por que será que ainda hoje a questão da pobreza 
parece uma coisa sem solução? 
9 Por que enquanto avança a tecnologia, a 
industrialização e a globalização, não se resolve a 
questão da pobreza e da exclusão? 
9 Quem ganha com todo esse desequilíbrio, 
desigualdade entre ricos e pobres? 
9 O que o Estado tem feito para resolver o problema da 
pobreza e da exclusão social? 
 
A situação da pobreza e da exclusão social se faz presente 
tanto no campo quanto na cidade.uma vez que o campo não 
apresenta condições satisfatória para fixar o homem e permitir que 
ele trabalhe e viva com dignidade, é na cidade que a maioria vai 
buscar a melhor forma para viver. 
 18
 
A esperança faz parte do cotidiano de muita gente que 
continua saindo do campo e se aglomerando nas grandes cidades 
em busca de emprego. Não encontrando o emprego, muitas vezes 
ficam a vagar nas ruas, beira de estradas, embaixo de pontes, 
quando não vão tentar conseguir algum barraco nas favelas que 
cada vez mais se avolumam. 
Sem qualificação suficiente, sem ter onde morar, sem 
educação para conseguir um emprego nas industrias dos grandes 
centros, grande parte dos trabalhadores ficam jogados na rua a 
espera de uma solução por parte do Estado, o que na maioria das 
vezes não tem resultado nenhum, a não ser medidas paliativas, 
enquanto que a distribuição de renda continua cada vez mais 
desigual. 
O conceito de exclusão deve ser entendido também a partir 
da inação do Estado quanto as reais necessidades das populações. 
Em outros termos, significa considerar que as políticas públicas 
adotadas pelo Estado não tem atendido a necessidade favorecer a 
oportunidade para todos os indivíduos, o que deve se dá por meio 
de uma educação de qualidade, que permita o crescimento de 
todos com consciência e conhecimento suficientes para lograr o 
seu bem estar social. 
LISTA DE DISCUSSÃO 
Tema: aponte os processos sociais de socialização e discuta 
suas implicações na sociedade. 
Data: 21 a 25 de agosto de 2008 
Peso: 0.2 
 
CHAT: 
O que significam socialização e exclusão social? Discuta. 
DATA: 23 DE AGOSTO, das 18 h às 19 h 
Peso: 0.2 
 
 
Atividades (para exercitar) 
 
1. Produza um texto destacando os principais processos 
sociais e a forma de apresentação de cada um na 
sociedade. 
2. quais as causas da exclusão social? Argumente com base 
em exemplos. 
3. Elabore um texto sobre o papel do Estado frente ao 
problema da exclusão na sociedade. O texto deve conter 
Introdução, desenvolvimento , conclusão e bibliografia 
básica trabalhada. 
 
Rota de aprendizagem 
Escolha um dos textos a seguir e faça o seu texto a partir da 
analise desenvolvida com base no que voce escolheu. 
Atenção: 
o seu texto não pode ser cópia e nem repetição do que já 
está no texto escolhido para o seu estudo e trabalho. Você deve 
ser original e apontar elementos como analise, problematização e 
conclusão. Para tanto, é necessario fazer uma leitura atenta, 
destacando os principais pontos numa ficha resumo para, em 
seguida, fazer uma leitura critica a partir do que destacou. Voce 
Atenção! 
Essas atividades são 
apenas para você 
exercitar e aprimorar 
seus conhecimentos. 
 19 
jamais conseguirá fazer essa atividade com qualidade se resolver 
fazer tudo sem ler, estudar e discutir. 
É necessario pelo menos tres leituras: 1) panorâmica – para 
tomar conhecimento de forma geral do assunto; 2) analítica – 
destacando os principais aspectos do texto e; 3) interpretativa – 
quando você contextualiza e procura comprender o que o texto 
quer dizer mesmo, inclusive nas suas entrelinhas. 
 
Links 
AVALIAÇÃO GERAL DO FENÔMENO SOCIAL DA VIOLÊNCIA. 
http://www.dhnet.org.br/mndh/encontros/viiencontronacionaldh/a
valgeral.html , acesso em 21-03-08, às 23:36. 
A socialização. Disponível em: 
http://www.exames.org/apontamentos/Sociologia/sociologia-
socializacao.doc , acesso em 22-03-08, às 00:44. 
 
Educação e socialização em Weber. Disponível em: 
http://pt.shvoong.com/social-sciences/1701949-
educa%C3%A7%C3%A3o-socializa%C3%A7%C3%A3o-em-max-
weber/ acesso em 22-03-08, às 01:02. 
 
