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AULA 01 dificuldades e transtornos de aprendizagem

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AULA 1 
DIFICULDADES E 
TRANSTORNOS DE 
APRENDIZAGEM
Prof. Alisson Rogério Caetano de Siqueira 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Começamos nossos estudos procurando apresentar um pouco o aprender. 
Aprender é o verbo de ação que dá origem ao substantivo aprendizagem. Isso 
significa que aprendizagem é o ato de aprender. Há um esforço. Há uma ação que 
pode ser definida como ato de interação entre o sujeito e o que será aprendido. 
Dessa forma, precisamos desvendar um pouco como se realiza a aprendizagem. 
Na verdade, procuraremos apresentar algumas concepções, ou seja, modos de 
apresentar a condição de aprender. 
Esta aula tem como objetivo apresentar diferentes concepções de 
aprendizagem. Sendo assim, abordaremos o assunto com a seguinte distribuição: 
1. Conceituando aprendizagem e suas concepções; 
2. Behaviorismo; 
3. Gestalt; 
4. Cognitivismo; 
5. Teorias psicossociais. 
O conteúdo a ser abordado nos direcionará para os esclarecimentos 
necessários, propostos pela disciplina. 
CONTEXTUALIZANDO 
Quando falamos de aprendizagem, consideramos sempre algo novo. De 
certa forma, isso é aprender. Mas nem sempre precisa ser algo. Pode ser alguma 
informação que não foi considerada com um grau de importância que 
considerasse sua necessidade de ser aprendida. 
Vamos usar um exemplo muito próximo da nossa realidade, que é o ato de 
escovar os dentes. Desde muito jovem, acreditamos que sabemos escovar os 
dentes. Quando crianças, nossos pais escovam e dizem como deve ser feito. À 
medida que vamos crescendo, vamos escovando do nosso jeito. De repente, pode 
ocorrer de sentirmos dor e atribuirmos ao dente. Assim, vamos ao dentista, que 
diagnostica uma cárie a qual precisa ser retirada, e o dente, restaurado. Após isso, 
o dentista explica como deve ser feita a limpeza dos dentes. 
A partir desse momento, podemos começar a escovar os dentes prestando 
atenção no tempo, no ritmo, na forma que escovamos, tudo isso para evitarmos 
 
 
3 
sentir dor de dente. Nesse caso, podemos dizer que aprendemos a escovar os 
dentes pelo fato de que esse ato previne a cárie. 
Surge a pergunta, então. Não fui ensinado quando criança a escovar os 
dentes? Qual a razão de não ter aprendido a escovar os dentes para evitar a 
cárie? A partir de quando eu aprendi a escovar os dentes? 
Essas perguntas norteiam o que vamos estudar, que é a compreensão de 
aprendizagem. 
TEMA 1 – CONCEITUANDO APRENDIZAGEM E SUAS CONCEPÇÕES 
Inicialmente, precisamos considerar que as teorias da aprendizagem são 
muitas e com características específicas. Cada uma delas possui uma estrutura 
em cima de seu próprio processo. O cenário de abrangência de cada teoria 
considera o seu espaço de trabalho entre o objeto e o sujeito. 
Conhecer as teorias da aprendizagem nos leva a conhecer o processo 
pedagógico, o qual é uma estrutura organizada. O processo pedagógico trabalha 
sempre na condição de reciprocidade mútua, em que há um agente e um receptor 
que vivem no processo de troca de informações. 
É importante considerar que as teorias da aprendizagem estão locadas em 
condição social, cultural e práticas pedagógicas muito peculiares. Sendo assim, 
não considerar o momento em ocasião proporcionará passarmos despercebidos 
pela compreensão daquela época. 
Sendo assim, definamos primeiramente o que é a aprendizagem. 
Aprendizagem é um processo de mudança de comportamento. Essa mudança 
pode advir de uma construção de fatores emocionais, neurológicos, relacionais e 
ambientais, que são construídos e montados na experiência de cada um em 
contato com o meio ambiente. 
Quando focamos a aprendizagem diretamente no modelo educacional, 
contamos com personagens que são agentes nesse processo. Temos o professor 
como coautor do processo de aprendizagem, e o aluno como objeto-fim do 
processo de aprender. Nesse processo, o professor é um mediador de 
construções de aprender. 
A aprendizagem tem o objetivo de levar o sujeito a ter alguns domínios: 
 
