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Lei de Diretrizs e Bases - Darcy Ribeiro

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ROBERTA GONÇALVES
37804714858
	Darcy Ribeiro foi um antropólogo, escritor e político brasileiro, com atuação voltada para a educação brasileira, nasceu em Montes Claros em de 26 de outubro de 1922 e faleceu em Brasília no dia 17 de fevereiro de 1997. Foi o principal responsável pelo projeto de lei que deu origem a Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996, mais conhecida como Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).
	As Diretrizes Curriculares Nacionais de todos os cursos da área da saúde foram promulgadas entre os anos de 2001 a 2004, resultado de vários documentos, sendo que um dos principais foram as Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Com base em todas estas informações o que a LDB garantiu as universidades?
Santo André
2018
	A Lei sancionada pelo Presidente da República Fernando Henrique Cardoso, em 20 de dezembro de 1996, após mais de trinta anos da vigência da primeira Lei de Diretrizes e Bases, gerou muita polêmica por dar margem a diversas interpretações e omissão de assuntos relacionado ao Ensino Superior.
	Ela se refere de forma genérica a distinção da instituição de educação superior e a universidade, define as atribuições de autonomia próprias somente de instituições credenciadas como universidades, abre a possibilidade de extensão de algumas dessas prerrogativas também a instituições não universitárias, em decorrência de avaliação realizada pelo Poder Público, aspectos esses, que
demonstram seu caráter empresarial da educação superior. 
	Em seu teor, oferece às instituições de Ensino superior, maior autonomia no que diz respeito à liberdade na criação de novos cursos e aumento de vagas sem autorização do Ministério da Educação, impulsionando assim, o crescimento das mesmas, encontrando-se aí, a parte mais falha desta Lei, em que Demo em uma análise crítica, declara que esta lei, não ajuda em nada, pois apresenta linguagem arcaica e não explicita o “ensino, pesquisa e extensão”, como principal fundamento do ensino superior.
	Em contrapartida, as cobranças por parte do governo passaram a ser maiores, dentre elas, a restrição da validação dos diplomas que passaram à competência somente das Universidades.
	A universidade deve ter autonomia (administrativa, pedagógica e financeira) para cumprir com sua função social a partir de processos próprios à natureza do seu trabalho, com liberdade de ação para cumprir sua missão com transparência, competência e responsabilidade, garantindo a liberdade que o desenvolvimento científico e cultural exige.
	A Lei de Diretrizes e Bases, além da Constituição Federal, define os princípios, direito, deveres e fins da Educação Nacional, estabelecendo também: a Organização da Educação Nacional; os níveis e modalidades de Educação e Ensino; indicação de títulos e experiências necessárias aos profissionais da Educação; além do estabelecimento das obrigações dos órgãos administrativos, mas, no momento atual, necessitamos de uma política pública de formação, que trate, de maneira ampla, simultânea, e de forma integrada, tanto da formação inicial, como das condições de trabalho, remuneração, carreira e formação continuada dos docentes, não bastando apenas diretrizes para o crescimento populacional das entidades de Ensino, pois, sem pessoal capacitado e motivado, não acontece a melhoria da qualidade do ensino.
	A educação é o agente transformador da sociedade e precisa de uma reforma qualitativa em todos os seus aspectos, principalmente a educação universitária, com a melhoria do ensino, investimentos na estrutura física, compromisso real dos estudantes e professores com a pesquisa e extensão. 
	A nova LDB presume a possibilidade de universidade especializada por área do saber, em lugar da exigência de universalidade dos campos de conhecimento. Essa ideia, não é negativa na teoria, mas reflete uma divisão da ciência que desconhece a interdisciplinaridade e as convergências e divergências das áreas do conhecimento. 
	Para isso, a revisão da LDB no sentido de aprimorar e democratizar a educação se faz necessária, mediante um posicionamento crítico, no que diz respeito ao ensino superior, através de um conjunto de princípios que indicam alterações para esse nível de ensino, direcionado, de um lado, pelos processos de descentralização e flexibilização e, de outro, por novas formas de controle e padronização por meio de processos avaliativos, uma vez que a educação superior em nosso país, vive em prol da lucratividade, onde nada mais interessa além do capital.
	Neste caso, o descaso dos governantes em relação à educação como um processo transformador da sociedade como um todo, se faz presente e providências emergentes no tocante a este assunto, devem ser tomadas. 
FONTES DE PESQUISA:
ultimosegundo.ig.com.br/educação
https://www.politize.com.br/organizacao-da-educacao-no-brasil/
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid
http://educere.bruc.com.br/arquivo