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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE FARMÁCIA 9,0 DETERMINAÇÃO DE PROTEÍNAS TOTAIS PELO MÉTODO DO BIURETO Merita Pereira Gonçalves Prof. Dr. Eduardo Ramirez Asquieri Turma A02 Trabalho no 5 como exigência da disciplina de Química e Bioquímica de Alimentos. GOIÂNIA, GOIÁS JUNHO DE 2018 INTRODUÇÃO MATERIAIS E MÉTODOS MATERIAIS Vidrarias e aparelhagem Béquer Proveta Pipetas Funil Tubos de ensaio Balão volumétrico Balança analítica Chapa elétrica Espectrofotômetro Reagentes Sulfato cúprico Tartarato de sódio e potássio Solução de NaOH 10% (10g de NaOH completando o volume do balão para 100 mL de água destilada) Albumina Bovina Solução de NaOH 0,5N Carvão ativado Amostra Parede celular de levedura PROCEDIMENTO Reagente Biureto Dissolveu-se 1,5g de sulfato cúprico e 6,0g de tartarato de sódio e potássio em 500 mL de água destilada; Com agitação constante, adicionou-se 300 mL de solução de NaOH 10%; Diluiu-se até 1000 mL com água; OBS.: o reagente pode ser guardado indefinidamente em garrafa de polietileno (não deve ser vidro, pois este é atacado por álcalis), mas deve ser descartado caso apareça um precipitado preto-avermelhado. Curva padrão Pesou-se 0,5104 g de caseína ou albumina e referiu-se para um bécker de 50 mL usado 20 mL de água destilada e 1,0 mL de NaOH 0,5N; Esquentou-se em chapa elétrica rapidamente para solubilizar a proteína (não excedendo 2,5 minutos no aquecimento); Transferiu-se para um balão volumétrico de 50 mL e completou-se com água (Filtrar se for possível em funil com papel de filtro para retirar as partículas insolúveis); Adicionou-se em tubos de ensaio previamente enumerados, alíquotas de: 0,0 – 0,2 – 0,4 – 0,6 – 0,8 – 1,0 mL do padrão de caseína; Adicionou-se, respectivamente: 1,0 – 0,8 – 0,6 – 0,4 – 0,2 – 0,0 mL de água destilada; Adicionou-se 4 mL do reagente de biureto em cada tubo, agitando-os; Deixou-se os tubos em repouso por 30 minutos e leu-se a absorbância a 540 nm. Amostra Amostras sólidas que contenham teoricamente de 2 a 10 mg de protéinas. Pesou-se 2 g amostra (levedura de cerveja) com exatidão na balança analítica usado papel de glassine Usado um béquer colocou-se amostra e adicionou-se 20 mL de água destilada e colocou-se imediatamente 1,0 mL de NaOH 0,5N; Dispersou-se bem o sólido utilizando um bastão de vidro se necessário; Aqueceu-se o béquer em chapa elétrica e a partir do momento da fervura aguardou-se 2,5 minutos para solubilizar a proteína; Esfriou-se a amostra na bancada e colocou-se a amostra em balão volumétrico de 100 mL e completou-se o volume do balão com água destilada; Agitou-se o balão; Filtrou-se a amostra com algodão, o sobrenadante filtrou-se em papel de filtro. Colocou-se em tubos de ensaio previamente enumerados alíquotas de: 0,0-0,4 – 0,8 – 1,0 mL de amostra; Completaram-se os volumes para 1,0 mL, colocado, respectivamente: 1,0; 0,6; 0,2; 0,0 mL de água destilada; Adicionou-se 4,0 mL de reagente de biureto em cada tubo. Agitou-se bem os tubos; Deixou-se os tubos 30 minutos em repouso e leu-se a absorbância a 540 nm. RESULTADOS 3.1. Curva Padrão 3.1.1. Cálculo da quantidade de proteína em cada uma das alíquotas da solução padrão. Sabendo-se que para o preparo da solução padrão pesou-se 0,5104 g de caseína e diluiu-se para 50 mL, por meio de regra de três simples é possível determinar a quantidade de proteína presente em cada alíquota, conforme representado abaixo: Alíquota de 0,2 mL da solução padrão: 0,5104 g de caseína ------------------- 50 mL X ------------------------- 0,2 mL X = 0,0020416 g X = 2,0416 mg de caseína Alíquota de 0,4 mL da solução padrão: 0,5104 g de caseína ------------------- 50 mL X ------------------------- 0,4 mL X = 0,0040832 g X = 4,0832 mg de caseína Alíquota de 0,6 mL da solução padrão: 0,5104 g de caseína ------------------- 50 mL X ------------------------- 0,6 mL X = 0,0061248 g X = 6,1248 mg de caseína Alíquota de 0,8 mL da solução padrão: 0,5104 g de caseína ------------------- 50 mL X ------------------------- 0,8 mL X = 0,0081664 g X = 8,1664 mg de caseína Alíquota de 1,0 mL da solução padrão: 0,5104 g de caseína ------------------- 50 mL X ------------------------- 0,2 mL X = 0,010208 g X = 10,208 mg de caseína 3.1.2. Absorbâncias das alíquotas de soluções padrão: Tabela 01: Concentração e absorbância das diferentes alíquotas do padrão de caseína. Alíquota da solução padrão (mL) Concentração de caseína (mg) Abs de padrão 0,2 2,0416 0,102 0,4 4,0832 0,204 0,6 6,1248 0,305 0,8 8,1664 0,391 1,0 10,208 0,480 Curva padrão A partir dos valores de absorbância obtidos para as diferentes alíquotas da solução padrão foi possível a construção de uma curva padrão, conforme está representado abaixo: Gráfico 1: Curva padrão da solução de caseína. AMOSTRA Absorbância das alíquotas da amostra A partir dos valores de absorbância obtidos para as alíquotas da amostra de colágeno hidrolisado obteve-se a tabela abaixo: Tabela 02: Absorbância das diferentes alíquotas da amostra Alíquota da amostra (mL) Absorbância 0,4 0,074 0,8 0,171 1,0 0,214 Cálculo do teor de proteína utilizando o método do Excel Calculou-se a absorbância média das alíquotas de 0,4 e 0,6 mL: = 0,1895 Escolheu-se a alíquota de 0,8 mL da amostra, uma vez que o valor de absorbância mais se aproximou do ponto médio da reta. Desta forma utilizando-se a equação da reta obtida através do padrão de caseína calculou-se a quantidade de proteínas presente na alíquota de 0,8 mL da amostra: y = 0,0462X + 0,0135 0,171 = 0,0462X + 0,0135 0,0462X = 0,171 - 0,0135 Cálculo da quantidade de proteínas em 100 mL da solução da amostra: 0,0034091 g de proteína ---------------- 0,8 mL de solução x ---------------- 100 mL de solução x = 0,42613 g de proteína Cálculo da porcentagem de proteínas na amostra: 0,42613 g de proteína ------ 2 g de levedura de cerveja x ------ 100 g de levedura de cerveja x = 21,306 g de proteína/100 g x = 21,306 % de levedura de cerveja DISCUSSÕES CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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