 
4 
 Cognitivo – relacionado às capacidades intelectuais. Nesse domínio, o 
sujeito tem a condição de uso da cognição para compreender, memorizar, 
aplicar, sintetizar, analisar e avaliar as situações de forma intelectual. 
 Afetivo – relacionado às produções afetivas, como o sentimento e a 
emoção. É nesse domínio que surge a capacidade social do sujeito. É 
nessa condição que o indivíduo manifesta condições de reação, 
valorização, respostas, organização e caracterização da sua condição de 
responder de forma interna ao ambiente externo; 
 Psicomotor – é a condição do controle muscular. Nesse domínio, o sujeito 
adquire habilidades aos movimentos do corpo. Entretanto, estão 
relacionadas também à nossa linguagem não verbal e à percepção. 
Diante dessa condição de aprender, apresentamos duas maneiras de 
observar a aprendizagem de forma macro. A primeira são as teorias 
associacionistas e, a segunda, as teorias mediacionais. 
Consideremos primeiramente as teorias associacionistas. O cerne do 
pensamento associacionista está pautado na condição de que todo conhecimento 
provém da experiência. Segundo Giusta (2013), tudo é captado pelos órgãos dos 
sentidos, que associam as informações segundo a experiência do sujeito. Dessa 
forma, temos o conhecimento como uma cadeia de ideias atomisticamente 
formada com base no registro dos fatos e que se reduz a uma simples cópia do 
real. 
A principal escola a abordar a forma associacionista é o Behaviorismo. 
Todavia, as teorias que abarcam o modelo comportamental, a condição de 
estímulo-resposta e as formas de condicionamento possuem uma estrutura 
associacionista, mesmo que não estejam ligadas diretamente ao behaviorismo. 
Há também, no associacionismo, a teoria do conexionismo. No 
conexionismo, a aprendizagem é obtida pela estrutura denominada hábito. Um 
hábito é adquirido pela tentativa de ensaio. Sendo assim, aprendizagem é 
caracterizada pelas leis da prontidão, do exercício e do efeito (Del Rio, 1996). 
O segundo grupo de teorias são as mediacionais. Nesse grupo, o conceito 
que prepondera é o de que o sujeito é um agente de suma importância na ação, 
no envolvimento e na interação com o objeto a ser conhecido e a realidade. Sendo 
assim, o sujeito passa a utilizar estruturas que são internas e que determinam sua 
maneira de agir em relação ao ambiente externo. 
 
 
5 
Diante dessa teoria mediacional, estão a Gestalt, a genética e o 
cognitivismo. Em todas essas teorias, temos a condição de que o sujeito é o 
agente; não apenas o modificador do ambiente, pois também se relaciona com 
ele de forma subjetiva, de modo que os elementos não precisam estar 
apresentados no ambiente. 
Sendo assim, a aprendizagem é concebida como o processo de 
conhecimento e de compreensão das relações nas quais as condições externas 
atuam mediadas pelas condições internas, em que sofrem uma reorganização 
cognitiva. É um processamento interno de informações externas que resultarão 
em uma relação com o ambiente externo. 
TEMA 2 – BEHAVIORISMO 
Começamos as principais teorias da aprendizagem estudando o 
behaviorismo, que é uma precursora do associacionismo. O behaviorismo é uma 
teoria comportamentalista. O termo behavior, em inglês, significa 
“comportamento”. 
O objetivo da teoria behaviorista é estudar o comportamento observável 
como consequência de necessidades e impulsos específicos. O ser humano é 
compreendido como um organismo governado por estímulos. Isso quer dizer que 
ele sofre a ação do ambiente. 
Nomes como Pavlov, Thornike, Watson e Skinner são difundidos como 
personagens importantes para o comportamentalismo. O behaviorismo surge para 
apresentar a psicologia comouma ciência demonstrável. Ou seja, o 
comportamento era algo passivo de observação e com isso poderia ser avaliado. 
A primeira grande compreensão do comportamento se dá pelas 
descobertas de Ivan Pavlov. Por intermédio de seus experimentos, Pavlov 
descobriu que há uma conexão entre os estímulos ambientais neutros e as 
atividades fisiológicas. Essa descoberta foi possível pelo fato de Pavlov ser 
fisiologista e, em um de seus experimentos, ter observado a salivação de um 
cachorro diante da exposição de um pedaço de carne. 
O experimento de Pavlov deu origem à teoria do condicionamento clássico 
ou respondente. No conceito de Pavlov, a aprendizagem é um processo que 
ocorre por meio de associações entre estímulos. Dessa forma, ele conseguiu 
explicar vários comportamentos por intermédio das leis de generalização, 
discriminação, inibição e extinção. 
 