Poder local, globalização e competição. Disponível em: 
http://www.revistascg.facc.ufrj.br/v2n16.pdf acesso em 22-03-08, 
às 01:28. 
Vídeo sobre criminalidade 
http://www.youtube.com/watch?v=YkKSE-SkVFM 
 
REFERÊNCIAS BIBLIORAFICAS 
BAUMAN, Zigmunto. Vidas desperdiçadas.Rio de janeiro: Jorge 
Zahar, 2005 
GIDDENS, Anthony Sociologia. 4 ed. Porto Alegre:Artmed, 2005 
TOMAZI, Nelson Dácio. Iniciação a Sociologia. São Paulo. Moderna: 2000 
 
 20
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Crime organizado, 
Modelos de policiamento e repressão ao 
crime. 
 
 
Objetivos 
 
Conceituar crime organizado 
Destacar as principais discussões em torno dos modelos de 
policiamento e repressão ao crime 
 
 
Introdução 
 
 
 Marcos estava em sua casa no dia 14 de julho de 2005, 
quando assistia ao Jornal da Noite e soube que uma quadrilha 
havia assaltado um banco na zona Sul da Cidade. O noticiario 
chamava a atenção pela audácia dos bandidos, os quais haviam 
entrado no banco na hora de maior movimentação. 
Ao se deparar com a noticia, Marcos ficou se perguntando por que 
motivo deteminados indivíduos reolvem praticar crimes do tipo que 
acabava de saber na televisão. Ele lembra que o reporter chamava 
a atenção para o crime organizado. Logo, Marcos questionou a si 
mesmo: o que é crime organizado? No Brasil existe crime 
organizado? Como é essa história? 
1UNIDADE TEMÁTICA 3 
 21 
 
Pois bem, voce tambémcertamente já ouviu falar sobre 
crime organizado; talvez não tenha parado para pensar. Por outro 
lado, já deve ter tomadp conhecimento de crimes organizados, 
especialmente quando se trata de tráfico de drogas, de máfia, de 
crimes praticados por determinados indivíduos que fazem parte da 
Elite da sociedade, como tem acontecido até mesmo com pessoas 
que, teoricamente estão para defender o povo e o seu pais, no 
caso: políticos, advogados, juízes, entre outros, que, vez ou outra, 
são pegos por envolvimentom com trafico de drogas ou outro tipo 
de crime. 
Na esteira do crime organizado temos as ações do Estado, o 
qual atua no sentido de conter ou mesmo de diminuir o crime na 
sociedade. 
Quando nos deparamos com dererminadas ações ciminosas 
como: sequestro, roubos, assaltos, narcotráfico, lavagem de 
dinheiro, entre outras, uma das perguntas que nos surgem é 
quanto saber o que é feito para cnter o crime? 
Quando Marcos ficou sabendo por meio do Jornal da TV 
sobre o crime numa agencia bancaria, talvez tenha pensado logo: 
Mas, o que a policia tá fazendo que não resolve isso? Onde tá a 
policia que não prende esses caras? 
sem dúvida, as pergiuntas que Marcos pode ter feito, talvez 
voce, em algum momento, tenha também pensado. Isto porque é 
de comum nos voltarmos ao Estado e seus representantes quando 
ficamos saabendo de alguma noticia ou situação que envolve 
algum tipo de crime. Tal fato acontece atpé mesmo pelofato de 
termos na figura do Estado o nosso representante e guardião,daí 
é normal esperar do Estado, isto é, do sistema judiciario, do 
secretario de segurança pública, da policia, alguma ação no 
sentido de resolver o problema da criminalidade. 
Nessa uniade tematica voce vai estudar sobre o crime 
organizado, suas caracteristicas, be, como, saber quais os modelos 
de policiamento e de repressão ao crime. 
 
O que é crime organizado? 
 
De acordo com Giddens (2005, p. 195) 
 
O crime organizado refere-se às formas de 
atividade que revelam muitas características dos 
negócios ortodoxos, mas que são ilegais. O crime 
organizado abrange o contrabando, os jogos 
ilegais, o comércio das drogas, a prostuição, os 
roubos em larga escala e a proteção do mercado 
negro, entre outras atividades. 
 