 
6 
Segundo o condicionamento clássico, um comportamento é aprendido ao 
ser executado em um outro ambiente parecido com o que ocorreu pela primeira 
vez. Isso é denominado generalização. Entretanto, esse comportamento 
diferenciado de outros, para ele, não vem a ocorrer por um estímulo diferente; 
nesse caso, temos a discriminação. O sujeito, diante de um estímulo não eliciador, 
não manifesta o comportamento; isso é a inibição. À medida que não é manifesto 
ou estimulado, o comportamento tende a se extinguir. 
O condicionamento pavloviano descreve que todo aprendizado ocorre por 
meio de interações com o meio ambiente. O ambiente forma o comportamento, o 
qual considera apenas os estímulos que podem ser observáveis, desprezando 
assim qualquer condição mental. 
A segunda grande contribuição do comportamentalismo é o behaviorismo 
propriamente dito. Hoje, nós costumamos a classificá-lo como metodológico e 
radical (Bock; Furtado; Teixeira, 2002). O behaviorismo metodológico tem sua 
fundação em Watson, cujo pensamento estabeleceu uma relação entre o que o 
organismo faz e o que pode ser observável. A isso, ele denomina de conduta, que 
estabelece o comportamento respondente. 
O behaviorismo radical, que tem em F. B. Skinner seu maior nome, 
estabelece um divisor de águas no processo de compreender a aprendizagem. 
Skinner estabelece a sua teoria do comportamento operante, na qual focou seus 
estudos no controle das relações variáveis que originam o comportamento – 
estímulos, reforços e contingência – e nas variáveis que resultam do 
comportamento – que são as respostas. 
Dessa forma, Skinner conseguiu explicar o condicionamento operante, que 
nada mais é do um comportamento mantido por um reforço positivo após uma 
resposta esperada. O conceito básico aqui estabelecido é o de aumento na 
frequência da resposta. Isso só é possível a partir da associação com um 
reforçador condicionado (Moreira, 1999). 
Segundo Skinner, o processo de aprendizagem se dá pela compressão da 
tríade comportamental antecedentes, respostas e consequência, a qual é mantida 
por uma estrutura que permite a probabilidade de um comportamento vir a ocorrer 
ou não por reforço ou punição. No conceito de Skinner, o indivíduo altera o 
ambiente, que por ele é modificado. 
Observando o behaviorismo em sua estrutura de aprendizagem, Sacristán 
e Gómez (2000) dissertam que “a educação, e de modo concreto o ensino, 
 
 
7 
transforma-se numa tecnologia que prepara as contingências, as características 
do contexto e as peculiaridades de cada situação e regula a administração de 
reforços”. Esse é um pensamento estruturado por Skinner, em que o 
comportamento pode aos poucos ser modelado. 
Termos filosóficos não conceituam o comportamento para o Behaviorismo. 
O que o behaviorismo denomina de mentalismo é a condição de tentar explicar 
algo sem que ele possa ser observado. Dessa forma, o behaviorismo compreende 
a motivação como sendo produzida pela concentração da atenção e na 
estimulação do interesse do sujeito diante do ambiente. 
O behaviorismo enfatiza a aplicação das técnicas com eficácia. Ou seja, a 
aprendizagem não considera variantes internas, bem como a dinâmica como ela 
ocorre. Considera-se a aprendizagem como uma ação tecnológica. Sendo assim, 
utiliza-se programas de reforço, instrução programada, fichas de aula, máquinas 
de ensinar. Isso tudo são instrumento de aprendizagem que promovem um 
condicionamento de respostas operantes. 
TEMA 3 – GESTALT 
As teorias associacionistas levaram a reações que permitissem 
compreender melhor o desenvolvimento humano. Dessa forma, surgem as teorias 
mediacionais, sendo as principais as cognitivistas ou interacionistas. 
Na transição entre o behaviorismo e o cognitivismo, temos algumas teorias 
que são chamadas de teorias de transição. A Gestalt é uma dessas teorias. A 
Gestalt, ou psicologia da forma, tem sua origem no início do século XX. A estrutura 
do pensamento gestáltico é o supersoma e a transponibilidade. 
O supersoma é compreendido da seguinte maneira: não se pode ter 
conhecimento do “todo” por meio de suas partes, pois o todo é maior que a soma 
de suas partes. “[…] ‘A+B’ não é simplesmente ‘(A+B)’, mas sim, um terceiro 
elemento ‘C’, que possui características próprias” (Koffka, 1975). 
A transponibilidade é entendida considerando que, independentemente dos 
elementos que compõem determinado objeto, a forma é que se sobressai. As 
letras R, O, S, A, por exemplo, não constituem apenas uma palavra em nossas 
mentes: “[…] evocam a imagem da flor, seu cheiro e simbolismo – propriedades 
não exatamente relacionadas às letras” (Koffka, 1975). 
O termo Gestalt vem do alemão e pode significar “a forma”; ou uma 
entidade concreta que possui, entre seus vários atributos, a forma. A psicologia 
 
 
8 
da Gestalt é diferente do que a soma de elementos. A Gestalt, então, vem a ser a 
divisão das suas partes, ou seja, o que vem anterior à existência das partes 
(Engelmann, 2002). 
A Gestalt tem sua estrutura teórica fundamentada sobre dois pilares: o 
desenvolvimento humano e a aprendizagem. O desenvolvimento humano é 
explicado pela maturação do sistema nervoso. Isso significa que as estruturas 
perceptivas do indivíduo se desenvolvem com o passar do tempo. Assim sendo, 
o sujeito nasce com elas e, com o passar do tempo, essa estrutura perceptiva 
ganha a capacidade de atuar de forma interpretativa e de juízo. 
Já a aprendizagem ocorre em razão da percepção. Explicar de forma 
simples o que é aprendizagem para Gestalt é conceituar a condição do sujeito ter 
um insight. Ou seja, o sujeito tem um ato de organização súbita do campo 
perceptivo a fim de configurar uma totalidade. Só há condições de insight quando 
se percebe a relação entre o estímulo e o campo perceptivo (Engelmann, 2002). 
A percepção no sujeito se dá de forma unificada. A Gestalt trabalha sobre 
alguns princípios que permitem compreender essa percepção: proximidade, 
semelhança, fechamento e continuidade. 
Agora, podemos, então, definir que a Gestalt consiste em um conjunto de 
conceitos relacionados à percepção que o ser humano possui sobre as formas 
apresentadas durante sua vivência diária. Na aprendizagem, é posta como a 
capacidade de o sujeito perceber os objetos e as formas no seu todo; a isso 
determinamos uma estrutura holística. 
A Gestalt deixa claro que o processo de aprendizagem tende a variar de 
pessoa para a pessoa. Todavia, há regras perceptivas que são comuns e que são 
postas segundo a maturação do sujeito. Considera-se, para isso, aspectos 
fisiológicos que compõe o desenvolvimento de cada um. 
Não se pode desconsiderar os principais elementos motrizes da 
aprendizagem para a Gestalt. O primeiro é a motivação interna que cada sujeito 
tem de ver o mundo a partir de espectro maior.O segundo é o desejo, em que o 
sujeito transcende a condição local e temporal que se encontra. O terceiro é a 
necessidade, em que o sujeito se apresenta como algo a ser alcançado e que faz 
falta. 
Segundo a Gestalt, a interpretação de cada um tende a ser individualizada. 
Entretanto, há princípios na Gestalt que são importantes ferramentas para o 
nivelamento do processo de aprendizagem. Nesse caso, considera-se que os 
 
 
9 
estímulos são criados a partir de percepção comum originada em quem 
estabeleceu o início do processo. Normalmente, esse sujeito é o professor. 
TEMA 4 – COGNITIVISMO 
As teorias de transição apresentam uma estrutura que contempla algo mais 
do que apenas um comportamento regido pelo ambiente. Esses conceitos 
preparam o surgimento das teorias que apresentariam o cérebro como um 
elemento com maior importância do que apenas o controle das funções orgânicas. 
Essas teorias são denominadas interacionistas ou cognitivistas. 
Segundo Netto e Costa (2017), as teorias interacionistas ou cognitivistas 
possuem uma base dialética, em que há uma interação entre o sujeito e o objeto. 
É nessa relação que se constrói o conhecimento. Deixando isso de forma clara, 
observamos, na relação do aprendizado professor e aluno, que o professor é um 
mediador de experiências para o aluno, pois é este que vai desvendar o conhecer 
quando estiver em contato com ele. 
A ciência cognitivismo estuda a cognição, que nada mais é do que os 
processos mentais que estão por trás do comportamento. Dentro de sua área de 
abrangência, trabalha tudo que vem a envolver a memória, a atenção, a 
percepção, a representação de conhecimento, o raciocínio, a criatividade e a 
resolução de problemas. 
Dentro das ciências cognitivas, temos a psicologia cognitiva. Esta, por sua 
vez, estuda os sistemas simbólicos, o culturalismo, os sistemas de informação e 
conexionismo. 
Nas teorias cognitivistas, o aluno não é passivo na aprendizagem. Não é 
compreendido como um receptáculo das informações que são transmitidas a ele 
pelo professor. Ele se desenvolve, e suas capacidades cognitivas evoluem à 
medida que sofre o desenvolvimento fisiológico. 
No cognitivismo, o desenvolvimento cognitivo está relacionado a um 
processo mental, em que o conhecimento é adquirido, armazenado e recuperado. 
Essa estrutura passa a ter condições de resolver problemas, ou seja, a 
aprendizagem é resultado da experiência. Esta é vista como agente de 
informação, sendo essa informação armazenada. Assim, surge o valor da 
memória, que é compreendida também como estrutura cognitiva. 
 