 Conforme voce poder perceber, o crime organizado 
se faz presente na sociedade de diversas formas e, também, 
acontece como se fosse algo aceitavel; isto é, na verdade, as 
ações e pratricas do crime organizado acontecem em função da 
 22
 
propria estrutura de sociedade que abre precendente para aque a 
tudo pareça absolutamente normal. Mas, o que há por trás dessa 
historia de que o crime organizado parece não ter solução nunca. 
Será que os mafiosos, os contrabandistas, narcotraficantes, os 
agentes de prostituiçao, entre outros, serão sempre lugar comum 
na sociedade? De que forma as pessoas devem se eproteger? Será 
que o Estado tem feito algo no sentido de resolver o problema do 
crime organizado? 
O crime organizado está presente em varios paises; se 
tornou comum pensarmso no crime organizado quando ouvimos 
falar de grupos como o PCC, o Comando Vermelho, mas isso é só 
uma ponta do ice berga, afinal, esse nome “crime organizado”, não 
é atoa. Fazem pate desse tipo de crime, em geral, pessoas que 
comumente não aparecem, apenas os seus contatos ou elos de 
articulação. 
Os principais representrantes do crime organizado atuam 
subrepticiamente, sem que a sociedade como um todo tome 
conheciemnto dos verdadeiros chefões desse tipoi de crime; 
algumas vezes, aqui e alí, é que acongtece de se prrender algum 
chefe do crime organizado; como se deu quando o governo italiano 
reslveu agir duramente contra os mafiosos. No caso do 
narcotrafico, das atividades ilegais como: jogo do bicho, agencias 
de prostituição, roubos em larga escala, vez em quando se tem 
noiticia que chefes de quadrilhas foram presos. 
Bom, como voce bem sabe, todos os dias temos noticias de 
que o crime organizado continua com suas ações, até mesmo por 
que tem-se clareza quanto as atividades ilegais que estão no meio 
da sociedade, sendo elas de toda natureza possível. 
 
Segundo Giovanni Quaglia (MICHAEL, 2003, p. 0, citado por 
Campos e Santos, in: 
<http://www.conpedi.org/manaus/arquivos/Anais/Lidiany%20Men
des%20Campos%20e%20Nivaldo%20dos%20Santos.pdf)>: 
 
Os segmentos mais lucrativos do Crime 
Organizado são, em primeiro lugar, as drogas 
(sobretudo a cocaína, a heroína e as sintéticas 
como o ecstasy e as anfetaminas); em segundo 
está o tráfico de armas e na seqüência estão o 
tráfico de seres humanos para fins de prostituição, 
o comércio de órgãos e o trabalho escravo; sendo 
que a corrupção e a lavagem de dinheiro são 
próprias de todas as atividades do Crime 
Organizado. 
 
Como se vê, não é por acaso que diariamente os jornais 
destacam algum tipo de ação criminosa envolvendo drogas, 
prostituição e armas. São atividades que apresentam-se mais 
lucrativa no seio do crime organizado. 
Os objetivos centrais do crime organizado consiste em 
conquistar o poder e a riqueza. Para tanto, utilizam-se das 
condições materias da soceidade, especialmente no que diz 
respeito a fragilidade das leis para a contenção do crime. Por outro 
 23 
lado, tem-se as contradições inerentes aos sistemas sociais. 
Utilizando-se de brechas no sistema e das condições de pobreza da 
maioria das populações, o crime organizado se espande por todas 
as sociedades. Hoje em dia em sido cada vez mais eficiente as 
ações do crime organizado, especialmente em função do avanço 
das tecnologias e com a internet. 
Em resposta a essa realidade, o Estado se utiliza das leis, 
das prisoes e da policia, no sentido de oferecer algum tipo de 
resposta para a sociedade. 
Segundo Giddens (2005, p. 197), 
O princípio fundamental das prisões 
modernas é “melhorar” os indivíduos e prepará-los 
para desempenharem um papel adequado e 
correto na sociedade quando forem libertados. As 
prisões e a confiança nas sentenças de prisão com 
longa duração também são vistas como um 
poderoso meio de intimidação ao crime. É por 
iessa razão que muitos políticos, ávidos para 
darem uma de “durões” em relação aos índices 
crescentes de criminalidade, preferem um sistema 
de justiça mais punitivo e a ampliação das 
instalações carcerárias. 
 
Como todos já sabem, as prisões não tem resolvido o 
problema da criminalidade; muito pelo contrario, tem sido cada 
vez mais frequente a organização e ações criminosas na sociedade 
até ,mesmo dentro dos presídios. 
 O caso das ações do PCC em São Paulo, quando promoveu 
ações diversas, inclusive matando policiais e queimando carros na 
cidade de São Paulo, foi orquestrado dentro dos presidios pelos 
seus principais líderes. 
No mundo, é cada vez mais comum a busca por parte dos 
governantes de mecanismos mais eficientes e ficazes no combate 
ao crime. Os Estados Unidos, por sua vez, se destaca como o que 
possui o sistema de justiça mais punitivo do mundo tendo, nos 
em vários Estados, a pena capital como punição máxima e 
apoiada pela maioria dos americanos. 
Na inglaterra e no país de Gales, conforme dados de 
Giddens (2005, p. 197-98), “há mais pessoas na cadeia, em 
proporção a população, do que em todos os outros países do 
Oeste Europeu, a exceção de Portugal”. O autor aponta também 
que “os tribunais ingleses estão mais inclinados a fixar sentenças 
mais longas mais longas aos transgressores do que os tribunais 
dos outros países da Europa”. 
Em geral, as politicas de segurança publica tem se pautado 
no aumento de presidios e de prisões, como forma de conter a 
criminalidade. 
No Brasil, também não é diferente dos demais países. As 
politicas de segurança pública investem maciçamente nos 
presidios. 
A maior parte dos presos são de baixa renda e negros, além 
de viverem em condições subhumanas,vivendo em prisões 
superlotadas e tendo uma vida totalmente inadequada para a 
reabilitação de um ser humano. 
O combate aos diferentes tipos de crime tem sido 
insuficiente para a solução dos problemas da sociedade, 
especialmentre no que se refere a segurança pública e a 
necessidade de bem estar dos indivíduos. As prisoes, por sua vez, 
 24
 
tem sido eficiente no sentido de manter o preso numa condição d 
eexclusão, especialmente os pobres, enquanto que os criminosos 
pertencentes a elite não são punidos como deviam. Assim, temos 
um Estado eficeinte para a manurençaõ do status quo, com a 
desigualdade e a exclusão como realidade no mundo, 
principalmente nos paises do chamado Terceiro Mundo. 
Enquanto as políticas de enfrentamento e de combate ao 
crime se ater às prisões como a soluçaõ, infelizmente teremos 
uma reproduçaõ cada vez mais nítida de uma sociedade injusta e 
desigual. 
No caso dos sistemas carcerarios, é necessario uma 
reformulação completa, de modo a adotar-se uma política que 
permita a regeneração por meio do trabalho, em detrimento a 
ociosidade e a vigilancia, as quais tem sido inoperantes. 
 
LISTA DE DISCUSSÃO 
Tema: quais os modelos de repressão ao crime organizado 
que você conhece? Faça sua crítica. 
Data: 23 a 20 de agosto de 2008 
Peso: 0.2 
 
CHAT: 
Discuta sobre os modelos de repressão ao crime oranizado, 
destacando aspectos positivos e negativos. 
DATA: 30 de agosto, das 18 h às 19 h 
Peso: 0.2 
 
Atividades 
1.Disserte sobre o conceito de criminalidade, destacando 
suas caracteristicas centrais e sua importancia para o estudo. 
2. Leia o texto de Alba Zaluar citado abaixo e faça uma 
síntese de suas princiapais ideias sobre a quetão da seguranças 
pública. Em seguida produza o seu texto sobre o fracasso da 
segurança pública no Brasil. 
Obs. Seu texto será considerado aceitavel se voce souber 
apontar, à partir da síntese do texto reaçizado, suas 
principais discussões a respeito da segurança publica, tendo 
por base as ideias da autora Alba Zaluar. 
Não se está pedidndo para copiar, mas para que você 
desenvolva o seu senso critico e a capacidade de analise e de 
problematização a respeito de temas relacionados a Sociologia da 
Criminalidade. 
 
ZALUAR, Alba. Democratização inacabada: fracasso da 
segurança pública. Estud. av., Sept./Dec. 2007, vol.21, no.61, 
p.31-49. ISSN 0103-4014.. Disponívem em: 
<http://www.scielo.br/pdf/ea/v21n61/a03v2161.pdf> Acesso em 
23 mar de 2008. 
 
Rota de aprendizagem 
Refaça a leitura dessa unidade didatica sobre crime 
organizado e Modelos de policiamento e repressão ao crime. Em 
seguida, faça as suas anotações necessárias para a fixação do 
conteúdo. 
Atenção!
Essas ativ
apenas pa
exercitar e
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Bibliografia 
 
GIDDENS, Anthony Sociologia. 4 ed. Porto Alegre:Artmed, 2005 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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