 
10 
4.1 Jean Piaget 
O principal representante do cognitivismo é Jean Piaget, pai do 
construtivismo. Ele estudou o desenvolvimento humano e relacionou-o à 
aprendizagem utilizando-se das estruturas cognitivas. O construtivismo tem como 
fundamento a condição de que a origem do conhecimento ocorre na criança, 
quando esta passa por estágios para adquirir e construir o conhecimento. 
Segundo Terra, Piaget formula o conceito de epigênese, argumentando 
que “o conhecimento não procede nem da experiência única dos objetos nem de 
uma programação inata pré-formada no sujeito, mas de construções sucessivas 
com elaborações constantes de estruturas novas”. 
Piaget fundamentou sua teoria em um construto denominado epistemologia 
genética. 
[...] pesquisa essencialmente interdisciplinar que se propõe estudar a 
significação dos conhecimentos, das estruturas operatórias ou de 
noções, recorrendo, de uma parte, a sua história e ao seu funcionamento 
atual em uma ciência determinada (sendo os dados fornecidos por 
especialistas dessa ciência e sua epistemologia) e, de outra, ao seu 
aspecto lógico (recorrendo aos lógicos) e enfim à sua forma 
psicogenética ou às suas relações com as estruturas mentais (esse 
aspecto dando lugar às pesquisas de psicólogos de profissão, 
interessados também na Epistemologia). (Piaget, 1977, p. 77) 
Fossile (2010) sintetizou a teoria de Piaget como sendo desenvolvida em 
quatro fatores: 
 “Biológico: relacionado ao crescimento orgânico e à maturação do 
sistema nervoso; 
 De experiências e de exercícios: é obtido na ação da criança sobre 
os objetos; 
 De interações sociais: se desenvolve por meio da linguagem e da 
educação; 
 De equilibração das ações: relacionado à adaptação ao meio e/ou às 
situações.” 
4.2 Teoria do desenvolvimento 
O pensamento da teoria de Piaget possui uma estrutura voltada para a 
maturação biológica. Dessa forma, ele classifica o desenvolvimento da criança em 
fases ou estágios, que são ao todo quatro: sensório-motor, pré-operatório, 
operatório concreto e operatório formal. 
 
 
11 
4.2.1 Estágio sensório-motor 
Envolve o período entre 0 e 2 anos de idade. Nessa fase, Piaget descreve 
“a passagem do caos ao cosmo”. A criança passa de uma condição sem nada a 
uma possibilidade de exploração dos objetos. As sensações e os movimentos da 
criança são seus receptores de informação e contato com o novo mundo (La 
Taille, 2003). 
Nesse estágio, começa a ocorrer a maturação do sistema nervoso, que 
estimula os reflexos básicos dos bebês. Essa interação reflete no aprimoramento 
neuronal, que já vai constituir representações mentais e pensamentos. 
O conceito aqui é progressivo. À medida que o tempo maturacional vai 
ocorrendo na criança e ela passa a ser estimulada, seus movimentos reflexos 
passam a ser aperfeiçoados e adquirem habilidades. Esta é fase final desse 
estágio. 
4.2.2 Estágio pré-operatório 
Envolve o período entre 2 e 7 anos de idade. A marca desse período é a 
capacidade simbólica a qual a criança desenvolve que a leva à linguagem. 
Segundo a teoria de Piaget, a linguagem é considerada como uma condição 
necessária, mas não suficiente ao desenvolvimento, pois existe um trabalho de 
reorganização da ação cognitiva que não é dado pela linguagem (La Taille, 2003). 
É nesse período que a criança consegue distinguir o significado do 
significante, ou seja, ela consegue separar o conceito do objeto daquilo que ele 
representa. Um exemplo é ver o pai pegando a chave do carro e reconhecer que 
ele vai trabalhar. Nessa fase, a criança consegue fazer essa transição, mas ainda 
não consegue fazer a reversibilidade. Possui características bem peculiares, 
como o animismo, pensamentos egocêntricos intelectual e social, e raciocínio 
transdutivo ou particular. 
Segundo La Taille (2003), a emergência da linguagem acarreta 
modificações importantes em aspectos cognitivos, afetivos e sociais da criança. É 
importante considerar isso pelo fato de nesse período ocorrerem as interações 
interindividuais. Ou seja, ocorre a condição de a criança fazer representações que 
venham a dar significados à realidade. 
 
 
12 
4.2.3 Estágio operatório concreto 
Envolve o período entre 7 e 11 anos de idade. Nesse período, temos a 
apresentação de um modo lógico e coerente. A criança começa a pensar de forma 
lógica, mas ainda necessita da realidade concreta. É nessa fase também que 
ocorre a capacidade da criança de começar a realizar operações mentalmente 
(Rappaport, 1981). Temos a saída do pensamento transdutivo e o início do 
pensamento indutivo. Isso significa que há uma interiorização da ação. É a 
construção da relação que vai da previsão do resultado na ordem do particular 
para o geral. 
Nessa fase, inicia-se, ainda, o processo de reversibilidade, que será 
construído ao longo dos estágios operatório concreto e formal (La Taille, 2003), e 
ocorre também o abandono do pensamento egocêntrico para o pensamento 
sociável. 
4.2.3 Estágio operatório formal 
 Envolve o período a partir dos 12 anos. Nessa fase, tende-se a ampliar o 
alcançado nas fasesanteriores. Como já temos um adolescente, há o início da 
utilização do raciocínio hipotético-dedutivo. Ele já consegue armar esquemas 
conceituais abstratos, e por meio deles executar operações mentais dentro de 
princípios da lógica formal. Além disso, consegue elaborar e testar suas hipóteses. 
É uma fase na qual já se alcança a abstração. 
Segundo Piaget, nessa fase, o indivíduo adquire a sua forma final de 
equilíbrio. Já consegue ter um padrão intelectual que será mantido por toda sua 
idade adulta. Entretanto, é importante ressaltar que o processo cognitivo passa 
por situações como a estagnação. Nesse sentido, a melhor maneira de mantê-lo 
de forma dinâmica é desenvolvendo o seu aprimoramento por meio de atividade 
mentais. 
Piaget desenvolve um pensamento em que a interação entre sujeito e 
ambiente permite um desenvolvimento à criança, isso tudo considerando sempre 
o seu fator de possibilidade biológica maturacional. O pensamento de Piaget abre 
uma nova construção de como o funcionamento do cérebro pode ser o elemento 
fundamental no processo da aprendizagem. 
 
 
13 
TEMA 5 – TEORIAS PSICOSSOCIAIS 
Denominaremos essas teorias de aprendizagem como psicossociais. Elas 
estão locadas em relação ao processo cognitivo e são compreendidas também 
como teorias interacionistas. Significa que qualquer relação externa ao sujeito 
deve ser considerada com base na interpretação de mundo. Ou seja, de um 
processo elaborado, em que o sujeito tem intencionalidade e não apenas 
respostas. Apropriando-nos desse formato, abordaremos duas teorias 
fundamentadas, a de Henri Wallon e Lev Vygotsky. 
5.1 Lev Vygotsky 
O pensamento de Vygotsky tem um pouco da sua relação de compreensão 
da sua própria história. Nesse sentido, o contexto social é um agente fundamental 
na aprendizagem, pois nessa relação familiar, que é um contexto social, surgem 
as primeiras relações de linguagem na interação com os outros. Ou seja, há ação 
de alguém como facilitador para que o processo venha a ocorrer: esse evento será 
denominado mediação. 
Segundo essa teoria, o conhecimento tem origem nas relações sociais. No 
conceito da aprendizagem, o conhecimento passa a ser a resultante de um 
processo intersubjetivo e que está diretamente relacionado com as condições 
culturais, sociais e históricas (Vygotsky, 1987). 
Segundo Oliveira (1997), a teoria de Vygotsky possui três pilares. O 
primeiro são as funções psicológicas, que são o suporte biológico para as 
atividades cerebrais; o segundo são as relações sociais entre os indivíduos e o 
mundo exterior, como estrutura psíquica, que possuem um fator histórico; e o 
terceiro é o processo de mediação na relação entre o indivíduo e o mundo. 
O pensamento de Vygotsky estrutura a aprendizagem diante de uma 
relação do sujeito interagindo com outros sujeitos. Sendo assim, a relação com 
mundo, sua estrutura social, permite que outros venham a ser auxiliadores na 
atividade de progresso humano. 
Outro elemento importante nesse processo são os signos, os quais são 
instrumentos que nos auxiliam nas ações concretas e servem também de 
mediadores no contato social com outras pessoas. Para Vygotsky, signos são 
meios que auxiliam e/ou facilitam uma função psicológica superior da criança, 
como a atenção, a memória, a formação de conceitos, entre outros. A utilização 
 
 
14 
dos signos permitirá uma mudança qualitativa no processo de internalização e a 
utilização de sistemas simbólicos (Basso, 2018). 
Os fundamentos da teoria objetam o trabalho. Isso significa o que a criança 
vem a fazer. Dela, compreende-se que o pensamento e a linguagem associam-se 
devido à necessidade de intercâmbio, levando a criança a ter a capacidade de 
resolver problemas práticos utilizando-se de instrumentos objetivos. 
Segundo Vygotsky (1989), a aprendizagem tem um papel fundamental para 
o desenvolvimento do saber e do conhecimento, havendo sempre uma relação de 
ensino-aprendizagem. Isso é um modelo social de aprendizagem. Sua teoria 
define uma zona de relação chamada zona de desenvolvimento proximal – ZDP, 
na qual há uma distância entre o nível de desenvolvimento real e o potencial em 
que as interações sociais são desenvolvidas. Estas não são iguais para todos, por 
isso, no processo de ensino e aprendizagem, o mediador deve identificar a ZDP 
para saber como atuar. 
5.2 Henri Wallon 
Henri Paul Hyacinthe Wallon apresentou uma teoria inovadora, que tem 
como elemento diferencial a afetividade. Para ele, a aprendizagem sofre a ação 
de fatores afetivos, como a emoção. É uma compreensão mais complexa do 
funcionamento do cérebro e da relação ambiental. 
Segundo Wallon (Galvão, 2000), a criança é essencialmente emocional e 
gradualmente vai constituindo-se como um ser sociocognitivo. Ela vive em um 
ambiente contextualizado, no qual há uma realidade viva na amplitude dos seus 
comportamentos e na sua condição de existência. 
Wallon descreve que toda criança nasce em um mundo simbólico e 
relacionada dentro de um “sincretismo subjetivo” nos seus primeiros três anos. 
Nesse período, ela depende da ação do outro. Sua linguagem expressiva é a 
emoção, que é designada antes da linguagem falada e a qual é observada em 
trocas sociais como a imitação. 
Para Wallon, a criança não possui um desenvolvimento linear. Ele designa 
estágios de desenvolvimento que sofrem variações na medida em que ocorre o 
desenvolvimento. Ele chama essas variações de crise. 
As fases do desenvolvimento, para Wallon, são: 
 
 
15 
 Estágio impulsivo-emocional – Vai do nascimento até aproximadamente o 
primeiro ano de vida. Nesse estágio, há uma caracterização pela condição 
afetiva. A criança vive uma condição de não saber distinguir o mundo dela 
mesma. 
 Estágio sensório-motor e projetivo – Vai dos três meses de idade até 
aproximadamente o terceiro ano de vida. Nesse período, a inteligência 
começa a ser gerente e o mundo passa pelo processo de interpretação. A 
inteligência passa a ter uma divisão entre a inteligência prática, obtida na 
relação com os objetos e o próprio corpo, e a inteligência discursiva, que é 
adquirida pela imitação e apropriação da linguagem. Nesse período, o 
pensamento é observado pelos atos motores. 
 Estágio do personalismo – Vai dos 3 aos 6 anos de idade. O fator a ser 
estabelecido é a personalidade e a autoconsciência. Nessa fase, ocorrem 
as crises negativistas, em que há uma oposição da criança ao adulto. 
 Estágio categorial – Vai de 6 a 12 anos. É um período em que ocorre a 
preponderância da inteligência sobre as emoções. Há o desenvolvimento 
das capacidades de memória e atenção voluntária e “seletiva”. A criança 
começa a abstrair conceitos concretos e começa o processo de 
categorização mental. Ocorre uma evolução muito grande no 
desenvolvimento humano. 
 Estágio da adolescência – Inicia-se entre 11 ou 12 anos de idade. Há 
mudanças físicas e psicológicas produzidas pela maturação do sistema 
endócrino. Nesse estágio, o adolescente passa a desenvolver sua 
afetividade de forma abrangente, observando sua autoafirmação e 
maturação sexual. É uma fase marcada pelos conflitos internos e externos. 
O desenvolvimento ocorre de forma combinada, em que inicialmente 
prepondera o fator biológico e, mais adiante, estabelece o fator social com maior 
influência. O pensamento de Wallon assemelha-se ao de Vygotsky na ideia de 
que o social é imprescindível. 
A cultura e a linguagem fornecem ao pensamento os elementos para 
evoluir, sofisticar. A parte cognitiva social é muito flexível, não existindo 
linearidade no desenvolvimento, sendo este descontínuo. Por isso, sofre crises, 
rupturas, conflitos, retrocessos, como um movimentoque tende ao crescimento. 
 
 
16 
FINALIZANDO 
Retomando nossa questão inicial, podemos esclarecer agora que a 
aprendizagem é um processo. Fizemos uma caminhada pelas teorias da 
aprendizagem mais importantes para que pudéssemos observar as diferenças 
entre os olhares teóricos. 
Esclarecido esse momento, podemos dizer que a aprendizagem ocorre 
durante toda a vida. O que se modifica é a forma como ela vem a ocorrer. 
Nenhuma dessas teorias são totalmente aceitas ou totalmente rejeitadas, o que 
temos consciência é de que, no transcurso de nossa vida, o aprender sofre várias 
interferências que não podem ser caracterizadas somente pelo ambiente, ou pelas 
relações, nem pela cognição ou afeto. 
Agora, somos conhecedores de que podemos ver a aprendizagem por 
vários pontos que nos levam a ter melhor clareza do que é o aprender. 
LEITURA OBRIGATÓRIA 
Texto de abordagem teórica 
NOGUEIRA, M. O. G.; LEAL, D. Teorias da aprendizagem: um encontro entre 
os pensamentos filosófico, pedagógico e psicológico. 2. ed revisada e ampliada. 
Curitiba: InterSaberes, 2015. v. 1. 270p. Disponível em: <http://uninter.bv3. 
digitalpages.com.br/users/publications/9788544301593>. Acesso em: 24 jun. 
2018. 
 
Este texto apresenta uma descrição mais detalhada das teorias abordadas nesta 
aula. A leitura desse texto esclarecerá dúvidas sobre a exposição das teorias da 
aprendizagem. Leia os seguintes capítulos: 
 Capítulo 2 – Behaviorismo: da fundação às contribuições para a educação; 
 Capítulo 4 – A dimensão construtivista em Jean Piaget; 
 Capítulo 5 – A psicologia de Lev S. Vygotski; 
 Capítulo 6 – A afetividade em Henri Wallon. 
 
 
17 
Texto de abordagem prática 
LUCION, C. da S.; FROTA, P. R.; SILVA, R. da. Teorias da aprendizagem: 
contribuições para a prática docente em Ciências Naturais. Revista Linhas, 
Florianópolis, v. 13, n. 2, jul./dez. 2012. Disponível em: <http://www.revistas. 
udesc.br/index.php/linhas/article/viewFile/1984723813022012181/2125>. Acesso 
em: 24 jun. 2018. 
O texto informa como as teorias da aprendizagem contribuem e podem ser 
utilizadas na prática docente. 
Saiba mais 
VYGOTSKY x Piaget – Teorias. Disponível: <https://youtu.be/NQH-e8OOaM8>. 
Acesso em: 24 jun. 2018. 
 
Esse vídeo apresenta uma animação na qual ocorre um diálogo entre o 
pensamento de Piaget e Vygotski, deixando explícito o fundamento das duas 
teorias. 
 
 
18 
REFERÊNCIAS 
BASSO, C. M. Algumas reflexões sobre o ensino mediado por computadores. 
Disponível em: <http://coral.ufsm.br/lec/02_00/Cintia-L&C4.htm>. Acesso em: 24 
jun. 2018. 
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: uma introdução 
ao estudo da psicologia. São Paulo: Saraiva, 2002. 
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In: COLL, C. Palacios, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e 
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ENGELMANN, A. A psicologia da Gestalt e a ciência empírica contemporânea. 
Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 18, n. 1, p. 1-16, 2002. 
FOSSILE, D. K. Construtivismo versus sociointeracionismo: uma introdução às 
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7. ed. Petrópolis: Vozes, 2000. 
GIUSTA, A. da S. Concepções de aprendizagem e práticas pedagógicas. 
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KOFFKA, K. Princípios da psicologia da Gestalt. São Paulo: Cultrix, 
Universidade de São Paulo, 1975. 
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São Paulo: Ática, 2003. 
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NETTO, A. P.; COSTA, O. S. A importância da psicologia da aprendizagem e suas 
teorias para o campo do ensino-aprendizagem. Fragmentos de cultura, v. 27, n. 
2, p. 216-224, 2017. 
OLIVEIRA, M. K. de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento – um processo 
sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1997. 
 
 
19 
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cognitivas. Lisboa: Dom Quixote, 1977. 
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Lisboa: Stories Editores, 2003. 
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<https://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/d00005.htm>. Acesso 
em: 24 jun. 2018. 
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ensino/aprendizagem das ciências: da instrução à aprendizagem. Psicologia 
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VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987. 
_____. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos 
psicológicos superiores. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989. 
 
 
 
20 
LEITURA OBRIGATÓRIA DA DISCIPLINA: 
Texto de abordagem teórica 
NOGUEIRA, M. O. G.; LEAL, D. Teorias da aprendizagem: um encontro entre os 
pensamentos filosófico, pedagógico e psicológico. 2. Ed. revisada e ampliada. Curitiba: 
InterSaberes, 2015. v. 1. 270p. Disponível em: <http://uninter.bv3.digitalpages.com.br/ 
users/publications/9788544301593>. Acesso em: 24 jun. 2018. 
 
Este texto apresenta uma descrição mais detalhada das teorias abordadas nesta aula. A 
leitura desse texto esclarecerá dúvidas sobre a exposição das teorias da aprendizagem. 
Leia os seguintes capítulos: 
 
 Capítulo 2 – Behaviorismo: da fundação às contribuições para a educação; 
 Capítulo 4 – A dimensão construtivista em Jean Piaget; 
 Capítulo 5 – A psicologia de Lev S. Vygotski; 
 Capítulo 6 – A afetividade em Henri Wallon. 
Texto de abordagem prática 
LUCION, C. da S.; FROTA, P. R.; SILVA, R. da. Teorias da aprendizagem: contribuições 
para a prática docente em Ciências Naturais. Revista Linhas, Florianópolis, v. 13, n. 2, 
jul./dez. 2012. Disponível em: <http://www.revistas.udesc.br/index.php/linhas/article/ 
viewFile/1984723813022012181/2125>. Acesso em: 24 jun. 2018. 
O texto informa como as teorias da aprendizagem contribuem e podem ser utilizadas na 
prática docente. 
Saiba mais 
VYGOTSKY x Piaget – Teorias. Disponível: <https://youtu.be/NQH-e8OOaM8>. Acesso 
em: 24 jun. 2018. 
 
Esse vídeo apresenta uma animação na qual ocorre um diálogo entre o pensamento de 
Piaget e Vygotski, deixando explícito o fundamento das duas teorias.

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